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Ética para os futuros médicos - portalmedico.org.br

Tica para os futuros m dicos12 tica para os futuros m dicos tica para os futuros m dicos32006 tica para osfuturos m dicos. poss vel ensinar?Nedy Cerqueira Neves4 tica para os futuros m dicosConselho Federal de MedicinaSGAS 915 Lote 72 - CEP 70390-150 - Bras lia DFTelefone (61) 3445-5900 Fax (61) 3346-0231 Homepage: : T cnica:Simone Ribeiro (1539 DRT-BA)Patr cia lvares (DF 03240 JP)Impress o, diagrama o e revis o de texto:Esta o Gr fica Ltda. 2006 - Conselho Federal de MedicinaTiragem de 2000 exemplaresCataloga o na fonte: Eliane Maria de Medeiros e Silva CRB 1 regi o/1678 Neves, Nedy Cerqueira. tica para os futuros m dicos: poss vel ensinar? / Nedy Cerqueira Neves. Bras lia : Conselho Federal de Medicina, 2006. 104 p. ; 21 x 15cm. I. T tulo. 1. tica m dica.

4 Ética para os futuros médicos Conselho Federal de Medicina SGAS 915 Lote 72 - CEP 70390-150 - Brasília – DF Telefone (61) 3445-5900 Fax (61) 3346-0231

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1 Tica para os futuros m dicos12 tica para os futuros m dicos tica para os futuros m dicos32006 tica para osfuturos m dicos. poss vel ensinar?Nedy Cerqueira Neves4 tica para os futuros m dicosConselho Federal de MedicinaSGAS 915 Lote 72 - CEP 70390-150 - Bras lia DFTelefone (61) 3445-5900 Fax (61) 3346-0231 Homepage: : T cnica:Simone Ribeiro (1539 DRT-BA)Patr cia lvares (DF 03240 JP)Impress o, diagrama o e revis o de texto:Esta o Gr fica Ltda. 2006 - Conselho Federal de MedicinaTiragem de 2000 exemplaresCataloga o na fonte: Eliane Maria de Medeiros e Silva CRB 1 regi o/1678 Neves, Nedy Cerqueira. tica para os futuros m dicos: poss vel ensinar? / Nedy Cerqueira Neves. Bras lia : Conselho Federal de Medicina, 2006. 104 p. ; 21 x 15cm. I. T tulo. 1. tica m dica.

2 2. tica m dica ensino. tica. digos de tica m dica. 5. Ensino m todos os colegas m dicos que al m do comportamento tico na arte decurar, descobriram tamb m o significado da arte de ensinar. tica para os futuros m dicos5 Apresenta oHistoricamente a tica M dica sempre foi ensinada aos alunos das escolas deMedicina e aos m dicos jovens atrav s do exemplo dos verdadeiros Mestres, na maneiracom que se aproximavam dos pacientes, com que os abordavam e os examinavam, sejanas visitas s enfermarias ou nas consultas verdade, o ensino da tica M dica como disciplina formal curricular nas escolasm dicas muito recente, havendo necessidade de buscar-se a melhor metodologia pe-dag gica para a obten o do melhor resultado livro da professora Nedy Cerqueira Neves, oriundo de sua disserta o de Mestradoperante a UFBA, preenche claramente esta lacuna, apontando os caminhos para a forma- o de m dicos n o s com elevada compet ncia t cnica, mas tamb m.

3 Com consci nciacr tica e reflexiva sobre sua responsabilidade social, al m da necess ria sensibilidade aosofrimento humano, suas paix es e suas mazelas f sicas, metaf ricas ou n conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia, a auto-ra pode perceber a frustra o do educador m dico na constata o de in meras den n-cias contra m dicos, de todas as idades, tendo como pano de fundo a prec ria rela om dico-paciente, a insensibilidade aos dramas humanos e a mercantiliza o da Medici-na. Com exemplar disciplina e aplica o de metodologia cient fica adequada extraiu desua pesquisa os elementos necess rios para uma proposi o de um ensino m dicofundamentado e rico em cultura human stica, absolutamente essencial na forma o deum novo m dico para um novo Conselho Federal de Medicina congratula-se com a professora Nedy pelo traba-lho em prol de uma Medicina melhor e mais de Oliveira AndradePresidente do Conselho Federal de Medicina6 tica para os futuros m dicos tica para os futuros m dicos7 Pref cioA leitura do livro de Nedy Cerqueira Neves, tica Para os futuros M dicos: Poss velEnsinar?

4 , permite-nos conhecer a hist ria do ensino da disciplina tica M dica (EM) nasescolas de medicina brasileiras e de v rios pa ses do Ocidente. Mais ainda: pelo fato de teraplicado pesquisa a professores e estudantes da gradua o do curso m dico, buscandoelementos e cr ticas, a autora p de formular mudan as para o ensino da EM na forma odos m dicos brasileiros, com o objetivo de, usando suas pr prias palavras, formar m di-cos n o s competentes tecnicamente, mas tamb m sens veis e solid rios .A publica o nos surpreende ao denunciar que, apesar de a EM ter anos dehist ria, s h 30 anos est inclu da no curr culo da gradua o m dica de maneiraformal. Pior, revela que 14,6% das escolas m dicas no Brasil ainda n o tem docentes deEM. Este descaso parece n o ser privil gio do Brasil, j que nos informa que a WorldMedical Association precisou recomendar, em resolu o, a inclus o do ensino de EM nocurr culo das escolas m dicas de todo livro tamb m nos d informa es para que possamos pensar e melhor entendera crise de identidade pela qual passa a medicina cient fica ocidental e quais as sa dasposs veis.

5 Ressaltaria dois elementos, entre outros, que retratam esta crise: de um lado,o elevado n mero de den ncias de pacientes insatisfeitos junto s justi as tico-profis-sional e comum; o outro, a crescente procura das pessoas pelas ditas medicina ou tera-pias alternativas (TA).A medicina que, no passado, era simples, ineficaz e razoavelmente in cua, com arevolu o tecnol gica se tornou complexa, eficaz, mas potencialmente perigosa. Publi-ca o recente da American Hospital Association aponta o n mero de 98 mil para asmortes anuais nos EUA em conseq ncia de erros cometidos na pr tica m dica. Assinalaque, naquele pa s, morrem mais pessoas a cada ano em resultados de erros cometidosnos atos m dicos do que em acidentes rodovi rios ( ), c ncer de pulm o ( )ou AIDS ( ).

6 Estes n meros assustadores revelam que as iatrogenias e os errosprofissionais do m dico poder o se tornar o maior problema de sa de no s culo cen rio tr gico poder ser revertido se formarmos m dicos al m de tecnicamentecompetentes, que sejam portadores de s lido embasamento tico-human stico, capa-zes, portanto, de estabelecer uma rela o m dico-paciente generosa, solid ria, emp ticae desencanto expresso pela sociedade com a medicina oficial tem no consumocrescente das TA um indicador incontest vel. Pesquisas revelam que dois em cada tr sfranceses j utilizaram algum tipo de TA. Nos EUA, pesquisa da Universidade de Stanfordindica que 69% dos norte-americanos usaram algum tipo de terapia alternativa no anode 1997, despendendo US$ 21,2 bilh es em 629 milh es de consultas.

7 No Brasil, tam-b m se verifica o crescimento destas pr tica para os futuros m dicos sabido que a maioria dos pacientes que freq enta os ambulat rios/consult rios constitu da pelos denominados pacientes funcionais ou psicossomatizados e pelosportadores de afec es cr nicas. Esta clientela majorit ria, pela complexidade e subjeti-vidade dos seus sofrimentos, somente pode ser aliviada adequadamente por m dicosequipados com elevada cultura human stica. Para a constru o desta compet nciahuman stica essencial necess rio a inclus o na grade curricular de mat rias comohist ria da medicina, fundamentos de antropologia, filosofia, psicologia, tudo issopermeado pelo cimento da tica m dica e da bio convivido com Nedy Neves nos ltimos sete anos, ambos conselheiros doConselho Regional de Medicina do Estado da Bahia.

8 Nestes anos, pude testemunhar asua impressionante dedica o, capacidade de trabalho e sabedoria no trato dos dilemas ticos. Acompanhei sua crescente paix o pelo estudo e ensino da EM nas duas escolasde medicina mais tradicionais da Bahia. Este livro, resumo de sua tese de Mestrado,brilhantemente apresentada Universidade Federal da Bahia, produto natural destadedica o existencial. Cumpriu com excel ncia seu objetivo principal, que foi o de avaliaro ensino da EM no Brasil e propor sugest es visando legitimar sua inser o na gradecurricular da gradua o em Medicina nas escolas findar a leitura deste trabalho, pairaram sobre a minha mente dois sentimen-tos. De um lado, profunda gratid o a Nedy Neves pelo seu enorme esfor o pessoal,conseguindo preencher importante espa o para reflex o intelectual e avan o concretoda luta por uma medicina sempre dedicada ao ser humano.

9 De outro, a alegria de ver osistema conselhal brasileiro, liderado pelo Conselho Federal de Medicina, produzindo epromovendo a EM na forma o dos nossos m dicos, na busca eterna de melhor servir asociedade no al vio e na cura dos sofrimentos e eleva o da qualidade de Freitas Brand oPresidente do Conselho Regional deMedicina do Estado da Bahia tica para os futuros m dicos9 Sum rioIntrodu 09 Cap tulo 1 tica M dica .. 11 Cap tulo 2 Bio tica .. 27 Cap tulo 3 C digos de tica .. 37 Cap tulo 4 Ensino m dico no Brasil: origens .. 53 Cap tulo 5 O Ensino de tica M dica .. 95 Estrat gias 10310 tica para os futuros m dicos tica para os futuros m dicos11A proximidade com o ensino da Disciplina de tica M dica, em duas Escolas M di-cas geograficamente localizadas na regi o metropolitana de Salvador Bahia Brasil,suscitaram questionamentos a respeito do desempenho da transmiss o destesensinamentos.

10 Surgiu ent o, o desafio de aprofundar os conhecimentos deste ensino,atrav s de um levantamento de suas caracter sticas desde a sua cria o e da an lise dasaltera es introduzidas no curr culo e na abordagem metodol gica deste e leituras adicionais levaram a constata o que muitos conceitos precisa-vam ser revistos, porque a disciplina se origina e se embasa em quest es filos ficas, n orotineiras ao curr culo da gradua o em Medicina. Al m disso, o ensino de tica M dicaencontrou resist ncia nas faculdades, sendo subjugado a pequenas cargas hor rias en o recebendo a necess ria import ncia, tanto do corpo docente quanto do mat ria, a tica M dica se prop e a desenvolver valores no aluno, orientando paraos aspectos ticos e human sticos da profiss o, propiciando a forma o de preceitosmorais, al m de possibilitar o conhecimento de filosofia, sociologia e Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB), recebe mensalmente entre30 e 40 den ncias contra m dicos, demonstrando que a sociedade clama por mudan justificativa da escolha do tema conseq ente a reflex o sobre humaniza o da Medi-cina, que segundo Pereira (1985:185).


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