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Avalia o dos riscos ocupacionais entre trabalhadores da coleta de res duos s lidos domiciliares da cidade de Sinop MT um estudo de caso Ana Paula Slovinski de Oliveira ; Francianne Baroni Zandonadi ; Joicy Marina de Castro Engenheira Florestal pela Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) e P s-graduanda em Engenharia e Seguran a do Trabalho da Universidade de Cuiab (UNIC) Campus de Sinop/MT. Email: Mestre em Sa de Coletiva pela Universidade Federal do Esp rito Santo (UFES) e professora da P s-gradua o em Engenharia e Seguran a do Trabalho da Universidade de Cuiab (UNIC) Campus de Sinop/MT. Email: Ge loga pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e P s-graduanda em Engenharia e Seguran a do Trabalho da Universidade de Cuiab (UNIC) Campus de Sinop/MT.

Avaliação dos riscos ocupacionais entre trabalhadores da coleta de resíduos sólidos domiciliares da cidade de Sinop – MT – um estudo de caso

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1 Avalia o dos riscos ocupacionais entre trabalhadores da coleta de res duos s lidos domiciliares da cidade de Sinop MT um estudo de caso Ana Paula Slovinski de Oliveira ; Francianne Baroni Zandonadi ; Joicy Marina de Castro Engenheira Florestal pela Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) e P s-graduanda em Engenharia e Seguran a do Trabalho da Universidade de Cuiab (UNIC) Campus de Sinop/MT. Email: Mestre em Sa de Coletiva pela Universidade Federal do Esp rito Santo (UFES) e professora da P s-gradua o em Engenharia e Seguran a do Trabalho da Universidade de Cuiab (UNIC) Campus de Sinop/MT. Email: Ge loga pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e P s-graduanda em Engenharia e Seguran a do Trabalho da Universidade de Cuiab (UNIC) Campus de Sinop/MT.

2 Email: Resumo Este estudo teve por objetivo identificar e avaliar os riscos que est o envolvidos os trabalhadores coletores de res duos s lidos no munic pio de Sinop/MT. A unidade espec fica de an lise foi o grupo de trabalhadores coletores de res duos s lidos da empresa privada respons vel pela limpeza urbana da cidade . A metodologia utilizada foi a observa o sistem tica, para descrever os processos de trabalho. Para o levantamento de dados prim rios, foi realizado uma entrevista com o diretor administrativo da empresa, sendo poss vel identificar: turnos de trabalho, sexo, idade e grau de escolaridade. Ap s essa etapa foi realizada a observa o das atividades desenvolvidas pelos coletores para identifica o dos riscos envolvidos no processo de trabalho desenvolvido.

3 Observou-se que os fatores que mais contribuem para as doen as ocupacionais s o as inobserv ncias das normas e procedimentos de seguran a, falta de aten o e aus ncia de Equipamento de Prote o Individual (EPI). As principais les es em conseq ncia desses acidentes de trabalho s o: cortes, ferimentos, quedas, exposi o constante a agentes biol gico e f sico e problemas ergon micos. Palavras-chave: Seguran a do Trabalho; Sa de do Trabalhador; Res duos s lidos. Abstract This study aimed to identify and assess the risks that are involved workers collecting solid waste at Sinop / MT. The specific unit of analysis was the group of workers collecting solid waste from private company responsible for cleaning of the town. The methodology used was the systematic observation, to describe the work processes. For primary data collection was conducted an interview with the managing director of the company, being able to identify: shift work, sex, age and educational level.

4 After this step was performed to observe the activities developed by collectors to identify the risks involved in their work. It was observed that the factors that most contribute to occupational diseases are non-compliances with rules and safety procedures, lack of attention and lack of Personal Protective Equipment (PPE). The major injuries as a result of these accidents are cuts, sores, falls, constant exposure to biological agents and physical and ergonomic problems. Keywords: Workplace Safety, Occupational Health; solid wastes. 1. Introdu o no trabalho e pelo trabalho que o homem valorizado e reconhecido perante a sociedade e utiliza-se deste para sua sobreviv ncia. Desta forma o trabalho passa a ter tamb m uma acep o um tanto delet ria, isto , o trabalho ao mesmo tempo em que dignifica o homem, tamb m n o uma atividade necessariamente ben fica a sua sa de, na medida em que esta provoca fadiga e sofrimento MADRUGA (2002).

5 A produ o de res duos s lidos urbanos vem crescendo nas ltimas d cadas principalmente pelo aumento do consumo de produtos industrializados e pela prolifera o dos descart veis que fazem parte dos costumes ocidentais, que s o respons veis pela gera o de imensas quantidades de res duos, transformando-os em um dos maiores problemas da sociedade moderna ABEQ (2001). De acordo com o Instituto Brasileiro do Consumidor - IDEC (2001) os principais problemas gerados pela disposi o inadequada dos res duos se relacionam sa de p blica e a degrada o ambiental. Os res duos s lidos urbanos acumulados de forma cont nua no ambiente favorece a prolifera o de animais transmissores de doen as como moscas, ratos e baratas. Nesse contexto, o grupo de trabalhadores relacionado com a retirada e disposi o desses materiais, popularmente reconhecido como gari, merece ser estudada.

6 Segundo COMLURB (2009), gari o profissional da limpeza que trabalha exclusivamente com lixo, assegurando a limpeza da via p blica. Executa servi os que envolvem, durante a sua jornada de trabalho, o recolhimento de lixo urbano domiciliar e hospitalar, transfer ncia de lixo de rampas, carregamento e descarregamento de caminh es de lixo urbano, limpeza e coleta das instala es da empresa, coleta de lixo de logradouros p blicos, dentre outras atividades relacionadas com a manuten o da limpeza urbana. Este profissional lida com os res duos s lidos gerado pela popula o, e s o de grande import ncia para a sociedade, no entanto, pouco valorizado. Al m do sal rio n o ser condizente com o esfor o que esses profissionais fazem todos os dias, um trabalho de alto risco. Os riscos s o diversos: risco qu mico (gases, n voa, neblina, poeira e subst ncias qu micas t xicas), f sico (ru dos, vibra o, calor, frio e umidade), biol gico (doen as patol gicas, animais transmissores de doen as, lixo hospitalar), ergon mico (levantamento de peso em excesso, correr atr s do caminh o, subir no caminh o) e acidentes (corte com materiais perfurantes, quedas, contus es, atropelamento e esmagamento).

7 Embora n o existam d vidas sobre a import ncia da atividade de limpeza urbana para o meio ambiente e para sa de da comunidade, esta percep o n o tem sido traduzida em a es efetivas quando se diz respeito a mudan as quantitativas e qualitativas na situa o de seguran a e sa de dos colaboradores da limpeza p blica. Dessa forma, a seguran a do trabalho, adota medidas de prote o, visando minimiza o dos acidentes di rios, doen as ocupacionais, bem como proteger a integridade f sica e mental do trabalhador. A ado o de medidas e a es preventivas em qualquer grupo profissional fundamental sa de do trabalhador. No caso dos garis, o uso de Equipamentos de Prote o Individual (EPI) deve ser obrigat rio segundo a Norma Regulamentadora 6 (NR6). A obrigatoriedade de seu uso reflete em maior seguran a s atividades que exp em o profissional e com isso o risco de acidentes reduzido.

8 Diante de tal situa o, este estudo teve por objetivo identificar e avaliar os riscos que est o envolvidos os trabalhadores coletores de res duos s lidos no munic pio de Sinop/MT. 2. Revis o Bibliogr fica Riscos: Sendo o gari o respons vel pela coleta de lixo, ele est em contato direto com agentes que s o nocivos sa de, sendo este fator o que faz o seu trabalho ser considerado um dos mais arriscados e insalubres que, existe al m do fato de suas tarefas serem realizadas em ritmo acelerado e, quase sempre, em vias de tr fego intenso NEVES 2003. Conforme exp em FERREIRA; ANJOS (2001) apud LAZZARI (2009), os trabalhadores envolvidos com a coleta de res duos s lidos est o expostos, em seu processo de trabalho, a seis tipos diferentes de riscos ocupacionais, sendo eles: F sicos: ru do, vibra o, calor, frio, umidade; Qu micos: gases, n voa, neblina, poeira, subst ncias qu micas t xicas; Mec nicos: atropelamentos, quedas, esmagamentos pelo compactador, fraturas; Ergon micos: sobrecarga da fun o osteomuscular e da coluna vertebral, com conseq ente comprometimento patol gico e ado o de posturas for adas inc modas; Biol gicos: contato com agentes biol gicos patog nicos (bact rias, fungos, parasitas, v rus), principalmente atrav s de materiais perfuro-cortantes; Sociais: falta de treinamento e condi es adequadas de trabalho.

9 Segundo as observa es apontadas por Velloso et al (1997) sobre as atividades dos coletores de res duos: Os trabalhadores, por realizarem suas atividades ao ar livre, ficam expostos ao calor, ao frio, chuva e, ainda, s varia es bruscas de temperatura. Durante o processo de trabalho, o compactador de lixo acionado freq entemente, ocasionando ru do que se soma aos ru dos produzidos no tr nsito e nas ruas. As atividades de coleta s o realizadas nos morros e em ruas de asfalto prec rio, portanto os trabalhadores ficam sujeitos trepida o pelo fato de viajarem no estribo do ve culo coletor. Durante o recolhimento do lixo, os coletores sobem e descem ladeiras, percorrendo quil metros a p . Al m disso, os hor rios de coleta muitas vezes coincidem com o de tr fego intenso, possibilitando acidentes como atropelamentos e colis es.

10 Os garis executam suas tarefas em ritmo acelerado, carregando v rios sacos de lixo ao mesmo tempo, segurando-os pelas m os, sob os bra os e apoiando-os no t rax, o que eleva a possibilidade de acidentes por les es cortantes, altera es musculares e problemas na coluna vertebral. Encontram-se, ainda, submetidos s situa es nas quais podem acontecer atropelamentos. Tal constata o adv m basicamente do pr prio corpo do trabalhador, pois s o comuns as queixas de dores musculares pelo excesso de corrida em um roteiro. Soma-se tamb m o fato de que bem mais desgastante para eles subir e descer do caminh o v rias vezes, enquanto que em roteiros onde os pontos de coleta s o pr ximos um do outro, o gari raramente sobe no caminh o, percorrendo o roteiro ao lado do mesmo (NEVES, 2003). Segundo Barbosa Filho (2008), o que diferencia o acidente de trabalho da doen a que enquanto o acidente tem uma resposta abrupta como resultado, em curto prazo, estando geralmente associado a danos pessoais e perdas materiais e conseq entemente, mais vis veis quando ocorre, a doen a, na maioria das vezes, apresenta uma resposta lenta, a m dio e longo prazo, podendo resultar, pela aus ncia de sintomas (inicialmente), em detec o tardia.


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