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4 - HERBICIDOLOGIA

4 - HERBICIDOLOGIA unidade 4 - HERBICIDOLOGIA - Conceito - Hist rico - Propriedades - Classifica o - Formula o, misturas e intera es - Fatores que influem na efici ncia dos herbicidas - Conceito Herbicidas s o compostos qu micos aplicados em pequenas quantidades e que tem a capacidade de matar ou inibir drasticamente o crescimento de determinadas plantas, muitas vezes sem afetar as culturas. Eliminam assim os preju zos da interfer ncia das plantas daninhas sobre as culturas. Podem ser usados na agricultura, em reas de lazer, vias de transporte, reas industriais (NA), Legisla o DECRETO N , DE 04 DE JANEIRO DE Regulamenta a Lei n , de 11 de julho de 1989, que disp e sobre a pesquisa, a experimenta o, a produ o, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercializa o, a propaganda comercial, a utiliza o, a importa o, a exporta o, o destino final dos res duos e embalagens, o reg

4 - HERBICIDOLOGIA UNIDADE 4 - HERBICIDOLOGIA 4.1 - Conceito 4.2 - Histórico 4.3 - Propriedades 4.4 - Classificação 4.5 - Formulação, misturas e interações

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1 4 - HERBICIDOLOGIA unidade 4 - HERBICIDOLOGIA - Conceito - Hist rico - Propriedades - Classifica o - Formula o, misturas e intera es - Fatores que influem na efici ncia dos herbicidas - Conceito Herbicidas s o compostos qu micos aplicados em pequenas quantidades e que tem a capacidade de matar ou inibir drasticamente o crescimento de determinadas plantas, muitas vezes sem afetar as culturas. Eliminam assim os preju zos da interfer ncia das plantas daninhas sobre as culturas. Podem ser usados na agricultura, em reas de lazer, vias de transporte, reas industriais (NA), Legisla o DECRETO N , DE 04 DE JANEIRO DE Regulamenta a Lei n , de 11 de julho de 1989, que disp e sobre a pesquisa, a experimenta o, a produ o, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercializa o, a propaganda comercial, a utiliza o, a importa o, a exporta o, o destino final dos res duos e embalagens, o registro, a classifica o, o controle, a inspe o e a fiscaliza o de agrot xicos, seus componentes e afins, e d outras provid ncias.

2 O PRESIDENTE DA REP BLICA, no uso da atribui o que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constitui o, e tendo em vista o disposto na Lei no , de 11 de julho de 1989, decreta: Cap tulo I Das Disposi es Preliminares Art. 1o . Para os efeitos deste Decreto, entende-se por: I - aditivo - subst ncia ou produto adicionado a agrot xicos, componentes e afins, para melhorar sua a o, fun o, durabilidade, estabilidade e detec o ou para facilitar o processo de produ o; II - adjuvante - produto utilizado em mistura com produtos formulados para melhorar a sua aplica o; III - agente biol gico de controle - o organismo vivo, de ocorr ncia natural ou obtido por manipula o gen tica, introduzido no ambiente para o controle de uma popula o ou de atividades biol gicas de outro organismo vivo considerado nocivo.

3 IV - agrot xicos e afins - produtos e agentes de processos f sicos, qu micos ou biol gicos, destinados ao uso nos setores de produ o, no armazenamento e beneficiamento de produtos agr colas, nas pastagens, na prote o de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, h dricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composi o da flora ou da fauna, a fim de preserv -las da a o danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as subst ncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

4 - Hist rico - Propriedades (abordadas nas demais unidades) Modo de a o Propriedades F sico-qu micas Propriedades Ambientais Propriedades Toxicol gicas Classifica o dos herbicidas Momento e modo de aplica o Espectro de controle ou de a o Caracter sticas f sico-qu micas Grupo qu mico a que pertencem Din mica fisiol gica Mecanismos de A o Grau de toxicidade ao homem e animais Persist ncia no ambiente - Formula o, misturas e intera es Fatores que Afetam a Efic cia da A o Herbicida 1- Planta a- est dio de desenvolvimento b- densidade populacional (cobertura/molhamento) c- estresses mec nicos e ambientais 2- Ve culo de aplica o a- efeito de gua com argila b- efeito de gua dura c- efeito do pH da gua 3- Dose a- recomenda o b- efeito de redu o de dose 4- Condi es ambientais a- chuva ap s a aplica o b- umidade relativa do ar c- vento d- Temperatura (frio, quente) e- Efeito de sombra e dias nublados f- Efeito de aplica es noturnas g- Textura do solo (intera o com umidade, ou adsor o (residuais)) h- Para residuais: pH do solo, mat ria org nica i- Para residuais.

5 Sistema de preparo do solo 5- Associa o com outros herbicidas e adjuvantes a- adjuvantes b- leo mineral c- compatibilidade com formula es diversas d- compatibilidade com sais (macro e micronutrientes) e- associa o (misturas) com outros herbicidas f- associa o com outros defensivos (inseticidas, fungicidas) 6- Tecnologia de aplica o a- volume de calda (concentra o do herbicida na calda) b- pontas apropriadas (densidade de gotas requerida) c- aplica o a rea d- molhamento do alvo Classifica o dos herbicidas Momento e modo de aplica o - Antes da semeadura da cultura Pr -semeadura incorporada (PSI) ou pr -plantio incorporado (PPI) Desseca o ou manejo qu mico - Ap s a semeadura e antes da emerg ncia (das plantas daninhas) Pr -emerg ncia (PRE) - Ap s a emerg ncia (das plantas daninhas) P s-emerg ncia (POS) P s-emerg ncia inicial (uma a duas folhas ou um ou dois pares de folhas) P s-emerg ncia normal (tr s folhas a um perfilho ou dois a quatro pares de folhas) P s-emerg ncia tardia (dois a tr s perfilhos ou quatro a seis pares de folhas) Tabela 1.

6 Alvo inicial dos herbicidas aplicados em diferentes modalidades, nos sistemas de cultivo convencional e direto. Modalidade Sistema de cultivo Convencional Direto Pr -semeadura solo (PSI) cobertura vegetal Pr -emerg ncia solo solo com palha P s-emerg ncia plantas daninhas plantas daninhas Pr -emerg ncia/ P s-emerg ncia Pr -germinado gua/plantas daninhas Espectro de controle ou de a o - Herbicidas de a o total (n o seletivos) - sem residual: glifosato, paraquat (gramoxone) e glufosinato - com residual: imazapyr (arsenal) - Herbicidas seletivos - Latifolicidas: ex.: bentazon (basagran) - Graminicidas: ex.

7 : cletodim (select) - De amplo espectro: ex.: nicosulfuron (sanson) Caracter sticas f sico-qu micas - solubilidade - press o de vapor - pKa, Kow e Koc Grupo qu mico a que pertencem - Fam lia qu mica com mesma mol cula b sica: ex.: inibidores de accase = fops e dims inibidores de ALS = sulfonilur ias e imidazolinonas Din mica fisiol gica - Sist micos (m veis) e de contato (de a o t pica ou im veis) Mecanismos de A o - processo fisiol gico alterado (maioria inibi o enzim tica): ex.: inibidores de ALS, de ACCase, de EPSPS. Grau de toxicidade ao homem e animais - Classe I, II, III e IV Persist ncia no ambiente - Meia-vida (dias): curta, m dia, longa - Formula o, misturas e intera es Formula es Normalmente, as mol culas herbicidas em sua forma pura (ingrediente ativo - - ou equivalente cido - ) n o podem ser aplicadas nesta condi o, por n o formar solu es qu micas est veis.

8 Para que possam permanecer est veis nas embalagens e, depois, formar caldas que possam ser aplicadas pelos pulverizadores, elas devem ser formuladas. A formula o envolve a mistura da mol cula herbicida a solventes, surfactantes e ingredientes inertes que ir o viabilizar seu armazenamento, transporte e aplica o, sem a perda de suas propriedades herbicidas. Uma mesma mol cula herbicida pode ser formulada de diferentes maneiras, de acordo com as caracter sticas f sico-qu micas da mol cula. Basicamente, a formula o visa: 1. permitir a dispers o do formulado no ve culo (geralmente a gua) que possibilita a distribui o uniforme de uma quantidade relativamente pequena (g ou ml) em uma grande rea (ha); 2.

9 Conferir facilidade de manuseio e armazenamento do produto formulado; 3. aumentar a fitotoxicidade e reduzir a toxicidade, volatilidade e/ou fotodecomposi o. O tipo de formula o que ser adotada para um herbicida depender das propriedades f sico-qu micas da mol cula, como sua solubilidade na gua, leo e solventes org nicos e com a forma de aplica o, se misturados a um ve culo, como a gua, ou aplicado diretamente, na forma de granulado, por exemplo. A seguir s o apresentados os principais tipos de formula es nas quais os herbicidas s o produzidos: Concentrado Sol vel (SL; SAC; Saq C; CS): dissolve-se prontamente na gua.

10 A formula o l quida e formada pelo ingrediente ativo e aditivos. adequada para ingredientes ativos polares, de natureza hidrof lica. Quando adicionada gua, forma rapidamente uma calda homog nea, sem precipitados. N o abrasiva. Ex.: Basagran 600 Concentrado Emulsion vel (CE; EC; EW): formula es desse tipo cont m o ingrediente ativo e um ou mais solventes e um emulsificante, que permite a mistura com a gua. adequada para ingredientes ativos apolares, de natureza lipof lica. A formula o CE tem normalmente 60-65% (em peso) de herbicida dissolvido em 30-35% do solvente com 3-7% do emulsificante e tipicamente forma uma emuls o opaca ou leitosa quando adicionado gua.