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A ATUAÇAO DO PEDAGOGO NO TERCEIRO SETOR: …

A ATUA AO DO PEDAGOGO NO TERCEIRO SETOR: DESAFIOS NA FORMA O FILHO, Valderes Souza BAGOZZI CONTRERAS, Humberto Silvano Herrera BAGOZZI Eixo Tem tico: Forma o de Professores e Profissionaliza o Docente Ag ncia Financiadora: n o contou com financiamento Resumo O trabalho tem como objeto de estudo a atua o do PEDAGOGO no TERCEIRO Setor, especificamente do seu trabalho de gest o nas ONGs (Institui es N o Governamentais). Questiona-se sobre os desafios na forma o do PEDAGOGO para sua participa o na elabora o, desenvolvimento e avalia o de programas e projetos educacionais nas ONGs, sobre a especificidade do seu trabalho e atua o na equipe multiprofissional tendo em vista a diversidade de situa es/contextos e atores sociais aos quais s o direcionados os trabalhos das ONGs.

Questiona-se sobre os desafios na formação do pedagogo para sua participação na elaboração, ... Frente a esta perspectiva, a pesquisa desenvolveu-se com o intuito de delinear o perfil e a função que o pedagogo exerce dentro das ONGs que visam o desenvolvimento social dos indivíduos, e de como esta participação frente

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1 A ATUA AO DO PEDAGOGO NO TERCEIRO SETOR: DESAFIOS NA FORMA O FILHO, Valderes Souza BAGOZZI CONTRERAS, Humberto Silvano Herrera BAGOZZI Eixo Tem tico: Forma o de Professores e Profissionaliza o Docente Ag ncia Financiadora: n o contou com financiamento Resumo O trabalho tem como objeto de estudo a atua o do PEDAGOGO no TERCEIRO Setor, especificamente do seu trabalho de gest o nas ONGs (Institui es N o Governamentais). Questiona-se sobre os desafios na forma o do PEDAGOGO para sua participa o na elabora o, desenvolvimento e avalia o de programas e projetos educacionais nas ONGs, sobre a especificidade do seu trabalho e atua o na equipe multiprofissional tendo em vista a diversidade de situa es/contextos e atores sociais aos quais s o direcionados os trabalhos das ONGs.

2 Para isso, primeiramente, discute-se o desenvolvimento do TERCEIRO Setor no Brasil por meio das institui es sociais que trabalham com a es educativas, e uma s ntese das principais lutas pol ticas, perspectivas de trabalho e p blico a quem as a es se destinam. Na sequ ncia, descrevem-se as caracter sticas do trabalho pedag gico nas ONGs frente aos desafios da profiss o nestes contextos educacionais emergentes. A pesquisa constitui-se a partir do referencial bibliogr fico de uma s rie de autores que discutem a forma o e trabalho pedag gico, principalmente das contribui es de Maria da Gl ria Gohn sobre a educa o n o formal e o educador social. O artigo aponta que as perspectivas do trabalho do PEDAGOGO nas ONGs centram-se na gest o de programas e projetos sociais, especificamente na defini o de diretrizes, objetivos e metodologias que orientem as pr ticas educativas de interven o com os diferentes atores sociais.

3 E ainda, considera necess rio refletir a forma o inicial e continuada do profissional PEDAGOGO na educa o n o formal a fim de definir com clareza a constru o de instrumentos metodol gicos de avalia o e an lise das a es que vem sendo realizadas nas ONGS. Palavras-chave: Forma o do PEDAGOGO . TERCEIRO Setor. ONGs. Projetos Sociais. Introdu o A partir da d cada de 1990 o TERCEIRO Setor em crescimento tem exercido papel relevante diante das novas oportunidades de trabalho. No Brasil tem se estruturado como 10088 institui es sociais que possuem como foco o desenvolvimento de atividades socioecon micas, educativas e culturais, com a inten o de criar novas expectativas para a crian a, o adolescente e o adulto (PEREIRA, 2006).

4 Frente a esta perspectiva, a pesquisa desenvolveu-se com o intuito de delinear o perfil e a fun o que o PEDAGOGO exerce dentro das ONGs que visam o desenvolvimento social dos indiv duos, e de como esta participa o frente s exig ncias de uma sociedade capitalista configura-se no trabalho social (GOHN, 2006). Observam-se tamb m transforma es no perfil dos profissionais na rea da educa o, especificamente nos pedagogos. O curso de Licenciatura em Pedagogia passa por altera es, englobando em seu curr culo a forma o e conhecimentos para atuar no TERCEIRO Setor, abrindo novas possibilidades de trabalho e desenvolvimento da profiss o (CERONI, 2006). De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (2006), art.

5 4 , o PEDAGOGO trabalha, em espa os escolares e n o-escolares, na promo o da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos n veis e modalidades do processo educativo (BRASIL/CNE, 2006). vis vel na sociedade contempor nea a exist ncia de uma s rie de pr ticas educativas, e desde que estejam inseridas em seu processo uma intencionalidade ou finalidade, poss vel classificar seu aspecto como pedag gico, delineando assim diferentes campos para a atua o do PEDAGOGO (LIB NEO, 2008). Nesta perspectiva Franco (2008) conclui que a forma o do PEDAGOGO clama por novas estrat gias e compreens o sobre as demandas sociais, para intervir nas pr ticas e contribuir na concretiza o do conhecimento, uma vez que a Pedagogia concentra-se na organiza o e a concretiza o dos meios e processos educativos da sociedade (FRANCO, 2008, p.)

6 114). Educa o no TERCEIRO Setor O TERCEIRO Setor no Brasil manifesta-se atrav s de organiza es sociais que desenvolvem a es socioecon micas, educativas e culturais direcionadas para assessorar diversos grupos e atores sociais no desenvolvimento humano integral e na preven o dos problemas sociais (CERONI, 2006). Gohn (2006) destaca que entre estas institui es uma quantidade significativa formada por ONGs1 sem fins lucrativos, que desenvolvem a es 1 ONGs s o grupos sociais organizados com fins p blicos n o voltados para o lucro. Segundo o C digo Civil, Lei , Art. 53, constitui-se associa es pela uni o de pessoas que se organizem para fins n o 10089 visando, principalmente, o respeito aos direitos dos cidad os na conscientiza o e cuidado com o meio ambiente.

7 Este novo setor na economia surgiu com a inten o de suprir defici ncias e amenizar as lacunas deixadas pelo Estado na demanda social (SILVA, 2007). Diante desta realidade o governo busca parcerias com empresas privadas, diminuindo o valor dos impostos e taxas, mediante o investimento em programas e projetos sociais. Isso incentiva grandes e m dios empres rios a disponibilizarem recursos para auxiliar nas quest es que envolvem o atendimento a sociedade (PEREIRA, 2006). Assim constitui-se uma nova organiza o que assume a responsabilidade de gerenciar e organizar o trabalho voltado s necessidades sociais: as ONGs, institui es que caracterizam um setor como privado, por m p blico (GOHN, 2008).

8 Ao t rmino da Segunda Guerra Mundial o termo ONG , incorporou-se s Organiza es das Na es Unidas (ONU) e se referia a um imenso n mero de entidades que n o estavam ligadas ao governo (GOHN, 2008). Na d cada de 70 e 80 na Am rica Latina, principalmente no Peru, as ONGs lutavam pelo desenvolvimento, no Chile e no Brasil, contra sistema pol tico de regime militar. Nesta ocasi o nascem as ONGs Cidad s Militantes estimulando a participa o da sociedade na luta por direitos, dignidade e respeito (PEREIRA, 2006). As ONGs no Brasil tiveram participa o crucial na derrota do regime militar, e contribu ram para que a transi o de governo ocorresse de forma democr tica (GOHN, 2008).

9 No Brasil, ap s o abandono da oligarquia militante, o Estado abriu espa o para parcerias com a sociedade civil, possibilitando assim o aumento das ONGs (GOHN, 2008). Contudo, devido falta de recursos e modifica es nos crit rios e diretrizes, surgiu uma s rie de incertezas que motivaram a busca por recursos favor veis, fortalecimento e novas estrat gias que garantissem a ascens o aos recursos p blicos (PEREIRA, 2006). Entre estas inova es podem-se destacar as mudan as no setor associativista e das organiza es populares, onde poss vel visualizar o nascimento de uma nova parceria entre colaboradores, proporcionando tamb m novas articula es entre ONGs, governos e empres rios.

10 Constitui-se uma nova estrutura para as ONGs, e muitas se uniram aos ideais socialistas atuando na cultura pol tica, nos valores de uma sociedade e seu campo de econ micos. Vale ressaltar que Funda es, Associa es, Organiza es podem ser consideradas ONGs, por m a verdadeira nomenclatura OSCIPs (Organiza es da Sociedade Civil de Interesse P blico). 10090 juridiza o (GOHN, 2008, ). Surge neste momento a necessidade de qualifica o do quadro de profissionais que estavam frente dos projetos, pois eram os mesmos que garantiam o sucesso das a es e asseguravam a capta o e o recebimento de novos recursos para a prosperidade da entidade.


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