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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS …

A IMPORT NCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O PROCESSO DE ALFABETIZA O E LETRAMENTO VIEIRA, Larissa de Souza, Pedagogia, Fecilcam-PR, OLIVEIRA, Valdil ia Xavier de (OR). Fecilcam, INTRODU O Este trabalho consiste no relato da pr tica educativa desenvolvida em uma escola da rede p blica de ensino do Munic pio de Campo Mour o PR, no per odo vespertino, com 26 alunos, do 1 ano do Ensino Fundamental. Por meio das observa es, p de-se constatar que as atividades desenvolvidas com as crian as, baseavam-se na utiliza o das cartilhas, leitura de textos, separa o sil bica e exerc cios de memoriza o, n o demonstrando a fun o social dos conte dos trabalhados, desconsiderando a import ncia das atividades l dicas no processo de aprendizagem. Percebeu-se assim, que toda essa situa o acabava interferindo nas atividades apresentadas s crian as e consequentemente em seu desenvolvimento no processo de alfabetiza o e letramento.

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO VIEIRA, Larissa de Souza, Pedagogia, Fecilcam-PR, lary_vieira@hotmail.com

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1 A IMPORT NCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O PROCESSO DE ALFABETIZA O E LETRAMENTO VIEIRA, Larissa de Souza, Pedagogia, Fecilcam-PR, OLIVEIRA, Valdil ia Xavier de (OR). Fecilcam, INTRODU O Este trabalho consiste no relato da pr tica educativa desenvolvida em uma escola da rede p blica de ensino do Munic pio de Campo Mour o PR, no per odo vespertino, com 26 alunos, do 1 ano do Ensino Fundamental. Por meio das observa es, p de-se constatar que as atividades desenvolvidas com as crian as, baseavam-se na utiliza o das cartilhas, leitura de textos, separa o sil bica e exerc cios de memoriza o, n o demonstrando a fun o social dos conte dos trabalhados, desconsiderando a import ncia das atividades l dicas no processo de aprendizagem. Percebeu-se assim, que toda essa situa o acabava interferindo nas atividades apresentadas s crian as e consequentemente em seu desenvolvimento no processo de alfabetiza o e letramento.

2 Diante do exposto e considerando a import ncia dos JOGOS e BRINCADEIRAS para o desenvolvimento da crian a, desenvolveu-se o projeto intitulado A Import ncia dos JOGOS e BRINCADEIRAS para o Processo de Alfabetiza o e Letramento . Dessa forma, as atividades l dicas foram articuladas aos conte dos de Arte, L ngua Portuguesa e Matem tica de forma que n o se fragmentassem essas reas de conhecimento e que pudessem desenvolver as habilidades f sicas, cognitivas, afetivas e sociais dos alunos. Desse modo, o embasamento te rico utilizado durante a pr tica de est gio foi a perspectiva Hist rico-Cultural. Esta linha te rica enfatiza a import ncia da media o para o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o professor enquanto mediador do conhecimento trabalhar na zona de desenvolvimento proximal da crian a, para que esta se aproprie do conhecimento cient fico sistematizado.

3 Nestas perspectivas, a pr tica de est gio desenvolvida teve como objetivos articular os JOGOS e as BRINCADEIRAS aos conte dos escolares; propiciar s crian as o conhecimento sobre o uso social da leitura e da escrita; estimular a sensibilidade, a percep o e a an lise cr tica por meio da Arte e desenvolver o racioc nio l gico e o pensamento abstrato atrav s de atividades matem ticas. Assim, percebe-se que o brincar e o jogar constituem-se como importantes fontes de desenvolvimento e aprendizagem, possibilitando ao aluno apropriar-se de conhecimentos e habilidades no mbito da linguagem, da cogni o, dos valores e da sociabilidade. Ou seja, no brincar e no jogar que as crian as v o se constituindo como agentes de sua experi ncia social, organizando com autonomia suas a es e intera es, elaborando planos e formas de a es conjuntas, criando regras de conviv ncia social e de participa o.

4 A IMPORT NCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIAN A Durante os JOGOS e BRINCADEIRAS , as crian as adquirem diversas experi ncias, interagem com outras pessoas, organizam seu pensamento, tomam decis es, desenvolvem o pensamento abstrato e criam maneiras diversificadas de jogar, brincar e produzir conhecimentos. Nesse sentido, os JOGOS e as BRINCADEIRAS s o instrumentos pedag gicos importantes e determinantes para o desenvolvimento da crian a, pois no jogar e no brincar as mesmas desenvolvem habilidades necess rias para o seu processo de alfabetiza o e letramento. Diante do exposto, foram desenvolvidas durante a pr tica de est gio, algumas atividades l dicas articuladas aos conte dos de Arte, L ngua Portuguesa e Matem tica de forma que n o se fragmentassem essas reas de conhecimento e que pudessem desenvolver as fun es ps quicas superiores dos alunos.

5 Antes do in cio da pr tica de est gio, realizou-se a leitura do Projeto Pol tico Pedag gico da institui o escolar, bem como o conhecimento de suas depend ncias f sicas e do trabalho da coordena o pedag gica. O Projeto Pol tico Pedag gico (2007), apresenta discuss es sobre a concep o de inf ncia, de desenvolvimento humano, de ensino e aprendizagem, de sociedade, de educa o, bem como as caracter sticas socioecon micas das fam lias dos alunos que freq entam a institui o. Nas leituras realizadas, percebeu-se a import ncia e a responsabilidade do professor para estimular e propiciar s crian as ao seu desenvolvimento integral, evidenciando que a brincadeira constitui-se como uma das linguagens mais significativas das crian as, por mobilizar capacidades intelectuais, afetivas e sociais para sua realiza o. O brincar revela a estrutura do mundo da crian a, como se organiza o seu pensamento, s quest es que ela se coloca como v o mundo sua volta.

6 Na brincadeira, a crian a explora as formas de intera o humana, aprende a lidar com a espera, a antecipar a es, a tomar decis es, a participar de uma a o coletiva (BRASIL, 2007, p. 9). Ap s a leitura do Projeto Pol tico Pedag gico, foram realizadas observa es na escola e na sala de aula do 1 ano do Ensino Fundamental. Durante as observa es, pode-se conhecer a realidade da sala e a pr tica pedag gica nela desenvolvida. A educadora conta com o apoio de uma professora auxiliar, iniciando todos os dias de aula com atividades de rotina, como a verifica o do calend rio, do tempo e a quantidade de alunos que est o presentes. As atividades desenvolvidas com as crian as, baseavam-se na utiliza o das cartilhas, leitura de textos, separa o sil bica e exerc cios de memoriza o, n o demonstrando a fun o social dos conte dos trabalhados, desconsiderando a import ncia das atividades l dicas no processo de aprendizagem.

7 Percebeu-se assim, que toda essa situa o acabava interferindo nas atividades apresentadas s crian as e consequentemente em seu desenvolvimento no processo de alfabetiza o e letramento. METODOLOGIA Diante do exposto, a pr tica de est gio teve por m todo de abordagem te rica a perspectiva Hist rico-Cultural. De acordo com Gasparin (2002), nesta perspectiva a tarefa do professor consiste em trabalhar o conte do cient fico e compar -lo com o cotidiano, de forma que os alunos, ao realizarem a mesma a o do professor, [..] atrav s das opera es mentais de analisar, comparar, explicar, generalizar etc., apropriem-se dos conhecimentos cient ficos e neles incorporem os anteriores, transformando-os tamb m em cient ficos, constituindo uma nova s ntese mais elaborada . (GASPARIN, 2002, ). Vygotsky (2000), enfatiza a import ncia da media o para o desenvolvimento da crian a, assim, o professor parte do conhecimento que os alunos j possuem sobre o conte do a ser trabalhado, ou seja, enquanto mediador do conhecimento, trabalhar na zona de desenvolvimento proximal da crian a, para que esta se aproprie do conhecimento cient fico sistematizado.

8 Segundo Vygotsky (2000), a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivo do docente e do discente, ou seja, trata-se de um est gio do processo de aprendizagem em que o aluno necessita da ajuda de uma pessoa mais experiente que saiba o conte do que est sendo trabalhado. Enquanto a zona de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, isto , o educando j consegue fazer as atividades sem necessitar da ajuda de outras pessoas. A zona de desenvolvimento proximal que Vygotsky (2000), enfatiza como sendo importante para elaborar dimens es do aprendizado escolar, permite delinear o futuro imediato da crian a e seu estado din mico de desenvolvimento, propiciando o acesso n o somente ao que j foi atingido atrav s do desenvolvimento, como tamb m aquilo que est em processo de matura o (VYGOTSKY, 2000, p.)

9 113). Com base no que a perspectiva Hist rico-Cultural enfatiza, todas as atividades foram planejadas de maneira a considerar o saber anterior da crian a como ponto de partida para o seu desenvolvimento, cumprindo com a fun o do professor, que de acordo com Gasparin (2002), consiste em aprofundar e em enriquecer essas concep es, ou retific -las, esclarecer as contradi es, reconceituando os termos de uso di rio . (GASPARIN, 2002, p. 20). Dessa forma, a pr tica de est gio desenvolvida teve como objetivos articular os JOGOS e as BRINCADEIRAS aos conte dos escolares; propiciar s crian as o conhecimento sobre o uso social da leitura e da escrita; estimular a sensibilidade, a percep o e a an lise cr tica por meio da Arte e desenvolver o racioc nio l gico e o pensamento abstrato atrav s de atividades matem ticas. APRESENTA O DOS DADOS ARTICULADOS FUNDAMENTA O TE RICA Durante as observa es constatou-se que os alunos s queriam pintar desenhos prontos, reclamando constantemente que n o sabiam desenhar.

10 Dessa forma, procurando interferir nesta realidade e trabalhar a Arte no contexto dos educandos, a pr tica de est gio iniciou-se com a proposta dos alunos desenharem por meio de observa o seu sapato. Inicialmente solicitou-se que fechassem os olhos e desenhassem a partir da observa o realizada. Na seq ncia, pediu-se para que, de olhos abertos, desenhassem o mesmo objeto e depois de prontos, que comparassem os dois desenhos. A partir desta atividade, os educandos perceberam que cada um desenha de uma determinada maneira e ficaram satisfeitos com o resultado de sua produ o. De acordo com Buoro (2001), a satisfa o dos alunos com o resultado obtido muito importante e lev -los a observar os objetos reais propiciou a percep o de que cada um fez um desenho diferente, n o s porque o ponto de vista era diferente, mas porque cada um tem uma forma pr pria de desenhar.


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