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A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES

1/6 A PESQUISA E SUAS classifica ES Definir o que PESQUISA ; mostrar as formas cl ssicas de classifica o das pesquisas; identificar as etapas de um planejamento de PESQUISA . INTROD U O O que PESQUISA ? Esta pergunta pode ser respondida de muitas formas. Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indaga es propostas. Minayo (1993, ), vendo por um prisma mais filos fico, considera a PESQUISA como: atividade b sica das ci ncias na sua indaga o e descoberta da realidade. uma atitude e uma pr tica te rica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. uma atividade de aproxima o sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combina o particular entre teoria e dados.

pesquisas; identificar as etapas de um planejamento de pesquisa. INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Esta pergunta pode ser respondida de muitas formas. Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. Minayo (1993, p.23), vendo por um prisma mais filosófico, considera a pesquisa como:

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1 1/6 A PESQUISA E SUAS classifica ES Definir o que PESQUISA ; mostrar as formas cl ssicas de classifica o das pesquisas; identificar as etapas de um planejamento de PESQUISA . INTROD U O O que PESQUISA ? Esta pergunta pode ser respondida de muitas formas. Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indaga es propostas. Minayo (1993, ), vendo por um prisma mais filos fico, considera a PESQUISA como: atividade b sica das ci ncias na sua indaga o e descoberta da realidade. uma atitude e uma pr tica te rica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. uma atividade de aproxima o sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combina o particular entre teoria e dados.

2 Demo (1996, ) insere a PESQUISA como atividade cotidiana considerando-a como uma atitude, um questionamento sistem tico cr tico e criativo, mais a interven o competente na realidade, ou o di logo cr tico permanente com a realidade em sentido te rico e pr tico . Para Gil (1999, ), a PESQUISA tem um car ter pragm tico, um processo formal e sistem tico de desenvolvimento do m todo cient fico. O objetivo fundamental da PESQUISA descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos cient ficos . PESQUISA um conjunto de a es, propostas para encontrar a solu o para um problema, que t m por base procedimentos racionais e sistem ticos.

3 A PESQUISA realizada quando se tem um problema e n o se tem informa es para solucion -lo. CL ASSI FICA ES D AS PESQUISA S Existem v rias formas de classificar as pesquisas. As formas cl ssicas de classifica o ser o apresentadas a seguir: 2/6 D O P ONTO D E VISTA D A SUA NATURE ZA, P OD E SER: PESQUISA B sica: objetiva gerar conhecimentos novos teis para o avan o da ci ncia sem aplica o pr tica prevista. Envolve verdades e interesses universais. PESQUISA Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplica o pr tica dirigidos solu o de problemas espec ficos. Envolve verdades e interesses locais. DO P ONTO D E VISTA D A FORM A D E ABORD AGEM DO P ROBL EM A P OD E SER: PESQUISA Quantitativa: considera que tudo pode ser quantific vel, o que significa traduzir em n meros opini es e informa es para classific -las e analis -las.

4 Requer o uso de recursos e de t cnicas estat sticas (percentagem, m dia, moda, mediana, desvio-padr o, coeficiente de correla o, an lise de regress o, etc.). PESQUISA Qualitativa: considera que h uma rela o din mica entre o mundo real e o sujeito, isto , um v nculo indissoci vel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que n o pode ser traduzido em n meros. A interpreta o dos fen menos e a atribui o de significados s o b sicas no processo de PESQUISA qualitativa. N o requer o uso de m todos e t cnicas estat sticas. O ambiente natural a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador o instrumento-chave. descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente.

5 O processo e seu significado s o os focos principais de abordagem. D O P ONTO D E VISTA DE SEUS OBJET IVOS (G IL , 1 9 9 1 ) P OD E SER: PESQUISA Explorat ria: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torn -lo expl cito ou a construir hip teses. Envolve levantamento bibliogr fico; entrevistas com pessoas que tiveram experi ncias pr ticas com o problema pesquisado; an lise de exemplos que estimulem a compreens o. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliogr ficas e Estudos de Caso. PESQUISA Descritiva: visa descrever as caracter sticas de determinada popula o ou fen meno ou o estabelecimento de rela es entre vari veis. Envolve o uso de t cnicas padronizadas de coleta de dados: question rio e observa o sistem tica.

6 Assume, em geral, a forma de Levantamento. PESQUISA Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorr ncia dos fen menos. 3/6 Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a raz o, o porqu das coisas. Quando realizada nas ci ncias naturais, requer o uso do m todo experimental, e nas ci ncias sociais requer o uso do m todo observacional. Assume, em geral, a formas de PESQUISA Experimental e PESQUISA Expost-facto. D O P ONTO D E VISTA D OS P ROCED IM ENTOS T CNICOS (G IL , 1 9 9 1 ), P OD E SER: PESQUISA Bibliogr fica: quando elaborada a partir de material j publicado, constitu do principalmente de livros, artigos de peri dicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.

7 PESQUISA Documental: quando elaborada a partir de materiais que n o receberam tratamento anal tico. PESQUISA Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as vari veis que seriam capazes de influenci -lo, definem-se as formas de controle e de observa o dos efeitos que a vari vel produz no objeto. Levantamento: quando a PESQUISA envolve a interroga o direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. PESQUISA Expost-Facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos. PESQUISA -A o: quando concebida e realizada em estreita associa o com uma a o ou com a resolu o de um problema coletivo.

8 Os pesquisadores e participantes representativos da situa o ou do problema est o envolvidos de modo cooperativo ou participativo. PESQUISA Participante: quando se desenvolve a partir da intera o entre pesquisadores e membros das situa es investigadas. M TODOS CIENT FICOS Mostrar os m todos que proporcionam as bases l gicas investiga o cient fica. INTROD U O 4/6 A investiga o cient fica depende de um conjunto de procedimentos intelectuais e t cnicos (Gil, 1999, ) para que seus objetivos sejam atingidos: os m todos cient ficos. M todo cient fico o conjunto de processos ou opera es mentais que se devem empregar na investiga o. a linha de racioc nio adotada no processo de PESQUISA .

9 Os m todos que fornecem as bases l gicas investiga o s o: dedutivo, indutivo, hipot tico-dedutivo, dial tico e fenomenol gico (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993). De forma breve veja a seguir em que bases l gicas est o pautados tais m todos. M TOD O D ED UTIVO M todo proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que pressup e que s a raz o capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O racioc nio dedutivo tem o objetivo de explicar o conte do das premissas. Por interm dio de uma cadeia de racioc nio em ordem descendente, de an lise do geral para o particular, chega a uma conclus o. Usa o silogismo, 26 UFSC/PPGEP/LED constru o l gica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclus o (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993).

10 Veja um cl ssico exemplo de racioc nio dedutivo: Exemplo: Todo homem mortal..(premissa maior) Pedro homem..(premissa menor) Logo, Pedro mortal..(conclus o) M TOD O IND UTIVO M todo proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Considera que o conhecimento fundamentado na experi ncia, n o levando em conta princ pios preestabelecidos. No racioc nio indutivo a generaliza o deriva de observa es de casos da realidade concreta. As constata es particulares levam elabora o de generaliza es (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993). Veja um cl ssico exemplo de racioc nio indutivo: Exemplo: Ant nio mortal. 5/6 Jo o mortal. Paulo mortal.. Carlos mortal. Ora, Ant nio, Jo o, e Carlos s o homens.


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