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ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - Objetivo

ALICE NO PA S DAS MARAVILHASLEWIS CARROLLALICE NO PA S DAS MARAVILHASI lustra esPETER NEWELLT radu o, introdu o e notasISABEL DE LORENZOT radu o dos poemasNELSON ASCHERA presenta oFRANCISCO ACHCAR2. edi o, revistaS o Paulo 2000T tulo original: ALICE s Adventures in o editorial, capa e notas suplementares: Francisco Achcar. NDICEAPRESENTA NO PA S DAS tulo 1Na toca do tulo 2O mar de l tulo 3 Uma corrida eleitorale o longo rabo de uma hist tulo 4O Coelho d um encargo a tulo 5 Conselhos de uma tulo 6 Porco e tulo 7Um ch de tulo 8O campo de croquet da tulo 9A hist ria da Falsa tulo 10A quadrilha da tulo 11 Quem roubou as tortas?..132 Cap tulo 12O depoimento de OFrancisco AchcarAlice no Pa s das MARAVILHAS n o como pensam muitos um livro para crian as?

respondeu Alice. “Bem”, prosse guiu o Gato, “você vê um cão rosnar quando está bravo, e abanar o rabo quando está feliz. Agora, eu rosno quando estou feliz e balanço o rabo quando estou bravo. Logo, sou louco.” As numerosas e divertidíssimas “loucuras” dos dois livros de Alice — este e Através do Espelho e o que Alice ...

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  Leica, Alice no pa, 205 s das maravilhas, Maravilhas

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1 ALICE NO PA S DAS MARAVILHASLEWIS CARROLLALICE NO PA S DAS MARAVILHASI lustra esPETER NEWELLT radu o, introdu o e notasISABEL DE LORENZOT radu o dos poemasNELSON ASCHERA presenta oFRANCISCO ACHCAR2. edi o, revistaS o Paulo 2000T tulo original: ALICE s Adventures in o editorial, capa e notas suplementares: Francisco Achcar. NDICEAPRESENTA NO PA S DAS tulo 1Na toca do tulo 2O mar de l tulo 3 Uma corrida eleitorale o longo rabo de uma hist tulo 4O Coelho d um encargo a tulo 5 Conselhos de uma tulo 6 Porco e tulo 7Um ch de tulo 8O campo de croquet da tulo 9A hist ria da Falsa tulo 10A quadrilha da tulo 11 Quem roubou as tortas?..132 Cap tulo 12O depoimento de OFrancisco AchcarAlice no Pa s das MARAVILHAS n o como pensam muitos um livro para crian as?

2 Por que, ent o, indicar sua leiturapara quem n o mais crian a?A Duquesa, uma das personagens mais loucas deste livro louco , diz a ALICE : Seja aquilo que voc pareceria ser , elogo passa a explicar a coisa de um modo mais simples : Nunca imagine que n o ser diferente daquilo que podeparecer aos outros que voc fosse ou pudesse ter sido n o sejadiferente daquilo que tendo sido poderia ter parecido a eles serdiferente. O c lebre gato de ALICE prova que louco com umacuriosa demonstra o l gica : Para come ar , disse o Gato, um cachorro n o louco. Concorda? Acho que sim ,respondeu ALICE . Bem , prosseguiu o Gato, voc v um c orosnar quando est bravo, e abanar o rabo quando est , eu rosno quando estou feliz e balan o o rabo quandoestou bravo.

3 Logo, sou louco. As numerosas e divertid ssimas loucuras dos dois livrosde ALICE este e Atrav s do Espelho e o que ALICE EncontrouL implicam quest es de l gica (com uso freq ente doabsurdo), f sica (antecipando, em rela o s dimens es detempo e espa o, o horizonte espantoso da ci ncia contempor -nea) e filosofia. Neste ltimo caso est o o enigma da identida-de pessoal (tema que veio a se constituir num dos assuntoscentrais da filosofia contempor nea), controv rsias sobre tica(portanto sobre valores associados ao nosso comportamento),disputas sobre linguagem (o problema do sentido das palavras,que aparece na discuss o com a Duquesa, central na ling sti-8ca e na filosofia), a rela o corpo-mente (uma das preocupa esmais intrigantes da filosofia em todos os tempos), disso, n o seria exagero afirmar que este foiconsiderado um livro para crian as porque discrepava muitodos padr es convencionais para poder ser pacificamente aceitopelo universo adulto de sua poca.

4 Depois, isso deixou em partede ser verdade, porque as hist rias de ALICE passaram a ser lidastanto por crian as (em adapta es, pois para elas o livro demasiado complexo) quanto por pessoas mais velhas, desdejovens em busca de divers o at especialistas em literatura oufilosofia cada um buscando o que corresponde a seu interes-se, e cada um vendo um lado real deste livro de muitos o obstante, ALICE nunca deixou de ser o que sempre foi um livro de prazer para leitores de todas as idades, umaexperi ncia das mais surpreendentes e deliciosas que o mundodos livros pode oferecer: narrativa fluente e rica, linguagembrilhante e simples, divers o num ritmo de intelig ncia veloz(n o de burrice veloz, como ocorre hoje em clips, games e emmuito da televis o e do cinema).

5 Que uma obra assim pudesseser lida at por crian as, hoje parece um verdadeiro milagre. Eque sua leitura seja dever escolar , para um estudante que n ose deixe levar por preconceitos, a demonstra o de que escolae prazer n o precisam estar as ilustra es: Optou-se pelas ilustra es do gravadoramericano Peter Newell (1862-1924), por serem bem menos conheci-das que as de John Tenniel, que acompanham a maior parte dasedi es da obra, desde a primeira. O trabalho de Newell, publicadoem 1901, causou controv rsia, pois n o se concebiam as hist rias deAlice separadas das imagens j cl ssicas de seu primeiro , podemos ter vis es muito diversas do mundo m gico destelivro, como demonstra o quadro utilizado na capa, do artista alem ocontempor neo Sigmar Polke.

6 1 Daresbury e Cheshire: pron ncias aproximadas d rsbcry e tch chc,onde o c indica uma vogal breve de timbre entre e .2 Charles Lutwidge Dodgson: pron ncia aproximada tch rlz l twcdjd Carroll: pron ncia l is k Church College: pron ncia aproximada kr ist tch rch c , aqui, significa faculdade .9 INTRODU OIsabel De Lorenzo1. Vida e obra de Lewis CarrollEm 27 de janeiro de 1832, na cidade de Daresbury, regi ode Cheshire,1 Inglaterra, nasceu Charles Lutwidge Dodgson,2que mais tarde se tornaria escritor famoso com o pseud nimode Lewis Filho de um pastor protestante, homem cultoe severo, Carroll estudou em renomados col gios religiosos edesde cedo se destacou como aluno brilhante, revelando forteinteresse por literatura e principalmente por matem tica.

7 Em1854 formou-se em Ci ncias Matem ticas no Christ ChurchCollege,4 na Universidade de Oxford, e j no ano seguinte foiaceito como professor daquela c lebre institui o, permanecen-do nesse cargo at o fim da , com seu verdadeiro nome, diversos livros eartigos sobre l gica e matem tica. Com o pseud nimo de LewisCarroll, publicou livros infantis, dos quais os mais conhecidoss o ALICE no Pa s das MARAVILHAS (1865) e Atrav s do Espelhoe o que ALICE Encontrou L (1872). Para crian as, publicouainda o extraordin rio poema em oito cantos A Ca a ao Snark(1876), o romance Sylvie e Bruno (1889) e sua seq ncia,Conclus o de Sylvie e Bruno (1893) e, tamb m em 1889, uma5 Liddell: pron ncia aproximada l o reduzida de ALICE para crian as timidez excessiva sempre foi o mais not vel dos tra osdo car ter de Carroll.

8 Talvez por isso, ele nunca se casou. Noentanto, sempre manifestou grande afei o por meninaspequenas (curiosamente, ele n o suportava meninos). Emcompanhia de suas amiguinhas, Carroll transformava-seinteiramente: deixava de lado o acanhamento e revelava umtemperamento am vel e at mesmo descontra do. Em todas assuas viagens, carregava consigo uma bolsa cheia de brinquedose pequenas curiosidades para entreter as meninas com quem m do enorme talento e interesse que demonstrava porl gica e literatura, Carroll desenvolveu tamb m uma outraatividade art stica, ainda nova em seu tempo: a em retratar meninas, chegando a ser considera-do por muitos como um dos mais importantes fot grafos dos culo XIX.

9 A fotografia possibilitou-lhe tamb m aproximar-sede muitas menininhas e travar pequenas amizades que porvezes chegaram a perdurar longos 1855, seu primeiro ano como professor em Oxford,tornou-se amigo do novo decano da faculdade, Henry No ano seguinte, conheceu suas tr s filhas, LorinaCharlotte, ALICE Pleasance e Edith: esse dia foi registrado emseu di rio com particular entusiasmo. Num dia de ver o de1862, Carroll e um seu amigo, o reverendo Duckworth, fizeramum passeio de barco pelo rio T misa com as irm s , sua preferida entre as tr s, contava ent o dez anos deidade. Esse passeio marcou para sempre a vida do escritor: foiali, com a mera inten o de divertir e agradar suas queridascrian as, que Lewis Carroll inventou boa parte das aventuras deAlice no Pa s das MARAVILHAS .

10 Ele as inventava enquanto,animadamente, remava e as contava para as meninas, paragrande espanto do amigo, que chegou a perguntar-lhe se ele j 6 Nonsense (pron ncia n nsens): sem-sentido, o tinha elaborado antes aquela narrativa extraordin pedido da pr pria ALICE , Carroll escreveu a hist ria. De-pois de muitas altera es e de submeter o manuscrito aprecia- o de alguns amigos, publicou o texto em muito mais tarde veio a escrever Atrav s do Espelho eas suas outras obras voltadas para o p blico infantil. Emboratenha lecionado at o final de sua vida, Carroll nunca chegou afazer uma brilhante carreira como professor, nem tampouco sededicou orat ria eclesi stica (que seria uma das possibilidadesoferecidas por seu cargo em Oxford), porque se envergonhavaprofundamente de sua gaguez.


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