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ANÁLISE DE CRÉDITO EM INSTITUIÇÕES …

AN LISE DE CR DITO EM INSTITUI ES FINANCEIRAS POR meio DE INFORMA ES RELATIVAS RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Resumo Este trabalho objetivou identificar aspectos inerentes responsabilidade social e gest o ambiental das organiza es, aliada aos dados econ mico-financeiros, para an lise de cr dito nas institui es financeiras. Caracteriza-se como uma pesquisa explorat ria, de natureza qualitativa e quantitativa, utilizando-se de um question rio como instrumento de coleta de dados. O levantamento bibliogr fico abordou a identifica o de riscos e a an lise de cr dito sob alcance de elementos socioambientais informados pelas empresas. A aplica o da ferramenta de pesquisa foi direcionada aos gerentes de relacionamento com clientes pessoas jur dicas componentes da carteira de cr dito de ag ncias banc rias localizadas em Crici ma/SC.

ANÁLISE DE CRÉDITO EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS POR MEIO DE INFORMAÇÕES RELATIVAS À RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Resumo Este trabalho objetivou identificar aspectos inerentes à responsabilidade social e à …

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1 AN LISE DE CR DITO EM INSTITUI ES FINANCEIRAS POR meio DE INFORMA ES RELATIVAS RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Resumo Este trabalho objetivou identificar aspectos inerentes responsabilidade social e gest o ambiental das organiza es, aliada aos dados econ mico-financeiros, para an lise de cr dito nas institui es financeiras. Caracteriza-se como uma pesquisa explorat ria, de natureza qualitativa e quantitativa, utilizando-se de um question rio como instrumento de coleta de dados. O levantamento bibliogr fico abordou a identifica o de riscos e a an lise de cr dito sob alcance de elementos socioambientais informados pelas empresas. A aplica o da ferramenta de pesquisa foi direcionada aos gerentes de relacionamento com clientes pessoas jur dicas componentes da carteira de cr dito de ag ncias banc rias localizadas em Crici ma/SC.

2 Por meio da an lise dos dados verificou-se a relev ncia das informa es constantes nos demonstrativos Balan o social e Demonstra o do Valor Adicionado, aliados a outros mecanismos de apura o de dados sociais e ambientais das corpora es para a concess o de empr stimos e financiamentos. Confirmou-se tamb m, que a quest o socioambiental preocupa o presente nas institui es banc rias pesquisadas. Entretanto, constatou-se que o assunto apresenta pouca relev ncia na an lise do cr dito das entidades elaborada pelo setor financeiro, alterando apenas, de maneira subjetiva, o conceito e o n vel de risco atribu do ao cliente. Palavras-chave: responsabilidade social , gest o ambiental, an lise de cr dito. 1 Introdu o H dezesseis anos, a Organiza o das Na es Unidas (ONU) desenvolveu uma confer ncia para planejar o futuro do planeta.

3 Com foco no clima e no meio ambiente, a Rio 92 criou a Agenda 21 Global, um instrumento para dar novo rumo sociedade e s organiza es, exigindo a renova o do conceito de progresso: equil brio entre consumo e disponibilidade de recursos, principalmente naturais. Ap s a Rio 92, outros eventos e discuss es ocorreram fazendo com que a cobran a de novas posturas se intensifiquem. A legisla o ambiental torna-se mais r gida, visando por fim impunidade por meio da aplica o de san es punitivas aos atos e condutas lesivos ao meio ambiente. No Brasil, institu da a Lei que trata de Crimes Ambientais e imp e o princ pio do poluidor pagador. Em 2002, aconteceu a C pula Mundial sobre o desenvolvimento sustent vel, conhecida como Rio+10, realizada na cidade de Joanesburgo, frica do Sul, que prop e metas relacionadas gua tratada, saneamento b sico, gerenciamento de res duos t xicos e uso de fontes alternativas de energia.

4 Em 2005, entrou em vigor o Tratado de Kyoto, aprovado em 1997. Trata-se de um acordo internacional pelo qual os pa ses mais poluidores se comprometeram a reduzir as emiss es de gases do efeito estufa. S o alguns dos caminhos tra ados para a cria o de um novo modelo econ mico, muitos deles oriundos das exig ncias da coletividade. Al m da sociedade, as organiza es n o governamentais (ONGs) e o governo, de maneira cada vez mais intensa, v m se articulando e influenciando os empreendedores para que direcionem seus neg cios de acordo com princ pios que atendam os anseios de todos. Espera-se que, de forma tica, respeitem as diferen as e valores sociais e busquem o lucro juntamente com a preserva o do meio ambiente, isto , dos recursos naturais.

5 A amplia o da consci ncia social , em rela o ao que se pode esperar das empresas, acima do seu objetivo principal, o qual gerar renda aos investidores, demonstra o forte crescimento da perspectiva da sustentabilidade e responsabilidade socioambiental junto comunidade de neg cios. Diante desse cen rio, os investimentos em projetos considerados ecologicamente corretos s o crescentes e cercados de relativa publicidade. Entretanto, os recursos para viabilizar tais a es s o elevados porque requerem novas tecnologias e submiss o s exig ncias de rg os fiscalizadores. Nesse momento as institui es financeiras s o chamadas a envolverem-se por meio da disponibiliza o de capitais e aux lio na inspe o dos empreendimentos. Ao decidir capitalizar um projeto, os bancos acreditam que o mesmo gerar fluxo de caixa suficiente para suportar as amortiza es propostas.

6 Mas, intrinsecamente, o risco est ligado a qualquer atividade, ou seja, sempre h possibilidade de algum imprevisto surgir durante a sua condu o. O ato de conceder empr stimos ou financiamentos origina os chamados riscos de cr dito, isto , a probabilidade de perda no neg cio que dificultar o retorno dos capitais emprestados. O volume de recursos que as institui es financeiras se prop em a colocar disposi o do cliente, ou seja, o limite de cr dito determinado de acordo com as estimativas de risco conferidas entidade. Para gest o da carteira de cr dito, as institui es financeiras adotam pol ticas e diretrizes as quais determinam a cria o de modelos de an lise de risco e limites de cr dito para clientes baseados na metodologia FEI - Freq ncia Esperada de Inadimpl ncia, aliada classifica o de risco de opera es atribu do com base em prazos, garantias, dentre outros fatores.

7 O prop sito administrar o risco operacional e alcan ar os objetivos propostos, instituindo instrumentos que permitam identificar, mensurar e monitorar os riscos inerentes ao processo de cr dito. Com a finalidade de avaliar a viabilidade dos empreendimentos a serem financiados, por meio da an lise dos demonstrativos cont beis, torna-se relevante verificar, ainda, a conformidade aos princ pios ecol gica e socialmente corretos. Atribuem-se aos projetos, neste estudo, a probabilidade de sucesso ou seu grau de risco de cr dito com conseq entes perdas financeiras. Desta forma, as institui es financeiras, em sua an lise, visando determina o de um limite de cr dito para as organiza es, necessitam n o somente de dados econ mico-financeiros como tamb m de informa es sobre suas pol ticas ambientais e sociais.

8 Salienta-se, ent o, a import ncia dos indicadores de gest o ambiental e de relacionamento com seus stakeholders (conjunto de pessoas ou empresas influenciadas direta ou indiretamente pelas a es de uma organiza o empresarial). Dada relev ncia do assunto, depara-se com o seguinte problema: quais informa es, referente a responsabilidade socioambiental, s o utilizadas nas an lises de cr dito efetuadas pelas institui es financeiras? 2 An lise de Cr dito O cr dito deriva de uma rela o de confian a entre a parte que det m o bem ou recurso e a que pretende tom -lo. A palavra cr dito tem origem no latim creditu e significa seguran a de que alguma coisa verdadeira, confian a. (FERREIRA, 2004). Portanto, acredita-se que o tomador vai honrar seus compromissos com o credor.

9 Afinal, aquele que cede um bem ou recurso a terceiro espera receb -lo de volta depois de determinado per odo de tempo. Contudo, para se estabelecer um clima de fid cia entre as partes necessita-se de conhecimento. Diante da impossibilidade de obter uma no o profunda de seus clientes que gere seguran a na concess o de seus empr stimos e financiamentos, os bancos precisam utilizar as ferramentas da an lise de cr dito, as quais t m por finalidade identificar, analisar e sistematizar informa es sobre o tomador, verificando sua performance e solidez, a fim de diminuir os riscos inerentes s opera es de cr dito. A an lise de cr dito reunir as informa es do cliente para o estabelecimento de seu conceito. Por se referir troca de um valor presente por uma promessa de reembolso futuro, no per odo poder o ocorrer mudan as que talvez afetem esse retorno, os chamados fatores de risco.

10 Segundo a Universidade Corporativa Banco do Brasil (2004, p. 34), os fatores de risco s o chamados de Cs do cr dito. As institui es financeiras estabelecem os seis seguintes: Car ter, Capacidade, Condi es, Capital, Conglomerado e Colateral. O Quadro 1 representa o resumo dos Cs do cr dito: Car ter Diz respeito inten o do cliente, vontade, disposi o de saldar a d vida. Nos bancos obtido atrav s de pesquisas cadastrais e refer ncias do cliente. Capacidade Revela a compet ncia t cnica da empresa ou de seus gestores para gerar os recursos necess rios para pagamento dos compromissos assumidos e obter lucro na atividade. Condi es S o influenciadas pelos ambientes interno (pontos fortes e fracos) ou externo (amea as e oportunidades do mercado onde a corpora o est inserida).


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