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Análise das demonstrações financeiras como …

INGEPRO Inova o, Gest o e Produ o Janeiro de 2011, vol. 03, no. 01 ISSN 1984-6193 67 An lise das demonstra es financeiras como instrumento para tomada de decis es. Kleiton Ribeiro da Silva Resumo: A tomada de decis es no mbito das empresas uma tarefa complexa que necessita ser orientada por informa es confi veis, teis e tempestivas.

INGEPRO – Inovação, Gestão e Produção Janeiro de 2011, vol. 03, no. 01 ISSN 1984-6193 www.ingepro.com.br 68 2. Conceitos e objetivos da contabilidade

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1 INGEPRO Inova o, Gest o e Produ o Janeiro de 2011, vol. 03, no. 01 ISSN 1984-6193 67 An lise das demonstra es financeiras como instrumento para tomada de decis es. Kleiton Ribeiro da Silva Resumo: A tomada de decis es no mbito das empresas uma tarefa complexa que necessita ser orientada por informa es confi veis, teis e tempestivas.

2 A contabilidade pode, atrav s das demonstra es financeiras e da aplica o das t cnicas de an lise, propiciar tais informa es que auxiliam na busca pelo aumento da efici ncia e competitividade das empresas. Este trabalho um estudo caso que objetivou aplicar a an lise das demonstra es financeiras a uma empresa do ramo frigor fico, que em virtude de problemas financeiros, encontra-se atualmente em recupera o judicial, a fim de compreender os poss veis motivos que a levaram a tal situa o. Os dados demonstraram que a empresa n o estava sendo bem administrada financeiramente, principalmente em rela o aos prazos de recebimento de pagamento, os quais se destacaram como os principais motivos para o alto n vel de endividamento e para a atual situa o financeira. Palavras chave: tomada de decis o, demonstra es financeiras , 1. Introdu o No mundo dos neg cios muitas decis es s o tomadas que podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa.

3 Para que tais decis es sejam tomadas de forma mais acertada imprescind vel que os tomadores de decis o tenham disposi o as informa es necess rias, dando mais racionalidade ao processo. Segundo Silva (2001) as pessoas que tomam decis es devem ter informa es teis a respeito dos resultados do desempenho, se desejam planejar, dar suporte e tomar decis es adequadas. Diante disso, torna-se de fundamental import ncia o sistema de informa o gerencial. A contabilidade definida por Marion (2004, p. 26) como o instrumento que fornece o m ximo de informa es teis para a tomada de decis es dentro e fora da empresa . Ela tem um papel de grande import ncia na produ o de informa es de apoio decis o no mbito das empresas. Assim, de acordo com Padoveze (2002), a contabilidade traduz-se naturalmente num sistema de informa o e, desde seu surgimento auxilia as pessoas a avaliar, controlar e demonstrar a composi o e as altera es ocorridas no patrim nio das empresas.

4 As demonstra es financeiras s o os instrumentos utilizados pela contabilidade para realizar essa exposi o a respeito da situa o econ mico-financeira da empresa e prover aos diversos usu rios internos ou externos as informa es que servem de base para a tomada de decis es. Assim, este trabalho objetiva demonstrar, atrav s da an lise das demonstra es financeiras de uma empresa do ramo de frigor ficos, localizada no interior do Estado de Mato Grosso, a qual se encontra atualmente em recupera o judicial, quais os fatores podem ter contribu do para que a empresa chegasse a essa situa o. Paulo Cesar de Souza INGEPRO Inova o, Gest o e Produ o Janeiro de 2011, vol. 03, no. 01 ISSN 1984-6193 68 2.

5 Conceitos e objetivos da contabilidade A contabilidade se constitui num importante instrumento que fornece infoma es aos diversos usu rios, levando-os ao conhecimento da situa o economico-financeira da empresa. Para Franco (1996), a contabilidade um instrumento que fornece e extrai o m ximo de informa es teis e detalhadas, concretas e verdadeiras que sejam efetivamente relevantes para aux lio na tomada de decis o dentro ou fora de uma empresa. Assim, para que o processo administrativo ocorra a contento de fundamental import ncia a apresenta o de informa es oriundas da contabilidade para que os usu rios internos e externos possam tomar suas decis es com um maior grau de seguran a (NEVES e VICECONTI, 2004). A contabilidade surgiu da necessidade que as pessoas tinham de controlar aquilo que possu am, gastavam ou deviam. medida que as civiliza es evolu am, os registros cont beis tornavam-se cada vez mais necess rios. A inven o da escrita, por fim, estruturou a atividade de realizar os registros cont beis (S , 2008).

6 De um modo geral, a contabilidade tem o patrim nio das empresas como seu objeto de estudo, verificando os fatos que alteraram o status desse patrim nio. Ela surgiu para conhecer e controlar o patrim nio das pessoas, analisando o fluxo de riqueza do mesmo. As informa es produzidas pela contabilidade permitem ao credor, ou qualquer outro usu rio, saber qual a capacidade que a empresa tem de honrar suas obriga es e conhecer qual o seu grau de endividamento. Para os administradores uma ferramenta que auxilia na tomada de decis o gerencial e de estrat gica, e por fim permite aos investidores conhecer a rentabilidade da empresa. Desse modo, o principal objetivo da contabilidade permitir que os diversos usu rios das informa es produzidas possam analisar a situa o economico-financeira da entidade para tomar decis es presentes e futuras. Para Velter e Missagia (2005), a finalidade da contabilidade fornecer informa es aos mais diversos usu rios.

7 Tais informa es subsidiam o processo de avalia o da situa o econ mico-financeira da empresa. Desse modo, as empresas devem ser transparentes, evidenciando todas as informa es para o departamento cont bil. Assim, conforme Ribeiro, (2003) os usu rios s o todos aqueles que direta ou indiretamente utilizam as informa es fornecidas pela contabilidade , seja para acompanhar o desenvolvimento da empresa, conhecer as garantias que a empresa oferece para cumprir seus compromissos junto aos seus clientes, fornecedores, entre outros, e para tomar decis es administrativas, econ micas ou financeiras . Ressalta-se ent o, que a grande miss o da contabilidade produzir informa es que atendam adequadamente aos usu rios, seja internos ou externos e sejam revestidas da seguintes caracter sticas: confiabilidade, relev ncia, compreensibilidade e comparabilidade (IUDIC BIUS e MARION, 2002). 3. An lise das demonstra es financeiras As demonstra es financeiras s o utilizadas pela administra o da empresa para prestar contas e levar informa es sobre o aspecto econ mico-financeiro aos acionistas, credores, governo e outros interessados.

8 INGEPRO Inova o, Gest o e Produ o Janeiro de 2011, vol. 03, no. 01 ISSN 1984-6193 69 As demonstra es financeiras tamb m s o chamadas de relat rios cont beis e s o a fonte de informa es para an lise, servindo de base, inclusive para avalia o quanto possibilidade de investimento.

9 Segundo Ribeiro (1999, p. 40) Demonstra es financeiras s o relat rios ou quadros t cnicos que cont m dados extra dos dos livros, registros e documentos que comp em o sistema cont bil de uma entidade. Os registros cont beis realizados periodicamente pelas empresas s o a fonte dos dados para o processo de elabora o das Demonstra es financeiras . As demonstra es financeiras de uma empresa apresentam informa es que revelam suas opera es por um per odo de tempo, e quando analisadas permitem detectar quais s o os aspectos fortes e fracos apresentados em suas atividades operacionais e n o operacionais, bem como suas potencialidades, auxiliando assim, a tomada de decis o. Segundo Marion (1998, ) Os dados coletados pela contabilidade , s o apresentados periodicamente aos interessados de maneira resumida e ordenada, formando assim os relat rios cont beis. Conforme Oliveira (2004, p. 803) o art.

10 176 da Lei n (Lei das Sociedades por A es), institui que a empresa no final de cada exerc cio social deve elaborar as seguintes demonstra es financeiras , que dever o informar com transpar ncia a situa o do patrim nio da entidade e as muta es ocorridas no per odo: a) Balan o Patrimonial (BP) b) Demonstra o do Resultado do Exerc cio (DRE) c) Demonstra es de Origem e Aplica o de Recursos (DOAR) d) Demonstra o de Lucros ou Preju zos Acumulados (DLPAC) e) Demonstra es de Fluxo de Caixa (DFC) Com a promulga o da Lei n de 28/12/07 a qual teve validade a partir de 01/01/08 que altera, revoga e introduzem novos dispositivos na Lei ocorreram algumas mudan as. Substitui a DOAR pela Demonstra o de Fluxo de Caixa (DFC) e passa a ser obrigat ria a Demonstra o de Valor Adicionado (DVA) no conjunto das demonstra es financeiras no que se refere sua elabora o e divulga o (MEDEIROS, [2008?]). A fim de transformar os dados dispon veis nas demonstra es financeiras em informa es de aux lio tomada de decis es, surgiu a an lise das demonstra es financeiras .


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