Example: air traffic controller

Análise Descritiva de Dados - Universidade Federal de ...

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ci ncias Exatas Departamento de Estat stica An lise Descritiva de Dados Edna Afonso Reis Ilka Afonso Reis Primeira Edi o Junho/2002 Esta uma obra de consulta e uso gratuitos. Pede-se apenas preservar e citar a fonte. Reis, , Reis (2002) An lise Descritiva de Dados . Relat rio T cnico do Departamento de Estat stica da UFMG. Dispon vel em: NDICE I - Tabelas e Gr ficos 5 1. Introdu o 5 2. Coleta e Armazenamento de Dados 5 3. Tipos de Vari veis 7 4. Estudando a Distribui o de Freq ncias de uma Vari vel 8 Vari veis Qualitativas Nominais e Ordinais 8 Vari veis Quantitativas Discretas 13 Vari veis Quantitativas Cont nuas 15 Outros Gr ficos para Vari veis Quantitativas 19 Aspectos Gerais da Distribui o de Freq ncias 20 5.

A ficha de coleta de dados, representada na Figura 2.1, mostra as características que serão estudadas na primeira fase do projeto. Na primeira parte do estudo, 97 ursos foram identificados (por nome), pesados e medidos. Os dados foram coletados através do preenchimento da ficha de coleta mostrada na Figura 2.1.

Tags:

  Isles, Dados, Locate, De coleta, 225 lise descritiva de dados, Descritiva, De coleta de

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Análise Descritiva de Dados - Universidade Federal de ...

1 Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ci ncias Exatas Departamento de Estat stica An lise Descritiva de Dados Edna Afonso Reis Ilka Afonso Reis Primeira Edi o Junho/2002 Esta uma obra de consulta e uso gratuitos. Pede-se apenas preservar e citar a fonte. Reis, , Reis (2002) An lise Descritiva de Dados . Relat rio T cnico do Departamento de Estat stica da UFMG. Dispon vel em: NDICE I - Tabelas e Gr ficos 5 1. Introdu o 5 2. Coleta e Armazenamento de Dados 5 3. Tipos de Vari veis 7 4. Estudando a Distribui o de Freq ncias de uma Vari vel 8 Vari veis Qualitativas Nominais e Ordinais 8 Vari veis Quantitativas Discretas 13 Vari veis Quantitativas Cont nuas 15 Outros Gr ficos para Vari veis Quantitativas 19 Aspectos Gerais da Distribui o de Freq ncias 20 5.

2 Gr fico para S ries Temporais 23 6. O Diagrama de Dispers o 26 II- S ntese Num rica 31 1. Introdu o 31 2. Medidas de Tend ncia Central 31 M dia Aritm tica Simples 32 Mediana 33 Moda 33 Moda, Mediana ou M dia: Como escolher ? 34 A Forma da Distribui o de Freq ncias e as Medidas de Tend ncia Central 36 3. Medidas de Variabilidade 38 Amplitude Total 39 Desvio Padr o 39 Coeficiente de Varia o 42 Regra do Desvio Padr o para Distribui es Sim tricas 44 4. Medidas de Posi o 46 Percentis 46 Escores Padronizados 48 5. O Boxplot 53 Exemplo de Constru o do Boxplot 54 Outras Aplica es do Boxplot 55 Vantagens e Desvantagens do Boxplot 56 Outros Exemplos de Constru o de Boxplot 57 6. Compara o Gr fica de Conjuntos de Dados 59 Refer ncias Bibliogr ficas 61 Anexo I: Conjunto de Dados do Exemplo dos Ursos Marrons 62 Anexo II: Passos para Constru o da Tabela de Distribui o de Freq ncias de uma Vari vel Cont nua 64 An lise Descritiva de Dados 5 I- Tabelas e Gr ficos 1.

3 Introdu o A coleta de Dados estat sticos tem crescido muito nos ltimos anos em todas as reas de pesquisa, especialmente com o advento dos computadores e surgimento de softwares cada vez mais sofisticados. Ao mesmo tempo, olhar uma extensa listagem de Dados coletados n o permite obter praticamente nenhuma conclus o, especialmente para grandes conjuntos de Dados , com muitas caracter sticas sendo investigadas. A An lise Descritiva a fase inicial deste processo de estudo dos Dados coletados. Utilizamos m todos de Estat stica Descritiva para organizar, resumir e descrever os aspectos importantes de um conjunto de caracter sticas observadas ou comparar tais caracter sticas entre dois ou mais conjuntos. As ferramentas descritivas s o os muitos tipos de gr ficos e tabelas e tamb m medidas de s ntese como porcentagens, ndices e m dias.

4 Ao se condensar os Dados , perde-se informa o, pois n o se t m as observa es originais. Entretanto, esta perda de informa o pequena se comparada ao ganho que se tem com a clareza da interpreta o proporcionada. A descri o dos Dados tamb m tem como objetivo identificar anomalias, at mesmo resultante do registro incorreto de valores, e Dados dispersos, aqueles que n o seguem a tend ncia geral do restante do conjunto. N o s nos artigos t cnicos direcionados para pesquisadores, mas tamb m nos artigos de jornais e revistas escritos para o p blico leigo, cada vez mais freq ente a utiliza o destes recursos de descri o para complementar a apresenta o de um fato, justificar ou referendar um argumento. Ao mesmo tempo em que o uso das ferramentas estat sticas vem crescendo, aumenta tamb m o abuso de tais ferramentas.

5 Muito comum vermos em jornais e revistas, at mesmo em peri dicos cient ficos, gr ficos voluntariamente ou intencionalmente enganosos e estat sticas obscuras para justificar argumentos pol micos. 2. Coleta e Armazenamento de Dados Exemplo Inicial: Ursos Marrons Pesquisadores do Instituto Amigos do Urso t m estudado o desenvolvimento dos ursos marrons selvagens que vivem em certa floresta do Canad . O objetivo do projeto estudar algumas caracter sticas dos ursos, tais como seu peso e altura, ao longo da vida desses animais. A ficha de coleta de Dados , representada na Figura , mostra as caracter sticas que ser o estudadas na primeira fase do projeto. Na primeira parte do estudo, 97 ursos foram identificados (por nome), pesados e medidos. Os Dados foram coletados atrav s do preenchimento da ficha de coleta mostrada na Figura Para que os ursos possam ser identificados, medidos e avaliados, os pesquisadores precisam anestesi -los.

6 Mesmo assim, medidas como a do peso s o dif ceis de serem feitas (qual ser o tamanho de uma balan a para pesar ursos?). Desse modo, os pesquisadores gostariam tamb m de encontrar uma maneira de estimar o peso do urso atrav s de outra medida mais f cil de obter, como uma medida de comprimento, por exemplo, (altura, circunfer ncia do t rax, etc.). Nesse caso, s seria necess ria uma grande fita m trica, o que facilitaria muito a coleta de Dados das pr ximas fases do projeto. Geralmente, as coletas de Dados s o feitas atrav s do preenchimento de fichas pelo pesquisador e/ou atrav s de resposta a question rios (o que n o foi o caso dos ursos ). Alguns Dados s o coletados atrav s de medi es (altura, peso, press o sang nea, etc.), enquanto outros s o coletados atrav s de avalia es (sexo, cor, ra a, esp cie, etc.).

7 Depois de coletados, os Dados devem ser armazenados e sistematizados numa planilha de Dados , como mostra a Figura Hoje em dia, essas planilhas s o digitais e essa a maneira de realizar a entrada dos Dados num programa de computador. A planilha de Dados composta por linhas e colunas. Cada linha cont m os Dados de um 6 Edna A. Reis e Ilka A. Reis urso (elemento), ou seja de uma ficha de coleta . As caracter sticas (vari veis) s o dispostos em colunas. Assim, a planilha de Dados cont m um n mero de linhas igual a n mero de participantes do estudo e um n mero de colunas igual ao n mero de vari veis sendo estudadas. Figura Ficha de coleta de Dados dos ursos marrons. INSTITUTO AMIGOS DO URSO Nome do animal: Allen Sexo: macho Idade: 19 (meses) Cabe a: - comprimento: 25,4 cm - largura: 17,7 cm Pesco o: - per metro: 38,1 cm T rax: - per metro: 58,4 cm Altura: 114,3 cm Peso: 29,51 kg Data da coleta : 02 / 07 / 98 Nome do funcion rio respons vel pela coleta: Peter Smith Figura Representa o parcial da planilha de Dados do exemplo dos ursos.

8 V A RI V E I S E L E M E N T O S Nome M s Obs. Idade Sexo Cabe a Comp. Cabe a Larg. Pesco o Peri. Altura T rax Peri. Peso 1 Allen jul 19 macho 25,4 12,7 38,1 114,3 58,4 29,5 2 Berta jul 19 f mea 27,9 16,5 50,8 120,7 61,0 31,8 3 Clyde jul 19 macho 27,9 14,0 40,6 134,6 66,0 36,3 4 Doc jul 55 macho 41,9 22,9 71,1 171,5 114,3 156,2 5 Quincy set 81 macho 39,4 20,3 78,7 182,9 137,2 188,9 6 Kooch out * macho 40,6 20,3 81,3 195,6 132,1 196,1 M M M M M M M M M M M 93 Sara ago * f mea 30,5 12,7 45,7 142,2 82,6 51,8 94 Lou ago * macho 30,5 14,0 38,1 129,5 61,0 37,2 95 Molly ago * f mea 33,0 15,2 55,9 154,9 101,6 104,4 96 Graham jul * macho 30,5 10,2 44,5 149,9 72,4 58,1 97 Jeffrey jul * macho 34.

9 3 15,2 50,8 157,5 82,6 70,8 An lise Descritiva de Dados 7 3. Tipos de Vari veis Vari vel a caracter stica de interesse que medida em cada indiv duo da amostra ou popula o. Como o nome diz, seus valores variam de indiv duo para indiv duo. As vari veis podem ter valores num ricos ou n o num ricos. Vari veis Quantitativas: s o as caracter sticas que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores num ricos que fazem sentido. Podem ser cont nuas ou discretas. Vari veis cont nuas: caracter sticas mensur veis que assumem valores em uma escala cont nua (na reta real), para as quais valores n o-inteiros (com casas decimais) fazem sentido. Usualmente devem ser medidas atrav s de algum instrumento. Exemplos: peso (balan a), altura (r gua), tempo (rel gio), press o arterial, idade.

10 Vari veis discretas: caracter sticas mensur veis que podem assumir apenas um n mero finito ou infinito cont vel de valores e, assim, somente fazem sentido valores inteiros. Geralmente, s o o resultado de contagens. Exemplos: n mero de filhos, n mero de bact rias por litro de leite, n mero de cigarros fumados por dia. Vari veis Qualitativas (ou categ ricas): s o as caracter sticas que n o possuem valores quantitativos, mas, ao contr rio, s o definidas por v rias categorias, ou seja, representam uma classifica o dos indiv duos. Podem ser nominais ou ordinais. Vari vel nominais: n o existe ordena o entre as categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos, fumante/n o fumante, doente/sadio. Vari veis ordinais: existe uma ordena o entre as categorias. Exemplos: escolaridade (1o, 2o, 3o graus), est gio da doen a (inicial, intermedi rio, terminal), m s de observa o (janeiro, fevereiro.)


Related search queries