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analises e modelos cientificos em contabilidade - …

1AN LISE DE BALAN OS E modelos CIENT FICOS EM contabilidade Prof. Dr. Ant nio Lopes de S Dentre os v rios crit rios que existem para analisar balan os o que melhor pode oferecer opini o confi vel o fundamentado em modelos cient ficos. A rela o entre a realidade incorrida e os padr es te ricos, todavia, n o deve estar limitada a um crit rio de simples compara o isolada, mas, sim de um vasto estudo de comportamentos entre componentes de sistemas de fun es. Raz es e propor es devem ater-se ao regime sistem tico, mas respeitando as intera es e objetivando a entender o patrim nio sob o ngulo do holismo, ligado aos seus entornos. Deve-se ainda considerar, como metodologia de aplica o de um modelo, a capacidade de varia o, de acordo com a necessidade do exame. , ainda, recomend vel que sempre se considere uma vis o coerente com a finalidade da opini o a ser emitida, como decorr ncia da an lise dos balan os.

3 Assim procederam, os grandes lideres intelectuais mencionados, certamente por considerar que a terminologia científica é própria, não se confunde com a

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1 1AN LISE DE BALAN OS E modelos CIENT FICOS EM contabilidade Prof. Dr. Ant nio Lopes de S Dentre os v rios crit rios que existem para analisar balan os o que melhor pode oferecer opini o confi vel o fundamentado em modelos cient ficos. A rela o entre a realidade incorrida e os padr es te ricos, todavia, n o deve estar limitada a um crit rio de simples compara o isolada, mas, sim de um vasto estudo de comportamentos entre componentes de sistemas de fun es. Raz es e propor es devem ater-se ao regime sistem tico, mas respeitando as intera es e objetivando a entender o patrim nio sob o ngulo do holismo, ligado aos seus entornos. Deve-se ainda considerar, como metodologia de aplica o de um modelo, a capacidade de varia o, de acordo com a necessidade do exame. , ainda, recomend vel que sempre se considere uma vis o coerente com a finalidade da opini o a ser emitida, como decorr ncia da an lise dos balan os.

2 PALAVRAS CHAVES: BALAN O AN LISE CONT BIL AN LISE DE BALAN O - modelos CIENT FICOS HOLISMO PATRIMONIAL BALAN O E AN LISE CONT BIL O balan o em contabilidade uma evid ncia de equil brio de elementos patrimoniais atrav s de: causas, efeitos, tempo, espa o, qualidade e 2quantidade; ou seja, uma demonstra o gr fica dimensional de fatos patrimoniais. As express es que qualificam o estado balanceado, em geral, t m sido quase sempre, tradicionalmente, as: Patrimonial e de Resultados (embora possam existir v rios outros balan os). Balan o Patrimonial, para designar a apresenta o est tica da estrutura geral, abrangendo a todos os componentes do Sistema da Estabilidade (equil brio) da riqueza; Balan o de Resultados, para evidenciar o Sistema da Resultabilidade ou do R dito (acr scimo real do patrim nio por efeito da movimenta o).

3 Na pr tica s o os informes relativos a essas pe as referidas as que formam a base das an lises, ou seja, as que ensejam as opini es sobre a situa o geral das empresas (estas s o as exigidas pelo C digo Civil Brasileiro de 2002). A express o An lise de Balan o , entretanto, como conceito , tem sido empregada, tamb m em sentido gen rico (como equivalente a de an lise cont bil). Assim, encontramos tal termo utilizado por insignes mestres que formaram a base da cultura cient fica cont bil no Brasil, ou sejam, principalmente: Francisco D uria (Estrutura e An lise de Balan o, edi o Cia. Editora Nacional, S o Paulo, 1953), Frederico Herrmann J nior (An lise de Balan os para Administra o Financeira, edi o Atlas, 1946). Tamb m o precursor do aziendalismo latino (maior corrente cient fica do s culo XX na It lia), Alberto Ceccherelli, em sua obra mai scula de an lise, intitulou-a de A linguagem dos balan os (Il linguaggio dei bilanci, edi o Felice le Monnier, Floren a, 1950); igual crit rio empregou o precursor do patrimonialismo (corrente cient fica de maior aceita o mundial), Vincenzo Masi (Analisi di bilancio delle imprese, edi o Zuffi, Bolonha, 1953).

4 3 Assim procederam, os grandes lideres intelectuais mencionados, certamente por considerar que a terminologia cient fica pr pria, n o se confunde com a comum, foge da vulgaridade, recusa o subjetivo, sendo objetiva ; consagraram o Balan o, pois, como um universo, dentro do conceito que h s culos reconhecido e a an lise do mesmo como a equivalente pr pria est tica e din mica patrimonial. An lise de Balan os , pois, repito, chegou a mesclar-se, como ainda ocorre, com o conceito de An lise Cont bil . AN LISE E RELA ES L GICAS CONT BEIS Analisar dividir em partes alguma coisa, visando a conhecer como esta se comporta em seu universo pr prio; tamb m abrange a id ia de observar as correla es pertinentes das parcelas com o todo, visando a um sentido de exame, buscando obter julgamentos.

5 Necess rio, pois, a escolha de um m todo de qualidade, quando o que se visa o conhecimento da realidade, esta que o apan gio do mundo cient fico. Portanto, no fundamento l gico que se pode encontrar solu o para tal trabalho. Na busca de crit rios racionais muitos foram os recursos buscados por insignes estudiosos; dentre eles, todavia, o que mais se firmou foi o de quocientes , especialmente porque n o s se tornou o mais c modo, como, tamb m, consagrou-se como o de maior utiliza o. Tal como na l gica, sob o aspecto matem tico, em contabilidade o quociente a express o de rela o entre elementos, no nosso caso, fen menos ou grupo de fen menos patrimoniais. 4 Conceitos como: Quociente de Liquidez , Quociente de Rentabilidade (rela es de capacidade de pagamento e capacidade lucrativa) etc.

6 S o utilizados com freq ncia; incorporaram-se ao vocabul rio tecnol gico de forma geral e inquestion vel. O crit rio de an lise baseado nesses dois fatores de rela es, todavia, quando se limita apenas a estas, incompetente para um julgamento sobre a situa o geral da empresa. Pode, sim, uma divis o isolada de valores (para obter uma id ia de participa o relativa), oferecer uma primeira id ia, possuir relativa utilidade, mas, jamais, oferecer condi es de emiss o de uma opini o plena e segura quanto ao comportamento patrimonial total de um empreendimento. As rela es a serem analisadas devem ser abrangentes e precisam compreender raz es de ordem essencial, dimensional e dos entornos ou ambientes da riqueza, aplic veis a todos os sistemas de fun es desta (que entendo sejam oito) para que possibilite um julgamento amplo.

7 A justificativa de tal procedimento est na necessidade da aplica o da Teoria do Fen meno Patrimonial (que envolve a teoria dos sistemas de fun es), para que uma an lise possa deveras gerar uma opini o competente sobre a situa o de uma empresa ou institui o. N o s o raros os casos pr ticos de dificuldades derivadas de an lises superficiais, limitadas a rela es apenas restritas a alguns elementos do complexo universo das empresas e institui es. A quantidade de vari veis que existe em cada movimento do patrim nio grande demais para que possa ser julgada atrav s de poucos elementos. As rela es l gicas relativas aos fen menos da riqueza precisam ser enfocadas nos estudos de fatos relevantes e mesmo naqueles julgados menores (mas capazes de ensejar graves incid ncias de inefic cia); preciso considerar 5como ponto central a efic cia, e, como meta final, a prosperidade (esta como resultado de efic cia constante, de tend ncia cont nua).

8 CRIT RIO DOS PARADIGMAS OU modelos Um paradigma ou modelo deve representar um alvo a ser atingido, ou seja, o estado desej vel . O modelo cont bil que me parece ser o conveniente o defluente de raz es e propor es de rela es funcionais sistem ticas de efic cia direcionada prosperidade. Ou seja, o que considerado como eficaz (que anula as necessidades) passa a ser instrumento de medi o de uma realidade a ser alcan ada. Ou ainda, ideal que se produza a Efic cia (Ea), esta que ocorre quando as necessidades patrimoniais (Pn) s o satisfeitas (= 0) e que a continuidade de tal acontecimento seja ilimitada, resultando, disto a Prosperidade (Ps); ou seja: A opini o sobre a conduta de um patrim nio, pois, quando a an lise segue a paradigmas, ser sempre emitida a partir de um regime comparativo abrangente, logo, aquele que expressa a plena capacidade de satisfa o de todas as necessidades patrimoniais da empresa ou da institui o, em car ter permanente.

9 Tais preocupa es come aram a se intensificar a partir da d cada de 40 do s culo passado, quer nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil. Os primeiros modelos comparativos, todavia, foram emp ricos, ou seja, obtidos a partir de quocientes cotejados com outros ocorridos em neg cios ()()PsEaPn =0 6cong neres, por grupos de atividades (ind strias de alimentos, ind strias qu micas, com rcio de autom veis, com rcio de g neros aliment cios etc. etc.). Assim, no ramo de tecidos, compararam-se algumas empresas entre si, tomando as de melhor desempenho como modelos , o mesmo ocorrendo com diversos outros. Ou ainda, admitia-se, por exemplo, que se as ind strias pr speras obtinham um quociente de liquidez entre 1,6 e 1,8, nesta ocorr ncia modal estava o paradigma. Essa primeira tentativa, relativamente v lida, baseada em elementos n o cient ficos, diretos e percentuais, com apoio estat stico, comparativa, inspirada em dados de balan os, teve a sua utilidade e despertou o interesse pelos padr es.

10 Disto Foulke nos deu exuberantes arqu tipos, em v rias partes de sua obra, como os expostos nas p ginas 522 e seguintes (que n o foram os exclusivos), tomando como pontos de partida elementos comparativos de balan os, estabelecendo crit rios de sondagens sobre alguns comportamentos (FOULKE, Roy A. - Practical Financial Statement Analysis, 2a. edi o McGraw Hill, Nova York, 1950). A persegui o de modelos , a partir do emp rico, foi t o acentuada que diversos autores estadunidenses chegaram a proclamar o quociente de liquidez dois (dois d lares de recursos financeiros para cada d lar de obriga es) como sendo o ideal . O avan o no campo da an lise criou, portanto, a necessidade de obter par metros ou medidas padr es (a isto eu j me referia em minha obra An lise de Balan o ao Alcance de Todos, editada no Brasil, pela Editora Atlas, na Argentina pela Editora Selcon e na Espanha, pela Editora Sagit rio, nas 7d cadas de 50 e 60 passadas), porque a pergunta que ficava era sempre a relativa ao que era bom ou qual o quociente melhor.


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