Example: quiz answers

Apostila De Estatística - Departamento de Informática e ...

Apostila De Estat stica Professores: Wanderley Akira Shiguti Val ria da S. C. Shiguti Bras lia 2006 1 INTRODU O PANORAMA HIST RICO Toda Ci ncia tem suas ra zes na hist ria do homem; A Matem tica que considerada A Ci ncia que une a clareza do racioc nio s ntese da linguagem , originou-se do conv vio social, das trocas, da contagem, com caracter pr tico, utilit rio e emp rico; A Estat stica um ramo da Matem tica que teve origem semelhante; Desde a Antig idade v rios povos j registravam o n mero de habitantes, de nascimento, de bitos, faziam estimativas de riquezas individuais e sociais, etc.

• A partir do século XVI começaram a surgir às primeiras análises de fatos sociais, como batizados, casamentos, funerais, originando as primeiras tábuas e tabelas e os primeiros números relativos; • No século XVII o estudo de tais fatos foi adquirindo proporções verdadeiramente científicas;

Tags:

  Tabela, E tabelas e

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Apostila De Estatística - Departamento de Informática e ...

1 Apostila De Estat stica Professores: Wanderley Akira Shiguti Val ria da S. C. Shiguti Bras lia 2006 1 INTRODU O PANORAMA HIST RICO Toda Ci ncia tem suas ra zes na hist ria do homem; A Matem tica que considerada A Ci ncia que une a clareza do racioc nio s ntese da linguagem , originou-se do conv vio social, das trocas, da contagem, com caracter pr tico, utilit rio e emp rico; A Estat stica um ramo da Matem tica que teve origem semelhante; Desde a Antig idade v rios povos j registravam o n mero de habitantes, de nascimento, de bitos, faziam estimativas de riquezas individuais e sociais, etc.

2 Na idade m dia colhiam-se informa es, geralmente com a finalidade tribut ria; A partir do s culo XVI come aram a surgir s primeiras an lises de fatos sociais, como batizados, casamentos, funerais, originando as primeiras t buas e tabelas e os primeiros n meros relativos; No s culo XVII o estudo de tais fatos foi adquirindo propor es verdadeiramente cient ficas; Godofredo Achenwall, batizou a nova ci ncia (ou m todo) com o nome de ESTAT STICA, determinando assim o seu objetivo e suas rela es com a ci ncia. M TODO Existem v rias defini es para m todos, Lakatos e Marconi (1982:39-40) mencionaram diversas defini es, entre elas: M todo o caminho pelo qual se chega a um determinado (Hegemberg, 1976: II-115) M todo um procedimento regular, expl cito e pass vel de ser repetido para conseguirmos alguma coisa, seja material ou conceitual (Bunge 1980: 19).

3 A ESTAT STICA A defini o de estat stica n o nica, a estat stica abrange muito mais do que um simples tra ado de gr ficos e c lculos de medidas. Uma defini o seria: A estat stica uma cole o de m todos para planejar experimentos, obter dados e organiz -los, resumi-lo, analis -los interpret -los e deles extrair conclus es. O M TODO ESTAT STICO Dois m todos cient ficos podemos destacar: o m todo Experimental e o M todo Estat stico. O m todo experimental consiste em manter constante todas as causas (fatores) menos uma e variar esta causa de modo que o pesquisador possa descobrir seus efeitos caso existam.

4 O m todo estat stico diante da impossibilidade de se manter causas constantes, admite todas essas causas presentes variando-as registrando essa varia o e procurando determinar no resultado final que influ ncias cabem a cada uma delas. 2 RESUMO DA PROFISS O O Estat stico promove o levantamento de pesquisas estat sticas em suas aplica es t cnicas e cient ficas, investigando, elaborando e testando m todos matem ticos e sistema de amostragem, bem como coletando, analisando e interpretando os dados relacionados com os fen menos estat sticos, e ainda estudando e renovando a metodologia estat stica a fim de estabelecer a sua evolu o e desenvolvimento.

5 ALGUMAS ESPECIALIZA ES Vinculam-se aos campos profissionais que exigem ou permitem o exerc cio do estat stico. Resultam da pr tica profissional e decorrem quase sempre da demanda decorrente no mercado de trabalho. Demografia Bioestat stica Estat stico Matem tico Estat stico de Estat stica Aplicada, Etc. CARGOS PROCURADOS Estat stico Estat stico Matem tico Estat stico de Estat stica Aplicada A NATURZA DA ESTAT STICA Podemos descrever duas vari veis para um estudo: VARI VEIS QUALITATIVAS (ou dados categ ricos) podem ser separados em diferentes categorias, atributos, que se distinguem por alguma caracter stica n o num rica.

6 VARI VEIS QUANTITATIVAS consistem em n meros que representam contagens ou medidias. Divide-se em: VARI VEIS QUANT. DISCRETAS resultam de um conjunto finito, enumer vel de valores poss veis. Ex: n mero de filhos. VARI VEIS QUANT. CONT NUAS resultam de n meros infinitos de valores poss veis que podem ser associados a pontos em uma escala cont nua. Ex: peso, altura. Medida de Desobedi ncia Como coletar dados sobre algo que n o se apresente mensur vel, como o n vel de desobedi ncia do povo? O psic logo Stanley Milgran planejou o seguinte experimento: Um pesquisador determinou que um volunt rio acionasse um painel de controle que dava choques el tricos crescentemente dolorosos em uma terceira pessoa.

7 Na realidade, n o eram dados choques e a terceira pessoa era um ator. O volunt rio come ou com 15 volts e foi orientado a aumentar os choques de 15 em 15 volts. O n vel de desobedi ncia era o ponto em que a pessoa se recusava a aumentar a voltagem. Surpreendentemente, dois ter os dos volunt rios obedeceram s ordens mesmo que o ator gritasse e simulasse um ataque card aco. Texto extra do do livro: Tiola, Mario F. Introdu o Estat stica. 7 ed. Rio de Janeiro RJ. LTC. 1999. 3 USOS E ABUSOS DA ESTAT STICA USOS DA ESTAT STICA As Aplica es da estat stica se desenvolveram de tal forma que, hoje, praticamente todo o campo de estudo se beneficia da utiliza o de m todos estat sticos.

8 Os fabricantes fornecem melhores produtos a custos menores atrav s de t cnicas de controle de qualidade. Controlam-se doen as com o auxilio de an lises que antecipam epidemias. Esp cies amea adas s o protegidas por regulamentos e leis que reagem a estimativas estat sticas de modifica o de tamanho da popula o. Visando reduzir as taxas de casos fatais, os legisladores t m melhor justificativas para leis como as que regem a polui o atmosf rica, inspe es de autom veis, utiliza o de cinto de seguran a, etc. ABUSOS DA ESTAT STICA N o de hoje que ocorrem abusos com a estat stica.

9 Assim que , h cerca de um s culo, o estadista Benjamin Disraeli disse: H tr s tipos de mentiras: as mentiras, as mentiras s rias e as estat sticas . J se disse tamb m que os n meros n o mentem; mas os mentirosos forjam os n meros (Figures don t lie; liars figure) e que se torturarmos os dados por bastante tempo, eles acabam por admitir qualquer coisa . O historiador Andrew Lang disse que algumas pessoas usam a estat stica como um b bado utiliza um poste de ilumina o para servir de apoio e n o para iluminar . Todas essa afirma es se referem aos abusos da estat stica quando os dados s o apresentados de forma enganosa.

10 Eis alguns exemplos das diversas maneiras como os dados podem ser distorcidos. Pequenas amostras N meros imprecisos Estimativas por suposi o Porcentagens distorcidas Cifras parciais Distor es deliberadas Perguntas tendenciosas Gr ficos enganosos Press o do pesquisador M s amostras Os motoristas mais Idosos s o mais Seguros do que os mais Mo os? A American Association of Retired People AARP (Associa o Americana de Aposentados) alega que os motoristas mais idosos se envolvem em menor n mero de acidentes do que os mais jovens. Nos ltimos anos, os motoristas com 16-19 anos de idades causaram cerca de 1,5 milh es de acidentes em compara o com apenas causados por motoristas com 70 anos ou mais, de forma que a alega o da AARP parece v lida.


Related search queries