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As concepções de jogos para Piaget, Wallon e …

As concep es de jogos para Piaget, Wallon e Vygotski Jessica Martins Marques Luiz Ana Carolina Belther Santos Francielli Ferreira da Rocha Soraia Camila de Andrade Yara Galinari Reis Resumo O presente estudo trata da concep o de jogo de diferentes autores, pois o jogo encontra-se presente em todo processo de aprendizagem e forma o das crian as, al m de ser um recurso did tico que auxilia no ensino. Tal pesquisa objetivou abordar os jogos na concep o de tr s diferentes te ricos do desenvolvimento cognitivo: Piaget, Vygotski e Wallon , de maneira que as contribui es advindas do jogo sejam relacionadas ao desenvolvimento da crian a. O estudo caracteriza-se por pesquisa bibliogr fica, englobando as produ es j publicadas.

As concepções de jogos para Piaget, Wallon e Vygotski Jessica Martins Marques Luiz Ana Carolina Belther Santos Francielli Ferreira da Rocha

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1 As concep es de jogos para Piaget, Wallon e Vygotski Jessica Martins Marques Luiz Ana Carolina Belther Santos Francielli Ferreira da Rocha Soraia Camila de Andrade Yara Galinari Reis Resumo O presente estudo trata da concep o de jogo de diferentes autores, pois o jogo encontra-se presente em todo processo de aprendizagem e forma o das crian as, al m de ser um recurso did tico que auxilia no ensino. Tal pesquisa objetivou abordar os jogos na concep o de tr s diferentes te ricos do desenvolvimento cognitivo: Piaget, Vygotski e Wallon , de maneira que as contribui es advindas do jogo sejam relacionadas ao desenvolvimento da crian a. O estudo caracteriza-se por pesquisa bibliogr fica, englobando as produ es j publicadas.

2 Um significado generalizado o jogo parte do principio de ser um conector entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Com isso, verifica-se a import ncia do jogar e brincar, em que a crian a ir modelar o mundo a sua volta, apropriando-se de experi ncias, informa es, atividades, atitudes e valores. Unitermos:Jogo. Piaget, Vygotski. Wallon . Introdu o Em diversos momentos de nossa vida nos deparamos com a palavra jogo, pois, encontra-se presente no cotidiano e na sociedade, e cada vez ganho maior espa o. Os jogos e as brincadeiras s o considerados umas das atividades mais realizadas pelas crian as, por se tratarem de atividades prazerosas e que al m de educativas transmitem alegria.

3 Os jogos s o considerados atividades espont neas e volunt rias, presentes no cotidiano das crian as, favorecendo assim, o desenvolvimento, n o s f sico, como tamb m mental, afetivo e o social. O jogo satisfaz as necessidades das crian as, especialmente a necessidade de a o. (COLETIVO DE AUTORES apud MARQUES e KRUG, 2009). Por m essa concep o n o era vista como ben fica, haja vista, que durante muito tempo o jogo apresentava algo com pouca import ncia sem despertar curiosidade nos mais estudiosos, sendo o jogo posto como uma atividade infantil, com pouco valor em si pr prio. A pr tica de jogos deve tentar relacionar alegria, espontaneidade, prazer e n o constrangimento da crian a.

4 Jogo uma atividade ou ocupa o volunt ria, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espa o, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigat rias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tens o e alegria e de uma consci ncia de ser diferente da vida cotidiana (HUIZINGA, 2007, p. 33). O jogo, claro, est presente na escola. Para a Educa o F sica, o jogo considerado uma pr tica corporal de expressividade humana. importante a escolha de um jogo e dos meios adequados para oferec -lo crian a, particularmente quando visamos retirar dele o maior proveito educativo. Adv m disso a necessidade de transferir escola as mesmas motiva es que a crian a encontra para jogar fora desse espa o.

5 (PIMENTEL, 2004, p. 57) Ainda no contexto da educa o f sica escolar, importante ressaltar que segundo Marques e Krug (2009) importante a utiliza o de uma metodologia adequada para se trabalhar o jogo, pois, o mesmo trata-se de um conte do necess rio para o crescimento psicomotor, cognitivo e afetivo-social, valorizando sempre as experi ncias e limita es, e, al m disso, permitir uma intera o e proporcionar coopera o entre os alunos, objetivando uma busca constante da descoberta e da aprendizagem. O jogo possibilita ao aluno transformar a realidade na qual se encontram ao mesmo tempo refletir sobre a pr tica do jogo no sentido conceitual e atitudinal.

6 Vale ressaltar a import ncia de o educador oriente sua atua o, no sentido de variar e aumentar o repert rio das crian as, tanto referente ling stica como tamb m culturalmente. O professor, portanto, deve estimular o imagin rio do aluno, para que as atividades que ser o realizadas sejam enriquecidas, tornando-se cada vez mais complexas com as rela es que v o se constituindo. O educador deve ser cauteloso ao escolher uma atividade para realizar para crian a uma vez que visa a compreens o e conhecimento da mesma, deve ter cuidado e clareza nos objetivos. Assim o brincar deve ser considerado uma atividade fundamental para constru o cultural e de sua personalidade.

7 De acordo com o que temos como refer ncia de jogo, fazemos uma interpreta o de que seja igual ao ato de brincar, podendo ser expressa at mesmo pelo comportamento do beb , no momento em que buscam compreender os gestos, sons, imagens, ao seu redor, a partir da imita o. Alguns fatores se tornam relevantes para caracterizar um jogo como: a) de car ter livre, n o devendo ser imposto por uma necessidade f sica ou por uma obriga o moral, sendo executado nas horas livres sem compor uma tarefa. b) Faz com que deixemos a esfera real de nossa vida partindo para uma de atividade. Exemplo: a crian a consegue/sabe diferenciar o fazer de conta da realidade.

8 C) Tem-se presente o isolamento e a limita o, ou seja, o jogo ganha espa o fora da vida comum, considerando tempo e espa o (dura o e lugar). Quando esta praticando tudo passa a ser movimento, sucess o, associa o, separa o. d) O jogo considerado um fen meno cultural, mantido na mem ria, podendo tornar-se tradi o. e) O jogo cria ordem, mesmo por um tempo limitado. f) O jogo desenvolve uma tens o, visto que os jogadores querem ser vitoriosos. Essa tens o deve desenvolver um car ter tico, na propor o em que o jogador, a capacidade espiritual e a lealdade s o avaliadas. Desta forma, este estudo tem como objetivo abordar os jogos na concep o de tr s diferentes te ricos do desenvolvimento cognitivo: Piaget, Vygotski e Wallon , de maneira que as contribui es advindas do jogo sejam relacionadas ao desenvolvimento da crian a.

9 A metodologia empregada a pesquisa bibliogr fica, onde utilizaremos fontes j publicadas para o levantamento de dados. O jogo na concep o de Piaget Para entender qual a concep o de jogo para Piaget necess rio que conhe amos pelo menos minimamente o que o ele estudou a respeito do desenvolvimento cognitivo. Por meio de seus estudos Piaget passa a acreditar que todos os seres humanos se desenvolvem passando por uma s rie de mudan as ordenadas e previs veis, as quais denominaram est gios e per odos do desenvolvimento. Sendo assim, o desenvolvimento cognitivo de uma crian a visto como uma evolu o gradativa na qual o grau de complexidade aumenta simultaneamente ao n vel de aprendizado que vai sendo adquirido.

10 Estes est gios segundo Piaget s o caracterizados a partir da maneira como cada indiv duo interage com a realidade, ou melhor, a forma como cada pessoa organiza seus conhecimentos visando sua adapta o, ocorrendo ent o mudan as significativas e progressivas nos processos de assimila o e acomoda o. Levando em considera o que de acordo com os estudos piagetianos a crian a se desenvolve a partir da inter-rela o com o meio, foi criada a teoria do desenvolvimento intelectual por est gios, cujo ponto de partida o egocentrismo, em que a crian a n o se v separada do mundo, ou seja, n o considera a exist ncia de um mundo externo.


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