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AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS …

III congresso Brasileiro de Gest o Ambiental Goi nia/GO 19 a 22/11/2012 IBEAS Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais 1 AVALIA O DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DE UMA IND STRIA DE FUNDI O NA REGI O METROPOLITANA DE CAMPINAS. Bernardo Bergamo Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba Paulo Sergio Tonello Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba Gerson Araujo de Medeiros Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba, Professor, Doutor em Engenharia de gua e Solo. Admilson Irio Ribeiro Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba Email do Autor Principal: RESUMO O setor industrial de fundi o de grande import ncia para a economia brasileira e mundial, contudo esse segmento apresenta um alto risco para o meio ambiente, devido aos potenciais IMPACTOS ambientais negativos gerados.

III Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Goiânia/GO – 19 a 22/11/2012 IBEAS – Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais 1 AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DE UMA INDÚSTRIA DE

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1 III congresso Brasileiro de Gest o Ambiental Goi nia/GO 19 a 22/11/2012 IBEAS Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais 1 AVALIA O DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DE UMA IND STRIA DE FUNDI O NA REGI O METROPOLITANA DE CAMPINAS. Bernardo Bergamo Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba Paulo Sergio Tonello Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba Gerson Araujo de Medeiros Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba, Professor, Doutor em Engenharia de gua e Solo. Admilson Irio Ribeiro Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho - Campus Experimental de Sorocaba Email do Autor Principal: RESUMO O setor industrial de fundi o de grande import ncia para a economia brasileira e mundial, contudo esse segmento apresenta um alto risco para o meio ambiente, devido aos potenciais IMPACTOS ambientais negativos gerados.

2 O objetivo do presente trabalho foi levantar os ASPECTOS ambientais significativos e os IMPACTOS associados de uma empresa do setor de fundi o, na Regi o Metropolitana de Campinas. Fez-se uma caracteriza o da empresa estudada quanto aos produtos gerados e processos utilizados. A partir dessa caracteriza o elaborou-se uma planilha de ASPECTOS e IMPACTOS empregando-se a metodologia da matriz de intera o. Assim, pode-se verificar potencialmente o quanto essa empresa pode modificar o meio ambiente. Verificou-se que a metodologia empregada classificava a frequ ncia como de grande import ncia para a avalia o da signific ncia do impacto potencial, classificando como de maiores import ncias os IMPACTOS relacionados s emiss es e ao uso de recursos naturais. PALAVRAS-CHAVE: gest o ambiental; impacto ambiental; gest o industrial. INTRODU O Ap s a Revolu o Industrial (S culo XVIII), os IMPACTOS ambientais negativos decorrentes de atividades empresariais cresceram de tal forma que d vidas sobre o futuro do planeta come aram a desencadear na popula o, uma preocupa o em rela o ao meio ambiente futuro.

3 Do ponto de vista empresarial havia apenas a preocupa o em estabelecer maiores lucros, aumentos de produ o, n o se importando com os IMPACTOS negativos que essas atividades poderiam gerar. Segundo Oliveira, Bursztyn(2007), a avalia o de impacto ambiental teve origem na Lei de Pol tica Ambiental Americana (1969), sendo essa a primeira a assinalar a import ncia do meio ambiente. A lei visa garantir que o processo de tomada de decis es seja equilibrado em rela o ao meio ambiente e ao interesse p blico. A avalia o de impacto ambiental realizada por v rios m todos e envolve diversos grupos de interesse (promotores do empreendimento, autoridades governamentais, especialistas, associa es civis e setores atingidos pela interven o proposta.), todos os grupos participam na emiss o de valores e influenciando diretamente o processo de tomada de decis o.

4 As ind strias, a partir do inicio desse novo pensamento ambiental, necessitaram adaptar seus processos e repensar suas estrat gias, devido prefer ncia do mercado por produtos que gerassem menores IMPACTOS ao meio ambiente. Assim, a diminui o dos IMPACTOS ambientais virou um diferencial para a competitividade das empresas, o que gerou um novo paradigma de gest o empresarial: o Sistema de Gest o Ambiental. Esse sistema surge para atender a demanda da sociedade por produtos e servi os que causem menores IMPACTOS ambientais. A implanta o do Sistema de Gest o Ambiental implica no estudo dos processos desempenhados pela empresa, fornecedores, colaboradores, identificando todos os ASPECTOS e IMPACTOS gerados que possam ser adversos ou ben ficos III congresso Brasileiro de Gest o Ambiental Goi nia/GO - 19 a 22/11/2012 IBEAS Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais 2 ao meio ambiente, procurando assim a melhoria continua desses, para que haja uma redu o na magnitude dos IMPACTOS negativos gerados.

5 Para haver a padroniza o dos sistemas de gest o ambientais a Organiza o Internacional de Padroniza o ISO (International Organization for Standardization) criou a s rie ISO14000 que avalia o Sistema de Gest o Ambiental de uma empresa, a qual se certificada, pode divulgar o resultado como um diferencial competitivo. Nesse contexto se insere o setor de fundi o, um setor industrial muito importante para o desenvolvimento, o qual apresenta ASPECTOS e IMPACTOS ambientais que devem ser considerados na implanta o de um Sistema de Gest o Ambiental. O setor de fundi o considerado o mais vers til dentre os de conforma o de metal, devido a ampla variedade de formatos, dimens es e propriedades metal rgicas das pe as fundidas. Essas vantagens tornam o setor de Fundi o comumente mais econ mico e vi vel para obten o de determinados materiais s lidos.

6 De extrema import ncia para o desenvolvimento industrial de um pa s, pois seus produtos s o muito utilizados em processos de fabrica o, sendo necess rios na composi o de outros (FAGUNDES, 2010). Carmelio, et al. (2011) classifica o Brasil como s timo maior produtor de fundidos do mundo,, ficando atr s da China, ndia, Estados Unidos, Jap o, R ssia e Alemanha, cuja produ o, em 2009, atingiu cerca de 2,3 milh es de toneladas. A ind stria de fundi o brasileira se caracteriza como aquela de produ o de pe as fundidas em ferro, a o e ligas n o ferrosas, sendo que esse segmento industrial, em 2010, faturou cerca de US$ 10,7 bilh es, em cerca de 1400 empresas, empregando por volta de 60 mil funcion rios (CARM LIO et al, 2011). As principais mat rias-primas utilizadas, nesse setor, s o o ferro gusa, sendo o Brasil o segundo maior produtor mundial, as ferroligas e o alum nio.

7 O grande faturamento desse setor ocorre devido ao intenso uso de m o de obra e a auto-sufici ncia em mat ria-prima, contribuindo assim para a independ ncia do mercado ao externo (FAGUNDES, 2010). Carmelio et al.(2011) diz que o setor apresenta crescimento acelerado e, a partir de 2006, passou das 3 milh es de toneladas produzidas no ano, sendo que a maior produ o foi em 2008 (3,4 milh es de toneladas). Os principais consumidores das ind strias de fundi o nacional s o as ind strias automotivas brasileiras (58%), a exporta o (13%), os bens de capital (13%), a infra-estrutura (6%), e a sider rgica (2%) (ABIFA 2011). A ind stria automotiva recebe mais da metade dos produtos, como os componentes automotores, as autope as e as pr prias montadoras de autom veis, caminh es, nibus e tratores, mostrando o potencial do mercado brasileiro com os investimentos e para com o mercado externo. Al m desse segmento industrial, a exporta o tamb m merece destaque, pois vem aumentando gradativamente.

8 (CARMELIO et al., 2011). A regi o sudeste apresenta a maior produ o nacional de produtos fundidos, dentre as regi es brasileiras, seguida pela Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste respectivamente. O estado que apresentou a maior produ o, em 2008, foi S o Paulo, a qual atingiu cerca de 1,16 milh es de toneladas, o que corresponde a 34,6% da produ o nacional (FAGUNDES, 2010). O objetivo desse trabalho de gradua o foi identificar e valorar os ASPECTOS e os IMPACTOS ambientais de uma empresa metal rgica de fundi o de ferro na regi o metropolitana de Campinas. MATERIAL E M TODOS Caracteriza o da empresa A Regi o Metropolitana de Campinas (RMC) localiza-se no estado de S o Paulo na regi o Sudeste do Brasil, sendo composta por 19 munic pios com sede em Campinas. Essa regi o ocupa uma rea de 3348 km2, al m de possuir mais de 2 milh es e 500 mil habitantes, sendo considerada assim a d cima maior regi o metropolitana do Brasil.

9 III congresso Brasileiro de Gest o Ambiental Goi nia/GO 19 a 22/11/2012 IBEAS Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais 3 Considerada rea cont gua da Regi o Metropolitana de S o Paulo, ela comporta um parque industrial de grande modernidade, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. A empresa estudada est instalada dentro da RMC, tendo uma rea pr pria de aproximadamente 24 hectares, sendo 17 ha constru dos. Tr s fornos indu o, com capacidade 3,5 toneladas cada, fundem a mat ria-prima, garantindo a produ o de pe as que apresentam peso unit rio desde um m nimo de 10 kg at um m ximo de 2 toneladas, sendo idealmente produzidas pe as de 40kg. Suas caixas de moldar s o bipartidas tendo no processo de areia verde, compress o e socamento por sistema hidr ulico pneum tico. As dimens es atualmente est o limitadas a um m ximo de 900 mm x 650 mm x 500 mm de comprimento, largura e altura respectivamente.

10 Quanto ao ferro fundido, a empresa atua nos processos de cura-frio e areia verde, oferecendo variedade na geometria de pe as, bem como volumes de produ o. Quanto aos setores de macharia, a empresa det m qualifica es t cnicas para os processos de cura-frio, gasada e a quente (Shell molding), esta com dimens es de at 800 mm x 450 mm x 450 mm. Nesse aspecto, atende as especifica es de volume de produ o e qualidade dimensional de diversos mercados. A empresa apresenta um regenerador de areia dos setores de cura frio, o qual trabalha com capacidade m dia de 3 toneladas por hora de regenera o e utilizado para a diminui o de gastos, tanto quanto disposi o de res duos em aterros quanto aquisi o de novas mat rias primas. A empresa fornece produtos para a ind stria Automobil stica; de bombas; de compressores; de tratores e Implementos; e para os setores petroqu mico; de constru o; e de saneamento B sico.


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