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AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DOS POSTOS DE …

XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Inova o Tecnol gica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produ o na Consolida o do Brasil no Cen rio Econ mico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. AVALIA O ERGON MICA DOS. POSTOS DE TRABALHO DE UMA. EMPRESA DE TRANSPORTE DE. CARGAS EM MACA /RJ. Rayane da Silva Pinto (UFF). Nathalia Erasmi de Souza Pereira (UFF). Ludmilla Cardoso Martins (UFF). NISSIA CARVALHO ROSA BERGIANTE (UFF). O presente artigo apresenta os resultados de uma avalia o ergon mica dos POSTOS de trabalho de uma empresa que atua no setor de transportes de cargas em Maca . O estudo foi baseado na metodologia da ergonomia de corre o e teve como objetiivo principal a avalia o ergon mica dos POSTOS de trabalho j existentes com a proposi o de melhorias. O processo de an lise do sistema de trabalho foi realizado a partir de dados levantados em entrevistas, question rios e visitas t cnicas onde se pode constatar que os motoristas de munck apresentavam maior potencial de contribui o para a pesquisa sendo portanto escolhidos como ponto cr tico.

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS EM MACAÉ/RJ Rayane da Silva Pinto (UFF) rayanedsp@gmail.com

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1 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Inova o Tecnol gica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produ o na Consolida o do Brasil no Cen rio Econ mico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. AVALIA O ERGON MICA DOS. POSTOS DE TRABALHO DE UMA. EMPRESA DE TRANSPORTE DE. CARGAS EM MACA /RJ. Rayane da Silva Pinto (UFF). Nathalia Erasmi de Souza Pereira (UFF). Ludmilla Cardoso Martins (UFF). NISSIA CARVALHO ROSA BERGIANTE (UFF). O presente artigo apresenta os resultados de uma avalia o ergon mica dos POSTOS de trabalho de uma empresa que atua no setor de transportes de cargas em Maca . O estudo foi baseado na metodologia da ergonomia de corre o e teve como objetiivo principal a avalia o ergon mica dos POSTOS de trabalho j existentes com a proposi o de melhorias. O processo de an lise do sistema de trabalho foi realizado a partir de dados levantados em entrevistas, question rios e visitas t cnicas onde se pode constatar que os motoristas de munck apresentavam maior potencial de contribui o para a pesquisa sendo portanto escolhidos como ponto cr tico.

2 A partir dos resultado da atividade de pesquisa foram diagnosticados cinco problemas principais que ocasionavam dores aos trabalhadores estudados e como resultado, algumas solu es de melhoria foram propostas. Palavras-chaves: Avalia o ergon mica, Transporte de Carga, Motorista, Munck. XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Inova o Tecnol gica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produ o na Consolida o do Brasil no Cen rio Econ mico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 1. Introdu o De forma geral, as empresas entendem de forma equivocada o conceito de Ergonomia como sendo apenas uma an lise de avalia o postural. A Ergonomia n o se limita s a isto, ela abrange quest es comuns da realiza o de servi os, o que pode incluir o modo como ser . feito e/ou como evitar acidentes na realiza o destes. A ergonomia o estudo da adapta o do trabalho ao homem, e este trabalho abrange n o apenas aqueles executados com m quinas e equipamentos, mas tamb m todas as situa es em que ocorre o relacionamento entre o homem e uma atividade produtiva.

3 O estudo tamb m abrange os diversos fatores que influenciam no desempenho do sistema produtivo procurando reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes, proporcionando seguran a, satisfa o e sa de aos trabalhadores, durante o relacionamento com este sistema produtivo (LIDA, 2005). Medidas ergon micas eficazes resultam na redu o dos esfor os e desconforto no desempenho da tarefa, conseq entemente h um aumento da rentabilidade das empresas pela maior produtividade, diminui o do custo operacional, sem considerar a economia das despesas p blicas com a sa de e seguridade social (CODO e ALMEIDA, 1998 apud TEIXEIRA, 2008). Lida (2005) classifica a Ergonomia conforme o contexto em que aplicada. Segundo o autor ela pode ser de: concep o, corre o, conscientiza o e participa o. De forma resumida, a ergonomia de concep o ocorre quando a contribui o ergon mica se faz durante o projeto do produto, da m quina, ambiente ou sistema. A ergonomia de corre o aplicada em situa es reais, j existentes, para resolver problemas que se refletem na seguran a, fadiga excessiva, doen as de trabalhador ou quantidade e qualidade da produ o.

4 A ergonomia de conscientiza o procura capacitar os pr prios trabalhadores para a identifica o e corre o dos problemas do dia-a-dia. E a ergonomia de participa o procura envolver o pr prio usu rio do sistema na solu o de problemas ergon micos (LIDA, 2005). 2. Objetivos Este estudo prop e-se a analisar o local de opera es e os escrit rios de uma empresa de transporte, localizada no munic pio de Maca . Esta empresa trabalha exclusivamente com o transporte de cargas tais como, cont ineres, caixas e kits que possuem materiais, provenientes de plataformas. A empresa recolhe todo o material no Porto de Maca e transporta para sua base de trabalho, na qual espera at o momento que a empresa destinat ria libere o recebimento desses equipamentos para a realiza o do servi o. Assim o objetivo fazer uma an lise de ergonomia de corre o, com foco em propor melhorias a um posto de trabalho j . existente. Atualmente o quadro funcional da empresa estudada, conta com 26 colaboradores, possui uma sede de 2500m2 e uma consider vel carteira de clientes, que exigem uma frota renovada com manuten es preventivas e corretivas, profissionais qualificados e treinados seguindo as normas de seguran as assim como a conscientiza o da preserva o do meio ambiente, e tributa o e encargos sociais em dia.

5 Pode-se classific -la como empresa de m dio porte, tendo como principal produto a presta o de servi o de transporte de cargas offshore, transporte de produtos perigosos, loca o de equipamentos offshore e movimenta o de cargas. A escolha dessa empresa foi motivada pelo tipo de opera o que realiza, que inclui movimenta o de carga pesada e perigosa que pode gerar v rios problemas relacionados . sa de do trabalhador. Neste sentido, o presente artigo tem como proposta apresentar algumas poss veis melhorias no processo da realiza o destas atividades laborais de forma a contribuir com as quest es de sa de e seguran a dos trabalhadores. 2. XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Inova o Tecnol gica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produ o na Consolida o do Brasil no Cen rio Econ mico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 3. Metodologia do estudo O processo de an lise do sistema de trabalho foi realizado a partir de dados levantados em entrevistas, question rios e visitas t cnicas de forma a alcan ar dois objetivos importantes: (1) compreender a situa o de trabalho, pelo grupo pesquisador e (2) caracterizar os problemas segundo a tica dos trabalhadores.

6 A metodologia se constitui portanto de observa es diretas e indiretas (filmagens, fotografias, relatos, etc.) para avalia o das condi es ergon micas da empresa. Para um estudo do ambiente de trabalho da empresa foi aplicado o Question rio N rdico dos sintomas m sculo-esquel tico aos trabalhadores da empresa (Anexo A) proposto por Lida (2005), sobre tr s aspectos com rela o as partes do corpo com problemas ocasionados pelo trabalho: nos ltimos 7 dias, nos ltimos 12 meses e se houve afastamento nos ltimos 12. meses. Por m, os dados referente aos ultimos 7 dias foram desconsiderados por n o serem relevantes na an lise proposta. O question rio aplicado abrangeu perguntas iniciais relacionadas capacita o, condi es de trabalho e experi ncia profissional dos trabalhadores, seguido de perguntas que objetivavam a especifica o de membros do corpo com maior freq ncia de dor, as quais serviram como poss veis indicadores de disfun es nas atividades laborais realizadas e neste sentido poderiam ser utilizados como ponto de partida para uma an lise ergon mica mais aprofundada e objetiva.

7 Apesar do quadro funcional da empresa contar com 26 colaboradores s foi poss vel a aplica o do question rio com uma amostra de 16 colaboradores (aproximadamente 61,54%). que exercem diferentes fun es tais como: Fun es Motorista de Carreta;. Motorista de Munck;. Assistente Administrativo;. Financeiro Administrativo;. Analista de Recursos Humanos;. T cnico de Log stica;. Ajudante. Tabela 1: Tipos de fun es exercidas na empresa estudada Para uma melhor compreens o da an lise dos resultados as fun es dos trabalhadores pesquisados foram divididas em dois setores: escrit rio e operacional. O setor de escrit rio abrange as fun es da rea administrativa, log stica e recursos humanos e composta por 5. funcion rios dentre 16 pesquisados. O setor operacional se comp e pelas fun es dos motoristas e ajudantes com um total de 11 funcion rios. A amostra de funcion rios foi composta por 4 mulheres e 12 homens com idades entre 25 e 50. anos, os quais possuem entre 2 meses e 6 anos no exerc cio da fun o dentro da empresa e entre 2 meses e 20 anos de experi ncia no cargo.

8 4. Resultados Analisando os question rios e os gr ficos 1,2 e 3, pode-se perceber que das partes do corpo selecionadas, as que causaram maiores inc modos nos ltimos 12 meses (29/10/2009 . 29/10/2010) foram no pesco o com 31% seguido dos ombros com 25%, punhos e m o com 18,75% e a coluna lombar, coluna dor al, quadril ou coxas ambas com 12,5%. Apesar das ocorr ncias, o que mais afetou os trabalhadores impossibilitando-os de trabalhar foram os 3. XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Inova o Tecnol gica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produ o na Consolida o do Brasil no Cen rio Econ mico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. problemas com a coluna dorsal, como relataram 19% dos entrevistados, a lombar e os tornozelos e/ou p s com 13%. 4. Gr fico 1: Ocorr ncia de dores nos ltimos 12. meses nos membros Gr fico 2 : Aus ncia no trabalho em consequ ncia da dores apresentadas nos membros Gr fico 3 : Compara o entre os setores em rela o a qualquer tipo de dor Feita tal an lise percebeu-se que os mais afetados por dores s o os trabalhadores do setor operacional, visto que os setores administrativo, financeiro, de RH e de Log stica n o apresentaram nenhum tipo de dor causado pelo trabalho realizado na empresa, com exce o de uma reclama o de dor no ombro nos ltimos 12 meses.

9 J os motoristas de carreta e os motoristas de munck sentiram diferentes tipos de dores tais como, nos p s devido ao contato di rio com pedais pesados dos caminh es, as manivelas para operar as cargas e as condi es de trabalho ao permanecerem v rias horas dirigindo, e/ou em p realizando opera es em posi es desfavor veis fazendo juz a grande reclama o das dores no pesco o. Embasado nestas constata es, ficou evidente que a situa o cr tica da empresa na rea de trabalho est relacionada s atividades operacionais, tornando-se assim o objeto de estudo deste trabalho. Em fun o desse resultado foram realizadas ainda outras entrevistas com estes trabalhadores a fim de determinar poss veis situa es cr ticas espec ficas deste setor. Com os resultados encontrados nos relatos, entrevistas e question rios, o grupo pode constatar que os motoristas de munck apresentavam maior potencial de contribui o para a pesquisa e proposi es de melhorias. 5. Estudo da an lise cr tica Caracteriza es das condi es ambientais de trabalho Como o local de opera o n o possui cobertura, os trabalhadores realizam suas fun es expostos a sol, chuva e vento.

10 Al m disso, os caminh es dispon veis para o trabalho apresentam pedais pesados. Dentro do local de opera es da empresa ocorre falta de visibilidade na rea em que far o . suspens o do material (cont ineres, caixas e cestas). Os operadores s o obrigados a ficar com o corpo retorcido durante a realiza o do trabalho, devido a m utiliza o do layout do p tio assim como a disposi o das alavancas no caminh o de munck, o que ocasiona fortes dores ap s a opera o. Trabalho Preescrito x Trabalho Real Segundo o Manual de Procedimentos para os Servi os de Sa de, os estudos sistem ticos das situa es de trabalho t m como objetivo compreender como o trabalhador faz para desenvolver ou realizar a sua tarefa. A an lise ergon mica coloca em evid ncia que as tarefas s o vari veis ao longo da jornada de trabalho e que o indiv duo, ele mesmo, submetido s varia es do seu estado interno. Ainda segundo o Manual, os fatores de risco devem ser avaliados no contexto organizacional onde o trabalhador est inserido Com base nisto, a partir da identifica o da situa o cr tica de trabalho dentro da empresa, pode-se iniciar o estudo desta atividade procurando compreend -la de forma mais detalhada, para em seguida aplicar os conceitos enunciados pela ergonomia de corre o.


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