Banho no recém-nascido - UFRJ

1 ENFERMAGEM Banho NO REC M-NASCIDO Rotinas Assistenciais da Maternidade- escola da Universidade Federal do rio de janeiro CONSIDERA ES SOBRE O Banho A pele do rec m-nascido mais fina e possui pouca camada do estrato c rneo, consequentemente oferece menor prote o contra agress es externas. O Banho uma atividade que visa higiene, estimula a circula o geral da pele e promove sensa o de conforto. A modalidade de Banho e a periodicidade do mesmo ser o determinadas pela idade gestacional, peso e condi es de sa de do rec m-nascido. DESVANTAGENS DO Banho O Banho n o um procedimento in cuo e pode causar: Hipotermia.

2 Choro intenso. Aumento do consumo de oxig nio. Altera o do pH cut neo. Estresse respirat rio. Dor. Desestabiliza o de sinais vitais. Irrita o e trauma na pele. AVALIA O DE ENFERMAGEM Avaliar a condi o da pele, atentando para sua integridade. Observar estabilidade dos sinais vitais e estado comportamental do rec m-nascido. Verificar a temperatura corporal do rec m-nascido, do ambiente e da gua utilizada para evitar perda de calor. MODALIDADES DE Banho Banho de Imers o Dever acontecer somente ap s a estabilidade clinica do rec m-nascido de 2 a 6 horas ap s o nascimento, com peso superior a 1500g.

3 Esta t cnica de Banho visa reduzir a instabilidade t rmica, promover menor irritabilidade e uma maior organiza o comportamental. Consiste na higieniza o do rosto e cabe a, com rec m-nascido envolto em um cueiro, em seguida a imers o do corpo envolto na banheira, contendo gua morna 37 Celsius e iniciando o Banho por partes. Tummy Bath ( Banho de Ofur ) Consiste na imers o do rec m-nascido em uma banheira que se assemelha ao tero materno, permitindo ao beb ficar com o corpo submerso em gua, em posi o flexionada, mantendo a cabe a fora da gua, apoiado pelo cuidador.

4 Este tipo de Banho tem como finalidade principal promover o relaxamento do rec m-nato. O Banho de ofur contra-indicado para os prematuros, pois apresentam um sistema musculoesquel tico em desenvolvimento e t nus muscular diminu do. Banho no leito Consiste na higiene m nima realizada no interior da incubadora ou, excepcionalmente em Unidade de Calor Radiante (UCR), nos casos em que o rec m-nascido tem risco de instabilidade t rmica e/ou cl nica. Este tipo de Banho deve ser realizado com algod o embebido em gua morna 37 C e visa principalmente a higieniza o perineal e das reas com maior sujidade.

5 INTERVEN ES DE ENFERMAGEM Rec m-nascido a termo ou com IG >32 semanas Ao nascimento aguardar estabiliza o cl nica e dos sinais vitais. Manter o rec m-nascido aquecido na UCR (Centro Obst trico) ou em cueiros (Alojamento Conjunto) com gorro e controlar a temperatura de pele. Realizar a primeira higiene corporal apenas ap s 2-6h de vida. Evitar friccionar a pele e n o remover todo o v rnix caseoso. Realizar higiene corporal de rotina apenas de duas a tr s vezes por semana. Rec m-nascido com IG <32 semanas Realizar a higiene no leito apenas com algod o embebido em gua morna, sem sab o, nas primeiras duas semanas de vida.

6 Ap s as duas primeiras semanas de vida, a pele do rec m-nascido prematuro se comporta de maneira semelhante a do RN a termo. Aplicar rotineiramente emolientes ( cido Graxo Essencial) 2-3 vezes ao dia durante as duas primeiras semanas de vida, ou nos casos de ressecamento, fissuras ou les es, conforme indica o. Rec m-nascidos com instabilidade cl nica, independente da IG ou do peso M nimo manuseio, realizar higiene sum ria no leito e apenas quando extremamente indicado. LEMBRETES O primeiro Banho deve ser realizado imediatamente ap s o nascimento somente quando o rec m-nascido for filho de m e portadora de HIV, hepatite B e herpes-v rus, com o objetivo de remover res duos maternos e diminuir a exposi o do rec m-nascido a estes agentes etiol gicos.

7 Precau es universais devem ser mantidas at o primeiro Banho Rec m-nascido com peso >1500g: Banho de imers o. Rec m-nascido com peso <1500g: Banho no leito. Utilizar somente sab o com pH neutro. LEITURA SUGERIDA - ASSOCIATION OF WOMENS S HEALTH, OBSTETRIC AND NEONATAL NURSES. Evidence-based clinical pratice guideline: neonatal skin care. 2nd. AWHONN: Washington, DC, 2007. - BRASIL. Minist rio da Sa de. Secretaria de Aten o a Sa de. Aten o Humanizada ao rec m nascido de baixo peso-M todo M e Canguru: Manual t cnico. Brs lia, 2013 - CORREIA, L. S. The impact of different types of bath in behavior and physiology of rooming in newborn babies.

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