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BOAS PRATICAS DE POS-COLHEITA DE FRUTAS E HORTALICAS

1. Boas Pr ticas de P s- colheita de FRUTAS e Hortali as CENCI, S. A.. Boas Pr ticas de P s- colheita de FRUTAS e Hortali as na Agricultura Familiar. In: Fenelon do Nascimento Neto. (Org.). Recomenda es B sicas para a Aplica o das Boas Pr ticas Agropecu rias e de Fabrica o na Agricultura Familiar. 1a ed. Bras lia: Embrapa Informa o Tecnol gica, 2006, v. , p. 67-80. Esse cap tulo concentra-se na identifica o e controle das causas poss veis de perdas de qualidade durante as etapas de colheita e p s- colheita das FRUTAS e hortali as frescas. Ele abrange v rios t picos, incluindo qualidade, colheita , cuidados e tecnologias p s- colheita visando a melhoria da qualidade e seguran a de FRUTAS e hortali as frescas e de produtos derivados.

4 4 contaminação potenciais, tais como o solo, a água, o ar, as mãos, os recipientes, etc. Portanto, a integridade da mercadoria é crítica, já que muitos dos nutrientes

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1 1. Boas Pr ticas de P s- colheita de FRUTAS e Hortali as CENCI, S. A.. Boas Pr ticas de P s- colheita de FRUTAS e Hortali as na Agricultura Familiar. In: Fenelon do Nascimento Neto. (Org.). Recomenda es B sicas para a Aplica o das Boas Pr ticas Agropecu rias e de Fabrica o na Agricultura Familiar. 1a ed. Bras lia: Embrapa Informa o Tecnol gica, 2006, v. , p. 67-80. Esse cap tulo concentra-se na identifica o e controle das causas poss veis de perdas de qualidade durante as etapas de colheita e p s- colheita das FRUTAS e hortali as frescas. Ele abrange v rios t picos, incluindo qualidade, colheita , cuidados e tecnologias p s- colheita visando a melhoria da qualidade e seguran a de FRUTAS e hortali as frescas e de produtos derivados.

2 1. QUALIDADE E PERDAS P S- colheita DE FRUTAS E HORTALI AS. O conceito de qualidade de FRUTAS e hortali as envolve v rios atributos. Apar ncia visual (frescor, cor, defeitos e deteriora o), textura (firmeza, resist ncia e integridade do tecido), sabor e aroma, valor nutricional e seguran a do alimento fazem parte do conjunto de atributos que definem a qualidade. O valor nutricional e a seguran a do alimento do ponto de vista da qualidade microbiol gica e da presen a de contaminantes qu micos ganham cada vez mais import ncia por estarem relacionados sa de do consumidor. Portanto, s o decisivos enquanto crit rios de compra por parte do consumidor.

3 Apesar da diversidade e disponibilidade de produtos no mercado interno, sua comercializa o est limitada, principalmente por serem altamente perec veis e, geralmente, s o manuseados sob condi es ambientais que aceleram a perda de qualidade, e a otimiza o das condi es, principalmente de log stica, podem aumentar o custo substancialmente, tornando-se invi vel a comercializa o. Al m das perdas quantitativas registradas na p s- colheita , as perdas qualitativas dos produtos poder o comprometer seu aproveitamento e rentabilidade. Sabe-se que as perdas p s- colheita come am na colheita e ocorrem em todos os pontos da comercializa o at o consumo, ou seja, durante a 1.

4 2. embalagem, o transporte, o armazenamento, e em n vel de atacado, varejo e consumidor. Portanto, o produtor deve gerenciar a cadeia produtiva, enfatizando os principais aspectos que interferem na qualidade do produto, como entregas mais r pidas, gerenciamento da cadeia de frio e o uso de embalagens melhoradas. Portanto, qualidade da fruta ou hortali a est relacionada fatores envolvidos nas fases pr - colheita e p s- colheita , ou seja, na cadeia produtiva. Dentre eles, destacamos os problemas de manuseio, como danos mec nicos e exposi o dos produtos em temperaturas elevadas prejudiciais a sua conserva o, o uso indiscriminado de agrot xicos, as contamina es microbiol gicas dos produtos provenientes principalmente de fontes de contamina o no cultivo e da falta de higiene e sanitiza o no manuseio e processamento dos mesmos.

5 2. CONSIDERA ES SOBRE A PR - colheita . As boas pr ticas agr colas s o indispens veis para a obten o de uma mat ria-prima de qualidade, principalmente do ponto de vista das contamina es por produtos qu micos e de natureza microbiol gica. As principais fontes de contamina o microbiol gica s o o uso inadequado de esterco n o curtido na aduba o, a gua de irriga o contaminada e as m os de manipuladores n o adequadamente lavadas e limpas. O uso indiscriminado de agrot xicos, sem obedecer o per odo de car ncia dos mesmos, pode provocar a presen a de res duos qu micos em concentra es superiores aos limites recomendados pela legisla o, e, consequentemente, oferecer riscos ao consumidor.

6 O uso de sistemas de garantia de qualidade que visam o equil brio dos ecossistemas e o uso racional dos recursos naturais, contribuem para a qualidade p s- colheita dos produtos. Ao contr rio, os produtos ser o expostos a doen as ou pragas no campo, deteriorando mais rapidamente na fase p s- colheita . Medidas de controle preventivo como o cultivo protegido, a higiene no campo, com a remo o e destrui o de material vegetal como folhas, ramos e frutos doentes e 2. 3. infectados, bem como espa amento adequado e boa condu o das rvores, aduba o balanceada em nutrientes, reduzem o ataque de pragas e doen as e aplica es de agrot xicos, aumentando a qualidade e o per odo de conserva o p s- colheita dos mesmos.

7 3. CONSIDERA ES SOBRE A colheita . A colheita dos vegetais deve ser realizada nos hor rios mais frescos do dia e os produtos mantidos protegidos de temperaturas elevadas. Deve-se evitar colher ap s chuvas intensas, bem como quedas excessivas das FRUTAS e hortali as e o super enchimento das caixas no campo. Portanto, a colheita requer alguns cuidados para evitar danos e perdas na p s- colheita . Alguns produtos s o facilmente danificadas, tais como morango, cerejas, amoras, etc. Neste casos, os cuidados devem ser redobrados para que n o ocorram danos mec nicos que possam afetar a integridade e a apar ncia do produto.

8 Esta pr tica tamb m requer um bom padr o de higiene no campo, como o uso de embalagens adequadas (normalmente caixas pl sticas), limpas, desinfetadas, empilhadas de forma a n o estar em contato com o solo e transportadas o mais r pido poss vel para o processamento. Os equipamentos e instrumentos utilizados na colheita e no manuseio devem ser limpos e sanitizados atrav s de lavagem com produtos qu micos adequados, conforme considera es nos sub tens e Outro fator que tem de ser levado em considera o o est dio de maturidade do vegetal, que, provavelmente, um dos fatores mais importante na qualidade do produto final.

9 A contamina o biol gica pode ocorrer facilmente durante a etapa da colheita quando o trabalhador entra em contato direto com o produto. Al m disso, o ambiente f sico do produto dif cil de ser controlado e oferece muitas fontes de 3. 4. contamina o potenciais, tais como o solo, a gua, o ar, as m os, os recipientes, etc. Portanto, a integridade da mercadoria cr tica, j que muitos dos nutrientes necess rios para o desenvolvimento de pat genos s o as por es internas dos produtos, que se tornam acess veis atrav s dos danos f sicos. Neste caso, as condi es de higiene na colheita s o muito importantes.

10 Os produtos danificados ou deteriorados devem ser retirados e n o devem ser enviados para o mercado. Os equipamentos e contentores que entrarem em contato com os produtos colhidos devem ser pr prios para tal finalidade e feitos de material at xico e sem saliencias e cantos vivos que dificultem a sua limpeza e desinfeccao ou que possam causar injurias ao frutos. Os contentores para lixo, subprodutos, partes n o-comest veis ou subst ncias perigosas devem ser devidamente identificados e constru dos com material apropriado. Nos casos em que se julgar necess rio, devem ser feitos de material imperme vel.


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