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Boletim Económico - março 2021

Boletim . ECON MICO. MAR O 2021. Lisboa, 2021 Boletim Econ mico | Mar o 2021 Banco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 | 1150-012 Lisboa . Edi o Departamento de Estudos Econ micos Design Departamento de Comunica o e Museu | Unidade de Design . ISSN (online) 2182-0368. ndice I Proje es para a economia portuguesa: 2021-23 | 5. 1 Introdu o | 7. 2 Enquadramento externo e hip teses t cnicas das proje es | 8. 3 A economia portuguesa em 2021-23 | 9. 4 Conclus o | 15. Caixa 1 O impacto do atual confinamento geral na economia portuguesa | 16. Caixa 2 Impacto do Plano de Recupera o e Resili ncia no per odo 2021-26 | 19. Caixa 3 Cen rios alternativos para a economia portuguesa | 21. Caixa 4 Uma avalia o das proje es para a economia portuguesa ao longo de 2020 | 23. II Tema em destaque | 25. A evolu o da dimens o m dia das empresas em Portugal | 27. Caixa 1 Conceitos e Fontes de Informa o | 30. Caixa 2 Robustez do conceito e da evolu o da dimens o m dia das empresas | 38.

tes de contactos pessoais. A retoma da atividade traduz-se numa melhoria no mercado de trabalho, com um crescimento médio do emprego de 0,8% e uma redução da taxa de desemprego a partir de 2022. Subsistem margens de subutilização de recursos no mercado de trabalho e do produto, que diminuem ao longo do horizonte de projeção.

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1 Boletim . ECON MICO. MAR O 2021. Lisboa, 2021 Boletim Econ mico | Mar o 2021 Banco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 | 1150-012 Lisboa . Edi o Departamento de Estudos Econ micos Design Departamento de Comunica o e Museu | Unidade de Design . ISSN (online) 2182-0368. ndice I Proje es para a economia portuguesa: 2021-23 | 5. 1 Introdu o | 7. 2 Enquadramento externo e hip teses t cnicas das proje es | 8. 3 A economia portuguesa em 2021-23 | 9. 4 Conclus o | 15. Caixa 1 O impacto do atual confinamento geral na economia portuguesa | 16. Caixa 2 Impacto do Plano de Recupera o e Resili ncia no per odo 2021-26 | 19. Caixa 3 Cen rios alternativos para a economia portuguesa | 21. Caixa 4 Uma avalia o das proje es para a economia portuguesa ao longo de 2020 | 23. II Tema em destaque | 25. A evolu o da dimens o m dia das empresas em Portugal | 27. Caixa 1 Conceitos e Fontes de Informa o | 30. Caixa 2 Robustez do conceito e da evolu o da dimens o m dia das empresas | 38.

2 I Proje es para a economia portuguesa: 2021-23. Caixa 1 O impacto do atual confinamento geral na economia portuguesa Caixa 2 Impacto do Plano de Recupera o e Resili ncia no per odo 2021-26. Caixa 3 Cen rios alternativos para a economia portuguesa Caixa 4 Uma avalia o das proje es para a economia portuguesa ao longo de 2020. 1 Introdu o As perspetivas para a economia portuguesa continuam a ser influenciadas pela evolu o da pandemia. Ao longo do per odo 2021-23 projeta-se um crescimento econ mico de 3,9%, 5,2% e 2,4%. (Quadro ). A recupera o iniciada no segundo semestre de 2020 foi temporariamente interrom- pida, ainda que o impacto do atual confinamento seja inferior ao observado no segundo trimestre de 2020 (Caixa 1). A infla o permanece contida, aumentando de 0,7% em 2021 para 1,0% em 2023. As proje es assumem que as restri es ser o gradualmente levantadas a partir do segundo trimestre de 2021. A implementa o de uma solu o m dica eficaz estar conclu da at ao in cio de 2022, em paralelo em Portugal e na rea do euro.

3 O in cio do processo de vacina o veio refor ar a confian a na recupera o econ mica, que est tamb m ancorada na manuten o de uma orien- ta o favor vel das pol ticas monet ria e or amental. Quadro Proje es do Banco de Portugal para 2021-23 | Taxa de varia o anual, percentagem (exceto onde indicado). Pesos BE mar o 2021 BE dezembro 2020. 2020 2020 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p) 2020 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p). Produto interno bruto (PIB) 100,0 -7,6 3,9 5,2 2,4 -8,1 3,9 4,5 2,4. Consumo privado 64,0 -5,9 2,0 4,8 2,3 -6,8 3,9 3,3 1,9. Consumo p blico 18,8 0,5 3,7 0,7 0,6 0,4 4,9 0,4 0,7. Forma o bruta de capital fixo 19,0 -2,2 3,6 8,0 3,7 -2,8 4,4 5,2 2,0. Procura interna 102,0 -4,7 2,7 4,6 2,3 -5,6 3,9 3,1 1,8. Exporta es 36,7 -18,6 13,7 11,5 5,3 -20,1 9,2 12,9 6,7. Importa es 38,6 -12,0 10,2 9,9 5,0 -14,4 8,8 9,1 5,1. Contributo para o crescimento do PIB, l quido de importa es (em pp) (a). Procura interna -2,3 1,4 2,5 1,2 -2,6 2,6 1,5 0,8.

4 Exporta es -5,2 2,5 2,7 1,2 -5,5 1,3 3,0 1,6. Exporta es de bens -0,7 1,7 0,3 0,2 -0,7 1,5 0,4 0,3. Exporta es de servi os -4,5 0,8 2,4 1,0 -4,8 -0,2 2,6 1,3. emprego (n mero de indiv duos) (b) -1,7 0,3 1,6 0,5 -2,3 0,0 1,3 0,9. emprego (horas trabalhadas) (b) -9,2 4,9 4,4 0,6 -10,8 7,3 2,9 0,9. Taxa de desemprego (c) 6,8 7,7 7,6 7,2 7,2 8,8 8,1 7,4. Balan a corrente e de capital (% PIB) 0,1 1,5 2,8 2,9 -0,6 0,5 2,3 2,7. Balan a de bens e servi os (% PIB) -1,8 -0,9 0,0 0,2 -1,6 -1,9 -0,5 0,1. ndice harmonizado de pre os no consumidor -0,1 0,7 0,9 1,0 -0,2 0,3 0,9 1,1. Bens energ ticos -5,2 3,9 -0,4 -1,3 -5,3 -2,0 0,9 0,5. Excluindo bens energ ticos 0,3 0,4 1,1 1,2 0,3 0,5 0,9 1,1. Fontes: Banco de Portugal e INE. | Notas: (p) projetado, pp pontos percentuais. A data de fecho de dados das proje es macroecon micas 15 de mar o. (a) Os agregados da procura em termos l quidos de importa es s o obtidos deduzindo uma estimativa das importa es incorporadas em cada componente.

5 O c lculo dos conte dos importados foi feito com base em informa o relativa ao ano de 2017. Para mais informa es sobre a metodologia subjacente a este c lculo, ver a Caixa Atualiza o dos conte dos importados da procura global para a economia portuguesa do Boletim Econ mico de mar o de 2019. (b) Conceito de Contas Nacionais. (c) Em percentagem da popula o ativa. A recupera o diferenciada entre setores e componentes da despesa. Os principais contri- Introdu o butos para o crescimento econ mico no horizonte de proje o v m das exporta es e do consumo privado, que s o as componentes que mais se reduziram. O investimento cresce 5% em m dia, 7. beneficiando da entrada de fundos europeus, em particular no mbito do novo instrumento Next Generation EU (NGEU) (Caixa 2). A recupera o dever ser mais lenta nos servi os mais dependen- tes de contactos pessoais. A retoma da atividade traduz-se numa melhoria no mercado de trabalho , com um crescimento m dio do emprego de 0,8% e uma redu o da taxa de desemprego a partir de 2022.

6 Subsistem margens de subutiliza o de recursos no mercado de trabalho e do produto, que diminuem ao longo do horizonte de proje o. A incerteza permanece elevada, n o obstante os progressos no controlo da pandemia. Para ilustrar a incerteza e os riscos em torno da proje o, a Caixa 3 apresenta dois cen rios para a econo- mia portuguesa, que assentam em hip teses favor veis ou adversas para a evolu o da pandemia no curto prazo, para altera es nas prefer ncias das fam lias e para a adapta o e resist ncia das empresas s novas circunst ncias. 2 Enquadramento externo e hip teses t cnicas das proje es A recupera o da atividade mundial ocorre ao longo do horizonte de proje o. As hip teses para o enquadramento internacional t m subjacente um crescimento econ mico mundial de 6,2%. em 2021 e um abrandamento para 4,0% e 3,5% em 2022 e 2023 (Quadro ). O crescimento foi revisto em alta especialmente em 2021 devido ao crescimento mais forte do que o antecipado no final de 2020, ao acordo de com rcio entre o Reino Unido e a Uni o Europeia e ao pacote de est - mulo or amental dos Estados Unidos da Am rica anunciado em dezembro.

7 Para a rea do euro, as proje es do Banco Central Europeu (BCE) apresentam um crescimento econ mico de 4,0% em 2021, 4,1% em 2022 e 2,1% em 2023, praticamente inalterado face ao exerc cio de dezembro. No final de 2020 e in cio de 2021, a atividade na rea do euro tem sido afetada pelo recrudescimento da pandemia e das medidas de confinamento, estimando-se um impacto mais reduzido do que o observado no primeiro trimestre do ano passado. O padr o de crescimento global diferenciado entre regi es e setores de atividade. As econo- mias de mercado emergentes, em particular a China, t m registado um crescimento mais din mico do que as economias avan adas. Adicionalmente, a recupera o do com rcio mundial dever ser mais atenuada nos servi os, em particular nas viagens e turismo. Por seu lado, as trocas internacio- Banco de Portugal Boletim Econ mico Mar o 2021. nais de bens t m revelado maior resili ncia. Neste contexto, a procura externa dever recuperar menos do que o com rcio mundial, com um crescimento de 7,4% em 2021, desacelerando para 3,5% em 2023.

8 Os pre os das mat rias-primas aumentam, refletindo sobretudo a recupera o da atividade. As hip teses atuais incluem um aumento do pre o m dio do petr leo face ao anterior exerc cio de proje o, para 59,3 d lares por barril em 2021, descendo gradualmente para 53,7 d lares em 2023. As hip teses incluem uma aprecia o do euro de 1,8% em 2021, refletindo a aprecia o dos ltimos meses face ao d lar. As condi es monet rias e financeiras dever o manter-se favor veis ao longo do horizonte de proje o, sustentadas por pol ticas monet rias acomodat cias. Na rea do euro, assumem- -se taxas de juro de curto e longo prazo est veis e pr ximas dos n veis atuais ao longo de todo o horizonte de proje o. A taxa de juro impl cita da d vida p blica portuguesa apresenta um perfil descendente, de 2,0% em 2021 at 1,8% em 2023. 8. Quadro Hip teses do exerc cio de proje o Revis es face ao BE. BE mar o 2021. dezembro 2020. 2020 2021 2022 2023 2020 2021 2022 2023.

9 Enquadramento internacional PIB mundial tva -2,9 6,2 4,0 3,5 0,6 0,6 0,1 0,1. PIB rea do euro tva -6,9 4,0 4,1 2,1 0,4 0,1 -0,1 0,0. Com rcio mundial tva -9,5 8,4 4,6 3,5 0,0 1,3 0,3 -0,1. Procura externa tva -12,3 7,4 5,7 3,5 0,3 0,3 0,1 -0,2. Pre o do petr leo em d lares vma 42,3 59,3 55,7 53,7 0,7 15,3 10,0 6,8. Pre o do petr leo em euros vma 37,1 49,1 46,2 44,4 0,6 11,9 7,6 4,7. Condi es monet rias e financeiras Taxa de juro de curto prazo (EURIBOR a 3 meses) % -0,4 -0,5 -0,5 -0,4 0,0 0,0 0,0 0,1. Taxa de juro impl cita da d vida p blica % 2,2 2,0 1,9 1,8 -0,1 0,0 0,0 0,0. ndice de taxa de c mbio efetiva tva 3,3 1,8 -0,1 0,0 0,1 -0,2 -0,1 0,0. Taxa de c mbio euro-d lar vma 1,1 1,2 1,2 1,2 0,3 2,1 2,0 2,0. Fonte: Eurosistema (c lculos do Banco de Portugal). | Notas: tva taxa de varia o anual, % em percentagem, vma valor m dio anual. As hip teses t cnicas e de enquadramento externo e as proje es para o PIB e infla o da rea do euro coincidem com as do exerc cio de proje o do BCE divulgado a 11 de mar o ( Proje es macroecon micas para a rea do euro elaboradas por especialistas do BCE , mar o de 2021).

10 As hip teses t cnicas incluem a informa o dispon vel at 16 de fevereiro. A hip tese t cnica para o pre o do petr leo assenta nos mercados de futuros. A evolu o da taxa EURIBOR a 3 meses tem por base as expetativas impl citas nos contratos de futuros. A taxa de juro impl cita da d vida p blica portuguesa calculada como o r cio entre a despesa em juros do ano e a m dia simples do stock da d vida no final do ano e no final do ano anterior. A proje o para a taxa de juro impl cita da d vida baseia-se numa estimativa que inclui hip teses para as taxas de juro associadas s novas emiss es. Um aumento da taxa de c mbio corresponde a uma aprecia o. O ndice de taxa de c mbio efetiva do euro calculado face a um grupo de 42 pa ses parceiros. A hip tese t cnica para as taxas de c mbio bilaterais pressup e a manuten o ao longo do horizonte de proje o dos n veis m dios observados nas duas semanas anteriores data de fecho da informa o. A revis o da taxa de c mbio euro-d lar apresentada em percentagem.


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