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CAMPO DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO: DESAFIOS E …

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 FORMA O DE PEDAGOGOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO CAMPO DE ATUA O Autora: Kelly Brand o de Brito Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Piau - UFPI, Campus Am lcar Ferreira Sobral - CAFS Co-autora: Luciana Alves Rocha Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Piau - UFPI, Campus Am lcar Ferreira Sobral - CAFS RESUMO Este artigo possui como finalidade discutir as caracter sticas do atual curso de pedagogia, os DESAFIOS e perspectivas do CAMPO de atua o na atual conjuntura social, objetivando suscitar essa discuss o a fim de refletirmos sobre os DESAFIOS da profiss o pedagogo atualmente.

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 3 da formação do pedagogo e do seu campo de atuação profissional. Por ser uma pesquisa que está em fase de estudo a discussão aqui partirá de trabalhos já desenvolvidos por Pimenta

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1 Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 FORMA O DE PEDAGOGOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO CAMPO DE ATUA O Autora: Kelly Brand o de Brito Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Piau - UFPI, Campus Am lcar Ferreira Sobral - CAFS Co-autora: Luciana Alves Rocha Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Piau - UFPI, Campus Am lcar Ferreira Sobral - CAFS RESUMO Este artigo possui como finalidade discutir as caracter sticas do atual curso de pedagogia, os DESAFIOS e perspectivas do CAMPO de atua o na atual conjuntura social, objetivando suscitar essa discuss o a fim de refletirmos sobre os DESAFIOS da profiss o pedagogo atualmente.

2 A pesquisa, por estar em fase de estudo, a princ pio encontra-se em car ter bibliogr fico fundamentada em pesquisas desenvolvidas por Pimenta (2006) e Lib neo (2002) a fim de promover uma reflex o. Para tanto, optamos por um trabalho de CAMPO , com o estudo de caso, em uma abordagem qualitativa, utilizando question rios com perguntas de car ter objetivo e subjetivo, a fim de analisarmos as respostas luz dos te ricos que tratam da tem tica. Os sujeitos da pesquisa ser o alunos egressos do curso de pedagogia, onde percebemos inquieta es a respeito da rea de atua o do referido profissional. Analisaremos as caracter sticas do curso de pedagogia atualmente, o perfil dos alunos do referido curso e suas perspectivas da rea de atua o.

3 O presente artigo faz um breve resgate da inser o do curso de pedagogia no Brasil, as reformula es sofridas pelo referido curso, e a forma o e atua o do pedagogo no contexto atual. A discuss o apresentada neste trabalho nos faz refletir acerca do papel imprescind vel do pedagogo enquanto especialista na atua o intermedi ria no processo de pr ticas educativas. Palavra- chave: pedagogo , forma o, CAMPO de atua o. 1. INTRODU O: Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 2 De acordo com os Referenciais Curriculares do Curso de Pedagogia (2005), o referido curso profissional destina-se forma o de professores para exercer fun es de magist rio na Educa o Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino M dio, na modalidade Normal, de Educa o Profissional na rea de servi os e apoio escolar e em outras reas extra-escolares nas quais sejam previstos conhecimentos pedag gicos.

4 No momento em que pensamos nesse complexo e diversificado CAMPO de atua o e nas m ltiplas fun es atribu das atualmente ao profissional de Pedagogia, suscita-se algumas inquieta es e o seguinte questionamento: A forma o inicial desse profissional da educa o promove saberes necess rios para a execu o de suas fun es? Lib neo (2002, ) assinala que a dimens o do CAMPO de atua o do pedagogo na atualidade bastante amplo e vai muito al m das a es escolares, podendo ser definido por dois segmentos: escolar e extra-escolar . Nesse sentido, podemos definir que o segmento escolar caracteriza-se pelo trabalho docente desenvolvido em sala de aula, bem como na gest o escolar, supervis o e coordena o do trabalho pedag gico direcionada ao ensino e aprendizagem na escola.

5 Enquanto que a a o extra-escolar se refere a todo trabalho desenvolvido fora do ambiente escolar, mas com car ter pedag gico. Como possibilidades dessa atua o profissional podemos exemplificar: os criadores de v deos educativos, comunicadores sociais, atua o do trabalho pedag gico nos hospitais e empresas, tendo como objetivo o desenvolvimento social. Frente a tantas demandas, faz-se necess rio uma reflex o e discuss o em torno do curr culo do Curso de Pedagogia para melhor compreender o que o referido curr culo oferece e quais s o as reais exig ncias educacionais e sociais que esse profissional vai encontrar na rea de atua o.

6 Nesse sentido, objetivamos com esse trabalho promover uma reflex o sobre a forma o inicial do pedagogo e a demanda de fun es atribu das a esse profissional a fim de obtermos uma compreens o do ser pedagogo na sociedade atual. O presente artigo a princ pio se caracteriza como uma pesquisa bibliogr fica que aponta quest es relevantes para o tema, no qual buscamos discutir e aprofundar a tem tica a respeito Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 3 da forma o do pedagogo e do seu CAMPO de atua o profissional. Por ser uma pesquisa que est em fase de estudo a discuss o aqui partir de trabalhos j desenvolvidos por Pimenta (2006) e Lib neo (2002) que promovem uma reflex o acerca da caracteriza o do profissional pedagogo e o CAMPO de atua o.

7 2. BREVE RESGATE HIST RICO DA INSER O DO CURSO DE PEDAGOGIA NO BRASIL: Ao longo da hist ria, o Curso de Pedagogia tem adquirido caracter sticas pr prias e tem buscado atender as necessidades econ micas, sociais e culturais da sociedade capitalista. Em meados dos anos 1920, a Pedagogia n o era vista como ci ncia pedag gica, sofria forte influ ncia da pedagogia cat lica e de pedagogos alem es. Os anos 1930 s o marcados por uma tend ncia norte-americana com o movimento da educa o nova conduzida aqui no Brasil por intelectuais da poca. O Curso de Pedagogia foi institu do efetivamente no Brasil em 1939, a princ pio com objetivo de forma o do bacharel t cnico em educa o.

8 Por volta de 1960, o curr culo do curso sofre algumas altera es e amplia-se formando tamb m licenciados. Em meados de 1969 abolida a forma o de bacharelado, firmando assim o pedagogo com t tulo de licenciado. Entre os anos 50 e 70 a pedagogia volta-se para o modelo tecnicista e sofre forte descaracteriza o. Essa concep o, herdada do positivismo, defende a atividade profissional como algo instrumental, dirigida para a solu o de problemas mediante a aplica o rigorosa de teorias e t cnicas, que concebia o professor como t cnico, mero aplicador de valores, normas e diretrizes, visando a enfrentar os problemas concretos do cotidiano escolar.

9 Assim, na intencionalidade de prescrever normas para o fazer - docente, reduzia-se o professorado a meros executores, alinhados a objetivos pol ticos de perpetua o da ordem social vigente. Mesmo com essa tend ncia em evid ncia, em meados dos anos 70 j existiam intelectuais que se opunham e intermediavam discuss es com fortes cr ticas a esse modelo. Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 4 Em 1970, iniciam debates acerca da identidade do curso e propostas s o feitas a fim de reformular o curso de Pedagogia e outras licenciaturas. Assim, nacionalmente, os cursos de Pedagogia v o sofrendo reformula es curriculares na busca da sua identidade profissional.

10 Essas discuss es est o at hoje em aberto, pois, atualmente, propunha-se que o curso de Pedagogia n o trate apenas de aspectos pertinentes doc ncia, mas tamb m da forma o de especialistas em todo e qualquer processo educacional. Nos anos 80, consolidaram-se diversos movimentos em torno do curso de pedagogia com objetivo de resgatar a especificidade do curso. Esses movimentos se estenderam at meados dos anos 90. Contudo, percebemos que durante toda essa trajet ria do curso de pedagogia, da sua inser o aqui no Brasil at os dias atuais, o curso tem sofrido descaracteriza o em torno da defini o do que caracteriza o pedagogo docente e o pedagogo especialista.


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