Carol - Relatório de estágio de conclusão de curso ...

1 UNIVERDIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC. CENTRO DE EDUCA O SUPERIOR DO OESTE - CEO. DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA. CAROLINE CHIELA GIURIATTI. RELAT RIO DE EST GIO DE CONCLUS O DE curso AGROPECU RIA. LUZZI E ZANELLA LTDA ME. CHAPEC /SC. 2014. CAROLINE CHIELA GIURIATTI. RELAT RIO DE EST GIO DE CONCLUS O DE curso AGROPECU RIA. LUZZI E ZANELLA LTDA ME. Relat rio Final do Est gio de Conclus o de curso apresentado ao curso de Zootecnia como requisito parcial para a obten o do grau de Bacharel em Zootecnia. Orientador: Prof. Diego de C rdova Cucco CHAPEC /SC. 2014. AGRADECIMENTOS. Agradecer a Deus primeiramente por me aben oar em mais esta caminhada. Agrade o a Agropecu ria Luzzi e Zanella Ltda ME, pela confian a a mim depositada e pela oportunidade a mim cedida. A toda minha fam lia e em especial ao meu namorado pelo apoio em todos os momentos. Ao meu orientador Diego de C rdova Cucco pelos conhecimentos a mim repassados e a dedica o na corre o deste trabalho.

2 RESUMO. GIURIATTI, Caroline, C. Relat rio de est gio de conclus o de curso Agropecu ria Luzzi e Zanella Ltda ME. 2014. Relat rio de conclus o de curso Zootecnia Universidade do Estado de Santa Catarina, Chapec , 2014. O est gio de conclus o de curso tem como objetivo aproximar o acad mico ao meio profissional, atrav s da concilia o da teoria com a pr tica. O presente est gio foi realizado na empresa Agropecu ria Luzzi e Zanella Ltda ME, na cidade de Chapec /SC. O foco da empresa na rea de bovinocultura leiteira, que nesta regi o do estado uma das principais atividades desenvolvidas. O est gio teve inicio no dia 28 de julho e t rmino em 27 de setembro de 2014, em que foram cumpridas oito horas di rias. Durante este per odo diversas propriedades foram visitadas, entre elas produtores j clientes da empresa, mas tamb m ocorreu abordagem de clientes novos, na regi o de Chapec . O objetivo das visitas era a detec o de problemas e recomenda es quanto ao sistema produtivo relacionado principalmente a quest o qualidade de leite , como manejo de ordenha e mastite.

3 Estagiar nesta empresa contribuiu para o crescimento pessoal e para a aproxima o com o meio profissional. Palavras chave: Leite. Qualidade. Ordenha. LISTA DE FIGURAS. Figura 1. Sede da Agropecu ria Luzzi e Zanella Ltda - ME .. 10. Figura 2. Treinamento SENAR .. 11. Figura 3. Fichas de visitas .. 12. Figura 4. Acompanhamento do processo de ordenha .. 15. Figura 5. Sa da venda homeopatia Minerph s .. 16. Figura 6. Produto homeop tico Antimastite + Leite .. 17. Figura 7. Produto homeop tico Antiparasit rio + Anti-an mico .. 18. Figura 8. Produto homeop tico Papiloma + Antiestresse .. 19. SUM RIO. 1. INTRODU O .. 8. 2. OBJETIVOS .. 9. Objetivos Gerais .. 9. Objetivos Espec ficos .. 9. 3. DESCRI O DO LOCAL DO EST GIO .. 10. 4. DESCRI O DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .. 11. Visitas aos produtores .. 12. 5. QUALIDADE DO LEITE .. 21. Import ncia .. 21. O controle da qualidade do leite na propriedade .. 22. Boas pr ticas de manejo ordenha.

4 22. Higieniza es dos equipamentos .. 25. 6. INSTRU O NORMATIVA 62 .. 26. Contagem Bacteriana Total (CBT) .. 27. Contagem de C lulas Som ticas (CCS).. 27. Gordura .. 29. Prote na .. 29. 7. PAGAMENTO POR QUALIDADE .. 29. 8. CONCLUS O .. 31. 9. REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS .. 32. 8. 1. INTRODU O. Entre os diversos segmentos econ micos atualmente desenvolvidos, o agroneg cio leiteiro se destaca como um dos sistemas industriais mais significativos do Brasil. Desta maneira o leite considerado um dos principais alimentos oriundos do setor agropecu rio do pa s (LANGONI et al., 2011). A produ o de leite brasileira vem obtendo ganhos de produtividade nas ltimas duas d cadas. Segundo dados da FAO (2013) o pa s ocupa a quarta posi o no ranking mundial de produ o, com cerca de milh es de litros. A regi o sudeste concentra a maior produ o, em torno de 35,9%, seguida pelo sul com participa o de 33,2% e centro-oeste com 14,9% (CAVARARO, 2012).

5 A regi o oeste de Santa Catarina uma das principais mesorregi es produtoras de leite , tendo uma import ncia produtiva significativa para o estado, com cerca de mil litros (IBGE, 2013). Al m disto, a regi o se destaca como sendo uma das mais promissoras em termos de produ o e produtividade de leite , mesmo tendo como caracter stica predominante o tamanho das propriedades de at 100 hectares. A base da estrutura produtiva da regi o constitu da por atividades agropecu rias e da agroind stria, destacando-se a agricultura de gr os, suinocultura, avicultura, bovinocultura de corte e leite (FISCHER et al., 2011). Mesmo sendo um grande produtor de leite , o pa s busca medidas para conseguir atender os padr es de qualidade exigidos internacionalmente. Nespolo et al. (2013), ressaltam que um dos empecilhos para a exporta o de produtos l cteos devido a n o conformidade as exig ncias na quest o qualidade de leite . De acordo com Rezende e Santos (2014), outro entrave para a exporta o do leite brasileiro devido produ o nacional atender a demanda interna, al m do mais o aumento constante da popula o brasileira n o possibilita sobras na produ o para que possa haver exporta es.

6 O Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento (MAPA) preocupou-se em criar mecanismos legais para a obten o do leite com qualidade higi nico-sanit ria satisfat ria. Com este objetivo, no ano 1996 surgiu o Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL), sendo que o mesmo foi lan ado no ano 2002 atrav s da Instru o Normativa (IN) 51 (BRASIL, 2002), hoje substitu da pela IN 62 tamb m do MAPA, estabelece par metros m nimos de qualidade e prazos de adequa o aos produtores, de acordo com cada regi o do pa s (BRASIL, 2011). 9. O Est gio de Conclus o de curso foi realizado na empresa Agropecu ria Luzzi e Zanella Ltda ME. A empresa busca orientar os produtores a produzir de forma mais eficiente, almejando a maior qualidade do leite, que ser ben fica toda cadeia produtiva e aos consumidores. Este foi principal motivo que fez com que eu escolhesse esta empresa para realizar meu est gio de conclus o de curso , na rea de assist ncia t cnica e representa o comercial com foco na bovinocultura leiteira.

7 O per odo de est gio se deu entre os dias 28 de julho de 2014 27 de setembro de 2014 totalizando 360 horas. 2. OBJETIVOS. Objetivos Gerais Aliar a teoria adquirida durante o per odo de gradua o com a pr tica vivenciada a campo, mantendo desta maneira contato com os profissionais j inseridos no mercado de trabalho, al m de manter tamb m contato direto com os produtores e t cnicos envolvidos no sistema produtivo, agregando maior conhecimento para ambas as partes. Objetivos Espec ficos Acompanhar visitas t cnicas sobre qualidade de leite ;. Acompanhar processos de ordenha nas propriedades;. Repassar informa es e sugest es no caso de manejo inadequado;. Vivenciar na pr tica o conhecimento repassado durante a gradua o. 10. 3. DESCRI O DO LOCAL DO EST GIO. O est gio foi realizado na Agropecu ria Luzzi e Zanella Ltda ME, conhecida como AGROSUL, situada na Rua S o Pedro, Bairro S o Crist v o na cidade de Chapec (SC). Criada no ano 2012 pelos s cios propriet rios Ricardo Zanella e Edson Luzzi ambos t cnicos agr colas, al m do respons vel pelo local o M dico Veterin rio Guilherme Santa Catharina (Figura 1).

8 Figura 1. Sede da Agropecu ria Luzzi e Zanella Ltda - ME (Fonte: O Autor, 2014). A empresa atua no ramo da bovinocultura leiteira, contando com a parceria do latic nio Bela Vista PIRACANJUBA , por meio deste o corpo t cnico da empresa presta assist ncia t cnica as propriedades leiteiras da regi o. O latic nio Piracanjuba segue todas as normas de Boas Pr ticas de Fabrica o (BPF) e An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle (APPCC), desde a coleta da mat ria-prima at seu transporte para as f bricas e produ o. As duas unidades fabris, em Bela Vista de Goi s/Goi s e Maravilha/SC t m capacidade de processamento de mais de 3,1 milh es de litros de leite por dia, gerando milhares de empregos diretos e indiretos. 11. 4. DESCRI O DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS. O total de horas de atividades foi distribu do entre sa das a campo e perman ncia na empresa. As sa das a campo foram realizadas na regi o oeste, no pr prio munic pio de Chapec e Nova Itaberaba.

9 Foram visitadas diversas propriedades com o acompanhamento t cnico do m dico veterin rio Guilherme Santa Catharina, e do t cnico em agropecu ria Ricardo Zanella, com foco na quest o da qualidade de leite , intermediada pelo latic nio Piracanjuba. Isto s foi poss vel devido ao fato de que a empresa recebe as an lises de leite dos produtores, abrindo as portas para que possa haver assist ncia t cnica, porque ao que tudo indica haver o pagamento de leite por qualidade. Durante o est gio p de ser acompanhado o curso ministrado pelo SENAR (Servi o de Aprendizagem Rural), Programa Leite Legal, realizado para alguns dos produtores do latic nio Piracanjuba residentes da Linha Faxinal dos Rosas e da Linha Simonetto, ambos zona rural pertencente ao munic pio de Chapec . O principal objetivo do curso foi capacitar os produtores de leite para que os mesmos pudessem se adequar aos novos padr es da IN 62. vigente. Para que isto se torne poss vel, os produtores passaram o dia tendo explica es te ricas que foram feitas pelo m dico veterin rio Paulo Junqueira, sendo que durante uma ordenha todos os produtores foram acompanhados durante o decorrer da semana, em casos de falhas, as mesmas foram corrigidas pelo instrutor (Figura 2).

10 Figura 2. Treinamento SENAR (Fonte: O Autor, 2014). 12. Foram realizadas tamb m sa das juntamente com o promotor de vendas da empresa Minerph s, Welton Dal Alba, t cnico agr cola, com o intuito de elucidar aos produtores como deve ser realizado o uso da homeopatia em diversas situa es, como: casos de mastite no rebanho, infesta es por papilomas e parasitas. Visitas aos produtores As visitas s propriedades tinham como foco acompanhar os resultados das an lises de qualidade do leite. A Piracanjuba realiza duas an lises de leite mensais, que variam entre o dia 10 e 20 de cada m s. Os resultados s o encaminhados empresa atrav s do formato digital. A. partir deste o corpo t cnico da empresa se organiza e posteriormente realiza as visitas de rotina. Durante elas preenchida uma ficha de visita, que consta com a assinatura do respons vel t cnico e do respons vel pela realiza o da ordenha, a mesma encaminhada para o latic nio no final do m s (Figura 3).