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Causas da Resistência ao Uso do Equipamento de …

Causas da Resist ncia ao Uso do Equipamento de Prote o Individual (EPI). Resistance Causes to the Use of Personal Protective Equipment (PPE) PELLOSO, Eliza Fioravante*; ZANDONADI, Francianne Baroni**. *Arquiteto e Urbanista Universidade Cat lica de Santos E-mail: **Professora da p s-gradua o em Engenharia e Seguran a do trabalho Universidade de Cuiab /Sinop Aeroporto Mestre em Sa de Coletiva E-mail: Resumo: Este trabalho busca identificar quais s o os principais motivos que levam os trabalhadores da constru o civil a deixarem de usar o Equipamentos de Prote o Individual (EPI) durante a execu o de suas atividades. A partir do conhecimento destes fatores, a es poder o ser tomadas para minimizar as possibilidade de acidentes durante o trabalho . Para a realiza o deste estudo foram feitas uma pesquisa bibliogr fica em ve culos especializados dispon veis, que indicam o uso de EPI pelos trabalhadores da constru o civil, e uma pesquisa de campo onde foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas para obten o dos relatos.

2011) o setor ocupa o terceiro lugar no ranking de acidente de trabalho. Este setor possui inúmeros fatores que expõem os trabalhadores aos riscos de acidentes.

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  Trabalho, Causas, Acidente, De acidente de trabalho

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1 Causas da Resist ncia ao Uso do Equipamento de Prote o Individual (EPI). Resistance Causes to the Use of Personal Protective Equipment (PPE) PELLOSO, Eliza Fioravante*; ZANDONADI, Francianne Baroni**. *Arquiteto e Urbanista Universidade Cat lica de Santos E-mail: **Professora da p s-gradua o em Engenharia e Seguran a do trabalho Universidade de Cuiab /Sinop Aeroporto Mestre em Sa de Coletiva E-mail: Resumo: Este trabalho busca identificar quais s o os principais motivos que levam os trabalhadores da constru o civil a deixarem de usar o Equipamentos de Prote o Individual (EPI) durante a execu o de suas atividades. A partir do conhecimento destes fatores, a es poder o ser tomadas para minimizar as possibilidade de acidentes durante o trabalho . Para a realiza o deste estudo foram feitas uma pesquisa bibliogr fica em ve culos especializados dispon veis, que indicam o uso de EPI pelos trabalhadores da constru o civil, e uma pesquisa de campo onde foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas para obten o dos relatos.

2 Constatou-se que os programas de gest o da seguran a ainda s o falhos neste tipo de ind stria, n o s por quest es s cio-culturais dos trabalhadores, mas tamb m pela falta de programas mais ativos, como treinamentos constantes para a conscientiza o dos trabalhadores sobre a import ncia destes equipamentos exigidos por lei. Palavras-chave: Equipamento de Prote o Individual (EPI), constru o civil, programas de gest o de segura a, ergonomia. Abstract: This work aims to identify what are the main reasons which lead construction workers not to use Personal Protective Equipment (PPE) during the performance of their activities. Starting from the acquaintance of these issues actions can be taken to minimize the accident possibilities during work. To accomplish this work, research was performed at specific available data base which indicates the use of PPE by construction workers and a field research where semi-structured interviews were done to obtain the reports.

3 It concluded that safety programs still have problems in this kind of industry not only because social/cultural issues from the workers but also because of the need of more active programs such as constant training to aware workers the importance of these equipment enforced by law. Key words: Personal Protective Equipment (PPE), construction, safety programs, ergonomic. Introdu o No ramo das ind strias, a constru o civil se difere das demais, pois depende quase que exclusivamente da sua m o-de-obra. Este fato deveria contribuir para uma melhor gest o de seguran a nas empresas, por m um dos setores industriais com maior ndice de acidentes. O Equipamento de prote o individual (EPI), um dos itens de seguran a do trabalho , tem seu uso banalizado por falta de conhecimento das normas e legisla es.

4 Poucos percebem a complexidade que envolve a escolha do EPI, assim sendo, ocasionam problemas de aceita o por parte dos trabalhadores e gastos desnecess rios s empresas. A qualidade e ergonomia desses equipamentos tamb m s o fundamentais para o bom desempenho das fun es dos trabalhadores, al m das instru es corretas de uso. A pesquisa teve por objetivo identificar quais s o os principais motivos que levam os trabalhadores da constru o civil a deixarem de usar o Equipamentos de Prote o Individual (EPI) durante a execu o de suas atividades, bem como analisar os equipamentos de seguran a em rela o ao trabalhador e as medidas que podem ser adotadas para melhor desempenho do Equipamento e trabalhador como um todo. A ind stria da constru o civil um dos setores que mais tem acidentes de trabalho .

5 Segundo o Anu rio Estat stico da Previd ncia Social Ano 2009 (Anu rio Brasileiro de Prote o, 2011) o setor ocupa o terceiro lugar no ranking de acidente de trabalho . Este setor possui in meros fatores que exp em os trabalhadores aos riscos de acidentes. Ara jo (2003) cita as instala es provis rias inadequadas, jornadas de trabalho prolongadas, servi o noturno, a falta de uso ou uso de maneira incorreta do Equipamento de Prote o Individual EPI e a falta do Equipamento de Prote o Coletiva EPC como alguns dos fatores. Partindo destas informa es, busca-se avaliar quais s o os equipamentos dispon veis aos trabalhadores, seu desempenho e a rela o entre os mesmos e seu usu rio, afim de considerar como deve ser abordado assunto entre os trabalhadores e empresas. Trajet ria da Ergonomia O termo surgiu em 1857, criado por Wojciech Jastrzebowski quando fez um artigo entitulado Ensaios de ergonomia ou ci ncia do trabalho , baseados nas leis objetivas da ci ncia sobre a natureza.

6 Ergonomia significa regras, leis naturais (nomos) do trabalho (ergon). A ergonomia acontece desde a pr hist ria, onde o homem busca formas de adaptar o meio s suas necessidades, como adequar instrumentos de forma mais anat mica. Cust dio (2006) menciona que a partir da 2 Guerra Mundial (1939-1945), a tecnologia aprimorou os aparatos de guerra (avi es, subamrinos, radares, tanques, etc), tornando os comandos mais complexos. Aliado a isso, o clima de tens o excessiva, press es f sicas e psicol gicas faziam com que o operadores cometessem muito erros, alguns fatais. Neste contexto, pesquisadores como o engenheiro Hywell Murrel, o fisiologista Floyd e o psic logo Welfrod buscaram adaptar os instrumentos para que houvesse uma melhor intera o entre o ser humano e a tecnologia (Abrah o & Pinho, 2001).

7 Segundo Cust dio (2006) estes pesquisadores uniram as caracter sticas f sicas, psicol gica e cognitiva nova tecnologia, formando em 1949 a sociedade Ergonomic Research Society para estudar o homem em seu ambiente de trabalho . Voltaram sua aten o aos pequenos atos presentes no cotidiano e concluiram a falta de complatibilidade no sistema homem-tarefa-m quina. As diferen as antropom tricas dos trabalhadores no ambiente de trabalho um exemplo que contribui muito para a aceita o ou n o aceita o dos EPI s. Devido a alguns desconfortos ou at mesmo por falta de informa o, muitos questionamentos s o feitos pelos trabalhadores da constru o civil quanto efic cia de tais equipamentos. Abrah o & Pinho (2001) afirmam que devem ser levados em conta a seguran a, a efici ncia e o bem estar do trabalhador no seu ambiente de trabalho como crit rio de avalia o do trabalho .

8 Assim, a ergonomia busca avaliar o trabalho , as condi es e rela o do trabalhador com sua atividade, para que possa fornecer conhecimentos, ferramentas e programas de orienta o para transformar positivamente o ambiente de trabalho (Abrah o & Pinho, 2001). O que o Equipamento de Prote o Individual (EPI) De acordo com Cunha (2006) e previsto na norma regulamentadora NR-6, Equipamento de Prote o Individual (EPI) um Equipamento de uso pessoal, com a finalidade de neutralizar certos acidentes e proteger contra poss veis doen as causados pelas condi es de trabalho . Deve ser utilizado como ltimo recurso ou em situa es espec ficas e legalmente prevista, como o caso em que medidas de prote o coletiva s o invi veis, casos de emerg ncia ou enquanto as medidade de prote o coletiva estiverem sendo implementadas (Lopes Neto; Barreto, 1996).

9 A realidade mostra o contr rio do que previsto na lei, onde muitos utilizam o EPI como primeira op o para seguran a do trabalhador, sem analisar o contexto geral do ambiente de trabalho . Para Montenegro, Santana (2012) o trabalhador ser mais recept vel ao EPI quanto mais confort vel e de seu agrado. Para isso, os equipamentos devem ser pr ticos, proteger bem, ser de f cil manuten o, ser fortes e duradouros. Os equipamentos utilizados podem ser separados por partes do corpo. Prote o para a cabe a s o os capacetes de prote o tipo aba frontal, aba total ou aba frontal com viseira. Para a prote o dos olhos usa-se culos de seguran a incolor ou tonalidade escura. J a prote o auditiva requer o protetor auditivo tipo concha ou tipo inser o (plug). Na prote o respirat ria temos o respirador purificador de ar descart vel e com filtro.

10 A prote o dos membros superiores feita por luvas de prote o em raspa, vaqueta ou em borracha. Os membros inferiores s o protegidos por cal ados de prote o tipo botina de couro ou bota de borracha (cano longo). Para a prote o contra queda com diferen a de n vel h cinto de seguran a tipo paraquedista, talabarte de seguran a tipo regul vel, tipo Y com absorvedor de energia e dispositivo trava quedas. As vestimentas de seguran a s o os blus es e cal a em tecido imperme vel ( Equipamento de Prote o Individual, 2012). Devido a quantidade de equipamentos e os diferentes ambientes de uso, h uma necessidade grande de avalia o do EPI utilizado pelos trabalhadores, para que se possa proteg -lo sem perder na produtividade (Vendrame, 2012). Programas de Gest o de Seguran a Estudos realizados por Almeida; Quevedo Filho; Santos (2005) mostra que por ter se destacado como um dos setores que mais ocorre acidentes, as empresas da constru o civil t m buscado diminuir estes ndices atrav s de programas de conscientiza o dos trabalhadores com a pr pria seguran a no ambiente de trabalho .


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