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CHECKLIST PARA O TRANSPORTE INTRA …

Artigo Original - 539 - CHECKLIST PARA O TRANSPORTE INTRA -HOSPITALAR DE PACIENTES. INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Renata da Silva1, L cia Nazareth Amante2. 1. Mestre em Enfermagem. Enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Cl nicas de Uberl ndia. Uberl ndia, Minas Gerais, Brasil. E-mail: 2. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem e do Programa de P s-gradua o em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: RESUMO: O CHECKLIST representa uma ferramenta simples que incorpora barreiras de prote o para a seguran a do paciente. O objetivo foi elaborar um roteiro para avalia o do paciente para o TRANSPORTE INTRA -hospitalar de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital da regi o do Tri ngulo Mineiro, a partir de duas estrat gias. A primeira: estudo descritivo, prospectivo, quantitativo; e a segunda: pesquisa integrativa, realizada em quatro bases de dados.

- 540 - Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Abr-Jun; 24(2): 539-47. Silva R, Amante LN INTRODUÇÃO Em todo mundo, milhões de pacientes so-

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1 Artigo Original - 539 - CHECKLIST PARA O TRANSPORTE INTRA -HOSPITALAR DE PACIENTES. INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Renata da Silva1, L cia Nazareth Amante2. 1. Mestre em Enfermagem. Enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Cl nicas de Uberl ndia. Uberl ndia, Minas Gerais, Brasil. E-mail: 2. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem e do Programa de P s-gradua o em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: RESUMO: O CHECKLIST representa uma ferramenta simples que incorpora barreiras de prote o para a seguran a do paciente. O objetivo foi elaborar um roteiro para avalia o do paciente para o TRANSPORTE INTRA -hospitalar de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital da regi o do Tri ngulo Mineiro, a partir de duas estrat gias. A primeira: estudo descritivo, prospectivo, quantitativo; e a segunda: pesquisa integrativa, realizada em quatro bases de dados.

2 Verificou-se que os incidentes est o relacionados a panes e problemas de mau funcionamento nos equipamentos e dispositivos, sendo eventos adversos frequentes a varia o da press o arterial, a agita o, a queda da satura o arterial perif rica e a taquicardia. Ressalta-se, ainda, a necessidade de verificar a efetividade do presente roteiro para avalia o de paciente para TRANSPORTE INTRA -hospitalar para a seguran a do paciente e qual seu n vel de praticidade por meio de sua utiliza o nos diversos espa os hospitalares, a fim de que o mesmo se torne um CHECKLIST . DESCRITORES: Enfermagem. CHECKLIST . TRANSPORTE de pacientes. Unidade de terapia intensiva. CHECKLIST FOR THE INTRAHOSPITAL TRANSPORT OF PATIENTS. ADMITTED TO THE INTENSIVE CARE UNIT. ABSTRACT: Checklists represent a simple tool incorporating barriers for protecting patient safety. The objective was to develop a script for patient evaluation for the intrahospital transport of patients admitted to the Intensive Care Unit of a hospital in the Tri ngulo Mineiro region, based on two strategies.

3 The first: a descriptive, prospective and quantitative study; the second: integrative research, undertaken in four databases. It was ascertained that the incidents are related to breakdowns and problems related to poor functioning in equipment and devices, with adverse events being frequent involving variation in blood pressure, agitation, drops in peripheral arterial saturation and tachycardia. Emphasis is also placed on the need to verify the effectiveness of the present script for patient evaluation for intrahospital transport in relation to patient safety, and its level of practicality through its use in the varying hospital spaces, such that the same may become a CHECKLIST . DESCRIPTORS: Nursing. CHECKLIST . Transport of patients. Intensive care unit. CHECKLIST PARA EL TRANSPORTE INTRAHOSPITALARIO DE. PACIENTES INTERNADOS EN UNA UNIDAD DE TERAPIA INTENSIVA. RESUMEN: El CHECKLIST representa una herramienta sencilla que introduce barreras de protecci n para la seguridad del paciente.

4 El objetivo fue crear un gui n de evaluaci n para el TRANSPORTE intrahospitalario de los pacientes internados en la Unidad de Terapia Intensiva de un hospital en la regi n del Triangulo Mineiro a partir de un estudio descriptivo, prospectivo y cuantitativo y de una investigaci n integrada realizada en cuatro bases de datos. Fue comprobado que los incidentes est n relacionados con problemas de mal funcionamiento de los equipos y las adversidades m s frecuentes fueron la variaci n de la presi n arterial, la agitaci n psicomotora, la disminuci n de la saturaci n arterial perif rica y taquicardia. Resaltamos todav a la necesidad de investigar la efectividad del presente gui n para la evaluaci n del paciente para el TRANSPORTE intrahospitalario para garantizar su seguridad y cu l es el nivel de practicidad en su utilizaci n en los hospitales para que l se torne un CHECKLIST . DESCRIPTORES: Enfermer a.

5 CHECKLIST . TRANSPORTE de pacientes. Unidad de terapia intensiva. Texto Contexto Enferm, Florian polis, 2015 Abr-Jun; 24(2): 539-47. - 540 - Silva R, Amante LN. INTRODU O indesejadas. Entretanto, ainda s o encontradas, nesse ambiente, dificuldades para a realiza o de Em todo mundo, milh es de pacientes so- alguns exames e procedimentos que n o podem frem danos incapacitantes, prolongamento do ser realizados beira leito, porque os aparelhos tempo de perman ncia hospitalar ou mortes a tecnol gicos n o s o port teis e se localizam em cada ano decorrentes de uma assist ncia de sa de reas fora da UTI. Neste sentido, o TRANSPORTE Baseado no princ pio de que pacientes INTRA -hospitalar (TIH) se torna indispens vel e n o devem sofrer danos, a seguran a do paciente necess tem sido cada vez mais reconhecida em todos os paises como uma quest o de import ncia global, As op es para interven es diagn sticas e/.

6 Visto que o processo de cuidados sa de cont m ou terap uticas levam ao crescente deslocamento certo grau de inseguran a A percep o de pacientes da UTI para outros setores, tais como geral de seguran a do paciente uma dimens o o de imaginologia e o centro cir rgico (CC). O. de resultado e indica a exist ncia de processos e deslocamento de pacientes da UTI uma ativi- sistemas para prevenir erros e problemas de segu- dade frequente e com potencial para incidentes e ran a do EAs relacionados aos equipamentos, assist ncia ao paciente, comunica o e planejamento. Assim, A seguran a do paciente o resultado da os riscos e benef cios em deslocar um paciente redu o de riscos e danos evit veis durante o pro- devem ser considerados, incluindo uma avalia o cesso de cuidados sa de a um m nimo aceit Compreender a frequ ncia, as causas, a natureza do estado cl nico do paciente antes do TRANSPORTE , da ocorr ncia de incidentes e de eventos adversos dos benef cios desse TRANSPORTE para o paciente, da (EAs) possibilita a elabora o de estrat gias que equipe que o acompanhar e dos equipamentos minimizam os danos decorrentes dos cuidados dispon Dentre as interven es poss veis prestados e o sofrimento desnecess rio do paciente para a preven o de incidentes e EAs, o CHECKLIST e da equipe de atendimento.

7 Tem sido um instrumento dispon vel para auxiliar no planejamento do TRANSPORTE e na redu o de O incidente um evento ou circunst ncia, que poderia ter resultado ou resultou em dano desnecess rio ao paciente. O incidente tem sem- Na sa de, o CHECKLIST foi lan ado pela OMS. pre um conjunto de fatores contribuintes e n o e teve inicialmente sua implementa o em centro quer dizer necessariamente que causar dano ao cir rgico, mostrando redu o de complica es de paciente, mas se trata de uma circunst ncia que 11% para 7% ap s sua introdu A estrat gia de tem potencial para O evento adverso (EA) utiliza o de um CHECKLIST tamb m foi apresentada uma complica o indesejada ou uma inj ria como um m todo de interven o para reduzir os n o intencional decorrente da aten o sa de EAs durante o TIH de pacientes do setor de emer- que ocasiona les o no para este estudo g Em geral, os EAs diminuiram significati- foram definidos como incidentes: desconex o, vamente de 36,8% antes da interven o para 22,1%.

8 Desposicionamento, oclus o, perda, tra o dos no per odo p s-interven o, concluindo que o uso dispositivos, extuba o acidental, t rmino da ba- de CHECKLIST para o TIH reduz as taxas de teria, t rmino do oxig nio e mau funcionamento Dessa forma, entende-se como um instrumento dos equipamentos. Tamb m foram categorizados aplic vel e eficiente para o TIH. para este estudo como EAs: hipertens o arterial Os checklists tem potencial para melhorar sist mica, hipotens o arterial sist mica, taquicar- a seguran a e a qualidade do cuidado prestado dia, bradicardia, taquipn ia, bradipn ia, apneia, aos pacientes nos servi os sa de e de reduzir queda de satura o, parada card aca, arritmias, custos na UTI. Eles facilitam a aplica o de tarefas agita o, queda, sangramento e complexas, diminuem a variabilidade, melhoram Sabe-se que a assist ncia inadequada torna a comunica o entre equipe e ajudam a garantir os pacientes em v timas de complica es, sendo que tudo o que deve ser feito realmente seja que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) um Em contrapartida, ainda s o poucos os estudos dos locais que mais compromete a seguran a do que trazem a op o do uso dessa ferramenta na A UTI um ambiente repleto de recursos pr tica cl nica como forma de melhorar a segu- tecnol gicos que auxiliam na tentativa de preser- ran a no var a vida do paciente, permite aos profissionais Na realidade da UTI pesquisada, o TIH.

9 Maior controle das situa es de risco, al m de realizado pela pr pria equipe da UTI, nos tr s ajudar a guiar tratamentos e detectar complica es turnos do servi o, sempre acompanhada por, no Texto Contexto Enferm, Florian polis, 2015 Abr-Jun; 24(2): 539-47. CHECKLIST para o TRANSPORTE INTRA -hospitalar de - 541 - m nimo, dois profissionais. Os equipamentos m - os TIHs de pacientes que realizaram mais de um nimos necess rios, quando lembrados no momen- exame durante o mesmo deslocamento. to do planejamento, que acompanham o paciente O m todo utilizado para a coleta de dados durante o TRANSPORTE s o: o amb , o ox metro de foi a observa o n o participante com a aplica o pulso, o cilindro de oxig nio, o estetosc pio, o es- de um instrumento intitulado Roteiro de obser- figmoman metro, a maleta de TRANSPORTE (conten- va o . Esse roteiro composto por duas partes: do materiais e medicamentos para o atendimento na primeira est o os dados do paciente (iniciais de emerg ncia na imin ncia de um incidente ou do nome do paciente, data do exame, idade, sexo, EA) e o ventilador de TRANSPORTE (VT).)

10 N o existe diagn stico m dico); na segunda est o os dados no setor da UTI um documento que padronize o que foram coletados durante o preparo, desloca- processo de TIH e que vise minimizar a ocorr ncia mento e retorno do paciente do TIH (relacionados de incidentes e EAs. condi o cl nica do paciente, destino do exame, Neste sentido, recomend vel que seja or- profissionais envolvidos, presen a de dispositivos, ganizado um roteiro com o intuito de promover a drogas e equipamentos utilizados durante o trans- seguran a e melhorar as complica es decorrentes porte, dura o do TRANSPORTE e ocorr ncias de EAs). do TIH. Este roteiro pode ser em forma de CHECKLIST Foi validado por um teste piloto aplicado durante e deve ser um processo de vigil ncia cont nua, 16 TIH. Foram preservadas as identidades e os para identificar riscos potenciais, proporcionar direitos dos participantes, conforme a Resolu o uma melhor comunica o entre equipe e direcio- n.