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CITROS: principais informações e recomendações de cultivo ...

CITROS: principais informa es e recomenda es de cultivo [1], [2] Dirceu de Mattos Junior, Jos Dagoberto De Negri, Jos Orlando de Figueiredo e Jorgino Pompeu Junior Introdu o Os citros compreendem um grande grupo de plantas do g nero Citrus e outros g neros afins (Fortunella ePoncirus) ou h bridos da fam lia Rutaceae, representado, na maioria, por laranjas (Citrus sinensis), tangerinas (Citrus reticulata e Citrus deliciosa), lim es (Citrus limon), limas cidas como o Tahiti (Citrus latifolia) e o Galego (Citrus aurantiifolia), e doces como a lima da P rsia (Citrus limettioides), pomelo (Citrus paradisi), cidra (Citrus medica), laranja-azeda (Citrus aurantium) e toranjas (Citrus grandis). S o origin rios principalmente das regi es subtropicais e tropicais do sul e sudeste da sia, incluindo reas da Austr lia e frica.

preparo de temperos, limonadas, torta de limão e caipirinha. Limão Siciliano: fruto ovalado, grande, de casca grossa e amarela, bastante aromático, com acidez agradável, o que o torna bastante apreciado na cozinha. Pomelo Marsh Seedless: fruto arredondado, grande, com casca fina e polpa com sabor amargo.

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1 CITROS: principais informa es e recomenda es de cultivo [1], [2] Dirceu de Mattos Junior, Jos Dagoberto De Negri, Jos Orlando de Figueiredo e Jorgino Pompeu Junior Introdu o Os citros compreendem um grande grupo de plantas do g nero Citrus e outros g neros afins (Fortunella ePoncirus) ou h bridos da fam lia Rutaceae, representado, na maioria, por laranjas (Citrus sinensis), tangerinas (Citrus reticulata e Citrus deliciosa), lim es (Citrus limon), limas cidas como o Tahiti (Citrus latifolia) e o Galego (Citrus aurantiifolia), e doces como a lima da P rsia (Citrus limettioides), pomelo (Citrus paradisi), cidra (Citrus medica), laranja-azeda (Citrus aurantium) e toranjas (Citrus grandis). S o origin rios principalmente das regi es subtropicais e tropicais do sul e sudeste da sia, incluindo reas da Austr lia e frica.

2 Foram levados para a Europa na poca das Cruzadas. Chegaram ao Brasil trazidos pelos portugueses, no s culo XVI. Suas rvores, de porte m dio, atingem em m dia quatro metros de altura; a copa densa, de formato normalmente arredondado. As folhas s o arom ticas, assim como as flores, pequenas e brancas, muito procuradas pelas abelhas mel feras e mat ria-prima da gua de flor de laranjeira. Os frutos s o ricos em vitamina C; possuem ainda vitaminas A e complexo B, al m de sais minerais, principalmente c lcio, pot ssio, s dio, f sforo e ferro. A produ o mundial de citros de aproximadamente 102 milh es t por ano, e oriunda de extensa rea cultivada, com 7,3 milh es ha, que supera em grande parte outras fruteiras tropicais e subtropicais como banana, ma , manga, p ra, p ssego e mam o.

3 Os maiores produtores de laranjas s o o Brasil e os Estados Unidos, que juntos representam cerca de 45% do total mundial. Destacam-se ainda nesse panorama frica do Sul, Espanha e Israel, com a produ o de laranjas para o mercado in natura e tangerinas, e o M xico, com a lima cida Tahiti, al m dos novos parque citr colas emergentes na sia, como a China. No Brasil, a produ o de citros ocorre principalmente no Estado de S o Paulo, onde encontram-se cerca de 85% da produ o brasileira de laranjas (14,8 milh es t; 700 mil ha); tamb m, na ordem de aproximadamente 1,5 milh o t, destaca-se a produ o de Tahiti e tangerinas, como a Ponkan e o tangor Murcott. Outros estados como Bahia, Minas Gerais, Par , Paran e Rio Grande do Sul contribuem para o agroneg cio dos citros com a produ o, principalmente, de laranjas, tangerinas e Tahiti.

4 As laranjas representam a principal esp cie c trica cultivada no Pa s. A pujan a da produ o brasileira deve-se ao grande mercado mundial de exporta o de suco. Com o conhecimento das qualidades nutricionais, a demanda para o suco c trico tem crescido. A produ o de citros in natura para o mercado interno e externo tem-se destacado pela crescente necessidade da melhoria da qualidade dos frutos. No caso do mercado interno, al m do consumo da fruta, destaca-se a demanda de laranjas, tangerinas e lim es para o preparo de suco fresco. Para o Tahiti e o Galego, junto com o uso culin rio d -se tamb m o consumo misturado cacha a no preparo da caipirinha . Clima A laranjeira, e os outros citros, preferem climas com temperatura entre 23 e 32 C e umidade relativa do ar alta.

5 Acima de 40 C e abaixo de 13 C, a taxa de fotoss ntese diminui, o que acarreta perdas de produtividade Os frutos produzidos nos climas mais frios, em geral, s o mais cidos e apresentam colora o da casca e do suco mais intensa. Nos climas mais quentes os frutos s o mais doces. Solo Solos profundos e perme veis, com boa fertilidade (pouco cidos -- pH entre 5 e 6 -- e com ampla reserva de nutrientes) permitem maior desenvolvimento das rvores e maior produ o de frutos. Constituem condi es desfavor veis s plantas, solos pouco profundos, de textura muito argilosa que favore em o encharcamento, comum nas por es baixas do terreno, ou compacta o de camadas subsuperficiais que limitam o desenvolvimento do sistema radicular; solos arenosos e pedregosos, cuja capacidade de reten o de gua baixa; e tamb m solos alcalinos, cidos e salinos que tamb m limitam o desenvolvimento das ra zes.

6 O plantio de pomares comerciais deve ser planejado com base na avalia o da capacidade de uso da terra para manuten o da sustentabilidade da produtividade. Assim, a sistematiza o do terreno (constru o de terra os, plantio em n vel, constru o de canais de drenagem, plantio em camalh es, etc.), o uso da irriga o e o manejo da fertilidade do solo (calagem e aduba o) comp em estrat gias para otimiza o da citricultura. Em pomares caseiros, o plantio mais simples. As principais classes de solos, onde predomina a citricultura brasileira, compreendem os Latossolos, os Argissolos e os Neossolos. Entretanto, observa-se, em menores propor es, a ocorr ncia de plantios em Alissolos, Cambissolos e Nitossolos. principais variedades de copas As variedades c tricas apresentam ciclo de desenvolvimento que pode variar de seis a dezesseis meses entre o florescimento (que ocorre, para a maioria das variedades, na primavera) e a matura o dos frutos, dependendo da esp cie ou variedade e das condi es de solo e clima do local de cultivo .

7 Assim, podem ser agrupadas de acordo com a principal poca de matura o do seu grupo como precoces, meia-esta o e tardias (Quadro). Laranja Bahia e Baianinha - precoces: Tamb m conhecidas como laranjas-de-umbigo por apresentar um umbigo no fruto, do lado contr rio do ped nculo. Os frutos n o apresentam sementes, a casca bem amarela, a polpa suculenta e sabor cido e adocicado. Cont m bastante vitamina C. A Baianinha tem o fruto menor. Laranja Lima e Piralima - precoce, e Lima Tardia: Tem casca fina, amarela esverdeada. De todas as variedades, considerada sem acidez, sendo por isso indicada para beb s, crian as e idosos. doce e suculenta, tima para ser consumida ao natural. Laranja Hamlin - precoce meia esta o: O fruto, pequeno, tem casca fina e cor amarelada, tem baixo teor de suco, poucos a cares e ligeiramente cido.

8 Presta-se principalmente para a produ o de suco concentrado. As rvores dessa variedade s o bastante produtivas. Westin e Rubi - meia esta o: Os frutos s o bastante esf ricos, com casca pouco espessa, cor laranja intensa, com suco bastante saboroso, servindo para o consumo ao natural ou industrializado. A planta produtiva. Laranja P ra - meia-esta o: Tem um formato mais alongado. Sua casca lisa, fina, amarela. Sua polpa suculenta, de sabor adocicado e levemente cido. muito consumida ao natural e bastante utilizada no preparo de sucos. Laranjas Val ncia, Natal e Folha Murcha - tardias: apresentam frutos ovalados, a casca ligeiramente grossa, tem suco de colora o amarelo forte e adocicado. S o consumidas in natura e no preparo de sucos. Tangerina Cravo - precoce: os frutos s o bastante saborosos, arom ticos, apresentam casca de colora o alaranjado intensa, de tamanho m dio.

9 Mexerica-do-Rio - precoce: os frutos s o medianos, muito arom ticos, t m casca fina e lisa, s o f ceis de descascar e paladar bastante agrad vel. Tangerina Ponkan - meia-esta o: mais popularmente conhecida no mercado, apresenta frutos grandes, f ceis de descascar, com gomos que tamb m se separam facilmente. Tem paladar bastante agrad vel. Tangor Murcott - tardia: um h brido (cruzamento) de tangetina e laranja, os fruto s o achatados, com casca fina e aderente, com bastante sementes e cor do suco alaranjado intensa, doce e excelente para o consumo in natura e no preparo de sucos. Lima cida Tahiti: mais popularmente conhecido como lim o , apresenta fruto ligiramente ovalado, com casca verde intenso quando consumido, n o apresenta sementes e tamb m utilizado em culin ria e no preparo da caipirinha.

10 Lima cida Galego: possui frutos pequenos, arredondados, com casca fina e ligeiramente amarela quando maduro. Apresenta bastante sementes, o suco excelente para o preparo de temperos, limonadas, torta de lim o e caipirinha. Lim o Siciliano: fruto ovalado, grande, de casca grossa e amarela, bastante arom tico, com acidez agrad vel, o que o torna bastante apreciado na cozinha. Pomelo Marsh Seedless: fruto arredondado, grande, com casca fina e polpa com sabor amargo. pouco apreciado no Brasil; no exterior conhecido como grapefruit. Pode ser consumido como fruta fresca ou no preparo de sucos. QUADRO - pocas principais de colheita dos frutos das principais variedades c tricas no Estado de S o Paulo hachurado claro = safra principal hachurado escuro = safra extempor nea principais variedades de porta-enxertos Lim o Cravo e Lim o Vokameriano: apresentam boa adapta o solos arenosos e ligeiramente cidos.


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