COLETA DE DADOS PARA A PESQUISA ACADÊMICA: UM …

1 ! " # $ ". %'&)(*&)+ ,.- *&4365879&4/1:.+ C)D 5.,.5FE) + &4- (IHJ&?,.+ /?<>=) :.+ 5 MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/) D - ;./);.&. Foz do Igua u, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. COLETA DE DADOS PARA A PESQUISA . ACAD MICA: UM ESTUDO SOBRE A. ELABORA O, A VALIDA O E A. APLICA O ELETR NICA DE. QUESTION RIO. Gerson Lu s Russo Moys s (Senac SP). Roberto Giro Moori (Mackenzie). Muitos pesquisadores da rea da engenharia de produ o v m experimentando solu es diversas para a COLETA de DADOS , dentre elas os question rios aplicados por meio da Internet.

2 Essa m dia destaca-se como uma efetiva forma de comunica o. Esste artigo teve por objetivo realizar um estudo sobre a experi ncia do desenvolvimento das etapas relacionadas elabora o, valida o e aplica o eletr nica de um question rio (utilizado na COLETA de DADOS para uma PESQUISA de doutorado sobre a gest o da demanda na cadeia de suprimentos da hotelaria do Estado de S o Paulo). Como estrat gia de PESQUISA , optou-se por utilizar o estudo de caso, uma metodologia qualitativa largamente utilizada em pesquisas em ci ncias sociais, inclusive em PESQUISA organizacional.

3 O resultado mostrou que as etapas de elabora o e valida o do question rio seguiram uma l gica comum e o resultado foi previs vel. O fato considerado inovador foi que a Internet mostrou-se uma op o v lida para a COLETA de DADOS de uma PESQUISA . Palavras-chaves: PESQUISA , COLETA de DADOS , question rio P P Q RSRUT8V W XYVAZ\[ X VA] W RSXYVA] ^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUd hY_Yi jk% h l'mMn?mIo p?q r sut9m v Jw x*myr z9o w9{?t9|~}~w? ?t?v {9q ~ w?p9w ~w9 ?o myq nO mMp9o r~|u}~w9 >z?o wO m Nw my It? N mMnJ rM ?

4 Q q {?r~{9m Foz do Igua u, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. 1. Introdu o Embora o interesse por metodologias de natureza quantitativa de PESQUISA tenha aumentado nos ltimos anos, ainda persiste um relativo desconhecimento em rela o a muitas de suas caracter sticas, possibilidades e limita es (CASSELL; SYMON, 1994). Um dos desafios da PESQUISA quantitativa em administra o de empresas a elabora o e a aplica o de question rios. De acordo com Parasuraman (1991), um question rio um conjunto de quest es, elaboradas para gerar os DADOS necess rios para se atingir os objetivos de um projeto de PESQUISA .}}

5 Embora esse autor afirme que nem todos os projetos de PESQUISA utilizam esse tipo de instrumento de COLETA de DADOS , o question rio muito importante na PESQUISA cient fica, especialmente nas ci ncias sociais. A constru o de question rios n o considerada uma tarefa f cil. Al m disso, n o existe uma metodologia padr o para o projeto de question rios, mas sim recomenda es de diversos autores com rela o a essa importante etapa do processo de COLETA de DADOS . O sucesso dessa etapa da PESQUISA fundamental para que a que os DADOS coletados atendam s necessidades do processo de an lise.

6 O problema de PESQUISA apresentado para esse trabalho o seguinte: quais as etapas, as dificuldades e facilidades presentes no processo de elabora o e aplica o de um question rio para a COLETA de DADOS ? A partir do problema de PESQUISA estabelecido, definiu-se o objetivo desse artigo, que apresentar as etapas presentes na elabora o, valida o e de aplica o eletr nica de um question rio. Esse trabalho se justifica pela car ncia de publica es de experi ncias sobre o assunto, e para que a experi ncia aqui apresentada seja compartilhada com outros pesquisadores.

7 2. Referencial te rico A elabora o de question rios O question rio um instrumento desenvolvido cientificamente, composto de um conjunto de perguntas ordenadas de acordo com um crit rio predeterminado, que deve ser respondido sem a presen a do entrevistador (MARCONI; LAKATOS, 1999, ) e que tem por objetivo coletar DADOS de um grupo de respondentes. Na PESQUISA em administra o de empresas, esse instrumento utilizado para obter informa es sobre empresas, indiv duos, eventos, etc. (HAIR et al., 2004, p. 159).

8 Oliveira (1997, p. 165) afirma que o question rio apresenta as seguintes caracter sticas: (1). deve ser a espinha dorsal de qualquer levantamento, (2) deve reunir todas as informa es necess rias (nem mais nem menos), (3) deve possuir linguagem adequada. Os question rios geralmente s o utilizados para a obten o de grandes quantidades de DADOS , geralmente para an lises qualitativas. Nesse caso, o informante escreve ou responde por escrito a um elenco de quest es que devem ser cuidadosamente elaboradas (RUIZ, 1996, p.)

9 51). O question rio consiste num conjunto de perguntas com respostas freq entemente limitadas a um n mero exaustivo de possibilidades mutuamente excludentes predeterminadas, ou seja, cada resposta refere-se a uma categoria de rea o e, uma categoria de rea o foi inclu da para toda resposta poss vel (HAIR et al., 2004, p. 160). Um question rio pode apresentar perguntas abertas ou perguntas fechadas. A pergunta aberta geralmente mais f cil de elaborar e n o restringe a resposta. J a pergunta fechada mais dif cil de ser elaborada, 2.

10 P P Q RSRUT8V W XYVAZ\[ X VA] W RSXYVA] ^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUd hY_Yi jk% h l'mMn?mIo p?q r sut9m v Jw x*myr z9o w9{?t9|~}~w? ?t?v {9q ~ w?p9w ~w9 ?o myq nO mMp9o r~|u}~w9 >z?o wO m Nw my It? N mMnJ rM ?q q {?r~{9m Foz do Igua u, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. pois o pesquisador tamb m tem que elaborar as poss veis respostas, al m disso, e for a o respondente a escolher uma das respostas apresentadas (HAIR et al., 2004, p. 218). Para que a efic cia do question rio seja aumentada, Marconi e Lakatos (1999, p.)}}