Como referenciar e citar segundo o Estilo Vancouver

1 como referenciar e citar segundo o Estilo Vancouver Jeorgina Gentil Rodrigues Rio de Janeiro 2008 Jeorgina Gentil Rodrigues JeorginaGentilRodrigues E-mail: Rodrigues, Jeorgina Gentil. como referenciar e citar segundo o Estilo Vancouver / Jeorgina Gentil Rodrigues. -- Rio de Janeiro: Instituto de Comunica o e Informa o Cient fica e Tecnol gica em Sa de, 2008. 52 f.; 30 cm. Bibliografia. 1. Refer ncias bibliogr ficas Estilo Vancouver . 2. Cita es Estilo Vancouver . 3. Normaliza o I. Instituto de Comunica o e Informa o Cient fica e Tecnol gica em Sa de. II. T tulo. SUM RIO INTRODU O O QUE REFER NCIA ? como AS REFER NCIAS DEVEM SER APRESENTADAS? QUAIS S O OS ELEMENTOS DE UMA REFER NCIA? MODELOS DE REFER NCIAS MONOGRAFIA NO TODO PARTES DE MONOGRAFIA ARTIGO EM REVISTAS OUTROS TIPOS DE TRABALHOS PUBLICADOS EM PERI DICOS NOTAS IMAGENS EM MOVIMENTO MATERIAIS ELETR NICOS DISPON VEIS NA INTERNET O QUE CITA O?

2 ONDE AS CITA ES PODEM APARECER? QUAIS OS TIPOS DE CITA ES? como FAZER CITA ES SISTEMA DE CHAMADA AUTOR-DATA SISTEMA DE CHAMADA NUM RICO QUANDO USAR AS NOTAS DE RODAP ? QUAIS OS TIPOS DE NOTAS DE RODAP ? BIBLIOGRAFIA APENDICE APENDICE A ABREVIATURA DOS MESES INTRODU O O advento da Internet e das tecnologias de informa o possibilitou o aumento da produ o de publica es cient ficas e, consequentemente, produtos que viabilizassem sua busca e recupera o. Consultando bases de dados de cita es bibliogr ficas, observamos falhas nas refer ncias que n o seguem um padr o adequado de cita o. Para que as publica es cient ficas sejam recuperadas na ntegra, torna-se necess rio a padroniza o das refer ncias em conformidade com a normaliza o document ria. Identificando a relev ncia da normaliza o nos propomos em elaborar este guia que exemplifica os conceitos de normaliza o document ria no contexto dos documentos tradicionais, impressos e eletr nicos, sonoros e visuais, enfim, diferentes suportes que transmitam informa o.

3 Este guia baseia-se nas recomenda es das Normas de Vancouver - Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals, organizadas pelo International Committee of Medical Journal Editors Vancouver Group ( ), documento adotado pela grande maioria das revistas cient ficas nacionais e internacionais da rea. As refer ncias de documentos jur dicos seguem os padr es recomendados pela NBR 6023 da Associa o Brasileira de Normas T cnicas (ABNT - 2002), com o padr o gr fico adaptado para o Estilo de Vancouver , uma vez que este n o satisfaz as exig ncias da documenta o jur dica brasileira. D vidas? N o hesite em buscar ajuda dos Bibliotec rios! O QUE REFER NCIA? Refer ncia um conjunto padronizado de elementos descritivos que permitem identifica o de um documento. Elementos complementares poder o ser acrescentados, quando necess rio para facilitar o acesso ao documento.

4 como as refer ncias devem ser apresentadas? As refer ncias s o alinhadas somente margem esquerda e de forma a se identificar o documento, em espa o simples e separado entre si por espa o duplo. A pontua o segue os padr es internacionais e deve ser uniforme para todas as refer ncias. As refer ncias constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princ pios. Elementos essenciais de uma refer ncia: Autor da publica o ( ltimo sobrenome seguido das iniciais do prenome). T tulo e subt tulo (quando houver). Edi o (a partir da 2 , seguido da abrevia o no idioma da publica o). Local (cidade). Editor Comercial. Ano da publica o. Elementos complementares de uma refer ncia: Indica o de Responsabilidade (editor, compilador, organizador). Descri o F sica ou Notas (p ginas e/ou volumes). Notas Especiais (no prelo, n o publicado, notas de disserta es e/ou teses etc.)

5 Pontua o: - Dar um espa o ap s ponto. - Dar um espa o ap s ponto e v rgula. - Dar um espa o ap s dois pontos. - Quando a refer ncia ocupar mais de uma linha, reiniciar na primeira posi o. Quais s o os elementos de uma refer ncia? Autores Autores pessoais Cita o dos autores conforme a nacionalidade e outras particularidades As regras de entrada de autores variam segundo a nacionalidade dos mesmos e baseia-se no C digo de Cataloga o Anglo Americano, 2 edi o (AACR-2), revis o de 2002. Para se determinar nacionalidade do autor, devem-se observar as notas na primeira p gina do documento ou nas legendas existentes que informam sobre a afilia o do autor. N o sendo poss vel determinar a nacionalidade, assume-se que do pa s de origem do documento. Conforme Guimar es (2006, ) Considera-se geralmente um autor aquele que fez contribui es intelectuais relevantes para um estudo publicado, j que a autoria biom dica tem importantes implica es acad micas, sociais e financeiras.

6 Nomes brasileiros e portugueses A regra b sica entrar pelo ltimo sobrenome, seguido das iniciais dos outros componentes do nome: Lima AMC Lopes H Rey L Stepan N Sobrenomes compostos Sobrenomes com indicativos de parentesco como : Filho, J nior, Neto, Sobrinho etc. e equivalentes estrangeiros s o mencionados em seguida aos sobrenomes, por extenso: Castro Sobrinho AR Costa Neto G Louren o Filho MB Almeida J nior A Gilstrap III LC Nomes de l ngua inglesa: acrescentar o indicativo de parentesco ap s a inicial do prenome, de modo abreviado: Reeves G Jr Sobrenomes constitu dos de palavras que formem uma express o Castelo Branco C Esp rito Santo H Santa Cruz A Sobrenomes ligados por h fen Levi-Castilho R Roquete-Pinto E Villa-Lobos H Nomes espanh is Entrar pelo pen ltimo sobrenome, que o determinante do nome paterno: Perez Y Pere F Gonz les Rivera E Nomes Chineses Entrar na forma em que s o apresentados.

7 Liu CP (Liu Chiu Ping) Yu SL (Yu Shiu Lin) Nomes Alem es com prefixo Entrar pelo prefixo, se este consistir num artigo ou contra o da preposi o com o artigo. Os prefixos den, der, van, van der, van t, n o fazem parte do nome: Helmholtz H (Hermann von Helmholtz) Weid E (Elisabeth van der Weid) Nomes rabes com Prefixos Entrar pelo prefixo ou artigo, ligados por h fen Abd-El-Fattar M (Muhammad Abd-El-Fattar) Bem-Mayr Y (Youssef Bem-Mayr) Nomes Escoceses com prefixos Entrar pelo prefixo: Mcdonald A Mc Dowell E Nomes Franceses com prefixos Entrar pelo prefixo se este consistir de um artigo ou contra o do artigo com a preposi o: La Fontaine F De Galle CAJM Nomes Holandeses e Flamengos Entrar pelo nome que segue o prefixo, exceto se o prefixo for Ver: Ver Boren D Van Gogh V Nomes Indianos Entrar pelo nome que segue o prefixo, exceto se o prefixo for Das, Sem: Das Gupta HN Nomes Irlandeses Entrar pelo prefixo: O neal E O connell G Nomes Italianos Entrar pelo prefixo.

8 D appice D Della Manna Gi Di Fiori E As seguintes formas, raramente constituem prefixos: de, de , degli, dei, de li. RECOMENDA O 1: Entende-se que dif cil a identifica o da origem dos nomes dos autores. Na d vida, recomenda-se entrar sempre pelo prefixo. RECOMENDA O 2: Os pesquisadores devem adotar uma nica grafia em todos os seus trabalhos. A padroniza o facilita a recupera o das informa es e viabiliza a pesquisa em grandes bases de dados. Exemplo: Janice Mery Chicarino de Oliveira V rias grafias: Coelho J, Coelho JC, Coelho JMO, Coelho JMCO, Coelho JM, Chicarino JC, Chicarino JM, Chicarino JMC, Chicarino JMCO Autores em colabora o Trabalhos de um at seis autores, citar todos os autores, separados por v rgula. Vale W, Brazeau P, Rivier C, Brown M, Boss B, Rivier J. Trabalhos com mais de seis autores, mencionam-se at os seis primeiros seguidos da express o et al.. Schally AV, Dupont A, Arimura A, Redding TW, Nishi N, Linthicum GL, et al.

9 Trabalhos elaborados por v rios autores, com um respons vel intelectual destacado (organizador, coordenador e outros) Azevedo F, organizador Acrescentar a designa o pertinente, por extenso, ap s o (s) nome(s) do(s) autor(es), caracterizando o tipo de responsabilidade. Autores corporativos Autor corporativo com denomina o gen rica Universidade Federal Fluminense, Instituto de Qu mica, Departamento de Geoqu mica. Autor corporativo com denomina o espec fica Universidade Federal Fluminense. RECOMENDA O 3: Quando citar dois ou mais documentos de uma entidade internacional que publica em distintos idiomas, deve-se uniformizar a entrada, optando, de prefer ncia, pelo idioma portugu s. Organiza o Mundial de Sa de. Progress in the characterization of venoms and standardization of antivenoms. Geneva: WHO; 1981. No caso de hom nimos, acrescentam-se os respectivos estados ou pa ses, por extenso, entre par nteses, com par ntese: Biblioteca Nacional (Brasil) Biblioteca Nacional (Portugal) T tulo Dicion rio Larousse: ingl s/portugu s portugu s/ingl s: m ni.

10 O t tulo reproduzido tal como aparece no documento, com as iniciais das palavras significativas em letras mai sculas devendo ser transliterado quando necess rio. Entradas pelo t tulo s o utilizadas para obras an nimas ou aquelas caracterizadas pelo t tulo. Edi o Indica-se a edi o, quando mencionada na obra, em algarismo(s) ar bico(s) seguidos(s) de ponto e da abreviatura da palavra edi o no idioma da publica o: 3. ed. (portugu s) 5. Aufl. (alem o) 4 th ed. (ingl s) 5e. d. rev. (franc s) Na refer ncia: Cunningham FG, Macdonald PC, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap III LC, Hankins GDV, et al. Williams Obstetrics. 20thed. Stamford: Appleton c1997. Indicam-se, de forma abreviada, acr scimos e emendas edi o. Severino AJ. Metodologia do trabalho cient fico. 22. ed. rev. e ampl. S o Paulo: Cortez; 2002. Local (cidade) de publica o Quando houver mais de um local (cidade), indica-se o primeiro ou o mais destacado.