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CONHEÇA A MALÁRIA - fiocruz.br

CONHE AA MAL RIAP ermitida a reprodu o desde que citada a fonteA mal ria humana uma doen a parasit ria que pode ter evolu o r pida e ser grave. Ela pode ser provocada por quatro protozo rios do g nero Plasmodium: Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae e P. ovale. No Brasil, somente os tr s primeiros est o presentes, sendo o P. vivax e o P. falci-parum as esp cies predominantes. A transmiss o natural da doen a se d pela picada de mosquitos do g nero Anophe-les infectados com o Plasmodium. Estes mosquitos tamb m s o conhecidos por anofelinos, dentre outros s a picada, os parasitos chegam rapidamente ao f gado onde se multiplicam de forma intensa e veloz. Em seguida, j na corrente sang nea, invadem os gl bulos vermelhos e, em constante multiplica o, come am a destru -los.

A malária é uma doença que tem cura, mas pode evoluir para suas formas graves em poucos dias se não for diag-nosticada e tratada rapidamente, principalmente a causada

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1 CONHE AA MAL RIAP ermitida a reprodu o desde que citada a fonteA mal ria humana uma doen a parasit ria que pode ter evolu o r pida e ser grave. Ela pode ser provocada por quatro protozo rios do g nero Plasmodium: Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae e P. ovale. No Brasil, somente os tr s primeiros est o presentes, sendo o P. vivax e o P. falci-parum as esp cies predominantes. A transmiss o natural da doen a se d pela picada de mosquitos do g nero Anophe-les infectados com o Plasmodium. Estes mosquitos tamb m s o conhecidos por anofelinos, dentre outros s a picada, os parasitos chegam rapidamente ao f gado onde se multiplicam de forma intensa e veloz. Em seguida, j na corrente sang nea, invadem os gl bulos vermelhos e, em constante multiplica o, come am a destru -los.

2 A partir des-se momento, aparecem os primeiros sintomas da doen doen a tamb m pode ser adquirida por meio do conta-to direto com o sangue de uma pessoa infectada (como por exemplo, em transfus es sang neas ou transplante de rg os ou ainda pelo compartilhamento de seringas entre usu rios de drogas injet veis).O Minist rio da Sa de no Brasil estabelece crit rios rigoro-sos na sele o de doadores de sangue e rg os, para impe-dir que pessoas sejam infectadas, n o s pela mal ria, mas tamb m por outras doen as como a hepatite e a de Transmiss oA principal manifesta o cl nica da mal ria em sua fase inicial a febre, associada ou n o a calafrios, tremores, su-ores intensos, dor de cabe a e dores no corpo. A febre na mal ria corresponde ao momento em que as hem cias es-t o se rompendo.

3 A pessoa que contraiu a doen a pode ter tamb m, dentre outros sintomas, v mitos, diarr ia, dor ab-dominal, falta de apetite, tonteira e sensa o de cansa es cl nicas o tempo transcorrido entre a picada do mosquito infec-tado e o aparecimento dos primeiros sintomas. Ele pode variar de 8 a 30 dias ou at mais, dependendo da esp cie de Plasmodium, da carga parasit ria injetada pelo mosquito no momento da picada e do sistema de defesa do paciente. Durante esse per odo, que corresponde fase em que o Plasmodium est se reproduzindo no f gado do indiv duo, n o h odo de Incuba o reas end micas ou de transmiss o de mal ria s o aque-las que apresentam registros cont nuos de casos da doen a durante todo o reas de transmiss o natural de mal ria (pela pica-da do mosquito) est o classificados 88 pa ses, a grande maioria localizada na faixa tropical do planeta.

4 Entre eles est o a maioria dos pa ses africanos localizados abaixo do Deserto do Saara; os pa ses da Am rica Central e Caribe, do centro, do Sul e do Sudeste da sia, do Oriente M dio e do Extremo Oriente (China), Papua Nova Guin , Ilhas Salom o e Vanuatu, al m do Paraguai e todos os pa ses amaz nicos da Am rica do Sul (Brasil, Bol via, Peru, Equador, Col mbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa). No Brasil, a sua grande rea end mica formada por todos os estados da Amaz nia Legal. S o eles: Acre, Amap , Amazonas, Par , Rond nia e Roraima, al m das regi es a oeste do Estado do Maranh o, ao noroeste do Estado do Tocantins e ao norte do Estado do Mato Grosso. O Brasil tem raros registros de casos de transmiss o natural de mal ria em reas de Mata Atl ntica na regi o sudeste e no Vale do Rio Paran.

5 Reas end micasA mal ria uma doen a que tem cura, mas pode evoluir para suas formas graves em poucos dias se n o for diag-nosticada e tratada rapidamente, principalmente a causada pelo P. falciparum, que deve ser sempre considerada como uma emerg ncia m diagn stico e o tratamento tardios podem resultar no agravamento da doen a com quadros de anemia grave, insu-fici ncia renal e hep tica e coma, dentre outras complica es cl nicas. Praticamente, todos os rg os e sistemas podem ser comprometidos. Crian as, mulheres gr vidas, pessoas idosas ou debilitadas por outras doen as (infecciosas ou n o infec-ciosas) s o mais vulner veis. Entretanto, qualquer pessoa que esteja se infectando pela primeira vez pode desenvolver quadros de mal ria e iniciar o tratamento correto na fase inicial da doen a pode fazer a diferen a entre a vida e a morte.

6 Essa medida, al m de evitar a evolu o da mal ria para suas for-mas graves, diminui tamb m a possibilidade de ocorr ncia de novos casos, se o doente com mal ria permanecer nas reas de transmiss uma rea de transmiss o imprescind vel saber onde procurar por socorro m dico especializado assim que apare-cerem os primeiros sintomas. Se sair das reas de transmis-s o e vier a apresentar sintomas igualmente importante informar ao m dico que esteve em rea de transmiss o de mal ria. O atendimento, o diagn stico e o tratamento na rede p blica de sa de no Brasil s o eficazes e ria uma emerg ncia m dica As medidas de prote o individual s o as formas mais efetivas de preven o, considerando-se que ainda n o existe uma vacina dispon vel contra a mal ria.

7 Essas me-didas t m como objetivo principal impedir ou reduzir a possibilidade do contato homem-mosquito transmissor. Medidas de preven o importante tamb m diminuir ao m nimo poss vel a extens o das reas descobertas do corpo com o uso de cal as e camisas de mangas compridas. Al m disso, as par-tes descobertas do corpo devem estar sempre protegidas por re-pelentes que tamb m devem ser aplicados sobre as reas de transmiss o considerado comportamento de risco freq entar locais pr ximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou reas alagadas no final da tarde at o amanhecer, pois nesses hor rios h um maior n mero de mosquitos transmissores de mal ria em mal ria nada mais do que o uso de medicamentos anti-mal ricos para uma mal ria que ainda n o se contraiu e que n o sabemos se vamos contrair.

8 Em situa es espec fi-cas, m dicos especializados no aconse-lhamento a viajantes podem prescrever o uso de quimioprofiaxia, que impede a multiplica o do parasito no quimioprofilaxia n o evita a infec o mal rica (que a en-trada e desenvolvimento do Plasmodium no organismo) no indiv duo, n o objetiva a cura e pode, at permitir o apare-cimento de sintomas tardiamente. Quimioprofilaxia feita de forma inadequada com rela o ao medicamento utilizado, sua posologia e dose pode n o oferecer prote o alguma!Em diferentes regi es de transmiss o, um mesmo tipo (esp cie) de Plasmodium pode apresentar padr es variados de sensi-bilidade aos medicamentos comumente utilizados em quimio-profilaxia. Fazer quimioprofilaxia com um medicamento para o qual o Plasmodium est resistente, equivale a ficar desprotegido e vulner vel a desenvolver as formas graves da doen , indispens vel ter em mente que a quimioprofila-xia deve ser feita estritamente dentro das orienta es m di-cas recebidas, isto , nunca se deve substituir o medicamen-to, a posologia ou o per odo de utiliza o indicados pelo m dico.

9 A quimioprofilaxia em mal ria n o recomendada nem necess ria em viagens maioria dos munic pios dos estados da Amaz nia (localidades amaz nicas com trans-miss o de mal ria, consultar o site: ).Informe-se antes de viajar!Outra medida importante de prote o individu-al o uso de: repelentes, cortinados e mosqui-teiros impregnados com inseticidas ( base de piretr ides) sobre a cama ou rede, telas em portas e janelas e inseticida no ambiente onde se dorme. Esses cuidados n o s protegem contra a picada dos mosqui-tos transmissores da mal ria, mas tamb m contra a pi-cada de outros insetos transmissores de outras doen : A efetividade dos repelentes base de DEET (N-N-Dietiltoluamida) depende da concentra o do pro-duto na f rmula. Em adultos e crian as acima de 12 anos recomenda-se a utiliza o de repelentes com 30 a 35% de DEET que conferem uma prote o acima de cinco horas.

10 Uma op o para crian as e mulheres gr vidas o uso de re-pelentes a base de Icaridina. Em caso de exposi o prolongada a mosquitos e de temperatura ambiente superior a 30 C o produto deve ser reaplicado na superf cie da pele de acordo com as instru es do fabricante. Inseticidas e repelentes s o produtos qu micos t xicos. Leia os r tulos das embalagens antes do seu uso e evite o contato do produto com as mucosas (partes midas) dos olhos, nariz e doen a febril em (ou vindo de) reas de transmiss o de mal ria dever ser encarada como mal ria, at que seja esclarecido o diagn stico. Entretanto, febre em uma pessoa proveniente de rea end mica de mal ria n o significa ne-cessariamente que ela esteja com a doen a. Outras doen as, transmitidas ou n o por insetos, e com sintomas semelhantes aos da mal ria, podem estar presentes nessas regi es.


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