Example: bankruptcy

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL: UMA REVISÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARM CIA ELAINE MARIA SANTOS RAMALHO RODRIGUES DINIZ constipa O intestinal : uma revis O Belo Horizonte 2008 ELAINE MARIA SANTOS RAMALHO RODRIGUES DINIZ constipa O intestinal : uma revis O Belo Horizonte 2008 Monografia apresentada ao Curso de Especializa o em Sa de P blica da Faculdade de Farm cia da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para a obten o do T tulo de Especialista em Sa de P blica. rea de concentra o: Medicamentos Orientadora: Profa. Dra W nia da Silva Carvalho Co-Orientadora: Profa. Dra. Micheline Rosa Silveira Dedico este trabalho aos meus queridos pais, Pedro, Juliana e Lucas V tor. Ser consciente de sua ignor ncia sobre um fato, constitui um grande passo para o conhecimento.

funcional simples. A constipação crônica funcional idiopática tem sido atribuída a distúrbios de motilidade intestinal. Esta pode instalar-se após uma constipação aguda ou simples ( LEÃO, 1998). Segundo Chávez. (2004), cerca de 90% das causas de constipação intestinal são de ordem funcional. Entre as causas

Tags:

  Intestinal, Constipa, 195 o, Veri, Funcional, 195 o intestinal, Uma revis

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of CONSTIPAÇÃO INTESTINAL: UMA REVISÃO

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARM CIA ELAINE MARIA SANTOS RAMALHO RODRIGUES DINIZ constipa O intestinal : uma revis O Belo Horizonte 2008 ELAINE MARIA SANTOS RAMALHO RODRIGUES DINIZ constipa O intestinal : uma revis O Belo Horizonte 2008 Monografia apresentada ao Curso de Especializa o em Sa de P blica da Faculdade de Farm cia da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para a obten o do T tulo de Especialista em Sa de P blica. rea de concentra o: Medicamentos Orientadora: Profa. Dra W nia da Silva Carvalho Co-Orientadora: Profa. Dra. Micheline Rosa Silveira Dedico este trabalho aos meus queridos pais, Pedro, Juliana e Lucas V tor. Ser consciente de sua ignor ncia sobre um fato, constitui um grande passo para o conhecimento.

2 Willian Shakespeare. AGRADECIMENTOS A Deus , s dedicadas professoras Dra W nia e Dra. Micheline e a todos que de alguma forma contribuiram para a realiza o desse trabalho. RESUMO A constipa o intestinal apresenta acentuada preval ncia sobre a popula o, especialmente em idosos, gerando assim, impacto sobre a sa de p blica. O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura, nos ltimos dez anos sobre constipa o intestinal n o complicada, com destaque para aspectos gerais da constipa o, fatores predisponentes, tratamento farmacol gico e n o farmacol gico e abordagem farmac utica. As bases de dados utilizadas foram, PUBMED/ MEDLINE, SCIELO e LILACS para a localiza o de artigos cient ficos. Esses foram selecionados e agrupados de acordo com os temas discutidos. A an lise dos dados dispon veis evidenciaram que, de modo geral, os homens s o menos acometidos, inversamente s crian as, popula o feminina jovem, gr vidas, em p s menopausa e fatores extras, como em portadores de ceco-m vel ou por uso de determinados medicamentos.

3 No processo de envelhecimento ocorrem modifica es no sistema digestivo , quer ao n vel motor, como dificuldade para a mastiga o e degluti o, at uma diminui o da musculatura far ngea e col nica. No mbito nutricional verificou-se diminui o da sede, diminui o da absor o de gua, eletr litros, vitamina D, c lcio e ferro, perda da sensibilidade gustativa. O estilo de vida tamb m constitui fato marcante, uma vez que o sedentarismo, problemas nutricionais, diminui o dos recursos financeiros, aumento de depend ncia f sica para realizar movimentos da vida cotidiana e de quest es psicossociais, figuram entre os fatores predisponentes constipa o intestinal . A abordagem terap utica preferencialmente n o medicamentosa, salientando a import ncia de exerc cios f sicos adequados, treinamento e ingest o de fibras. Contudo, o tratamento com laxativos ainda persiste e ser objeto de discuss o do presente estudo.

4 Palavras chave: constipa o intestinal . Idoso. Crian a. Adolescente. Adulto. Tratamento. LISTA DE TABELAS Tabela I - constipa o funcional Cr nica em Adultos pelos crit rios de Roma Tabela II - Causas e medicamentos associados constipa o secund Tabela III - Causas da constipa o Tabela IV- Alimentos ricos em Tabela V - Cat rticos comumente usados e suas caracter LISTA DE SIGLAS TSH Horm nio Tireoestimulante PTH Horm nio Paratireoidiano PNAD Pesquisa Nacional por Amostras de Domic lio UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte PEG Polietilenoglicol ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria FDA Food and Drug Administration SUM RIO 1 INTRODU 2 Objetivos Espec 3 4 REVIS Aspectos Gerais da

5 constipa o Fatores Predisponentes da constipa o Fatores Predisponentes da constipa o intestinal em Altera es Fisiol gicas no Organismo Altera es Fisiol gicas do Idoso que alteram o Tratamento Farmacol Fatores Neurog nicos da constipa o intestinal em Resposta End crina na Terceira Os Fatores S cio-Econ micos da Popula o Fatores Predisponentes da constipa o intestinal em Crian as e Fatores Predisponentes da constipa o intestinal em Fatores da Predisponentes da constipa o intestinal em Gr Fatores Predisponentes da constipa o intestinal em Mulheres na P s Caracter sticas da Terap utica Farmacol gica e N o-Farmacol gica da constipa o Tratamento N o Farmacol Tratamento Farmacol Mecanismo Geral de A o Principais grupos de Abordagem do profissional farmac utico ao paciente com constipa o 5 Considera es 6 REFER 10 1 INTRODU O A constipa o intestinal constitui queixa freq ente em qualquer idade, desde crian as e adolescentes, mulheres jovens, gr vidas e mulheres na p s menopausa, sendo menos freq ente na popula o masculina, exceto na inf ncia.

6 A preval ncia da constipa o intestinal no Brasil varia de 14,5% a 38,4% (MACHADO, 2007). Relaciona-se constipa o intestinal , como causa geral, a vida sedent ria, aus ncia de condicionamento para o ato de defecar, aus ncia de exerc cios f sicos, escassez de ingest o de alimentos e de fibras alimentares, hidrata o insuficiente e uso de determinados medicamentos. A desnutri o, baixo consumo de fibras, dist rbios col nicos, dist rbios neurog nicos e dist rbios end crinos, s o fatores desencadeantes da constipa o intestinal . O dist rbio reconhecido se o paciente apresentar dois ou mais dos sintomas cl ssicos, que s o a sensa o de defeca o incompleta, gosto amargo na boca, esfor o excessivo para evacuar, evacua o incompleta, diminui o da freq ncia de evacua es e fezes endurecidas ou em c balos. O tratamento inicial deve focar a necessidade de criar bons h bitos de nutri o, suplementando as refei es com dietas ricas em fibras em pacientes n o acamados, promo o de exerc cios f sicos, hidrata o adequada, educa o alimentar no sentido de respeitar hor rios e posteriormente, se necess rio, o uso racional dos laxantes, al m de cirurgia em casos de constipa o intestinal refrat ria (PINHEIRO, 1998).

7 Esse estudo prop e revisar a literatura, quanto aos aspectos gerais e o tratamento da constipa o intestinal , dada a import ncia deste problema de sa de , por meio da revis o de procedimentos reconhecidos e recomendados por especialistas e sociedades cient ficas. 11 2 OBJETIVOS Objetivo Geral Revisar a literatura cient fica sobre a constipa o intestinal funcional , con nfase nos esquemas terap uticos Objetivos Espec ficos - Identificar os fatores predisponentes instala o da constipa o intestinal em diferentes grupos descritos na literatura cient fica; - Descrever os esquemas terap uticos farmacol gicos e n o farmacol gicos preconizados para o tratamento da constipa o intestinal ; - Descrever a abordagem do profissional farmac utico ao paciente com constipa o intestinal ; - Apontar as tend ncias futuras para o tratamento da constipa o intestinal , segundo a literatura.

8 12 3 METODOLOGIA Este trabalho consiste em uma revis o bibliogr fica acerca do tema constipa o intestinal em crian as e adolescentes, em adultos, em gestantes, em mulheres na p s-menopausa, assim como sobre a influ ncia de medicamentos nessa patologia e o tratamento da constipa o intestinal . Foram consultados livros de medicina interna, gastroenterologia, geriatria , pediatria, farmacologia e diretrizes m dicas especializadas na rea, para elabora o da revis o liter ria. Artigos cient ficos publicados no per odo de 1998 a mar o de 2008 foram identificados nas bases de dados, PUBMED/MEDLINE, LILACS e SCIELO com as seguintes palavras-chave: intestinal constipation, elderly, children, adult, treatment. Os artigos foram agrupados por temas discutidos e foi feita a descri o e discuss o do tema proposto, ap s descrever esta etapa metodol gica.

9 13 4 REVIS O ASPECTOS GERAIS DA constipa O intestinal A defini o de constipa o intestinal ampla, n o constitui uma doen a nem um sinal, mas um sintoma (LOPES; VICTORIA, 2008). Dizer exatamente o que constipa o intestinal , constitui um desafio para a conclus o de estudos epidemiol gicos e cl nicos, refletindo a subjetividade que o tema envolve. Um dos conceitos baseia-se na auto-avalia o, quando os pacientes observam um ou mais dos seguintes sintomas: fezes endurecidas, evacua es infreq entes, necessidade de esfor o excessivo para evacuar, sensa o de evacua o incompleta, tempo excessivo ou insucesso para evacuar. O paciente relata a sensa o de intestino preso , ou que est com pris o de ventre . Outro temor reside no fato de ser auto intoxicado, devido estase das fezes . Pode ocorrer diminui o da freq ncia e do volume, com aumento da consist ncia fecal, devido ao prolongado tempo de tr nsito no c lon antes da exposi o.

10 Embora a m dia de defeca o seja de uma vez ao dia, pode ser considerado normal entre tr s vezes por semana e tr s vezes ao dia (GOODMAN, 2005). Um m todo internacionalmente reconhecido para diagnosticar a constipa o intestinal fundamenta-se nos crit rios de Roma III, composto por seis sintomas:1. Menos de tr s evacua es por semana; o ao evacuar; a de fezes endurecidas ou fragmentadas; o de evacua o incompleta; 5. sensa o de obstru o ou interrup o da evacua o; 6. manobras manuais para facilitar as evacua es (MISZPUTEN, 2008). A tabela 1 apresenta os crit rios de Roma III. 14 A constipa o intestinal pode ser classificada em aguda quando ocorrem mudan as em h bitos alimentares, diminui o de atividade f sica, ou uso de medicamentos em p s-operat rio. A normalidade restabelecida espontaneamente, ap s a cessa o dos fatores desencadeantes. Pode tamb m ser classificada em constipa o cr nica, sendo essa subdividida em funcional e org nica (LE O, 1998).


Related search queries