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CURRÍCULO E AVALIAÇÃO: UMA ANÁLISE DO …

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 CURR CULO E AVALIA O: UMA AN LISE DO PROJETO POL TICO-PEDAG GICO DA escola CEC LIA ESTOLANO MEIRELES Alzenira C ndida Alves Graduanda de Pedagogia CFP / UFCG Jaiana Cirino dos Santos Graduanda de Pedagogia CFP / UFCG Herc lia Maria Fernandes Professora Doutoranda CFP - UFCG / UFRN RESUMO: A avalia o consiste uma das atividades do processo de ensino e aprendizagem vivenciada pelas institui es formadoras; constituindo, propriamente, um dos componentes integradores do Projeto Pol tico-Pedag gico da escola , especialmente quando elaborado e executado na perspectiva do curr culo participativo e democr tico. Nessa perspectiva, o artigo tem como objetivo promover discuss es sobre a avalia o e o curr culo escolar, especialmente em torno da diretriz avaliativa adotada na proposta curricular da escola Cec lia Estolano Meireles, pertinente esfera municipal de ensino da cidade de Cajazeiras-PB.

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 3 especialmente na perspectiva de concretização do Projeto Político-Pedagógico da escola; e considerando que a avaliação, conforme anunciado, igualmente constitui um dos componentes

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1 Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 CURR CULO E AVALIA O: UMA AN LISE DO PROJETO POL TICO-PEDAG GICO DA escola CEC LIA ESTOLANO MEIRELES Alzenira C ndida Alves Graduanda de Pedagogia CFP / UFCG Jaiana Cirino dos Santos Graduanda de Pedagogia CFP / UFCG Herc lia Maria Fernandes Professora Doutoranda CFP - UFCG / UFRN RESUMO: A avalia o consiste uma das atividades do processo de ensino e aprendizagem vivenciada pelas institui es formadoras; constituindo, propriamente, um dos componentes integradores do Projeto Pol tico-Pedag gico da escola , especialmente quando elaborado e executado na perspectiva do curr culo participativo e democr tico. Nessa perspectiva, o artigo tem como objetivo promover discuss es sobre a avalia o e o curr culo escolar, especialmente em torno da diretriz avaliativa adotada na proposta curricular da escola Cec lia Estolano Meireles, pertinente esfera municipal de ensino da cidade de Cajazeiras-PB.

2 Almeja-se, assim, compreender quais rela es entre curr culo e avalia o apresentam-se expressas no Projeto Pol tico-Pedag gico da institui o, de modo a promover uma aprendizagem processual e significativa aos discentes. Para tanto, o estudo baseia-se nas reflex es propostas no caderno Curr culo e Avalia o , que constitui um dos volumes da colet nea Indaga es sobre curr culo , possibilitando, assim, a an lise do PPP da escola no tocante avalia o e aos instrumentos avaliativos adotados nas pr ticas educativas da institui o. Os resultados da pesquisa apontam que o processo de avalia o da institui o apresenta proximidades e distanciamentos com as reflex es propostas pelo caderno em estudo, o que requer dos diversos segmentos humanos, que constituem a escola , a ado o de um processo de reavalia o de suas concep es, objetivos, metas e a es.

3 Palavras-Chave: Curr culo. Avalia o. Projeto Pol tico-Pedag gico. 1 INTRODU O A avalia o constitui um dos processos cotidianos existentes na sociedade e, igualmente, de aprendizagens vivenciadas no mbito escolar. No tocante pr tica escolar, a Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 2 avalia o consiste um dos componentes curriculares que visa o desenvolvimento humano, intelectual e social dos indiv duos. Nesse sentido, a avalia o integra o Projeto Pol tico-Pedag gico da escola , que consiste um instrumento que norteia as a es educativas, pr via e intencionalmente refletidas e elaboradas, por meio de escolhas a serem postas em pr tica; al m de consistir um instrumento de reflex o e redefini o do desempenho escolar. Assim, na perspectiva da escola enquanto lugar de constru o da autonomia e da cidadania, a avalia o dos processos, sejam eles das aprendizagens, da din mica escolar ou da pr pria institui o, n o deve ficar sob a responsabilidade apenas de um ou de outro profissional.

4 Antes disso, deve se configurar uma responsabilidade tanto da coletividade, como de cada um, em particular (FERNANDES; FREITAS, 2008). Nessa perspectiva, o artigo tem como objetivo promover discuss es sobre a avalia o e o curr culo escolar, especialmente em torno da diretriz avaliativa adotada na proposta curricular da escola Cec lia Estolano Meireles , pertinente esfera municipal de ensino da cidade de Cajazeiras-PB. Com o trabalho, almeja-se compreender quais rela es se podem estabelecer entre curr culo e avalia o, a partir da an lise do Projeto Pol tico-Pedag gico da institui o-campo de pesquisa. Para tal feito, o estudo baseia-se nas reflex es propostas pelos pesquisadores Cl udia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas, no caderno Curr culo e Avalia o , que constitui um dos volumes da colet nea Indaga es sobre curr culo (DCOCEB/SEB/MEC, 2008), promovendo, assim, a an lise do PPP da escola no tocante avalia o e aos instrumentos avaliativos utilizados nas pr ticas educativas da institui o.

5 A cole o Indaga es sobre curr culo consiste uma publica o da Diretoria de Concep es e Orienta es Curriculares para Educa o B sica - DCOCEB, vinculada Secretaria de Educa o B sica SEB, do Minist rio da Educa o MEC. O objetivo da cole o consiste em: deflagrar, em mbito nacional, um processo de debate, nas escolas e nos sistemas de ensino, sobre a concep o de curr culo e seu processo de elabora o (DCOCEB/SEB/MEC, 2008, 2008, p. 5). Dessa forma, levando em conta que as a es do MEC t m se direcionado promo o de uma pol tica de forma o de uma escola participativa e democr tica, cujos sujeitos colaborem no processo de elabora o, implementa o e avalia o dos curr culos, Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 3 especialmente na perspectiva de concretiza o do Projeto Pol tico-Pedag gico da escola ; e considerando que a avalia o, conforme anunciado, igualmente constitui um dos componentes integradores da pr tica curricular, que surgiu o interesse de se investigar como a avalia o vem sendo tratada na proposta e pr tica curricular escolar.

6 Nesse sentido, as reflex es e an lises suscitadas no artigo relacionam-se as atividades desenvolvidas na disciplina Curr culo e escola , no semestre letivo de , sob o minist rio da prof . Doutoranda Herc lia Maria Fernandes, pertinente ao curso de Pedagogia do Centro de Forma o de Professores (CFP), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Assim, enquanto estrutura, o trabalho se desenvolve a partir de discuss es propostas por Fernandes e Freitas (2008), mas tamb m comporta um conjunto de discuss es acerca de uma atividade de pesquisa vivenciada durante o desenvolvimento da disciplina Curr culo e escola . Dentre elas a caracteriza o do locus de investiga o escola Cec lia Estolano Meireles , bem como a an lise do tema curr culo e avalia o no Projeto Pol tico-Pedag gico da institui o. Para se efetuar a an lise do PPP, parte-se das indaga es propostas no caderno Curr culo e Avalia o, cujas discuss es te ricas levam as autoras deste estudo a considerar que o processo de avalia o da institui o apresenta proximidades e distanciamentos com os novos valores, paradigmas e pr ticas que permeiam o curr culo e a avalia o na contemporaneidade.

7 O que requer a emerg ncia de um processo de debates de reavalia o das concep es, objetivos, metas e a es adotadas pelos diversos segmentos humanos que constituem a escola , a fim de efetiva o de uma pr tica curricular avaliativa nos princ pios da escola aut noma, democr tica e cidad . 2 CURR CULO E AVALIA O: ALGUMAS INDAGA ES A avalia o um processo hist rico que se propaga de acordo com as mudan as sociais, tendo em vista os m ltiplos contextos que perpassam a vida dos sujeitos humanos. Ou seja, a avalia o est presente no cotidiano dos indiv duos, ocorrendo de maneira espont nea ou atrav s do ensino formal. Na educa o, a avalia o deve partir de um curr culo planejado, Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 4 envolvendo todo o coletivo da institui o. O curr culo, por sua vez, tem por objetivo direcionar caminhos de como trabalhar as diversidades encontradas dentro da escola , atribuindo ju zo de valor que deve ser realizado de forma tica e democr tica a respeito do objetivo que se pretende alcan ar, principalmente no ensino e na aprendizagem escolar.

8 Nesse sentido, as pr ticas pedag gicas do educador podem se tornar um ato classificat rio, sendo que o ju zo de valor se expressa nas suas a es di rias desenvolvidas em sala de aula. Haja vista que a atividade docente requer um processo cont nuo de reflex es em torno da pr xis, especialmente no tocante ao ato de avaliar. Segundo indagam Fernandes e Freitas (2008, p. 19): At que ponto, n s, professores, refletimos sobre nossas a es cotidianas na escola , nossas pr ticas em sala de aula, sobre a linguagem que utilizamos, sobre aquilo que pr -julgamos ou outras situa es do cotidiano? . Dessa maneira, faz-se fundamental que o educador reflita as suas pr ticas desenvolvidas no cotidiano da sala de aula, respeitando as experi ncias que os indiv duos trazem do seu conv vio em sociedade. Tendo em vista que a avalia o consiste um dos aspectos do processo pedag gico, cuja pr tica deve colaborar no desenvolvimento da criticidade do indiv duo, interagindo os conhecimentos escolares com os contextos em que alunos est o inseridos.

9 Nesse sentido, o corpo docente n o deve utilizar o ato de avaliar apenas para medir e controlar o rendimento do discente dentro da institui o escolar. Segundo Fernandes e Freitas (2008) perpassam, na pr tica escolar, duas formas de avalia o: a avalia o formativa que tem princ pios norteadores no pr prio processo educativo e a avalia o somativa que apresenta a fun o de julgar o resultado final, ou seja, ao t rmino do ano letivo, sendo feito uma avalia o com objetivo de somar as notas do aluno durante o per odo escolar. Para Allal (apud FERNANDES; FREITAS, 2008 p. 21), os processos de avalia o formativa s o concebidos para permitir ajustamentos sucessivos durante o desenvolvimento e a experimenta o do curr culo . Dessa forma, a avalia o formativa se apresenta como processo de aprendizagem na rela o professor e aluno, j que o docente n o o nico respons vel pelo desempenho do educando, embora oriente a constru o do conhecimento.

10 Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 5 Para que isso aconte a, faz-se necess rio, tamb m, que o discente conhe a os conte dos necess rios constru o de sua autonomia. Nesse sentido, a avalia o formativa consiste, conforme Afonso (apud FERNANDES; FREITAS, 2008), um dispositivo pedag gico adequado concretiza o de uma efetiva igualdade de oportunidades de sucesso na escola b sica. E, quando articulada diversidade, torna-se democr tica ao desenvolver a criticidade do aluno. Haja vista que as caracter sticas processuais da avalia o t m como objetivo analisar a capacidade, habilidade e desenvolvimento do aluno durante todo o ano letivo. Dessa forma, a escola avalia se o discente desenvolveu com compet ncia todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem na sala de aula. De acordo com Fernandes e Freitas (2008) as pr ticas na avalia o da aprendizagem s o apresentadas de diferentes perspectivas, dependendo da concep o pedag gica da escola , pois esta incorpora diversas pr ticas, eliminando algumas e hierarquizando outras, etc.


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