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Dengue: manual de enfermagem - Ministério da Saúde

Minist rio da Sa de dengue manual de enfermagem Biblioteca Virtual em Sa de do Minist rio da Sa de 2a edi o I . IBU O. TR. A. IBID. DIS. RO. DA P. VEN IT. A. G R AT U. Bras lia DF. 2013. Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Secretaria de Aten o Sa de dengue manual de enfermagem 2 edi o Bras lia DF. 2013. 2013 Minist rio da Sa de Todos os direitos reservados. permitida a reprodu o parcial ou total desta obra, desde que citada fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida. Distribui o gratuita. A cole o institucional do Minist rio da Sa de pode ser acessada na ntegra na Biblioteca Virtual do Minist rio da Sa de: < >. O conte do desta e de outras obras da Editora do Minist rio da Sa de pode ser acessado na p gina: < >. Tiragem: 2 edi o 2013 exemplares Esta obra foi licenciada com uma Licen a Creative Commons - Atribui o - N o Comercial - Sem Derivados N o Adaptada. Com base no trabalho dispon vel em Podem estar dispon veis autoriza es adicionais ao mbito desta licen a em < >.

municípios, tem investido em um contínuo processo de qualificação dos profissionais de Saúde disponibilizando materiais atualizados e de fácil acesso. Essas publicações contam com a colaboração de uma equipe formada por especialistas médicos, enfermeiros e epidemiologistas.

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1 Minist rio da Sa de dengue manual de enfermagem Biblioteca Virtual em Sa de do Minist rio da Sa de 2a edi o I . IBU O. TR. A. IBID. DIS. RO. DA P. VEN IT. A. G R AT U. Bras lia DF. 2013. Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Secretaria de Aten o Sa de dengue manual de enfermagem 2 edi o Bras lia DF. 2013. 2013 Minist rio da Sa de Todos os direitos reservados. permitida a reprodu o parcial ou total desta obra, desde que citada fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida. Distribui o gratuita. A cole o institucional do Minist rio da Sa de pode ser acessada na ntegra na Biblioteca Virtual do Minist rio da Sa de: < >. O conte do desta e de outras obras da Editora do Minist rio da Sa de pode ser acessado na p gina: < >. Tiragem: 2 edi o 2013 exemplares Esta obra foi licenciada com uma Licen a Creative Commons - Atribui o - N o Comercial - Sem Derivados N o Adaptada. Com base no trabalho dispon vel em Podem estar dispon veis autoriza es adicionais ao mbito desta licen a em < >.

2 Elabora o, edi o e distribui o Priscila Leal e Leite MINIST RIO DA SA DE Renata de Oliveira Peres Chaves Secretaria de Vigil ncia em Sa de Rodrigo Fabiano do Carmo Said Secretaria de Aten o Sa de Produ o: N cleo de Comunica o Editora respons vel Esplanada dos Minist rios, bloco G MINIST RIO DA SA DE. Edif cio Sede, 1 andar, sala 134 Secretaria-Executiva CEP: 70058-900, Bras lia/DF Subsecretaria de Assuntos Administrativos E-mail: Coordena o-Geral de Documenta o e Site: Informa o Coordena o de Gest o Editorial Organiza o SIA, Trecho 4, lotes 540/610. Ana Paula Gon alves de Lima Resende CEP: 71200-040 Bras lia/DF. Danielle Cristine Castanha da Silva Tels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794. Giovanini Evelim Coelho Fax: (61) 3233-9558. Ivanise Arouche Gomes de Souza Site: Jaqueline Martins E-mail: Le nidas Lopes Braga J nior Lucia Alves da Rocha Produ o editorial L cia Teresa Cort s da Silveira Capa e projeto gr fico: Fabiano Camilo Maria Gorette dos Reis Normaliza o: Maristela da Fonseca Oliveira Maria do Socorro da Silva Revis o: Khamila Silva e Silene Lopes Gil Marisa Dias Rolan Loureiro Diagrama o: Renato Carvalho Paulo Afonso Martins Abati Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalogr fica Brasil.

3 Minist rio da Sa de. dengue : manual de enfermagem / Minist rio da Sa de, Secretaria de Vigil ncia em Sa de;. Secretaria de Aten o Sa de. 2. ed. Bras lia: Minist rio da Sa de, 2013. 64 p.: il. ISBN 978-85-334-2039-7. 1. dengue . 2. Assist ncia. 3. Sa de p blica. I. T tulo. CDU Cataloga o na fonte Coordena o-Geral de Documenta o e Informa o Editora MS OS 2013/0426. T tulos para indexa o Em ingl s: dengue : Guide for nursing Em espanhol: dengue : Gu a de enfermer a Sum rio Apresenta o | 5. 1 Introdu o | 7. 2 Atendimento de enfermagem ao Paciente com Suspeita de dengue | 9. Classifica o de risco | 9. Estadiamento cl nico | 20. Assist ncia de enfermagem | 21. 3 Preven o e Medidas de Controle | 37. Mobiliza o social e educa o | 38. Controle do vetor: a es integradas e intersetoriais | 38. Promo o da integra o do ACE na equipe de Aten o B sica | 38. Monitoramento dos casos na Aten o B sica | 39. Vigil ncia epidemiol gica | 39. Assist ncia ao paciente com suspeita de dengue | 40. Refer ncias | 41.

4 Literatura Consultada | 42. Anexos | 44. Anexo A Exames laboratoriais | 44. Anexo B Cart o de acompanhamento do paciente com suspeita de dengue | 48. Anexo C Verifica o de sinais vitais | 49. Anexo D Checklist: monitoramento dos pacientes internados | 57. Anexo E Checklist: grupos A e B | 58. Apresenta o A dengue no Brasil caracteriza-se por um cen rio de transmiss o end mica/. epid mica em grande parte do Pa s, determinada principalmente pela circula o simult nea de v rios sorotipos virais. Esse cen rio de intensa transmiss o tem contribu do para a mudan a no perfil da doen a no Pa s. Entre as principais mudan as na epidemiologia da doen a no Brasil, destaca-se a ocorr ncia cada vez maior de suas formas graves e de bitos. Nos ltimos dez anos foram notificados casos graves e bitos, o que representa um aumento de 705% e 974%, respectivamente, se comparado com a d cada anterior. Apesar de o aumento da gravidade dos casos, a forma de tratar e salvar vidas continua com os mesmos princ pios.

5 Diagn stico precoce e tratamento oportuno com a prescri o de volumes adequados de l quidos para hidratar o paciente. Por essa raz o, o Minist rio da Sa de, em parceria com os estados e munic pios, tem investido em um cont nuo processo de qualifica o dos profissionais de Sa de disponibilizando materiais atualizados e de f cil acesso. Essas publica es contam com a colabora o de uma equipe formada por especialistas m dicos, enfermeiros e epidemiologistas. Dando seguimento a essa iniciativa, o Minist rio da Sa de, por interm dio da Secretaria de Vigil ncia em Sa de (SVS) e Secretaria de Aten o Sa de (SAS) t m a satisfa o de apresentar aos profissionais de enfermagem o manual : dengue manual de enfermagem . A publica o deste manual sistematiza as informa es sobre os procedimentos e condutas espec ficas e detalhadas a serem realizadas pelos profissionais da enfermagem na assist ncia ao paciente com suspeita e/ou diagn stico com dengue , de acordo com o fluxograma de classifica o de risco e manejo do paciente.

6 Nos ltimos tr s anos o Sistema nico de Sa de conseguiu reduzir o n mero de casos graves e bitos por dengue no Pa s. No entanto, preciso avan ar mais para alcan armos a meta preconizada pela Organiza o Mundial da Sa de (OMS) que de menos de 1% de letalidade entre os pacientes graves. Contamos com os profissionais de enfermagem no enfrentamento desse desafio e esperamos que essa publica o seja um instrumento para apoi -los. 5. Secretaria de Vigil ncia em Sa de / MS. 1 Introdu o No ano de 2011, o Minist rio da Sa de realizou uma s rie de discuss es para revis o e atualiza o do protocolo cl nico para o manejo dos pacientes com suspeita de dengue . Como ponto de partida utilizou-se os relat rios da Coordena o-Geral do Programa Nacional de Controle da dengue sobre a investiga o dos bitos suspeitos e a publica o dengue : diagn stico e manejo cl nico crian a (BRASIL, 2011a) do Minist rio da Sa de. Tamb m foram utilizados como instrumentos norteadores as recomenda es do dengue : Guias de atenci n para enfermos en la regi n de las Am ricas (Organiza o Pan-Americana, 2010); o guia dengue : guidelines for diagnosis, treatment, prevention and control (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2009) da Organiza o Mundial da Sa de (OMS); os protocolos cl nicos dos munic pios do Rio de Janeiro e Belo Horizonte; e v rios artigos dispon veis na literatura.

7 Nesta revis o, optou-se por manter o estadiamento cl nico em quatro grupos. Observou-se a necessidade de valorizar a import ncia dos sinais de alarme como preditores da evolu o para formas graves da doen a, ampliar e destacar condutas para grupos especiais ou de risco (comorbidades, risco social, gestantes, crian as e idosos), reavaliar os crit rios para o acompanhamento dos pacientes (volumes de hidrata o e/ou reposi o vol mica, exames complementares, conduta cl nica e retorno) e definir parecer cient fico sobre algumas pr ticas cl nicas (homeopatia, prova do la o e uso de imunoglobulinas). O pressuposto para a revis o do manual de Manejo Cl nico foi trabalhar com a defini o de que a dengue uma doen a nica, din mica e sist mica. Dessa forma, o desafio do grupo foi elaborar um algoritmo simplificado, do tipo fluxograma, que descrevesse todos os conceitos revisados e todas as etapas a serem executadas, em sequ ncia, para o manejo dos pacientes com suspeita de dengue . O instrumento deveria ser eficaz, eficiente e n o criar d vidas na sua utiliza o.

8 A constru o do diagrama de manejo dos casos partiu do princ pio de que, sendo a doen a din mica, o acompanhamento do paciente e o fluxograma devem ser din micos. O algoritmo dengue : classifica o de risco e manejo do paciente prop e uma abordagem cl nica evolutiva baseada no reconhecimento de elementos cl nicos e/. ou laboratoriais que podem ser indicativos de gravidade. Tem por objetivo identificar precocemente as formas graves da doen a, orientar o plano de acompanhamento e a conduta terap utica adequada para cada situa o cl nica. O fluxograma est . dividido em duas etapas principais: classifica o de risco e manejo dos pacientes. Secretaria de Vigil ncia em Sa de / MS 7. dengue : manual de enfermagem A classifica o de risco tem por finalidade priorizar o atendimento dos casos de acordo com a gravidade, reduzir o tempo de espera do paciente e organizar o fluxo dos casos suspeitos nas unidades de sa de. Para o estadiamento cl nico duas quest es devem ser formuladas pelos profissionais de Sa de.

9 De acordo com o fluxograma, a partir da avalia o inicial e suspei o dos casos de dengue , o respons vel pela triagem deve questionar a presen a de sinais de alarme ou sinais de choque, identificados no pr prio material. A partir desta avalia o, os pacientes s o separados em dois segmentos, conforme o risco: presen a dos sinais de alarme e/ou choque (grupos C ou D) ou aus ncia destes sinais (Grupos A ou B). Esta sele o permite triar oportunamente os pacientes que, naquele momento, possuem indicativos de gravidade (grupos C ou D). Ap s esta triagem inicial, importante diferenciar os pacientes que possuem sinal de alarme (Grupo C) dos pacientes que possuem sinal de choque (Grupo D), pois necess rio iniciar o tratamento o mais r pido poss vel, de acordo com as orienta es espec ficas de cada situa o cl nica, no local do primeiro atendimento. O plano de acompanhamento desses grupos deve ser realizado em unidades de sa de com leitos de enfermaria e/ou terapia intensiva. Para os pacientes sem os sinais de alarme e/ou choque necess rio novo questionamento: o paciente apresenta sangramentos de pele espont neos (pet quias) ou induzido (prova do la o +) ou o paciente apresenta comorbidades (hipertens o arterial, doen as cardiovasculares graves, diabetes melittus, doen as hematol gicas, doen a renal cr nica, doen a pulmonar obstrutiva cr nica, doen a cido-p ptica, hepatopatias e doen as autoimunes).

10 Ou gestante, menor de 2 anos, maior de 65 anos ou risco social? Em caso de resposta positiva para qualquer situa o identificada neste questionamento, os pacientes s o classificados como Grupo B. Se a resposta negativa em todas as situa es questionadas na segunda etapa, os pacientes s o classificados como Grupo A. Ap s a abordagem inicial e o tratamento deles, o acompanhamento desses grupos deve ser em regime ambulatorial. Posterior classifica o de risco, o fluxograma disponibiliza para o profissional o manejo espec fico para cada situa o cl nica: exames complementares espec ficos e inespec ficos (Anexo A), interpreta o dos resultados laboratoriais, conduta terap utica (hidrata o/reposi o vol mica, uso de sintom ticos e repouso), crit rios de alta e retorno dos pacientes. importante destacar que, de acordo com a evolu o cl nica e/ou laboratorial do paciente, o profissional deve alterar o plano de acompanhamento, conforme demonstrado no fluxograma. Para os casos suspeitos em acompanhamento ambulatorial necess rio reclassific -los a 8 Secretaria de Vigil ncia em Sa de / MS.


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