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Desequilíbrios hidroeletrolíticos na sala de emergência*

410 RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Desequil brios hidroeletrol -ticos s o frequentemente observados em pacientes cr ticos, sen-do comuns em pacientes de emerg ncia. A apresenta o clinica pode ser assintom tica ou com graves sintomas como altera o do estado neurol gico ou arritmias card acas. Fazer o diagn stico atrav s de exames laboratoriais parece ser f cil, por m necess -rio conhecer os mecanismos patofisiol gicos envolvidos, uma vez que uma corre o inadequada pode causar sequelas importantes ou mesmo a morte do paciente.

412 Dutra VF, Tallo FS, Rodrigues FT e col. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2012 set-out;10(5):410-9 HIPERNATREMIA Hipernatremia é a concentração sérica de sódio > 145 mmol/L.

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1 410 RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Desequil brios hidroeletrol -ticos s o frequentemente observados em pacientes cr ticos, sen-do comuns em pacientes de emerg ncia. A apresenta o clinica pode ser assintom tica ou com graves sintomas como altera o do estado neurol gico ou arritmias card acas. Fazer o diagn stico atrav s de exames laboratoriais parece ser f cil, por m necess -rio conhecer os mecanismos patofisiol gicos envolvidos, uma vez que uma corre o inadequada pode causar sequelas importantes ou mesmo a morte do paciente.

2 CONTE DO: Foram selecionados artigos da base de dados Pubmed, dando prioridade aqueles publicados entre 2007 e 2012. Foram usadas como palavras-chave: hiponatremia, hiper-natremia, hipocalemia, hipercalemia, hipocalcemia, hipercalce-mia, dist rbios eletrol ticos, magn sio e f O: Os principais desequil brios hidroeletrol ticos encontrados na sala de emerg ncia e a associa o cl nica com as principais doen as associadas, bem como a import ncia de uma Desequil brios hidroeletrol ticos na sala de emerg ncia*Water-electrolyte imbalances in the emergency roomValeria de Freitas Dutra1, Fernando Sabia Tallo2, Fernanda Teles Rodrigues3, Let cia Sandre Vendrame4, Renato Delascio Lopes5, Antonio Carlos Lopes6*Recebido da Disciplina de Cl nica M dica da Universidade Federal de S o Paulo.

3 S o Paulo, DE URG NCIA1. Residente (3 Ano) do Programa de Clinica M dica da Universidade Federal de S o Paulo (UNIFESP). S o Paulo, SP, Brasil2. Medico Assistente da Disciplina de Clinica Medica da Universidade Federal de S o Paulo Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM); Presidente da Associa o Brasileira de Medicina de Urg ncia e Emerg ncia (ABRAMURGEM). S o Paulo, SP, Brasil3. M dica Residente (3 Ano) do Programa de Cl nica M dica da Universidade Federal de S o Paulo (UNIFESP). S o Paulo, SP, Brasil4.

4 Coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva da Disciplina de Clinica Me-dica da Universidade Federal de S o Paulo Escola Paulista de Medicina (UNI-FESP-EPM). S o Paulo, SP, Brasil5. Professor Adjunto da Divis o de Cardiologia da Duke University. Durham. EUA; Professor Afiliado da Disciplina de Clinica M dica da Universidade Federal de S o Paulo (UNIFESP). S o Paulo, SP, Brasil6. Professor Livre Docente e Titular da Disciplina de Clinica Medica da Universi-dade Federal de S o Paulo Escola Paulista de Medicina (UNIFESP); Diretor da UNIFESP-EPM.

5 S o Paulo, SP, BrasilApresentado em 08 de maio de 2012 Aceito para publica o em 24 de setembro de 2012 Endere o para correspond ncia:Dr. Fernando Sabia TalloUnidade de Terapia Intensiva da Disciplina de Cl nica M dica da Napole o de Barros, 715, 3 A Vila Clementino04024-002 S o Paulo, : Sociedade Brasileira de Cl nica M dicacorre o adequada devem pertencer ao conhecimento do m dico emergencista. Descritores: Desequil brio hidroeletrol tico, Medicina de emerg AND OBJECTIVES: Water-electrolyte im-balances are frequently observed in critical ill patients and are common in the emergency care.

6 Clinical presentation can be as-ymptomatic or severe with neurological alterations or cardiac ar-rhythmias. Make the diagnosis using laboratory tests may be easy, but the pathophysiological understanding of these disorders is more important: an innapropriated correction may cause severe damage or can be fatal to the : We selected articles in Pubmed baseline and we gave priority to those published from 2007 to 2012. The key-words were: hyponatremia, hypernatremia, hypocalemia, hyper-calemia, hypocalcemia, hypercalcemia, electrolyte disturbance, magnesium, chloro and phosphorusCONCLUSION: The main electrolyte imbalances found in the emergency room, showing the clinical association with major dis-eases, and the importance of a proper correction must belong to the knowledge of the emergency : Emergency medicine, Water electrolyte imbalance.

7 INTRODU OOs desequil brios hidroeletrol ticos est o entre os principais pro-blemas cl nicos encontrados na emerg ncia e podem ser fatais se n o corrigidos adequadamente. Cuidados especiais devem ser da-dos aos pacientes cr ticos como vitimas de trauma, grandes quei-mados, s pticos, portadores de insufici ncia card aca ou renal, em quimioterapia e mesmo atletas de alto desempenho sintom o avan o das terapias de oncologia cerca de 80 % de pacien-tes com neutropenia febril p s-quimioterapia possuem algum tipo de anormalidade eletrol tica aumentando o risco de com-plica es2.

8 Do ponto de vista cardiol gico3, as arritmias card acas podem ser geradas ou facilitadas por esses dist rbios, mesmo em cora es estruturalmente normais. Causas iatrog nicas, que podem ser iniciadas na pr pria sala de emerg ncia, como as relacionadas ao uso de diur ticos ou de re-posi o h drica volumosa, como na cetoacidose diab tica, s o de-safios ao dia a dia do cl nico. Tendo em vista a import ncia de uma abordagem adequada, esse estudo tem como objetivo revisar os principais dist rbios eletro-l ticos na sala de emerg Bras Clin Med.

9 S o Paulo, 2012 set-out;10(5):410-94 11 Desequil brios hidroeletrol ticos na sala de emerg nciaRev Bras Clin Med. S o Paulo, 2012 set-out;10(5):410-9 DIST RBIOS DO S DIOH iponatremiaHiponatremia4 a diminui o da concentra o s rica de s dio, [Na] < 135 mEq/L ou [Na] < 136 mEq/L. o dist rbio hidroe-letrol tico mais co mum em pacientes internados e est associada aumento da mortalidade5, velocidade de instala o determina a gravidade, sendo que em casos cr nicos, h uma adapta o cerebral e menor les o tecidu-al. S o consideradas emerg ncias os casos de instala o aguda (< 48h) e graves (< 125 mEq/L)7.

10 Os sintomas mais comuns est o apresentados no quadro 1 Manifesta es cl agudaHiponatremia cr nicaN useas, v mitosFadigaLetargiaN useasCefaleiaTonturaC imbrasAltera o da marchaDesorienta o Confus oConvuls o, coma (hernia o)LetargiaInsufici ncia respirat riaC imbrasEdema agudo pulmonar n o cardiog nicoInvestiga o diagn sticaNa hiponatremia verdadeira, a osmolaridade s rica sem pre baixa. Se houver hiponatremia com osmolaridade s rica normal ou eleva-da, est ocorrendo uma pseudo-hiponatremia. Estas situa es n o representam dist r bios no metabolismo da gua e n o necessitam de me didas direcionadas para corre o do s dio s hiponatremia verdadeira deve ser interpretada mais como um ex cesso de gua do que um d ficit de s dio.


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