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DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE …

1 MINIST RIO DA SA DE DIRETRIZES CL NICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOEN A RENAL CR NICA DRC NO SISTEMA NICO DE SA DE Bras lia- DF 2014 2 MINIST RIO DA SA DE Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o Especializada e Tem tica Coordena o Geral de M dia e Alta Complexidade DIRETRIZES CL NICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOEN A RENAL CR NICA DRC NO SISTEMA NICO DE SA DE Bras lia- DF 3 2014 2014 Minist rio da Sa de. Todos os direitos reservados. permitida a reprodu o parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra da rea t cnica.

1 ministÉrio da saÚde diretrizes clÍnicas para o cuidado ao paciente com doenÇa renal crÔnica – drc no sistema Único de saÚde brasília- df 2014

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1 1 MINIST RIO DA SA DE DIRETRIZES CL NICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOEN A RENAL CR NICA DRC NO SISTEMA NICO DE SA DE Bras lia- DF 2014 2 MINIST RIO DA SA DE Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o Especializada e Tem tica Coordena o Geral de M dia e Alta Complexidade DIRETRIZES CL NICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOEN A RENAL CR NICA DRC NO SISTEMA NICO DE SA DE Bras lia- DF 3 2014 2014 Minist rio da Sa de. Todos os direitos reservados. permitida a reprodu o parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra da rea t cnica.

2 A cole o institucional do Minist rio da Sa de pode ser acessada na ntegra na Biblioteca Virtual em Sa de do Minist rio da Sa de: Elabora o, distribui o e Informa es: Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o Especializada e Tem tica Edif cio Premium, SAF Sul, Quadra 2, Lotes 5/6, Bloco II, Sala 203 CEP: Bras lia DF Fones: (61) 3315-6176/ 3315-6175 Correio eletr nico: Endere o eletr nico: Coordena o: Helv cio Miranda Magalh es J nior Jos Eduardo Fogolin Passos L da L cia Couto de Vasconcelos Elabora o: Aline Beatriz Moreira Gullo Andr ia Pereira da Silva Oliveira Ant nia da Gra a Silva Daniel Rinaldi dos Santos Eduardo Andr Viana Alves H lio Vida Cassi Juliana Cristina Backes Luciana Morais Rocha L cio Roberto Requi o Moura Maria Dolores Nogueira Paulo S rgio Luconi Luciana Morais Rocha Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalogr fica Brasil.

3 Minist rio da Sa de. Secretaria de Aten o Sa de. Departamento de Aten o Especializada e Tem tica. DIRETRIZES Cl nicas para o CUIDADO ao PACIENTE com Doen a Renal Cr nica DRC no Sistema nico de Sa de/ Minist rio da Sa de. Secretaria de Aten o Sa de. Departamento de Aten o Especializada e Tem tica. Bras lia: Minist rio da Sa de, 2014. p.: 37 p.: il. ISBN 1. Doen a Renal Cr nica. _____ 4 SUM RIO APRESENTA O .. 6 1. INTRODU O .. 7 2. METODOLOGIA .. 8 3. OBJETIVO .. 8 4. GRUPOS DE RISCO .. 8 5. DEFINI O .. 10 6. ESTRAT GIAS DE PREVEN O PARA A DRC NOS PACIENTES SOB O RISCO DE DESENVOLVER A DOEN A .. 11 7. ESTRAT GIAS DE PREVEN O DA PROGRESS O DA DRC .. 11 8. DIAGN STICO DA DRC: .. 12 9. CLASSIFICA O EST GIOS DA DRC.

4 14 10. MANEJO CL NICO .. 15 A. Est gio 1 .. 15 B. Est gio 2 .. 15 C. Est gio 3A .. 16 D. Est gio 3 B .. 17 E. Est gio 4 .. 18 F. Est gio 5-ND (n o dial tico) .. 19 G. Est gio 5-D (em di lise) .. 21 H. Est gio 5-D em Hemodi lise: .. 21 I. Est gio 5-D em Di lise Peritoneal: .. 22 11. TRANSPLANTE .. 24 12. cuidados ADICIONAIS COM O PACIENTE COM DRC .. 24 13. MANUTEN O EM TRATAMENTO CONSERVADOR .. 25 5 14. TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR .. 26 16. FLUXOGRAMA PARA AVALIA O DA DRC .. 27 17. REFER NCIAS .. 28 6 APRESENTA O Este documento visa estabelecer as DIRETRIZES para o CUIDADO s pessoas com doen a renal cr nica na Rede de Aten o s pessoas com Doen as Cr nicas. um documento de car ter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Sa de dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic pios na regula o do acesso assistencial, autoriza o, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes, podendo ser alterado, desde que de forma suplementar, considerando as especificidades locais.

5 7 1. INTRODU O As doen as cr nicas n o transmiss veis (DCNT) s o respons veis por cerca de 60% das causas de mortes em todo mundo, afetando cerca de 35 milh es de pessoas por ano e, para a pr xima d cada, espera-se que haja um aumento de 17% na mortalidade causada pelas DCNT. Dentre os principais tipos de DCNT, a doen a cardiovascular (DCV) a que tem o maior impacto epidemiol gico, sendo respons vel por cerca de 30% de todas as mortes no mundo (1). A DCV tem aumentado progressivamente, por conta do ac mulo de fatores de risco tradicionais como hipertens o e diabetes (2), bem como pelo envelhecimento e aumento da expectativa de vida, decorrentes da transi o demogr fica observada nas ltimas d cadas (3).

6 Al m desses fatores de riscos tradicionais, a doen a renal cr nica (DRC), caracterizada pela altera o da fun o renal, tem sido descrita como um dos principais determinantes de risco de eventos cardiovasculares (4). Grandes estudos epidemiol gicos realizados com milhares de pacientes demonstraram uma rela o inversa entre a filtra o glomerular, marcador de fun o renal, e o risco de morrer por todas as causas, de morrer por DCV, de morbidade cardiovascular e de hospitaliza o nessa popula o (4-6). Se por um lado a DRC est associada DCV, e pode ser um importante fator de progn stico, a morbidade e a mortalidade cardiovascular entre os pacientes com DRC bastante elevada (7). Diante do exposto, justifica-se considerar a DRC como parte do grupo de DCV, dentro do contexto das DCNT, como doen as renocardiovasculares (DRCV).

7 Atualmente, a DRC tem sido considerada um problema de sa de p blica. An lise do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) demonstrou que cerca de 13% da popula o adulta nos EUA apresenta algum grau de perda de fun o renal (8). Um importante estudo realizado na cidade de Bambu , no estado de Minas Gerais, onde mais de 2 mil indiv duos foram avaliados, detectou-se altera o na creatinina s rica, um marcador de DRC, variando de 0,48% a 8,19%, sendo mais frequente em indiv duos idosos (9). Al m da DCV, outro desfecho temido da DRC a perda continuada da fun o renal, processo patol gico conhecido como progress o, que pode levar muitos desses pacientes para a DRC terminal (DRCT) (10).

8 Pacientes que evoluem para DRCT necessitam de algum tipo de terapia renal substitutiva (TRS), sendo as modalidades dispon veis: a hemodi lise, a di lise peritoneal e o transplante renal. No in cio da d cada passada, estimava-se que haveria cerca de 2 milh es de pessoas em TRS em todo o mundo em 2010 (11), sendo que esse n mero tem aumentado de forma expressiva nos pa ses em 8 desenvolvimento (12). Aproximadamente 90% dos casos diagnosticados de DRCT ao redor do mundo s o provenientes dos pa ses em desenvolvimento (13). A taxa de preval ncia de pacientes em TRS de pacientes por milh o de pessoa (pmp) em pa ses da Europa, no Chile e Uruguai, e de pacientes pmp nos EUA (14). De acordo com o Censo Brasileiro de Di lise publicado em 2012, o n mero de pacientes com DRCT no Brasil praticamente duplicou na ltima d cada, passando de em 2000 para em 2011 (15-16), com uma taxa de 475 pmp, com mais de novos pacientes ao ano iniciando TRS.

9 A despeito desse aumento consider vel, a preval ncia de pacientes em TRS no Brasil est abaixo de na es com perfil semelhante, apontando para a necessidade de identifica o e tratamento adequado dos pacientes com fatores de risco para a DRC, bem como seu diagn stico precoce e tratamento, visando o CUIDADO integral desses pacientes, tendo como principais objetivos a redu o de desfechos desfavor veis, como a mortalidade cardiovascular e a progress o para DRCT. 2. METODOLOGIA A elabora o das DIRETRIZES de DRC foi uma a o da Coordena o Geral da M dia e Alta Complexidade/DAET/SAS. Contou com a colabora o da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (SOBEN) e da Associa o Brasileira de Centros de Di lise e Transplante (ABCDT).

10 3. OBJETIVO O objetivo destas DIRETRIZES oferecer orienta es s equipes multiprofissionais sobre o CUIDADO da pessoa sob o risco ou com diagn stico de DRC, abrangendo a estratifica o de risco, estrat gias de preven o, diagn stico e o seu manejo cl nico. 4. GRUPOS DE RISCO Doen a renal cr nica um termo geral para altera es heterog neas que afetam tanto a estrutura, quanto a fun o renal, com m ltiplas causas e m ltiplos fatores de progn stico. Trata-se de uma doen a de curso prolongado, insidioso e que, na maior parte do tempo de sua evolu o, assintom tica. Muitos fatores est o associados tanto etiologia quanto progress o para perda de fun o renal. Por estes motivos importante reconhecer quem s o os indiv duos que est o sob o risco de desenvolver a DRC, com o objetivo do diagn stico precoce, bem como quais s o os fatores de pior progn stico, definidos como aqueles fatores que est o relacionados progress o mais r pida para perda de fun o renal.