Doenças FUNASA Infecciosas e ParasitÆrias

1 FUNASAFUNASAF unda o Nacional de Sa deMinist rio da Sa deVIGIL NCIA EPIDEMIOL GICAVIGIL NCIAEPIDEMIOL GICADoen asInfecciosas eParasit riasAspectos Cl nicos,Vigil ncia Epidemiol gica eMedidas de ControleDoen asInfecciosas eParasit riasAspectos Cl nicos,Vigil ncia Epidemiol gica eMedidas de ControleGuia deBolsoGuia deBolso20002 Edi o Revisada e AmpliadaMinist rio da Sa deFunda o Nacional de Sa deCentro Nacional de EpidemiologiaDoen as Infecciosas eDoen as Infecciosas eDoen as Infecciosas eDoen as Infecciosas eDoen as Infecciosas ePPPPP arasit riasarasit riasarasit riasarasit riasarasit riasAspectos Cl nicos, Vigil ncia Epidemiol gica eAspectos Cl nicos, Vigil ncia Epidemiol gica eAspectos Cl nicos, Vigil ncia Epidemiol gica eAspectos Cl nicos, Vigil ncia Epidemiol gica eAspectos Cl nicos, Vigil ncia Epidemiol gica eMedidas de ControleMedidas de ControleMedidas de ControleMedidas de ControleMedidas de ControleGuia de BolsoGuia de BolsoGuia de BolsoGuia de BolsoGuia de Bolso - 2a Edi o Revisada e Ampliada -2000 Presidente da Rep blicaPresidente da Rep blicaPresidente da Rep blicaPresidente da Rep blicaPresidente da Rep blicaFernando Henrique CardosoMinistro de Estado da Sa deMinistro de Estado da Sa deMinistro de Estado da Sa deMinistro de Estado da Sa deMinistro de Estado da Sa deJos SerraPresidente da Funda o Nacional de Sa dePresidente da Funda o Nacional de Sa dePresidente da Funda o Nacional de Sa dePresidente da Funda o Nacional de Sa dePresidente da Funda o Nacional de Sa deMauro Ricardo Machado CostaDiretor do Centro Nacional de

2 EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaJarbas Barbosa da Silva J nior 2000. Funda o Nacional de Sa permitida a reprodu o parcial ou total desta obra, desde que citada a : Nacional de Epidemiologia - CENEPI/ FUNASA /MSSetor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco N, Sala - Bras lia/DFImpresso no Brasil / Printed in : as Infecciosas e parasit rias : aspectos cl nicos, de vigil nciaepidemiol gica e de controle - guia de bolso / elaborado porGerson Oliveira Pena [et al]. - Bras lia : Minist rio da Sa de :Funda o Nacional de Sa de, Vigil ncia epidemiol gica . 2. Preven o e controle. 3. Doen asInfecciosas. 4. Doen as parasit rias. I. Penna, Gerson de Oliveira. , Maria da Gl ria. III. Pereira, Susan Martins.

3 IV. MInist rio daSa de. V. Funda o Nacional de Sa de. VI. Centro Nacional o Introdu o Introdu o Introdu o Introdu o ..Vigil ncia Epidemiol gicaVigil ncia Epidemiol gicaVigil ncia Epidemiol gicaVigil ncia Epidemiol gicaVigil ncia Epidemiol gica ..Sistemas de Informa es e Vigil ncia Epidemiol gicaSistemas de Informa es e Vigil ncia Epidemiol gicaSistemas de Informa es e Vigil ncia Epidemiol gicaSistemas de Informa es e Vigil ncia Epidemiol gicaSistemas de Informa es e Vigil ncia Epidemiol gica ..Doen as de Interesse para a Sa de P blicaDoen as de Interesse para a Sa de P blicaDoen as de Interesse para a Sa de P blicaDoen as de Interesse para a Sa de P blicaDoen as de Interesse para a Sa de P blicaAids ..Ameb ase ..Ancilostom ase ..Ascarid ase ..Botulismo / Botulismo do Lactente ..Brucelose ..Cancro Mole ..Candid ase.

4 Coccidioidomicose ..C lera ..Coqueluche ..Criptococose ..Criptosporid ase ..Dengue ..Difteria ..Doen a de Chagas ..Doen as Diarr icas Agudas ..Doen a de Lyme ..Doen a Meningoc cica ..Donovanose ..Enterob ase ..Escabiose ..Esquistossomose ..Estrongiloid ase ..Febre Amarela ..Febre Maculosa Brasileira ..Febre Purp rica Brasileira (FPB) ..Febre Tif ide ..Febres Hemorr gicas pelo V rus Ebola ..Filar ase por Wuchereria Bancrofti ..Giard ase ..Gonorr ia ..Hansen ase ..Hantaviroses ..Hepatite A ..SUM RIOSUM RIOSUM RIOSUM RIOSUM RIO5917232729313335373941434547495155576 16365676971737577798183878991939599103 Hepatite B ..Hepatite C ..Hepatite D ..Hepatite E ..Herpes Simples ..Histoplasmose ..Infec o pelo Papilomav rus Humano (HPV) ..Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) ..Leishmaniose Visceral ..Leptospirose ..Linfogranuloma Ven reo ..Mal ria ..Meningite por Haemophylus influenzae.

5 Meningite Tuberculosa ..Meningites Virais ..Mononucleose Infecciosa ..Oncocercose ..Paracoccidioidomicose ..Parotidite Infecciosa ..Peste ..Poliomielite ..Psitacose ..Raiva ..Rub ola ..Sarampo ..Shigelose ..S filis / S filis Cong nita ..S ndrome da Rub ola Cong nita ..Ten ase / Cisticercose ..T tano Acidental ..T tano Neonatal ..Toxoplasmose ..Tracoma ..Tuberculose ..Varicela / Herpes Zoster ..Bibliografia Consultada ..AnexosAnexosAnexosAnexosAnexosPort. no. - Doen as de Notifica o Compuls ria ..Calend rio de Vacina o ..Endere os das Secretarias Estaduais de Sa dee dos Servi os de Vigil ncia Epidemiol gica ..Endere o do CENEPI ..10510710911111311712112312512913113313 7139143145147149151153157161163167169173 1751791811851891911951972012052112132152 19 INTRODU OINTRODU OINTRODU OINTRODU OINTRODU com grande satisfa o que o Centro Nacional de Epidemiologia - CENEPI demandou a revis o e amplia o da 2a.

6 Edi o do Guia de Bolso de Doen asGuia de Bolso de Doen asGuia de Bolso de Doen asGuia de Bolso de Doen asGuia de Bolso de Doen asInfecciosas e PInfecciosas e PInfecciosas e PInfecciosas e PInfecciosas e parasit riasarasit riasarasit riasarasit riasarasit rias. Essa revis o obedeceu os mesmos crit rios paraelabora o da 1a. edi o, ou seja, observou todos os manuais e/ou normas t cnicasdaquelas doen as que s o objeto de interven o do Minist rio da Sa de-MS, contaportanto com a participa o de v rios t cnicos do MS, e especialistas na lan amento dessa 2a. edi o, tamb m especialmente dirigido para osm dicos que necessitam obter, em sua pr tica do dia a dia, informa es atualizadassobre aspectos cl nicos, epidemiol gicos e medidas de preven o e controle dasdoen as que se encontram sob monitoramento devido a sua potencialidade emcausar dano sa de p Guia de BolsoGuia de BolsoGuia de BolsoGuia de BolsoGuia de Bolso vem se somar s demais publica es do CENEPI, comoa 4a edi o do Guia de Vigil ncia Epidemiol gicaGuia de Vigil ncia Epidemiol gicaGuia de Vigil ncia Epidemiol gicaGuia de Vigil ncia Epidemiol gicaGuia de Vigil ncia Epidemiol gica, obra de refer nciafundamental para todos aqueles que desenvolvem a es de vigil nciaepidemiol gica.

7 O Boletim Epidemiol gicoBoletim Epidemiol gicoBoletim Epidemiol gicoBoletim Epidemiol gicoBoletim Epidemiol gico, informativo mensal que traznormatiza es para a rea de vigil ncia, dados e an lises sobre o comportamentodas doen as de notifica o compuls ria e not cias sobre os principais aspectos daconjuntura epidemiol gica; e o Informe Epidemiol gico do SUSI nforme Epidemiol gico do SUSI nforme Epidemiol gico do SUSI nforme Epidemiol gico do SUSI nforme Epidemiol gico do SUS, revistatrimestral que apresenta artigos de an lises sobre o quadro sanit rio do pa s e osresultados de estudos e pesquisas nas diversas reas da epidemiologia. Todas essaspublica es est o dispon veis para que se amplie o conhecimento e a utiliza odas pr ticas de vigil ncia e da metodologia epidemiol gica nos servi os de sa transforma es demogr ficas, ambientais e sociais que ocorrem no mundocriam condi es para o constante surgimento de novas formas de express o dedoen as j conhecidas anteriormente e para a emerg ncia de novas doen as.

8 Essarealidade exige o permanente fortalecimento de uma rede de vigil nciaepidemiol gica que incorpore os hospitais de refer ncia para doen as transmiss veis,as unidades hospitalares voltadas para atendimento pedi trico e de urg ncias, oslaborat rios de sa de p blica, centros de sa de e ambulat rios, com capacidadede monitorar os perfis epidemiol gicos e suas altera es, detectando prontamente,investigando e adotando medidas eficazes de preven o e controle. Esse Guia deBolso traz como um dos seus objetivos ampliar a participa o dos m dicos nessasa es, tornando o sistema mais sens vel para diagnosticar as doen as comimport ncia epidemiol gica, perceber comportamentos inusitados e novass ndromes e que seja mais preciso e oportuno no desencadeamento das medidasde preven o e Barbosa da Silva JuniorJarbas Barbosa da Silva JuniorJarbas Barbosa da Silva JuniorJarbas Barbosa da Silva JuniorJarbas Barbosa da Silva JuniorDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de EpidemiologiaDiretor do Centro Nacional de Epidemiologia9 VIGIL NCIA EPIDEMIOL GICAVIGIL NCIA EPIDEMIOL GICAVIGIL NCIA EPIDEMIOL GICAVIGIL NCIA EPIDEMIOL GICAVIGIL NCIA EPIDEMIOL GICAC onceitoConceitoConceitoConceitoConceito - A Lei Org nica da Sa de conceitua Vigil ncia Epidemiol gica (VE)

9 Como um conjunto de a es que proporciona o conhecimento, a detec o oupreven o de qualquer mudan a nos fatores determinantes e condicionantes dasa de individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidasde preven o e controle das doen as ou agravos. Entretanto, nas ltimas d cadaso sistema de sa de organizou servi os de VE nas Secretarias Estaduais quedesenvolviam uma s rie de a es e atividades voltadas para a erradica o,elimina o ou apenas controle de algumas doen as Infecciosas e parasit rias,excluindo as n o transmiss veis. Como este Guia tem como prop sito sintetizarconhecimentos b sicos sobre algumas doen as que est o sob vigil nciaepidemiol gica no Brasil, acrescidas de outras importantes para a sa de p blica,que disp em de algumas medidas de controle e tratamento, as no es de VE aquicolocadas est o restritas rea de doen as transmiss oNotifica oNotifica oNotifica oNotifica o.

10 A comunica o da ocorr ncia de determinada doen a ou agravo sa de, feita autoridade sanit ria por profissionais de sa de ou qualquer cidad o,para fim de ado o de medidas de interven o pertinentes. Deve-se notificar asimples suspeita da doen a, sem aguardar a confirma o do caso, que podesignificar perda da oportunidade de ado o das medidas de preven o e controleindicadas. A notifica o tem que ser sigilosa, s podendo ser divulgada fora do mbito m dico sanit rio em caso de risco para a comunidade, sempre respeitando-se o direito de anonimato dos cidad sitosProp sitosProp sitosProp sitosProp sitos - - - - - A VE tem como prop sito fornecer orienta o t cnica permanentepara os que t m a responsabilidade de decidir sobre a execu o de a es decontrole de doen as e agravos. Sua operacionaliza o compreende um ciclocompleto de fun es espec ficas e intercomplementares, que devem ser desenvolvidasde modo cont nuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamentoepidemiol gico da doen a ou agravo escolhido como alvo das a es, para que asinterven es pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e efic esFun esFun esFun esFun es - - - - - Coleta e processamento de dados; an lise e interpreta o dos dadosprocessados; investiga o epidemiol gica de casos e surtos; recomenda o epromo o das medidas de controle apropriadas; avalia o da efic cia e efetividadedas medidas adotadas ; divulga o de informa es sobre as investiga es, medidasde controle adotadas , impacto obtido, formas de preven o de doen as, dentreoutras.