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ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM …

1 ESTRAT GIAS PEDAG GICAS PARA ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM MARA L CIA REIS MONTEIRO DA CRUZ INSTITUTO DE APLICA O FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA (CAP-UERJ) 2 INTRODU O ALUNOS que n o acompanham as expectativas de aprendizagem de seu ano de escolariza o s o motivo de muita preocupa o por parte das escolas, dos professores e das fam lias. Este fato gera muitos questionamentos sobre que encaminhamentos fazer, o que poss vel cobrar da fam lia, o que se pode exigir do pr prio aluno, quais as causas dos problemas apresentados. importante, tamb m, refletir sobre as estrat gias que escola deve desenvolver para favorecer o processo de aprendizagem deste estudante.

2 INTRODUÇÃO Alunos que não acompanham as expectativas de aprendizagem de seu ano de escolarização são motivo de muita preocupação por parte das escolas, dos

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1 1 ESTRAT GIAS PEDAG GICAS PARA ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM MARA L CIA REIS MONTEIRO DA CRUZ INSTITUTO DE APLICA O FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA (CAP-UERJ) 2 INTRODU O ALUNOS que n o acompanham as expectativas de aprendizagem de seu ano de escolariza o s o motivo de muita preocupa o por parte das escolas, dos professores e das fam lias. Este fato gera muitos questionamentos sobre que encaminhamentos fazer, o que poss vel cobrar da fam lia, o que se pode exigir do pr prio aluno, quais as causas dos problemas apresentados. importante, tamb m, refletir sobre as estrat gias que escola deve desenvolver para favorecer o processo de aprendizagem deste estudante.

2 Independente do diagn stico realizado por profissionais especializados, o que certamente contribui em muito para uma melhor compreens o das dificuldades apresentadas, a escola deve avaliar o aluno e identificar seus pontos fortes e reas que precisam ser mais trabalhadas. Al m disso, importante que este trabalho seja feito de forma diferenciada, e n o consista em mera repeti o ou exercita o dos conte dos n o aprendidos. DESENVOLVIMENTO Crian as com dificuldade de aprendizagem n o apresentam dist rbios neurobiol gicos, isto quer dizer que os problemas apresentados t m car ter provis rio e suas causas podem ser localizadas em diferentes dimens es do processo de aprendizagem do indiv duo.

3 Consideramos que estas dimens es s o: a)social; b)pedag gica; c) psico-afetiva; d) psico-cognitiva; e) org nica. A dimens o social perpassa todas as demais, que, por sua vez, apresentam pontos de interse o (WEISS & CRUZ, 2011). Sendo assim, a dificuldade de aprendizagem deve ser vista sempre na perspectiva da pluricausalidade (WEISS, 2009), ainda que, em uma avalia o psicopedag gica realizada pelo profissional competente, seja poss vel identificar algumas causas principais dentre uma s rie de fatores que consistem em obst culos ao processo de aprendizagem.

4 Esta avalia o nem sempre acess vel para todos. Entretanto, cabe escola avaliar o aluno, compreender pedagogicamente suas dificuldades e desenvolver estrat gias para favorecer seu processo de aprendizagem. Deve-se observar, portanto: 3 1. O interesse do aluno. Segundo Fern ndez (1991), [..] o pensamento como uma trama na qual a intelig ncia seria o fio horizontal e o desejo o vertical. Ao mesmo tempo acontecem a significa o simb lica e a capacidade de organiza o simb lica (p. 67) Assim como transtornos de aten o (que n o s o o nosso tema, nesta oficina) podem ser confundidos com desinteresse, a rec proca tamb m ocorre: o aluno pode estar desatento por falta de interesse nas atividades escolares.

5 Esta pode ser motivada por causas externas ao ambiente escolar (problemas familiares, por exemplo), como tamb m por uma falta de sintonia entre a metodologia utilizada na escola e a forma de a crian a aprender. Este fator muito comum em nossa poca, quando jogos eletr nicos condicionam as crian as a obter respostas imediatas e satisfa o gerada pela competitividade. Por outro lado, principalmente na rede privada de ensino, o sistema de avalia o em vigor tem gerado a falsa premissa de que a educa o b sica tem por objetivo preparar o aluno para a aprova o no Exame Nacional do Ensino M dio (ENEM).

6 H uma tend ncia a negar a inf ncia e tornar o ambiente escolar, desde a alfabetiza o, em um lugar de realizar exerc cios descontextualizados, s vezes at mesmo exaustivos; 2. O processo de desenvolvimento da escrita: alguns erros consistem, na verdade, em caracter sticas da evolu o da escrita. importante analisar como ocorrem, h quanto tempo, em que contextos. A linguagem escrita, em seus primeiros est gios de desenvolvimento, apoia-se na linguagem oral. Isto n o significa que a escrita seja a transcri o da fala, s o sistemas diferentes, no entanto a escrita, inicialmente, marcada por tra os da oralidade.

7 Na fase inicial da aprendizagem da leitura e da escrita, a linguagem oral funciona como apoio, um elo intermedi rio. imposs vel a leitura silenciosa, da mesma forma que preciso dizer, simultaneamente, silabando, o que se est escrevendo: a fala orienta a escrita da mesma forma que a fala egoc ntrica orienta as a es da crian a pequena (CRUZ, 2013, p. 73). 3. O processo de aprendizagem da matem tica, que possui complexidade crescente - o conceito de conjunto fundamental, por exemplo, para futuras opera es que envolvem agrupamento. poss vel, portanto, que uma dificuldade na matem tica 4 signifique a falta de um conhecimento pr vio.

8 H , tamb m, casos de dificuldades que envolvem outras reas de conhecimento. o que acontece, por exemplo, quando a crian a n o consegue resolver problemas matem ticos porque tem dificuldade na interpreta o de textos. Algumas estrat gias pedag gicas para favorecer o processo de aprendizagem de ALUNOS com dificuldades s o: 1. Desenvolver pequenos projetos: despertar a curiosidade dos ALUNOS por algum tema, ou assunto. Solicitar que pesquisem sobre ele. Elaborar algum produto com as pesquisas, como painel, exposi o, ou dramatiza o (exemplo: dramatizar um telejornal e cada aluno apresenta uma not cia).

9 2. Tornar o material did tico mais acess vel: algumas pequenas modifica es no material did tico podem tornar os textos mais atraentes e tamb m mais f ceis de serem compreendidos pelos ALUNOS com dificuldades, como, por exemplo, usar fonte 14 sem serifas nos impressos, usar ilustra es para refor ar o sentido dos textos, separar as informa es dos problemas de matem tica, apresentando-as uma em cada linha, ensinar a crian a a localizar e sublinhar as palavras que indicam as a es pedidas nas atividades (como descreva , envolva , marque com um X ); 3. Utilizar material concreto: recursos como material dourado, blocos l gicos, material cont vel, c dulas e moedas de brinquedo tornam os conceitos matem ticos mais concretos, facilitando o processo de aprendizagem.

10 4. Diversificar: apresentar o mesmo conte do de formas diferentes favorece que ALUNOS com dificuldade possam compreender melhor o conte do. 5. Jogos ou atividades l dicas: o saber se constr i fazendo pr prio o conhecimento do outro, e a opera o de fazer pr prio o conhecimento do outro s se pode fazer jogando. (FERN NDEZ, 1991, p. 165) Atrav s do jogo poss vel, ao mesmo tempo despertar o interesse do aluno e favorecer que construa conhecimentos. As atividades l dicas podem desenvolver a criatividade e favorecer que o aluno estabele a v nculos positivos com o ambiente e os conte dos escolares.


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