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ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA …

ESTUDO DE VIABILIDADE ECON MICA DA PRODU O DE NOZ-PEC EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS KARIZE GIROTTO (UTFPR ) Gilson Adamczuk Oliveira (UTFPR ) Jose Donizetti de Lima (UTFPR ) Este artigo tem por objetivo analisar as expectativas de retorno e os riscos associados cultura de noz-pec em uma pequena propriedade rural, no munic pio de Francisco Beltr o, Sudoeste do estado do Paran . Detalham-se os investimentos, aas despesas incorridas, a rentabilidade e os riscos inerentes a esta atividade tendo-se por base a produ o de noz-pec em 960 nogueiras. A metodologia utilizada, baseada em pesquisa de campo com entrevistas e coleta de dados, possibilitou a constru o do fluxo de caixa descontado para um horizonte de 15 anos e avaliar dois conjuntos de indicadores.

estudo de viabilidade econÔmica da produÇÃo de noz-pecà em pequenas propriedades rurais karize girotto (utfpr ) ceccon_karize@hotmail.com

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1 ESTUDO DE VIABILIDADE ECON MICA DA PRODU O DE NOZ-PEC EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS KARIZE GIROTTO (UTFPR ) Gilson Adamczuk Oliveira (UTFPR ) Jose Donizetti de Lima (UTFPR ) Este artigo tem por objetivo analisar as expectativas de retorno e os riscos associados cultura de noz-pec em uma pequena propriedade rural, no munic pio de Francisco Beltr o, Sudoeste do estado do Paran . Detalham-se os investimentos, aas despesas incorridas, a rentabilidade e os riscos inerentes a esta atividade tendo-se por base a produ o de noz-pec em 960 nogueiras. A metodologia utilizada, baseada em pesquisa de campo com entrevistas e coleta de dados, possibilitou a constru o do fluxo de caixa descontado para um horizonte de 15 anos e avaliar dois conjuntos de indicadores.

2 O primeiro conjunto (VPL, VPLA, IBC e ROIA) objetiva melhorar a percep o do retorno. O segundo conjunto ( ndice TMA/TIR e ndice Payback/N), busca mensurar os riscos do empreendimento. Os indicadores foram calculados utilizando o sistema $AVEPI. A an lise dos resultados sinaliza para uma rentabilidade expressiva e riscos moderados, sendo recomendado a sua implanta o. Palavras-chave: Noz-pec , VIABILIDADE econ mica, Metodologia Multi- ndice, $AVEPI XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUC O Contribui es da Engenharia de Produ o para Melhores Pr ticas de Gest o e Moderniza o do Brasil Jo o Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

3 XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUC O Contribui es da Engenharia de Produ o para Melhores Pr ticas de Gest o e Moderniza o do Brasil Jo o_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.. 2 1. Introdu o O cultivo de plantas frut feras est em ascens o no Brasil, principalmente entre os pequenos produtores rurais que buscam uma nova alternativa de renda. O pa s um dos tr s maiores produtores mundiais de frutas, com uma produ o que supera os 40,0 milh es de toneladas, e gera 6,0 milh es de empregos diretos (SEAB, 2015). Dentre as v rias op es de rvores frut feras se encontra a nogueira-pec , muito visada no Sul do pa s em decorr ncia do clima temperado, que favorece o seu desenvolvimento e produ o.

4 Como fonte de renda alternativa e de f cil manejo a nogueira j ganhou um espa o significativo, principalmente nos campos do Rio Grande do Sul, destacando-se o munic pio de Anta Gorda. O mercado, considerado promissor, aliado aos benef cios sa de, f cil adequa o com outras culturas, como por exemplo, a ovinocultura, bovinoculturas, sombreamento de avi rios e animais, e os pre os esperados para comercializa o da fruta, tornam atraentes o seu cultivo (FRONZA; POLETTO; HAMANN, 2013). Tantos benef cios atrelados a nogueira despertou o interesse de muitos agricultores, como alguns pequenos produtores agr colas do Sudoeste do estado do Paran , que buscaram informa es sobre o plantio, manuten o e colheita da noz, por meio de visitas t cnicas nas propriedades no Rio Grande do Sul, atrav s de pesquisas na internet, e, h alguns anos passaram a investir nessa cultura com expectativa de renda futura.

5 O perfil desses produtores formado principalmente por propriet rios de pequenas propriedades rurais, e com baixa tecnologia integrada. Estes optaram pelo sistema silvipastoril, no qual intercalam a cultura agr cola, florestal e pecu ria, amenizando o risco de mercado e tendo uma rentabilidade por rea de modo sustent vel. O retorno financeiro esperado com o cultivo da noz-pec de longo prazo. Como forma de incentivo, alguns bancos, como por exemplo, o Banco do Brasil, possuem uma linha credito especifica para reflorestamento, no qual se enquadra o plantio de plantas frut feras, que o caso da nogueira, com taxas de juros de 2% ao ano, e longos prazos para pagamentos, com car ncia que pode chegar at 8 anos, variando de acordo com o banco financiador.

6 Por se tratar de uma cultura permanente pouco conhecida, destaca-se a import ncia de uma an lise de investimento, atrelada a uma proje o de Fluxo de Caixa (FC), apresentando a rentabilidade do investimento, mensurando os riscos da atividade e auxiliando na tomada de XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUC O Contribui es da Engenharia de Produ o para Melhores Pr ticas de Gest o e Moderniza o do Brasil Jo o_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.. 3 decis o, contribuindo para a seguran a dos agricultores que investem ou pretendem investir na cultura de noz-pec . Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo analisar a VIABILIDADE de investimento na cultura de noz-pec , por meio de dois conjuntos de indicadores, de retorno e de riscos, em uma propriedade, no munic pio de Francisco Beltr o, Sudoeste do estado do Paran.

7 2. Referencial Te rico An lise de investimento Antes de qualquer iniciativa pr tica, um investimento deve ser estudado e projetado. Por meio de t cnicas de an lise de investimentos busca uma solu o eficaz para uma decis o rent vel com conhecimento do grau de risco envolvido. Para tanto, necess rio o dom nio de determinados indicadores para estruturar um modelo que proporcione resultados potencializados (MOTTA; CAL BA, 2002). A an lise de um projeto de investimento inicia-se com a coleta de dados em rela o estimativa do investimento inicial, bem como a proje o dos custos de produ o, expectativas de retorno e riscos associados ao projeto.

8 Em seguida necess rio fazer o levantamento dos custos da manuten o do projeto, e por fim, a previs o da receita (RASOTO et al., 2012). Os indicadores de retorno e risco proporcionam informa es importantes para tomada de decis es, o que ocorre, por exemplo, no ESTUDO realizado por Kreuz, Souza e Clemente (2008), no qual analisaram os custos de produ o e suas expectativas de retorno e riscos associados ao agroneg cio do mel na regi o do Planalto Norte Catarinense. Por meio da an lise dos indicadores de retorno e de riscos puderam concluir a baixa rentabilidade e o risco elevado, decorrente de quest es de mercado e riscos associados atividade.

9 Uma abordagem de an lise de investimento muito utilizada para medir o retorno e os riscos a Metodologia Multi- ndice (MMI), que, a partir do FC descontado avalia dois conjuntos de indicadores. O primeiro conjunto formado pelos indicadores de retorno, Valor Presente L quido (VPL), Valor Presente L quido Anualizado (VPLA), ndice Benef cio/Custo (IBC) e Retorno Adicional do Investimento (ROIA). O segundo conjunto formado pelos indicadores de riscos, ndice TMA/TIR, ndice Payback/N, Payback e TIR (RASOTO et al., 2012; LIMA et al., 2015). XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUC O Contribui es da Engenharia de Produ o para Melhores Pr ticas de Gest o e Moderniza o do Brasil Jo o_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

10 4 A MMI permite ao investidor, por meio dos resultados de cada indicador, visualizar se o investimento relevante ou n o, podendo compar -lo com outros projetos de investimento. Deter-se de informa es muito importante para tomada de decis o no mundo dos neg cios, e se atribui sua aplica o tamb m aos neg cios rurais. A procura por dados essencial para que sejam transformados em informa es e a partir disto, organiz -los e process -los a fim de tomar a melhor decis o poss vel (ARTUZO et al., 2015). Para avaliar a VIABILIDADE econ mica de um projeto de investimento preciso definir a Taxa M nima de Atratividade (TMA), sendo essa a melhor aplica o dispon vel desde que associada a um baixo n vel de risco (SOUZA e CLEMENTE, 2008).


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