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1 FERROVIAS MANUAL DID TICO I. APRESENTA O Este trabalho consiste em uma colet nea de informa es sobre FERROVIAS abrangendo, principalmente, t picos relacionados Via F rrea propriamente dita e ao Material Rodante Ferrovi rio, precedidos em sua exposi o, pela conceitua o e por um r pido Hist rico do Modal Ferrovi rio, para melhor entendimento de sua inser o no atual sistema de transporte de cargas e passageiros. II. BIBLIOGRAFIA 1. BRINA, H. L. (1983) Estradas de Ferro Vol. 1 e 2 Livros T cnicos e Cient ficos Editora S/A Rio de Janeiro/RJ; 2. TOGNO, (1968) Ferrocarriles ; Representaciones e Servicios de Ingenieria ; M xico; 3.

3 apenas até o ponto em que ambos são capazes de prestar serviços semelhantes e que de sua utilização obtém-se resultados até certo

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1 1 FERROVIAS MANUAL DID TICO I. APRESENTA O Este trabalho consiste em uma colet nea de informa es sobre FERROVIAS abrangendo, principalmente, t picos relacionados Via F rrea propriamente dita e ao Material Rodante Ferrovi rio, precedidos em sua exposi o, pela conceitua o e por um r pido Hist rico do Modal Ferrovi rio, para melhor entendimento de sua inser o no atual sistema de transporte de cargas e passageiros. II. BIBLIOGRAFIA 1. BRINA, H. L. (1983) Estradas de Ferro Vol. 1 e 2 Livros T cnicos e Cient ficos Editora S/A Rio de Janeiro/RJ; 2. TOGNO, (1968) Ferrocarriles ; Representaciones e Servicios de Ingenieria ; M xico; 3.

2 SCHECHTEL, R. (1996) Notas de Aulas de FERROVIAS Departamento do Livro Texto Diret rio Acad mico de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paran DLT/DAEP- Curitiba/PR; 4. FURTADO NETO, A. (1999) Notas de Aulas de FERROVIAS Originais do Autor; Curitiba/PR; 5. SEMCHECHEM, R. 1972) Manual do Trabalhador de Via Permanente ; RFFSA-SENAI; 6. DNEF/MT/CFN (1969) Normas T cnicas para Estradas de Ferro Brasileiras ; DNEF; 7. HABITZREUTER, R. R. (2000) A Conquista da Serra do Mar ; Editora Pinha; Curitiba/PR. 2 1. INTRODU O DEFINI ES Do Pequeno dicion rio da L ngua Portuguesa, extra mos: a) Transportar, vb.

3 Tr. Conduzir; levar de um lugar para outro; por em comunica o; (..); passar de um lugar para outro. b) Transporte, Transporta o; condu o; ve culo de carga; (..); ato ou efeito de transportar. c) Ve culo, Qualquer meio de transporte; carro; tudo o que transmite ou conduz; aquilo que auxilia ou promove; - espacial: (Astron ut.) engenho tripulado ou n o que lan ado no espa o extraterrestre para miss es de diversas naturezas. d) Ferrovia, Via f rrea; estrada de ferro. e) Ferrovi rio, adj. Relativo ferrovia; empregado em estrada de ferro. f) Modal, adj. 2 g n. Relativo modalidade; relativo ao modo particular de execu o de alguma coisa; Assim, podemos inferir que o transporte, entendido como condu o ou ato de transportar, exige de modo geral, a utiliza o de ve culos ou meios de transporte, para sua consecu o.

4 Mas, os ve culos, para bem cumprirem suas fun es devem deslocar-se sobre suportes f sicos, em ambiente terrestre, h drico, a reo e mesmo no v cuo extraterrestre, atrav s de rotas pr -estabelecidas, isto , as vias de transporte. Assim sendo, podemos tamb m dizer que a cada um destes diferentes ambientes corresponde um modo particular de execu o do transporte, isto , um diferente modal de transporte . Em ambiente terrestre, nos dias atuais, prevalecem os modais rodovi rio e ferrovi rio sobre o tubovi rio, por exemplo. CONCEITUA O COMPARATIVA ENTRE OS PRINCIPAIS MODAIS TERRESTRES Como se sabe, o transporte de cargas e passageiros entre localidades necess rio para a atividade econ mica e pode ser efetuado por ambiente terrestre, h drico, a reo e at extraterrestre.

5 Normal tra armos um paralelo entre as fun es espec ficas das rodovias e das FERROVIAS , entendidas neste contexto, como suportes f sicos dos modais rodovi rio e ferrovi rio, no transporte de cargas e passageiros. Entretanto, a semelhan a entre estes dois modais, vai 3 apenas at o ponto em que ambos s o capazes de prestar servi os semelhantes e que de sua utiliza o obt m-se resultados at certo ponto id nticos, apenas que com menor ou maior economia de recursos. A diferen a fundamental entre os dois principais modais de transporte terrestre, que: - no modal rodovi rio, o suporte f sico que lhe serve como apoio, isto , a RODOVIA, um bem p blico ou privado, de utiliza o extensiva, qual o usu rio pode ter acesso individual ou coletivo, de forma irrestrita, desde que atenda a determinados regulamentos e leis gerais, atinentes ao tr nsito de ve culos.

6 - no modal ferrovi rio, o suporte f sico, isto , a FERROVIA, pelo contr rio, apesar de poder ser tamb m, um bem p blico ou privado, de utiliza o intensiva, gerido por empresas especializadas, com direito exclusivo de explora o, obtido por concess o do poder p blico e cujo funcionamento assemelha-se ao de uma prestadora de servi os de transporte especializado, em escala industrial. Assim sendo, a Via F rrea ou Ferrovia apenas uma das partes que comp e o patrim nio de uma empresa prestadora de servi os de transporte ferrovi rio de cargas e passageiros. O patrim nio destas empresas ferrovi rias constitu do, basicamente, por: - Capital Social; - Patrim nio Imobili rio - (edifica es administrativas, esta es, faixa de dom nio da via, oficinas, resid ncias, etc.)

7 ; - Patrim nio Mobili rio F sico - (m veis e equipamentos de escrit rio, equipamentos de controle de tr fego, etc.); - Patrim nio Mobili rio Financeiro (direitos e patrim nio acion rio aplicado em outras empresas de capital aberto, etc.); - Via F rrea (infra-estrutura e superestrutura); - Material Rodante (locomotivas, vag es, etc.); - Recursos Humanos (pessoal de n vel superior, m dio e b sico). Neste manual did tico, ocupar-nos-emos da an lise de apenas duas destas partes, ou seja: - Via F rrea; - Material Rodante. 4 2. A FERROVIA E SUA INSER O NO MODERNO SISTEMA DE TRANSPORTES DO BRASIL HIST RIA DA FERROVIA Conforme nos mostra a Enciclop dia Delta Universal (1985), diversos pa ses europeus serviam-se de vias sobre trilhos desde o in cio do s culo XVI.

8 Essas vias destinavam-se, principalmente, ao transporte de carv o e min rios extra dos de minas subterr neas. As vias de minera o eram constitu das por dois trilhos de madeira que penetravam at o interior das minas. Homens ou animais de tra o movimentavam os vag es equipados com rodas dotadas de frisos, ao longo dos trilhos. Os vag es, logicamente, moviam-se com mais facilidade sobre estes trilhos do que sobre o ch o irregular e mido das minas. No in cio do s culo XVII, as companhias mineradoras de carv o da Inglaterra iniciaram a constru o de pequenas vias de trilhos de madeira, para transportar carv o na superf cie e no subsolo.

9 Cavalos eram utilizados para tracionar uma certa quantidade de vag es sobre estes trilhos. Em meados do s culo XVIII, os mineiros come aram a revestir os trilhos de madeira com tiras de ferro para torn -los mais resistentes e dur veis. Mais ou menos na mesma poca, os ferreiros ingleses deram in cio a fabrica o de trilhos, inteiramente, de ferro. Os trilhos eram munidos de bordas para conduzirem os vag es com rodas comuns de carro es. No final do s culo XVIII, os ferreiros estavam produzindo trilhos, inteiramente, de ferro, sem bordas que eram utilizados para conduzir vag es dotados de rodas com bordas ressaltadas.

10 Neste per odo os inventores j desenvolviam a m quina a vapor (James Watt, 1770). No in cio do s culo XIX, o inventor ingl s Richard Trevithick, construiu a primeira m quina capaz de aproveitar altas press es de vapor, para girar um eixo trator. Montou-a sobre um chassis de quatro rodas, projetado para deslocar-se sobre trilhos. Em 1804, Trevithick fez uma experi ncia com este ve culo, puxando um vag o carregado com 9 toneladas de carv o, por uma via de trilhos com 15 km de extens o. Esta foi a primeira locomotiva bem sucedida do mundo. Outros inventores logo seguiram seu exemplo, visando desenvolver e aperfei oar aquela ideia.