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FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO - FORL

FISIOLOGIA DA audi O 1- CONCEITOS B SICOS O som um tipo de energia mec nica, resultado da transmiss o de energia de part culas de ar em vibra o, de uma fonte sonora em dire o a partes mais distantes. Freq ncia sonora um conceito que caracteriza a altura de um som, definindo-o como grave, m dio ou agudo. A freq ncia expressa em Hertz (Hz), ou ciclos por segundo, e inversamente proporcional ao comprimento de onda. Os sons comuns apresentam uma ampla gama de freq ncias, tendo a fala freq ncias que variam entre 300 e 3000 Hz. Intensidade sonora corresponde amplitude das vibra es peri dicas das part culas de ar e est associada press o e energia sonora (som fraco e forte), e expressa em decib is, a unidade de sensa o sonora.

As propriedades mecânicas da membrana basilar são a chave para a fisiologia adequada da cóclea. Caso a membrana fosse uniforme em toda a sua extensão, durante o processo de variação de pressão entre as escalas vestibular e timpânica ela …

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  Audi, Vestibular, 195 o, Fisiologia, Fisiologia da audi

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1 FISIOLOGIA DA audi O 1- CONCEITOS B SICOS O som um tipo de energia mec nica, resultado da transmiss o de energia de part culas de ar em vibra o, de uma fonte sonora em dire o a partes mais distantes. Freq ncia sonora um conceito que caracteriza a altura de um som, definindo-o como grave, m dio ou agudo. A freq ncia expressa em Hertz (Hz), ou ciclos por segundo, e inversamente proporcional ao comprimento de onda. Os sons comuns apresentam uma ampla gama de freq ncias, tendo a fala freq ncias que variam entre 300 e 3000 Hz. Intensidade sonora corresponde amplitude das vibra es peri dicas das part culas de ar e est associada press o e energia sonora (som fraco e forte), e expressa em decib is, a unidade de sensa o sonora.

2 O timbre ou qualidade do som dado pelas diferen as de amplitude dos sons harm nicos, que s o sons de freq ncias m ltiplas em rela o freq ncia do som fundamental. 2- ORELHA EXTERNA Possui a fun o de coletar e encaminhar as ondas sonoras at a orelha m dia, amplificar o som, auxiliar na localiza o da fonte sonora e proteger a orelhas m dia e interna. A fun o do pavilh o auricular como captador de ondas sonoras discut vel, pois sua aus ncia compat vel com boa acuidade auditiva. O meato ac stico externo transfere e amplifica o som para a orelha m dia, principalmente em freq ncias de 2000 a 5000 Hz, sendo m xima entre 200 e 3000 Hz (aproximadamente 20 dB). Tamb m serve para auxiliar na localiza o da fonte sonora, que consiste na impress o de volume sonoro causada pela aplica o de press o sobre as orelhas.

3 H o efeito sombra ( shadow effect ) da cabe a, no qual ondas de pequeno comprimento s o bloqueadas pela cabe a e a press o sonora reduzida no lado oposto fonte sonora. Entretanto, a principal fun o da orelha externa a prote o da membrana do t mpano, al m de manter um certo equil brio de temperatura e umidade necess rios preserva o da elasticidade da membrana. Contribuem para essas fun es as gl ndulas ceruminosas produtoras de cer men, os p los, e a migra o epitelial da regi o interna para a externa. (Figura 1) Figura1: 1: Orelha Externa 2: Orelha M dia 3: Orelha Interna 123 2 3- ORELHA M DIA Trata- se de uma bolsa preenchida por ar, comunica-se com a nasofaringe atrav s da tuba auditiva (Figura 1). Possui em seu interior a cadeia ossicular, composta por: martelo (em contato direto com a membrana timp nica); bigorna e estribo (em contato coma c clea atrav s da janela oval).

4 Seu papel mais importante a equaliza o das imped ncias da orelha m dia (vibra es a reas que invadem a membrana timp nica) e da interna (varia es de press o nos compartimentos l quidos da orelha interna). Sob o impacto de ondas sonoras sucessivas a membrana timp nica vibra no seu todo, deslocando-se para dentro e para fora da orelha m dia (fases de compress o e de rarefa o), como um pist o, juntamente com o cabo do martelo, ao qual est intimamente fixado. Segundo B k sy somente 55 mm2 (de 85 mm2) da rea entram em vibra o. O deslocamento da membrana timp nica apresenta a capacidade de variar de amplitude em cada zona da membrana timp nica de acordo com a freq ncia sonora, por m o deslocamento m ximo sempre ocorre na regi o p stero- superior.

5 Medida que a freq ncia aumenta, o deslocamento da membrana cada vez mais complexo. A cadeia ossicular (Figura2) transmite a vibra o ac stica desde a membrana at a base do estribo, passando pelo martelo e bigorna. 3- a) Unidade T mpano-Ossicular As vibra es sonoras originadas no meio atmosf rico s o refletidas no meio l quido e perdem 999 mil simos de sua for a e somente 1 mil simo da energia consegue chegar ao meio l quido. Deste modo, os animais aqu ticos ficam isolados dos ru dos do mundo atmosf rico, por m a energia sonora originada no l quido totalmente aproveitada. A orelha m dia serve para corrigir esta perda que ocorre na transmiss o da onda sonora do meio a reo para o meio l quido da c clea. Isto ocorre por dois mecanismos: 1- Mecanismo hidr ulico: a rela o de superf cie entre a rea de vibra o til da membrana (55 mm2 ) e a platina do estribo (3,2 mm2) de 17/1 (varia at 25/1, segundo diferentes estudos), o que significa um aumento de press o que chega janela oval de 17 - 25 vezes (aproximadamente 26 dB).

6 2- Mecanismo de alavanca martelo-bigorna, que vibram em conjunto em torno do seu eixo de rota o. O ramo longo da bigorna, que menor que o cabo do martelo faz com que as ondas sonoras transmitidas janela oval aumentem a press o ac stica numa rela o de 2/1 (2,5 dB). O eixo de rota o , a princ pio, fixo e formado pela linha que une o ligamento anterior do martelo ao ligamento posterior da bigorna. O movimento de deslocamento da cadeia ossicular complexo e compreende dois movimentos: de rota o (j descrito), que ocorre nas freq ncias baixas e o de transla o, que ocorre nas freq ncias altas e pode ser mais proeminente que a rota o. A amplifica o global da press o transmitida da membrana do t mpano at a platina do estribo de 22 vezes, correspondendo a 27-35 dB.

7 Portanto, a adapta o da imped ncia entre o meio a reo e a c clea indispens vel boa transmiss o sonora. Sem este mecanismo de adapta o de imped ncias, haveria uma perda auditiva de aproximadamente 30 dB. Deste modo, h predom nio intenso de press o ac stica das ondas que chegam janela oval em rela o s que chegam janela redonda e as ondas alcan am as janelas em oposi o de fase: compress o na janela oval e rarefa o na redonda. Esta diferen a de press o ac stica e de fase entre as duas janelas indispens vel para a mobiliza o da perilinfa e conseq ente ativa o da membrana basilar que aloja o rg o de Corti. 3 A imped ncia de entrada da energia sonora na orelha interna depende da press o ac stica na rampa vestibular (janela oval), da press o ac stica na platina do estribo (janela oval => rampa vestibular ) e do volume de perilinfa deslocado pela platina por unidade de tempo.

8 Os movimentos da platina s o limitados pela in rcia da perilinfa e pela extensibilidade da membrana basilar. Portanto, a imped ncia da orelha interna "resistiva", tendo como conseq ncias: toda a energia ac stica incidente dissipa-se na c clea e as resson ncias que aparecem na orelha m dia s o amortecidas. 3- b) Fun o de prote o da orelha interna Realizada pela presen a mec nica da membrana timp nica e reflexo do estap dio. O reflexo do estap dio desencadeado por um est mulo sonoro intenso e consiste de uma contra o bilateral do m sculo do estribo (estap dio). A contra o isolada do m. do estap dio faz com que ele gire em torno de um eixo vertical, facilitando a transmiss o de sons fracos.

9 Sob est mulos de grande intensidade, ele se desloca sob o eixo longitudinal e se desloca de cima para baixo com amplitude m xima superior, aumentando a rigidez e a resist ncia transmiss o de sons graves, principalmente. A afer ncia feita pelo NC VIII (nervo auditivo) e a efer ncia pelo nervo do estap dio, ramo do NC VII (nervo facial). Por m, alguns estudos indicam que a atenua o do som pelo reflexo estapediano possa ser de apenas 2 dB para uma intensidade de 20 dB acima da intensidade desencadeadora do reflexo. Este reflexo possui um per odo de lat ncia (14 a 16 ms), n o oferecendo prote o contra ru dos bruscos e apresenta fatigabilidade, limitando a dura o do seu papel protetor em casos de sons intensos e prolongados.

10 Tamb m h outras hip teses para a sua fun o: redu o dos ru dos da fonte sonora; atenua o seletiva de freq ncias graves, com a finalidade de n o deixar que os sons graves mascarem os agudos, melhorando a percep o de sons complexos (agudos); redu o da excita o da orelha interna, diminuindo o ru do provocado por ela mesma. Tamb m colabora com a prote o o m. tensor do t mpano, em menor import ncia. 3- c) Tuba Auditiva Fun o de manter o arejamento das cavidades da orelha m dia, o que assegurado pela sua abertura intermitente O equil brio entre a press o atmosf rica e a do ar contido na cavidade timp nica indispens vel para que a unidade t mpano-ossicular vibre sem obst culos. 4- ORELHA INTERNA 4- a) C clea A c clea (do grego: coclos- caracol) constitui o labirinto anterior.


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