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Fundamentos da Pneumática II - marioloureiro.net

SMC Pneum ticos do Brasil Fundamentos da Pneum tica Eng. Renato Dall Amico 14 Fundamentos da Pneum tica II No cap tulo anterior analisamos as caracter sticas f sicas do ar e os fen menos inerentes ao mesmo, como a influencia da temperatura e da umidade. Neste cap tulo trataremos da produ o, condicionamento, tratamento, filtra o, regula o, distribui o, consumo e utiliza o. Assim como do trabalho anterior este tamb m ser resumido visando ocupa-los o menor tempo poss vel. Um posterior aprofundamento sobre as mat rias poder ser feito consultando minuciosamente os respectivos cat logos de produtos SMC.

SMC Pneumáticos do Brasil Fundamentos da Pneumática Eng. Renato Dall’Amico 18 após o compressor. Os resfriadores posteriores são trocadores de calor cujo meio de

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  Decorators, Oracl, Trocadores de calor

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1 SMC Pneum ticos do Brasil Fundamentos da Pneum tica Eng. Renato Dall Amico 14 Fundamentos da Pneum tica II No cap tulo anterior analisamos as caracter sticas f sicas do ar e os fen menos inerentes ao mesmo, como a influencia da temperatura e da umidade. Neste cap tulo trataremos da produ o, condicionamento, tratamento, filtra o, regula o, distribui o, consumo e utiliza o. Assim como do trabalho anterior este tamb m ser resumido visando ocupa-los o menor tempo poss vel. Um posterior aprofundamento sobre as mat rias poder ser feito consultando minuciosamente os respectivos cat logos de produtos SMC.

2 - Press o, Fluxo e Vaz oA rela o mais importante na pneum tica a que existe entre press o e vaz o. Se n o vejamos: n o havendo circula o de ar de um ponto a outro do sistema a press o ser a mesma em todos os pontos, porem se houver circula o do ar de um ponto a outro a press o no primeiro ponto ser maior que no segundo ponto. circula o chamaremos de fluxo e quantidade de fluxo chamaremos de vaz o. diferen a de press o entre diferentes pontos chamaremos de press o diferencial ou 'p (delta pi). Esta diferen a depende de tr s fatores: -A press o inicial -A vaz o de ar circulante -A resist ncia ao fluxo existente entre ambas os pontos A resist ncia ao fluxo de ar um conceito que n o tem unidades pr prias ( como o Ohm na Eletricidade) e na pneum tica inclusive se usa um conceito oposto, isto , procura-se destacar a facilidade ou a aptid o que os componentes pneum ticos oferecem passagem do ar comprimido.

3 Este conceito se define, de acordo com os diversos pa ses, como orif cio equivalente S , fator Cv ou fator Kv. Em rela o Eletricidade digamos que neste caso nos referimos condut ncia docircuito. Estas rela es s o de certa maneira similares ao da eletricidade, onde uma diferen a de potencial igual Resist ncia multiplicado pela Intensidade da corrente (U=RxI).Este conceito transferido de alguma forma para a Pneum tica seria como dizer: queda de press o = vaz o x rea efetiva de passagem, s que, enquanto na Eletricidade as unidades e grandezas s o diretamente proporcionais, esta rela o para o ar comprimido bastante mais complexa e nunca ser proporcional.

4 Raz o disto a compressibilidade do ar . Na eletricidade a corrente de 1 amp re (1A) provoca a queda de 1volt (1V) sobre uma resist ncia de 1 Ohm ( 1 : ) isto seja de 100 para 99 volt como de 5 para 4 volt. Em contra partida, uma queda de press o atrav s do mesmo objeto e com a mesma vaz o, pode variar com a varia o da press o inicial e com a varia o da temperatura por causa da compressibilidade do ar. Os orif cios de passagem das v lvulas pneum ticas, assim como de outros componentes, s o bastante complexos e variam de acordo com o desenho e projeto dos mesmos. Por isso muito dif cil medir ou mesmo definir a vaz o a n o ser por experimenta o em laborat rio e testes pr ticos, s depois que pode ser atribu do um valor equivalente em Kv, Cv ou em S.

5 Por simples aproxima o podemos definir que o Cv de 1 = a 18 Smm . Isto , um orif cio equivalente de 18 mm eq ivale a uma vaz o de Cv1. SMC Pneum ticos do Brasil Fundamentos da Pneum tica Eng. Renato Dall Amico 15 Para uma informa o simplificada, pois trata-se de mat ria complexa que foge ao escopo principal deste trabalho, apresentamos os principais m todos de c lculo nos diversos sistemas. Coeficiente de vaz o pelo fator Kv O fator Kv define a vaz o como sendo um volume de gua , em m /h ou em litros/minutos, que passa por uma v lvula, sendo a press o de entrada de 6 bar e a de sa da de 5 bar ( 'p =1bar ) a 20 C.

6 Grosso modo: Kv = 0,8547 Cv Coeficiente de vaz o pelo fator Cv O fator Cv define a vaz o em Gal es Americanos (US-gallons = 3,7854 l ) de gua por minuto com um 'p de 1 PSI e a uma temperatura de 68 F ( 20 C ). Grosso modo: Cv = 1,17 Kv. Coeficiente de vaz o pelo fator SOutro m todo, mais simples, do orif cio equivalente ou rea equivalente. Este m todo consiste em comparar uma determinada sec o de passagem ( placa de orif cio, diafragma) com a passagem nominal do componente ( v lvulas, conex es, mangueiras ) e dado em Smm . Grosso modo podemos comparar um coeficiente de vaz o Cv 1 = S 18mm , isto , um orif cio de 18 mm eq ivale a uma vaz o de Cv 1.

7 Pelo diagrama abaixo podemos relevar a rela o entre a press o e a vaz o equivalente atrav s de um orif cio de Sec o de 1mm = 54,44 Nl/min. FIG. O diagramap/Q mostra a rela o entre press o e vaz o para um orif cio de rea equivalente a Sec o 1mm Fluxo s nicoSMC Pneum ticos do Brasil Fundamentos da Pneum tica Eng. Renato Dall Amico 16O tri ngulo tra ado no ngulo inferior direito demarca a zona de fluxo s nico, isto , a velocidade do ar est pr ximo da velocidade do som ( 334 m/s ), o que provoca uma queda de press o na sa da do componente que impossibilita a utiliza o pr tica . Para haver fluxo necess rio que haja um diferencial de press o por m existe um limite.

8 Na pr tica podemos estimar em torno de 2 bar. Caso a press o de trabalho fosse de 6 bar dever amos ter uma press o primaria de 8 bar, que j um limite da chamada press o econ mica. Utiliza o do diagrama A escala de press o do lado esquerdo indica ambas as press es, de entrada e de sa da. A primeira linha da esquerda representa fluxo zero, pois a press o de entrada e de sa da a mesma. As varias curvas, para press es de entrada de 1 a 10 bar, indicam como a press o decresce ( diminui ) a medida que o fluxo ( vaz o ) aumenta. Exemplo 1: Press o de entrada de 6 bar, queda de press o 1 bar = press o de sa da 5 bar. Acompanhamos a linha 6 at o cruzamento com a linha horizontal 5.

9 Deste ponto descemos verticalmente at a linha base que representa a escala de vaz o onde encontramos um valor de aprox. 55 l/min. O valor descrito de 54,44 l/min. foi obtido do c lculo relatado abaixo. Os valores definem uma vaz o nominalQne pode ser comparado rapidamente aos valores muitas vezes encontrados em cat logos. Se 54,44 Nl/min a vaz o atrav s de um orif cio de 1mm ( n o confundir com 1mm de di metro ) e uma v lvula apresentar um orif cio equivalente de 4,5 mm a respectiva vaz o ser de: 54,44 x 4,5 = 245 Nl/min. Exemplo 2: Um dado componente com um S de 12mm trabalha a uma press o de 7 bar e o consumo do sistema de 600 Nl/min.

10 Qual a press o de sa da resultante? Uma vaz o de 600 Nl/min atrav s de um S de 12mm corresponde a uma vaz o de 600 y 12 = 50 Nl/min de um S de 1mm . Podemos fazer a convers o usando o diagrama, seguimos a curva 7 at o cruzamento com a linha vertical correspondente a 50 Nl/min e neste ponto encontramos um valor de ~ 6,3 bar, teremos ent o um 'p de 0,7 bar bastante compat vel em uso pr tico. O limiar da zona de fluxo s nico ou subs nico pode ser facilmente definido quando a rela o de press o entre entrada e sa da for maior ou menor que :Fluxo s nico = p1 + d x ( p2 + ) Fluxo subs nico = p1 + > x ( p2 + ) O volume Q para um fluxo subs nico eq ivale: Q = 22,2 x S x (p2 + ) x ( p1 p2 )(l/min ) E para um fluxo s nico: Q = 11,1 x S x (p1 + ) ( l/min ) SMC Pneum ticos do Brasil Fundamentos da Pneum tica Eng.


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