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Hipodermóclise: revisão de literatura para auxiliar a ...

EinsteinREVIS OHipoderm clise: revis o de literatura para auxiliar a pr tica cl nicaHypodermoclysis: a literature review to assist in clinical practiceVanessa Galuppo Bruno11 Hospital Israelita Albert Einstein, S o Paulo, SP, correspondente: Vanessa Galuppo Bruno Rua Coronel Lisboa, 139 Vila Mariana CEP: 04020-040 S o Paulo, SP, Brasil Tel.: (11) 2151-7240 E-mail: de submiss o: 1/8/2012 Data de aceite: 1/12/2013 DOI: objetivo desse trabalho, foi analisar, na literatura , as informa es dispon veis sobre os medicamentos que podem ser administrados atrav s da hipoderm clise e o impacto que a informa o pode acarretar na rotina do farmac utico dentro de uma unidade hospitalar. O estudo foi baseado em uma revis o de literatura . Os resultados encontrados, demonstraram pontos positivos do procedimento, por m foram localizadas poucas informa es espec ficas sobre medicamentos, como m todos de administra o, padr es de dilui o, dose ideal etc.

Hipodermóclise: revisão de literatura para auxiliar a prática clínica 3 einstein Quadro 1. Tabela de medicamentos mais utilizados pela via subcutânea

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1 EinsteinREVIS OHipoderm clise: revis o de literatura para auxiliar a pr tica cl nicaHypodermoclysis: a literature review to assist in clinical practiceVanessa Galuppo Bruno11 Hospital Israelita Albert Einstein, S o Paulo, SP, correspondente: Vanessa Galuppo Bruno Rua Coronel Lisboa, 139 Vila Mariana CEP: 04020-040 S o Paulo, SP, Brasil Tel.: (11) 2151-7240 E-mail: de submiss o: 1/8/2012 Data de aceite: 1/12/2013 DOI: objetivo desse trabalho, foi analisar, na literatura , as informa es dispon veis sobre os medicamentos que podem ser administrados atrav s da hipoderm clise e o impacto que a informa o pode acarretar na rotina do farmac utico dentro de uma unidade hospitalar. O estudo foi baseado em uma revis o de literatura . Os resultados encontrados, demonstraram pontos positivos do procedimento, por m foram localizadas poucas informa es espec ficas sobre medicamentos, como m todos de administra o, padr es de dilui o, dose ideal etc.

2 Dessa forma, foi poss vel verificar que n o h informa es definitivas quanto ao modo mais correto de se administrar as drogas por essa via, mesmo sendo esta uma op o eficaz e segura, conforme a literatura . A falta de informa o impacta negativamente no suporte realizado pelo farmac utico equipe de enfermagem para garantir que o medicamento realmente alcance seus objetivos terap uticos com seguran : Hipoderm clise; Cuidados paliativos; Infus es subcut neas ABSTRACTThe aim of this study was to analyze the information available in the literature about the drugs that can be administered through hypodermoclysis and the resulting impact that this information may have on the routine of the pharmacist working at a hospital. The study was based on a review of the literature.

3 The results showed positive points of the procedure, but little specific information about medications such as routes of administration, standard dilutions, optimal doses, etc. Thus, it was possible to verify that there is no definite information as to the correct way to administer the drugs in this route, even though this is an effective and safe option, according to the literature. The lack of information has a negative impact on the support provided by the pharmacist to the nursing staff to ensure that the drug actually reaches its therapeutic goals : Hypodermoclysis; Palliative care; Infusions, subcutaneous INTRODU OA hipoderm clise conhecida tamb m como a admi-nistra o de fluidos pela via subcut nea. Trata-se de uma pr tica antiga e teve seu primeiro relato em 1913, mas, por conta dos eventos adversos decorridos de sua utili-za o inadequada, como o uso de solu es hipert ni-cas, a pr tica passou a ser inutilizada.

4 (1-4)Essa pratica tem sido utilizada em pacientes que apresentam diagn sticos de desidrata o moderada em raz o de quadros de disfagias severas, dem ncias, obstru- o do intestino por conta de neoplasias, sonol ncia. H ainda a possibilidade de administra o de medicamentos para aqueles pacientes que n o apresentam condi es para se puncionar um acesso venoso perif rico.(1, 2, 4-9) A hipoderm clise descrita tamb m como uma pr tica simples de ser realizada e mais barata que as demais t cnicas.(10)Os medicamentos e fluidos administrados por meio da hipoderm clise t m sua absor o por meio do me-canismo da difus o capilar. Pacientes que apresentam edemas e hematomas podem ter sua terapia prejudi-cada.(11,12) A Farmacocin tica semelhante a dos me-dicamentos administrados pela via intramuscular, mas apresenta tempo de a o prolongado, al m de melhor einstein2 Bruno VGtolerabilidade para aqueles medicamentos cujo pH pr ximo da neutralidade e que sejam hidrossol veis.

5 (11)Para facilitar a administra o dos medicamentos por meio da hipoderm clise, algumas literaturas suge-rem o uso da hialuronidase, pois esta uma enzima que degrada o cido hialur nico presente no tecido, levando diminui o de sua viscosidade e aumentando, assim, a taxa de absor o dos medicamentos administrados.(3)Existem locais (s tios de pun o) que s o mais ade-quados para a terapia, como regi o deltoide, regi o an-terior do t rax, regi o escapular, regi o abdominal, e nas faces anterior e lateral das coxas (Figura 1).cional ou em pr prias experi ncias clinicas, que n o est o relatadas em artigos falta de informa es fidedignas acaba gerando, para o servi o de Farm cia local, certa dificuldade no mo-mento de se fazer a avalia o de uma prescri o m dica, bem como na maneira de orientar a equipe de enferma-gem sobre os cuidados necess rios para a utiliza o da droga prescrita, pois cada medicamento apresenta uma caracter stica exclusiva, como pH, estabilidade, al m de volumes de dilui o e diluentes fato de existirem poucas informa es na litera-tura sobre este assunto, surgiu o interesse de analisar, por meio deste trabalho.

6 O que as literaturas nacionais e internacionais disponibilizam sobre a hipoderm clise e o quanto tais informa es podem ser valiosas para o farmac utico, uma vez que esse profissional o respon-s vel pelos medicamentos dentro de uma institui o m TODOST rata-se de uma pesquisa bibliogr fica, do tipo revi-s o de literatura . Foram consultados livros e manuais sobre Cuidados Paliativos, e foram realizadas buscas por artigos e guidelines nos bancos de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), MEDLINE e Google Acad mico. Os descritores utilizados foram: hipo-derm clise ( hypodermolysis ), Cuidados Paliativos ( Palliative Care ) e via subcut nea ( subctuaneous ), publicados em l ngua portuguesa e inglesa, em um re-corte temporal abrangendo o per odo entre os anos de 1999 a trabalhos foram analisados conforme o objeti-vo proposto, dessa forma, foi utilizado os trabalhos que traziam informa es relacionados com o uso de medi-camentos e o modo para sua utiliza o, solu es para hidrata o (cloreto de s dio 0,9%, cloreto de s dio 0,45%, glicose 5%) al m de vantagens e desvantagens da t cnica e poss veis rea es parte dos estudos e guidelines encontrados para a formula o deste estudo eram internacionais.

7 Ainda assim, n o ofereceram um grande n mero de informa es a respeito, principalmente sobre o uso de drogas. As informa es foram tabuladas em uma planilha eletr nica (EXCEL) e apresentadas na forma de qua-dros e tabelas. Para a formula o do quadro relacionado s com-patibilidades, foi utilizado como ferramenta o banco de dados eletr nico Micromedex . O quadro 1 apresenta informa es sobre os medica-mentos citados nos 1. S tios de pun oNo Brasil, essa t cnica vem ganhando seu espa o para uso em pacientes que se encontram em Cuidados Paliativos ou naqueles bastante idosos e debilitados. A terapia subcut nea abrange n o s os fluidos de reposi o, mas tamb m medicamentos que passaram a serem prescritos para essa via, como antimicrobianos e analg sicos, entre outros.

8 Parte desses medicamentos n o apresenta descri- o em bula sobre a possibilidade de serem administra-dos por essa t cnica; dessa forma, quando prescritos, consideramos seu uso dessa maneira como off-label . Para os profissionais prescritores, de um modo ge-ral, a indica o da via baseada na literatura interna-3 Hipoderm clise: revis o de literatura para auxiliar a pr tica cl nicaeinsteinQuadro 1. Tabela de medicamentos mais utilizados pela via subcut neaDrogaIndica oDosesDiluente mais indicadoTempo de infus o indicadoComent riosAmpicilina(#)Infec es500mg/dia**Atropina*1,2mg/1 vez ao dia**Cefepima(#)Infec es1g/diaSF**Cefotaxima(#)Infec es500mg/diaSF30 minutos*Ceftazidima(#)Infec es500mg/diaSF30 minutos*Ceftriaxona(#)Infec es1g/diaSF30mim*CetorolacoDor Intensa30-90mg/diaSF*Via exclusivaCiclizinaN usea e v mito25-50mg a cada 8 horas (m ximo de 150mg/dia)Inf.

9 Continua=AD*Incompat vel com SFClonazepamAgita o e ansiedade 5-8mg/diaSF ou D* irritante, diluir o m ximo toleradoDexametasona1. Aumento da press o intracraniana1. 4-16mg/dia SF ou AD*Via exclusiva2. Redu o de edemas peritumoral2. 4-40mg/dia3. Dispneia3. 8-24mg/dia4. N usea e v mito4. 8-20mg/dia DiclofenacoDor75-150mg/diaSF* irritante, diluir o m ximo toleradoDipironaDor1g at a cada 6 horasSF*Via exclusivaEscopolaminaC licas intestinais60-180mg/diaAD**M ximo de 40mg/dia em infus o cont nuaFamotidinaProtetor g strico**FenobarbitalConfus o200mg/diaAD*Via exclusiva, mesmo compat vel com morfinaFentanilDorUsual: 100 Resgate 10mcg a cada 1 horaSF1mL/h=5mcg/h (solu o de 500mcg em 100mL de diluente)*FurosemidaDispneia devido congest o pulmonar20-40mgSF**GranisetronaN usea e v mito3-9mg/dia50mL SF>10 minutos HaloperidolN usea e v mito Seda o, agita o2,5-10mg/diaAD*Concentra o m xima 2mg/mL.

10 SF pode precipitarHidromorfonaDor50% da dose oral**HidroxizinaAntial rgico**LevomepromazinaN usea e v mitos intensos5-100mg/diaSF* irritante, diluir o m ximo toleradoDose m xima de 200mgMetadonaDor intensa50% da dose oralSF60mL/h irritante, variar o local da pun o a cada 24 horasMetoclopramidaN useas e v mitos30-120mg/diaAD* irritante, diluir o m ximo toleradoMidazolam1. Agita o e confus o em pacientes terminais1. 10-60mg/diaSF ou AD* irritante, diluir o m ximo tolerado2. Miocl nus multifocal 2. 10-30mg/dia3. Solu os3. 30-120mg/dia4. Seda o4. Iniciar com 1mg/h e aumentar at 4mg/hMorfinaDor e dispneia50% da dose oralSF ou AD*A dose de 10mg/mL pode ser administrada a cada 4 horasNaproxenoDor 550-600mg/dia**Incompat vel com a morfinaOctrot deo1. Redu o de secre o g strica, motilidade, v mitos e diarreia1.


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