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1 1 I. INTRODU O: a) ANATOMIA: cavidade oral : Extens o superior: dos l bios jun o entre o p lato duro e mole. Extens o inferior: dos l bios linha das papilas circunvaladas. Revestimento histol gico: mucosa malpighiana com pequenas varia es histol gicas de acordo com a topografia. Orofaringe: Conte do: base de l ngua, palato mole, rea tonsilar (fossa amigdaliana, pilares anterior e posterior e am gdala) e parede far ngea posterior. Limites: Superior: p lato duro. Inferior: osso hi ide. Anterior: V lingual, pilar anterior da am gdala. Lateral: am gdala e pilar posterior Posterior: parede far ngea posterior.

2 2 cavidade oral e orofaringe pode ser bastante artificial, sendo didaticamente estudadas aqui como um mesmo grupo. a. Cistos: a1. Cistos dermóide e epidermóide:

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1 1 1 I. INTRODU O: a) ANATOMIA: cavidade oral : Extens o superior: dos l bios jun o entre o p lato duro e mole. Extens o inferior: dos l bios linha das papilas circunvaladas. Revestimento histol gico: mucosa malpighiana com pequenas varia es histol gicas de acordo com a topografia. Orofaringe: Conte do: base de l ngua, palato mole, rea tonsilar (fossa amigdaliana, pilares anterior e posterior e am gdala) e parede far ngea posterior. Limites: Superior: p lato duro. Inferior: osso hi ide. Anterior: V lingual, pilar anterior da am gdala. Lateral: am gdala e pilar posterior Posterior: parede far ngea posterior.

2 OBS: A parede posterior composta por mucosa, submucosa, f scia faringobasilar, m sculo constritor superior, fibras superiores do m sculo constrictor m dio da faringe e f scia bucofar ngea. A f scia bucofar ngea uma barreira natural na preven o da extens o posterior do tumor que geralmente invade o m sculo, sem atingir a f scia. Uma vez atingindo esta f scia, o tumor se estende facilmente para a f scia pr -vertebral e v rtebra, tornando-se irressec vel. b) ORIGEM EMBRIOL GICA: ectoderma n o queratinizado; endoderma rico em componente glandular salivar; mesoderma que varia de tecido sseo a linf ide. OBS: Devido a este espectro m ltiplo, temos uma grande varia o da incid ncia de tumores benignos e malignos para cada rea, o mesmo ocorrendo com a forma de tratamento ou abordagem cir rgica devido localiza o dos mesmos.

3 A cavidade oral e orofaringe s o sede de numerosas patologias que se assemelham clinicamente a neoplasias, sendo, na verdade, forma es tumorais de diversas etiopatogenias como anomalias de desenvolvimento, processos inflamat rios e irritativos (qu micos e f sicos). A palavra tumor usada num sentido amplo e n o s para designar as verdadeiras neoplasias. II. NEOPLASIAS BENIGNAS: Os tumores benignos desta regi o constituem-se em raridades quando comparados aos tumores malignos, ocorrendo mais freq entemente na cavidade oral do que na orofaringe. A distin o entre neoplasias da 2 2 cavidade oral e orofaringe pode ser bastante artificial, sendo didaticamente estudadas aqui como um mesmo grupo.

4 A. Cistos: a1. Cistos derm ide e epiderm ide: Defini o: O cisto epiderm ide pode resultar de implanta o traum tica de c lulas epiteliais para dentro do epit lio e o cisto derm ide, de restos epiteliais persistentes na linha m dia ap s a fus o dos arcos branquiais, do osso hi ide ou mandibular. Histologia: O cisto derm ide um cisto de desenvolvimento constitu do por uma parede fibrosa revestida interiormente por epit lio estratificado e contendo anexos dermais, como fol culos pilosos, gl ndulas sudor paras, gl ndulas seb ceas e dentes. Localiza o: Ambos raramente ocorrem na cavidade oral e, mais raro ainda, na orofaringe, aparecendo geralmente no assoalho da boca, nos l bios e na mucosa da bochecha, com poucos casos publicados de envolvimento lingual.

5 Quadro cl nico: indolor, de crescimento lento, com tamanho variando entre alguns mil metros a 10 cm. Consiste de um edema c stico, apresentando flutua o e sua cor natural torna muito f cil sua diferencia o com r nula. Em casos de cistos maiores pode ser observada protuber ncia no assoalho da boca. Epidemiologia: Raramente observado na ocasi o do nascimento e parece nos indiv duos adultos antes dos 35 anos de idade, sem predile o por sexo. Tratamento: Na maioria das vezes, esses cistos podem ser enucleados e, somente em cistos muito grandes, a marsupializa o deve ser considerada. A recorr ncia rara. a2. Cisto nasolabial: Defini o: provavelmente derivado do epit lio remanescente do ducto nasolacrimal, bastante raro com somente 200 casos descritos na literatura.

6 Quadro cl nico: Assintom tico e de crescimento lento, pode aparecer no vest bulo nasal, sulco nasolabial ou gengivolabial da maxila. Somente cistos grandes podem mostrar uma pequena eros o ssea do osso adjacente, podendo ser confundidos com outras les es, principalmente aquelas de natureza odontog nica. Tratamento: A maioria dos casos pode ser abordada cirurgicamente pela via intra- oral . b. Doen as das gl ndulas salivares: b1. Cistos salivares: pequenos cistos em conex o com as gl ndulas salivares, bastante freq entes em qualquer localiza o da cavidade oral , podendo ocorrer ruptura espont nea com libera o de um l quido viscoso e, ap s algumas semanas, ac mulo de saliva e reaparecimento do cisto.

7 Os que atingem maiores dimens es s o os cistos do assoalho da boca com conex o com a gl ndula sublingual. S o chamados de r nula, podendo causar eleva o da l ngua, desconforto para a fona o e degluti o. O tratamento consiste na ressec o cir rgica juntamente com o tecido glandular. c. Granuloma eosinof lico da mucosa: Defini o: Les o benigna, sem causa definida e sem rela o com o granuloma eosinof lico do osso, sendo a l ngua o s tio mais freq ente. 3 3 Quadro cl nico: Ocorre em qualquer idade, sem predile o por sexo, geralmente com superf cie ulcerada devido ao constante traumatismo, n o endurecido, pouco delimitado, podendo ser clinicamente confundido com carcinoma de c lulas escamosas.

8 Comumente est associado a les es cut neas em face. Histologia: Apresenta-se com granul citos eosinof licos, neutr filos e histi citos, n o havendo forma o de um granuloma verdadeiro. Apresenta cicatriza o espont nea, com car ter recidivante. Tratamento: N o tem indica o de ex rese cir rgica. d. Fibromas: Defini o: S o os tumores mais freq entes da mucosa oral . Representam crescimentos tumorais do tecido conectivo fibroso. A maioria das les es orais que s o chamadas de fibromas n o uma neoplasia verdadeira, mas fibrose decorrente de irrita o cr nica. Alguns autores preferem o termo p lipo fibroepitelial ou fibrose hiperpl sica para esse tipo de les o. Raramente ocorrem antes da 4a d cada e n o t m prefer ncia por sexo.

9 Quadro cl nico: Seu tamanho pode variar de alguns mil metros (mm) a alguns cent metros (cm), a consist ncia pode ser macia e edematosa, at firme e el stica, aparecendo em qualquer lugar da mucosa oral e orofaringe (mais comum na gengiva). As les es s o elevadas, freq entemente pedunculadas ou s sseis e bem circunscritas, recobertas por mucosa normal, sendo normalmente assintom ticas. Histologia: Estroma colagenoso, com c lulas inflamat rias e fibroblastos, que podem estar muito aumentados (fibroma de c lulas gigantes). Tratamento: Ex rese conservadora e elimina o dos fatores irritativos. Recorr ncias s o raras. e. Tumor de c lula granular: Defini o: Les o benigna, origin ria de tecido mole, cuja origem e natureza n o totalmente compreendida.

10 Por muito tempo esteve relacionada com a musculatura da boca, e atualmente uma origem neurog nica parece ser mais aceita, acreditando-se tratar de uma prolifera o benigna ou altera o degenerativa dos elementos neurog nicos perif ricos da c lula de Schwann e n o de uma neoplasia. Quadro cl nico: N o tem prefer ncia por sexo, idade ou ra a. Pode ocorrer na crian a e at estar presente ao nascimento, em qualquer lugar do corpo, sendo a cavidade oral o s tio favorito (na maioria das vezes na l ngua), apresentando-se como um n dulo firme e submucoso, de tamanho vari vel (mm. a cm.) e raramente ulcerado. Alguns autores acreditam que uma parte maligna desta les o possa existir (de 95 casos descritos na literatura, 3 apresentaram maligniza o).


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