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Instruções Gerais

Assessoria de Concursos e Seletivos da Reitoria - ASCONS. Divis o de Opera o de Concursos vestibulares - DOCV. Prova Objetiva In cio: 13h T rmino: 18h 28/02/2021. Este caderno cont m 44 (quarenta e quatro) quest es objetivas das seguintes reas: Linguagens, C digos e suas Tecnologias; Ci ncias Humanas e suas Tecnologias; Matem tica, Ci ncias da Natureza e suas Tecnologias; e a Prova de Produ o Textual. Instru es Gerais 1 - N o abra o caderno antes de receber autoriza o. Ao receb -la, verifique se a impress o, a pagina o e a numera o das quest es do caderno est o corretas. Caso observe qualquer erro, notifique o fiscal. 2 - As quest es de n meros 09 a 12, da rea de Lin guagens, dever o ser respondidas de acordo com a sua op o de l ngua estrangeira: Ingl s ou Espanhol. 3 - Cada quest o tem somente uma op o correta de resposta.

12 - O caderno de provas só poderá ser levado pelo candidato que permanecer em sala até às 18 horas. Boa Prova! Prova Objetiva Assessoria de Concursos e Seletivos da Reitoria - ASCONS Divisão de Operação de Concursos Vestibulares - DOCV Início: 13h …

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1 Assessoria de Concursos e Seletivos da Reitoria - ASCONS. Divis o de Opera o de Concursos vestibulares - DOCV. Prova Objetiva In cio: 13h T rmino: 18h 28/02/2021. Este caderno cont m 44 (quarenta e quatro) quest es objetivas das seguintes reas: Linguagens, C digos e suas Tecnologias; Ci ncias Humanas e suas Tecnologias; Matem tica, Ci ncias da Natureza e suas Tecnologias; e a Prova de Produ o Textual. Instru es Gerais 1 - N o abra o caderno antes de receber autoriza o. Ao receb -la, verifique se a impress o, a pagina o e a numera o das quest es do caderno est o corretas. Caso observe qualquer erro, notifique o fiscal. 2 - As quest es de n meros 09 a 12, da rea de Lin guagens, dever o ser respondidas de acordo com a sua op o de l ngua estrangeira: Ingl s ou Espanhol. 3 - Cada quest o tem somente uma op o correta de resposta.

2 4 - Use apenas caneta, de corpo transparente, preta ou azul, para assinar a planilha-resposta e para marcar suas respostas. Cubra totalmente o espa o que corresponde letra da op o de sua escolha. 5 - Assine a planilha-resposta e transcreva a frase de seguran a. 6 - A planilha-resposta insubstitu vel. N o pode ser dobrada, amassada, rasurada ou manchada. 7 - Voc far seu rascunho de reda o no espa o destinado a ela neste caderno. 8 - A sua reda o ser entregue em folha espec fica. 9 - O tempo dispon vel para fazer a prova de cinco horas. Nada mais poder ser registrado ap s esse tempo. 10 - Assine a folha de frequ ncia na presen a do fiscal. 11 - Ao terminar de responder a sua prova, entregue ao fiscal a planilha-resposta e sua folha de reda o. 2021. 12 - O caderno de provas s poder ser levado pelo candidato que permanecer em sala at s 18 horas.

3 Boa Prova! LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS. M rio de Andrade (1883-1945), paulistano apaixonado por sua cidade, destaca-se na primeira gera o modernista no Brasil e como um dos principais organizadores da Semana de Arte Moderna. Escreveu, entre outras obras, Macuna ma, o her i sem nenhum car ter, na qual une em um mesmo plano o real e o fant stico. Leia o texto a seguir para responder s quest es 01 e 02. CARTA PRAS ICAMIABAS. s mui queridas s bditas nossas, Senhoras Amazonas. Trinta de Maio de Mil Novecentos e Vinte e Seis, S o Paulo. Senhoras: N o pouco vos surpreender , por certo, o endere o e a literatura desta missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de sa dade e muito amor, com desagrad vel nova. bem verdade que na boa cidade de S o Paulo a maior do universo, no dizer de seus prolixos habitantes n o sois conhecidas por icamiabas , voz esp ria, sin o que pelo apelativo de Amazonas; e de v s, se afirma, cavalgardes ginetes bel geros e virdes da H lade cl ssica; e assim sois chamadas [.]

4 ]. Nem cinco s is eram passados que de v s nos part ramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre N s. Por uma bela noite dos idos de maio do ano translato, perd amos a muiraquit ;. que outr m grafara muraquit , e, alguns doutos, ciosos de etimologias esdr xulas, ortografam muyrakitan e at mesmo muraqu -it , n o sorriais! Haveis de saber que esse voc bulo, t o familiar s vossas trompas de Eust quio, quasi desconhecido por aqui. [..] Mas n o nos sobra j vagar para discretearmos sub tegmine fagi sobre a l ngua portuguesa, tamb m chamada lusitana. [..]. Andrade, M. Macuna ma. Porto Alegre: L&PM, 2018. Quest o 01. O trecho de Cartas pras Icamiabas em que se identifica intertextualidade, com efeitos de par dia, relativa passagem da produ o po tica do poeta portugu s Lu s Vaz de Cam es.

5 A) Haveis de saber que esse voc bulo, t o familiar s vossas trompas de Eust quio, quasi desconhecido por aqui.. b) Nem cinco s is eram passados que de v s nos part ramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre N s.. c) n o sois conhecidas por icamiabas , voz esp ria, sin o que pelo apelativo de Amazonas; . d) N o pouco vos surpreender , por certo, o endere o e a literatura desta missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas . e) Mas n o nos sobra j vagar para discretearmos sub tegmine fagi [..]. Quest o 02. H efeito de estranhamento para o leitor, porque a escrita difere da l ngua padr o atual, nas seguintes palavras: a) lusitana, s is, desleixados. b) missiva, ginete, Eust quio. c) sa dade, outr m, quasi. d) bel geros, desdita, translato. e) H lade, Haveis, ciosos. PROCESSO SELETIVO DE ACESSO.

6 2 EDUCA O SUPERIOR . Leia o trecho a seguir para responder quest o 03. [..]. M e, quem que leva nossa casa pra outra banda do rio no banhado, quem que leva? Pergunta assim! A velha fez. Macuna ma pediu pra ela ficar com os olhos fechados e carregou todos os carregos, tudo, pro lugar em que estavam de j -hoje no mondongo imundado. Quando a velha abriu os olhos tudo estava no lugar de dantes, vizinhando com os tejupares de mano Maanape e de mano Jigu com a linda Iriqui. E. todos ficaram roncando de fome outra vez. Ent o a velha teve uma raiva malvada. Carregou o her i na cintura e partiu. Atravessou o mato e chegou no capoeir o chamado Cafund do Judas. Andou l gua e meia nele, nem se enxergava mato mais, era um coberto plano apenas movimentado com o pulinho dos cajueiros. Nem guaxe animava a solid o.

7 A velha botou o curumim no campo onde ele podia crescer mais n o e falou: Agora vossa m e vai embora. Tu ficas perdido no coberto e podes crescer mais n o. Andrade, M. Macuna ma. Porto Alegre: L&PM, 2018. Quest o 03 . Em Macuna ma, M rio de Andrade inova nos padr es lingu sticos, nos n veis lexical, morfol gico e sint tico, ao empregar a linguagem coloquial popular falada como marca de identidade nacional. No trecho acima, essa brasilidade est presente no(a). a) emprego do top nimo Cafund do Judas . b) estrutura dos voc bulos outra vez . c) concord ncia dos voc bulos Tu ficas . d) erudi o do pronome em vossa m e . e) uso do neologismo em os tejupares . Quest o 04. A alcova estava mobiliada com as famosas redes brancas do Maranh o. Bem no centro havia uma mesa de jacarand esculpido arranjada com lou a branco-encarnada de Breves e cer mica de Bel m, dispostas sobre uma toalha de rendas tecidas com fibra de bananeiras.

8 Andrade, M. Macuna ma. Porto Alegre: L&PM, 2018. O fragmento exemplifica que, em Macuna ma, de M rio de Andrade, h . a) car ter de espontaneidade com as festas populares brasileiras. b) lembran as das antiguidades da cultura do ber o natal do escritor. c) pr ticas lend rias de identidades folcl ricas do Brasil. d) lugar para a mem ria da pluralidade art stica do pa s do escritor. e) instrumentos de modernidades po ticas em uma regi o brasileira.. PROCESSO SELETIVO DE ACESSO . EDUCA O SUPERIOR 3. Quest o 05. Leia o trecho a seguir para responder quest o. No mocambo si alguma cunhat se aproximava dele pra fazer festinha, Macuna ma punha a m o nas gra as dela, cunhat se afastava. Nos machos guspia na cara. Por m respeitava os velhos e frequentava com aplica o a murua a porac o tor o bacoror a cucuicogue, todas essas dan as religiosas da tribo.

9 Andrade, M. Macuna ma. Porto Alegre: L&PM, 2018. Ap s apresentar fatos sobre as traquinagens do her i, o narrador, no ltimo per odo, apresenta argumenta o que consolida a tese de uma entidade moral para a personagem, por meio de a) exemplifica o por apresenta o de analogias. b) explicita o por testemunho apoiado nos fatos. c) compara es temporais indefinidas. d) informa o caricata e falaciosa. e) infer ncias extra das de uma cita o. Mario Quintana, poeta ga cho, foi um dos maiores expoentes da literatura brasileira. Com estilo ecl tico, estreou em 1940, desafiando os cr ticos liter rios por se ter tornado um poeta popular. Sua poesia . compreens vel sem ser banal; sua originalidade natural; suas met foras s o claras, mas, ao mesmo tempo, surpreendentes. O poema Noturno citadino a base para responder s quest es 06 e 07.

10 Um cartaz luminoso ri no ar. noite, minha n ga toda acesa de letreiros!.. Pena que a gente saiba Sen o tu serias de uma beleza nica inteiramente feita para o amor dos nossos olhos. QUINTANA, M. Esconderijos do tempo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Quest o 06. O sujeito l rico, para fazer entender seus sentimentos no poema, pretende criar um dialogismo imagin rio ntimo no(s). a) primeiro e no segundo versos. b) quarto e no quinto versos. c) tr s primeiros versos. d) terceiro e no quarto versos. e) segundo e nos tr s ltimos versos. PROCESSO SELETIVO DE ACESSO . 4 EDUCA O SUPERIOR . Quest o 07. O articulador argumentativo Sen o imprime no poema um valor sem ntico de a) compara o. b) adi o. c) inclus o. d) adversidade. e) altern ncia. Quest o 08. O Surrealismo, movimento vanguardista, trazia como princ pios a preval ncia do automatismo ps quico em estado puro e a express o do pensamento de maneira autom tica e espont nea, gerando, na escrita liter ria, imagens impulsionadas pelo inconsciente.


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