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INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM …

METODOLOGIA DA PESQUISA INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISAS EDUCACIONAIS Eduardo F. Barbosa A Necessidade de DADOS para Monitorar e Avaliar Projetos Um sistema de monitoramento e avalia o de projetos s pode ser implementado com sucesso com a defini o dos meios para obten o de DADOS confi veis sobre processos, produtos e resultados. Um sistemade avalia o, mesmo com um planejamento perfeito, pode fracassar inteiramente se os DADOS necess rios para an lise n o puderem ser obtidos, ou se os mesmos s o imprecisos ou sem confiabilidade. M todos e t cnicas de COLETA de DADOS e informa es qualitativas s o objeto de estudo nas disciplinas de avalia o e ger ncia de projetos. Esta rea de conhecimento envolve considera es sobre uma grande variedade de aspectos, tais como: projeto de INSTRUMENTOS de COLETA de DADOS , estimativa de custos deobten o, controle de qualidade, confiabilidade, valida o, sele o de amostras, m todos de processamento, m todos de an lise, m todos estat sticos, t cnicas de apresenta o de relat rios, etc.

METODOLOGIA DA PESQUISA INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISAS EDUCACIONAIS Eduardo F. Barbosa A Necessidade de Dados para Monitorar e Avaliar Projetos

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1 METODOLOGIA DA PESQUISA INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISAS EDUCACIONAIS Eduardo F. Barbosa A Necessidade de DADOS para Monitorar e Avaliar Projetos Um sistema de monitoramento e avalia o de projetos s pode ser implementado com sucesso com a defini o dos meios para obten o de DADOS confi veis sobre processos, produtos e resultados. Um sistemade avalia o, mesmo com um planejamento perfeito, pode fracassar inteiramente se os DADOS necess rios para an lise n o puderem ser obtidos, ou se os mesmos s o imprecisos ou sem confiabilidade. M todos e t cnicas de COLETA de DADOS e informa es qualitativas s o objeto de estudo nas disciplinas de avalia o e ger ncia de projetos. Esta rea de conhecimento envolve considera es sobre uma grande variedade de aspectos, tais como: projeto de INSTRUMENTOS de COLETA de DADOS , estimativa de custos deobten o, controle de qualidade, confiabilidade, valida o, sele o de amostras, m todos de processamento, m todos de an lise, m todos estat sticos, t cnicas de apresenta o de relat rios, etc.

2 A decis o sobre que instrumento utilizar, como, onde e quando aplicar, etc. pode ser complexa, dependendo do porte eabrang ncia do projeto. Por outro lado, projetos de menor porte, como os que se desenvolvem dentro doslimites de uma escola, podem ser monitorados e avaliados com DADOS obtidos a partir de instrumentossimples e de baixo custo. INSTRUMENTOS para Medidas Quantitativas Medidas quantitativas utilizam algum tipo de instrumento para obter ndices num ricos que correspondem a caracter sticas espec ficas das pessoas ou objetos da medi o. O resultado da aplica o de um instrumento para medida quantitativa um conjunto de valores num ricos que s o resumidos e registrados sob a forma de relat rios. Consequentemente a qualidade das medidas influem diretamente nesses resultados.

3 Se as medidas s o fracas ou polarizadas (direcionadas por alguma caracter stica do instrumento ou por defici ncias em sua aplica o), assim tamb m ser o os resultados. T cnicas de medidas robustas, ao contr rio, aumentam a precis o e a confiabilidade dos DADOS coletados. Portanto, imprescind vel saber distinguir que situa es podem afetar a qualidade de uma medida, uma vez que isto afeta diretamente aqualidade dos DADOS obtidos. importante destacar, ainda, que uma t cnica de pesquisa deve ser escolhida em fun o das necessidades de informa o e n o do or amento dispon vel. Este texto tem por objetivo apresentar uma breve informa o sobre cinco t cnicas utilizadas com frequ ncia para para COLETA de DADOS e informa o qualitativa: (i) question rios; (ii) entrevistas; (iii) observa o direta;(iv) registros institucionais e (v) grupos focais.

4 Procedimentos Usuais para COLETA de DADOS 1. Question rios Tamb m chamados de survey (pesquisa ampla), o question rio um dos procedimentos mais utilizados para obter informa es. uma t cnica de custo razo vel, apresenta as mesmas quest es para todas as pessoas, garante o anonimato e pode conter quest es para atender a finalidades espec ficas de uma pesquisa. Aplicada criteriosamente, esta t cnica apresenta elevada confiabilidade. Podem ser desenvolvidos paramedir atitudes, opini es, comportamento, circunst ncias da vida do cidad o, e outras quest es. Quanto aplica o, os question rios fazem uso de materiais simples como l pis, papel, formul rios, etc. Podem ser aplicados individualmente ou em grupos, por telefone, ou mesmo pelo correio. Pode incluir quest es abertas, fechadas, de m ltipla escolha, de resposta num rica, ou do tipo sim ou n o.

5 As etapas necess rias para o desenvolvimento de um question rio s o: (i) Justificativa; (ii) Defini o dos P gina 1 de 5 Ser Professor Universit rio / INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM ; (iii) Reda o das quest es e afirma es; (iv) Revis o; (v) Defini o do formato; (vi) Pr -teste e (vii) Revis o final. 2. Entrevistas um m todo flex vel de obten o de informa es qualitativas sobre um projeto. Este m todo requer um bom planejamento pr vio e habilidade do entrevistador para seguir um roteiro de question rio, com possibilidades de introduzir varia es que se fizerem necess rias durante sua aplica o. Em geral, a aplica o de uma entrevista requer um tempo maior do que o de respostas a question rios. Por isso seu custo pode ser elevado, se o n mero de pessoas a serem entrevistadas for muito grande.

6 Em contrapartida, a entrevistapode fornecer uma quantidade de informa es muito maior do que o question rio. Um dos requisitos para aplica o desta t cnica que o entrevistador possua as habilidades para conduzir o processo. Boasquest es e um entrevistador sem habilidades, n o fazem uma boa entrevista. O desenvolvimento de quest es para entrevista deve considerar alguns aspectos, para que seja efetiva, tais como: (i) adaptar a linguagem ao n vel do entrevistado; (ii) evitar quest es longas; (iii) manter um referencial b sico (objetivo) para a entrevista; (iv) sugerir todas as respostas poss veis para uma pergunta, ou n o sugerir nenhuma (para evitar direcionar a resposta). Algumas habilidades desej veis no entrevistador s o: (i) conhecimento do asssunto objeto da entrevista; (ii)capacidade de s ntese e decis o; (ii) boa comunica o oral; (iii) coloca o imparcial perante o entrevistado e (iv) auto-controle emocional.

7 3. Observa o Direta Este m todo de COLETA de DADOS baseia-se na atua o de observadores treinados para obter determinados tipos de informa es sobre resultados, processos, impactos, etc. Requer um sistema de pontua o muito bem preparado e definido, treinamento adequado dos observadores, supervis o durante aplica o e procedimentos de verifica o peri dica para determinar a qualidade das medidas realizadas. Observa es realizadas em fases iniciais de um projeto ou mesmo antes de seu in cio podem ser de car ter n o estruturada, ou seja, realizadas de maneira informal. A observa o direta depende mais da habilidade do pesquisador em captar informa o atrav s dos 5 sentidos, julg -las sem interfer ncias e registr -las com fidelidade do que da capacidade das pessoas de responder a perguntas ou se posicionar diante de afirma es.

8 Em geral, este m todo aplicado com o pesquisador completamente fora das situa es, fatos ou pessoas que est observando. Uma das vantagens desta t cnica que o pesquisador n o precisa se preocupar com as limita es das pessoas em responder s quest es. Entretanto, um procedimento de custo elevado e dif cil de ser conduzido de forma confi vel, principalmente quando se trata da obten o de DADOS sobre comportamentos que envolvem alguma complexidade. Outro ponto a considerar o problema da interfer ncia do pesquisador (observador) no comportamento do observado. Al m disto, requer um intenso treinamento do observador. 4. Registros Institucionais (ou An lise Documental) Uma das primeiras fontes de informa o a serem consideradas a exist ncia de registros na pr pria organiza o, sob a forma de documentos, fichas, relat rios ou arquivos em computador.

9 O uso de registros e documentos j dispon veis reduz tempo e custo de pesquisas para avalia o. Al m disto, esta informa o est vel e n o depende de uma forma espec fica para ser coletada. Deve ser observado que, na maioria dasvezes, j existe uma grande quantidade de informa o nas organiza es e cujo uso para fins de avalia o tem sido muito pouco efetivo. Dependendo do desenvolvimento da cultura organizacional, da estrutura e funcionamento dos sistemas deinforma o existentes na institui o, pode haver alguma dificuldade com esta t cnica, pois: (i) nem todos os DADOS est o completos (por exemplo: registros de 2 anos atr s n o est o completos); (ii) os DADOS dispon veis est o excessivamente agregados, dificultando seu uso; (iii) mudan as de padr es com o tempo inviabilizam a compara o entre DADOS obtidos em pocas diferentes e (iv) DADOS s s o dispon veis para uso confidencial.

10 5. Grupos focais Um grupo focal (GF) um grupo de discuss o informal e de tamanho reduzido (at 12 pessoas), com o prop sito de obter informa o qualitativa em profundidade. As pessoas s o convidadas para participar da P gina 2 de 5 Ser Professor Universit rio / INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM o sobre determinado assunto. Normalmente, os participantes possuem alguma caracter stica em comum. Por exemplo: compartilham das mesmas caracter sticas demogr ficas tais como n vel de escolaridade, condi o social, ou s o todos funcion rios do mesmo setor do servi o p blico. Os participantes de um GF s o incentivados a conversar entre si, trocando suas experi ncias, relatando suas necessidades, observa es, prefer ncias, etc. A conversa o conduzida por um moderador, cuja regra central incentivar a intera o entre os participantes.


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