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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E SUA IMPORTÂNCIA NAS …

ISSN 1984-9354. INTELIG NCIA EMOCIONAL E SUA import NCIA NAS. LIDERAN AS E NO TRABALHO. rea tem tica: Inova o e Propriedade Intelectual Eliane Wenderroschi da Silva (LATEC/UFF). Resumo: Devido busca por otimiza o e melhoria dos resultados no trabalho, estudos em ambientes laborais t m ganhando mais espa o e despertado maior interesse por parte dos empregadores. As rela es humanas que antes n o tinham valor no cen rio organizacional, hoje s o vistas como parte fundamental para uma maior produtividade. Contudo ainda observado uma grande dificuldade no que corresponde a como lidar com o outro e principalmente como ser um l der capaz de motivar sua equipe para resultados. A intelig ncia EMOCIONAL um conceito novo, que surgiu no s culo XX e tem chamado bastante aten o das pessoas, principalmente de pesquisadores e empresas, pelo fato de estar atribu da ao sucesso profissional, a uma melhor qualidade de vida no trabalho e maior produtividade. Este artigo faz uma apresenta o acerca da Intelig ncia EMOCIONAL , aponta os principais modelos te ricos de IE, bem como discute sua aplicabilidade e efic cia em ambientes corporativos.

O de Reuven Bar-on (2002), baseado na pesquisa do próprio autor sobre o bem estar. Para ele o conceito de IE criado por Salovey e Mayer abrangia percepção e empatia e fazia referência à capacidade de usar informações emocionais para guiar a cognição e o comportamento. O autor entende que o conceito de inteligência emocional surgiu das ...

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1 ISSN 1984-9354. INTELIG NCIA EMOCIONAL E SUA import NCIA NAS. LIDERAN AS E NO TRABALHO. rea tem tica: Inova o e Propriedade Intelectual Eliane Wenderroschi da Silva (LATEC/UFF). Resumo: Devido busca por otimiza o e melhoria dos resultados no trabalho, estudos em ambientes laborais t m ganhando mais espa o e despertado maior interesse por parte dos empregadores. As rela es humanas que antes n o tinham valor no cen rio organizacional, hoje s o vistas como parte fundamental para uma maior produtividade. Contudo ainda observado uma grande dificuldade no que corresponde a como lidar com o outro e principalmente como ser um l der capaz de motivar sua equipe para resultados. A intelig ncia EMOCIONAL um conceito novo, que surgiu no s culo XX e tem chamado bastante aten o das pessoas, principalmente de pesquisadores e empresas, pelo fato de estar atribu da ao sucesso profissional, a uma melhor qualidade de vida no trabalho e maior produtividade. Este artigo faz uma apresenta o acerca da Intelig ncia EMOCIONAL , aponta os principais modelos te ricos de IE, bem como discute sua aplicabilidade e efic cia em ambientes corporativos.

2 Aborda tamb m o perfil do l der competente emocionalmente e quais as habilidades mais importantes para tal compet ncia. O. presente trabalho tem por objetivo examinar como a intera o entre intelig ncia e emo o reflete nas rela es trabalhistas, nas compet ncias, no desempenho, na lideran a e no sucesso profissional. Uma das quest es observadas no estudo da intelig ncia EMOCIONAL , que a maior parte dos cargos de lideran a n o ocupada por aqueles com maior Intelig ncia intelectual (QI) e sim por aqueles que apresentam melhor gerenciamento de suas emo es, ou seja, possuem um maior QE e isto tem se tornado uma vantagem competitiva para as organiza es, pois redefine o conceito de gest o e consequentemente direciona os funcion rios para o alcance de metas e aumento de produtividade. Palavras-chaves: Intelig ncia EMOCIONAL ; Sucesso profissional; Qualidade de vida. XII CONGRESSO NACIONAL DE EXCEL NCIA EM GEST O. 29 e 30 de setembro de 2016. 1 INTRODU O. As informa es contidas neste trabalho t m como base os estudos e pesquisas realizadas por autores do Tema Intelig ncia EMOCIONAL , como o Psic logo, PhD pela Universidade de Harvard, Daniel Goleman e artigos cient ficos que discutem o tema e sua aplicabilidade no mundo corporativo.

3 A intelig ncia EMOCIONAL pode ser aplicada e discutida em diversos mbitos da vida de uma pessoa, como: casamento, trabalho, meio familiar, amizades entre outros. Ela n o uma metodologia, mas nasce e a partir de um processo de autoconhecimento e empatia, que permite identificar e reconhecer as emo es, analisar a situa o, perceber os envolvidos e ent o definir de forma assertiva suas atitudes. Este artigo realizado atrav s de pesquisa bibliogr fica e aborda o tema da intelig ncia EMOCIONAL no trabalho, visto que este assunto tem ganhado bastante espa o e despertado interesse no meio empresarial. Este estudo objetiva examinar como a intera o entre intelig ncia e emo o reflete nas rela es trabalhistas, nas compet ncias, no desempenho, na lideran a e no sucesso profissional. Traz tamb m informa es sobre qual o perfil do l der que possui como compet ncia a IE, o que o difere dos demais l deres e como liderar com essa compet ncia, pois sabido que ainda grande a quantidade de pessoas imaturas emocionalmente nas empresas e at mesmo em posi es de ger ncia/ lideran a, contudo, a humanidade caminha rumo a um modelo de trabalho no qual esse comportamento n o ser mais aceito e aquele que n o for capaz de desenvolver essa compet ncia, encontrar dificuldades para se colocar no mercado.

4 Ser abordado tamb m como desenvolver racionalmente o EMOCIONAL , visto que, diferentemente do intelecto, a intelig ncia EMOCIONAL pode ser aprendida e desenvolvida. 2 INTELIG NCIA EMOCIONAL . Segundo Rodrigues, Assmar e Jablonski (2012), S poss vel ter uma atitude em rela o a algo, quando se tem uma representa o cognitiva deste algo. E esta representa o possui uma carga afetiva pr ou contra o objeto definido. Sendo assim, pode-se dizer que quem n o gosta de negros, por exemplo, os v como inferiores, feios, menos inteligentes etc. E aqueles que gostam de m sica cl ssica tendem a consider -la culta, criada por pessoas dotadas de intelig ncia etc. As representa es cognitivas podem ser erradas e infundadas e da surge o preconceito. Ao se relacionar com outras pessoas o ser humano inevitavelmente faz uso desses conceitos e representa es que possui a cerca das coisas e do mundo, e como lidar diariamente com uma pessoa que est . caracterizada de forma negativa para um indiv duo?

5 Se n o houver maturidade EMOCIONAL , o mais prov vel que as atitudes desta pessoa sejam baseadas nestes preconceitos e nos impulsos desencadeados pelas representa es cognitivas o que acarretaria em 2. XII CONGRESSO NACIONAL DE EXCEL NCIA EM GEST O. 29 e 30 de setembro de 2016. problemas de relacionamento. Ser inteligente emocionalmente n o significa ser isento de sentimentos e emo es, mas sim, que esse indiv duo subordina suas emo es sua raz o, tendo suas atitudes baseadas na l gica racional. PRINCIPAIS MODELOS DE INTELIG NCIA EMOCIONAL . O psic logo norte americano Howard Gardner criou a teoria das intelig ncias m ltiplas. Ap s anos de pesquisas ele chegou conclus o que h sete tipos de intelig ncias, entretanto a maior parte das pessoas tem apenas um ou dois desses tipos. Segundo o autor, s o rar ssimos os casos em que um indiv duo apresente mais de dois tipos de intelig ncia. Esta limita o explicaria porque uma pessoa que tem bastante habilidade para artes tem extrema dificuldade com c lculos matem ticos e vice versa.

6 Para Gardner (1995), a gen tica contribui com as intelig ncias que cada um ter , pois um sujeito pode j nascer com algum dos tipos ou adquirir determinada intelig ncia atrav s das experi ncias de vida e meio no qual foi socializado. Contudo, se uma pessoa nascer com uma intelig ncia, mas esta n o for desenvolvida, pois o meio no qual o indiv duo cresceu n o proporcionou esse desenvolvimento, o mesmo n o apresentar tal intelig ncia. As intelig ncias s o: l gico-matem tica, lingu stica, sinest sica, espacial, musical, intrapessoal e interpessoal. E a partir dessas duas ltimas que mais tarde nasceu a teoria da Intelig ncia EMOCIONAL . Anos depois, cada vez mais psic logos concordaram com Gardner, que os antigos conceitos de QI se restringiam as intelig ncias l gico matem tica e lingu stica ignorando as demais habilidades existentes. Salovey e Mayer (2000) elaboraram uma defini o para intelig ncia EMOCIONAL que compreende cinco t picos: Autoconsci ncia: extremamente importante reconhecer quando acontece um sentimento ou uma emo o.

7 O. autocontrole EMOCIONAL requer esse conhecimento e a incapacidade de perceber os pr prios sentimentos nos leva a agir em fun o deles. Lidar com as emo es: preciso saber lidar com os sentimentos para que estes sejam adequados e essa uma habilidade que parte da autoconsci ncia. Deve-se manter sob controle as emo es que vem com os dissabores da vida e cuidar para n o se prender a elas, pois podem abalar a estabilidade EMOCIONAL do indiv duo. Automotiva o: As emo es necessitam ser direcionadas para uma meta, quando isso n o feito a aten o se perde em meio s emo es e impossibilita a consci ncia dos sentimentos. Empatia: fundamental ter a sensibilidade de perceber os sentimentos e as necessidades alheias, quanto mais conhecermos nossos sentimentos, com mais facilidade perceberemos os dos outros. Lidar com relacionamentos: Saber lidar com as emo es do outro facilita os relacionamentos. Aquele que tem desenvolvido o autocontrole e a empatia consegue controlar as emo es alheias.

8 Em 1995 Daniel Goleman escreve sobre intelig ncia EMOCIONAL e aprofunda mais o assunto. Em sua 3. XII CONGRESSO NACIONAL DE EXCEL NCIA EM GEST O. 29 e 30 de setembro de 2016. obra ele relata existir tr s modelos principais de Intelig ncia EMOCIONAL ; s o eles: O de Salovey e Mayer que foi concebido com base na teoria das intelig ncias m ltiplas de Gardner. "[..] a capacidade de perceber e exprimir a emo o assimil -la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regul -la em si pr prio e nos outros." (SALOVEY & MAYER, 2000, p. 66). O de Reuven Bar-on (2002), baseado na pesquisa do pr prio autor sobre o bem estar. Para ele o conceito de IE criado por Salovey e Mayer abrangia percep o e empatia e fazia refer ncia capacidade de usar informa es emocionais para guiar a cogni o e o comportamento. O autor entende que o conceito de intelig ncia EMOCIONAL surgiu das contribui es de Gardner (1995) que fazia men o a uma vida EMOCIONAL internalizada, concebida pelo pr prio indiv duo e imaginava que a classifica o e diferencia o de sentimentos em c digos simb licos proviam informa es para conduzir o comportamento.

9 Bar-on fez uma correla o entre as intelig ncias intrapessoal (capacidade de identificar e analisar os pr prios desejos e sentimentos) e interpessoal (capacidade de perceber os desejos, sentimentos e inten es alheios), ideia esta que, tamb m foi utilizada por outros pesquisadores do tema. O autor considera que ser emocionalmente inteligente ter a capacidade de compreender e se expressar de forma eficaz, tendo bom relacionamento com os outros e sabendo lidar com as press es, demandas e desafios di rios. E o modelo de Daniel Goleman que focaliza na lideran a organizacional e no desempenho no trabalho. "[..] capacidade de identificar os nossos pr prios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emo es dentro de n s e nos nossos relacionamentos." (GOLEMAN, 2012). Para Goleman, (2012) de suma import ncia que o indiv duo seja capaz de motivar a si pr prio; n o desistir dos objetivos e metas que possui, ainda que encontre dificuldades para o alcance destes; controlar os impulsos; ter paci ncia para alcan ar o que quer; manter um estado de nimo agrad vel; ser emp tico, autoconfiante e cuidar para que a ansiedade n o prejudique a capacidade de raciocinar.

10 Ainda segundo Daniel Goleman (2012), os atributos da intelig ncia EMOCIONAL s o capazes de levar o sujeito ascens o profissional, a um casamento feliz e a uma vida de realiza es. COMO DESENVOLVER A INTELIG NCIA EMOCIONAL . O autoconhecimento o atributo principal na intelig ncia EMOCIONAL , quanto mais desenvolvido for o conhecimento de si mesmo, com mais facilidade o indiv duo poder se valer destes recursos nas rela es sociais. As pessoas emocionalmente inteligentes s o mais contentes em sua vida profissional e pessoal, tendem a tomar decis es mais adequadas para cada situa o, conseguem gerir bem suas emo es, gerenciar conflitos, s o mais confiantes, capazes de promover a coopera o dos demais, persistem numa meta e por isto tendem a ser mais produtivas. Goleman (2012) relata que o ser humano possui duas mentes; uma que racional, capaz de avaliar uma situa o antes de tomar uma decis o e da qual se tem consci ncia e outra que a mente EMOCIONAL sendo esta impulsiva, a qual trabalha de forma associativa fazendo que com que meios simb licos de uma realidade 4.


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