Example: barber

INTOXICAÇÕES EXÓGENAS AGUDAS POR

INTOXICA ES EX GENAS AGUDAS POR CARBAMATOS, ORGANOFOSFORADOS, COMPOSTOS BIPIRID LICOS E PIRETR IDESC oordenadorDr. Luiz Querino de Ara jo CaldasElaborado pelo:Centro de Controle de Intoxica es de Niter i - RJCoordenador:Dr. Luiz Querino de Ara jo Caldas - M dico Doutor emToxicologia, Professor da Faculdade de Medicina da UFFS ubcoordenador:Dra. L lia Ribeiro Guerra - M dica Pediatra - Especialista emToxicologiaM dicas:Dra. Ana Claudia Lopes de Moraes - Especialista em M. do TrabalhoDra. Sandra Regina Alves Rocha -Especialista em M. do TrabalhoColaboradores:Dr. Alfredo Fortes Unes - M dico Especialista em M. do TrabalhoDr. Aluisio Franklin de Araujo Caldas - M dico Veterin rioDr. Antonio Filipe Braga Fonseca - M dico Veterin rioDra. Isabelli de Oliveira Martins - M dicaVers o 2000 CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICA ESHOSPITAL UNIVERSIT RIO ANT NIO PEDROUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSERua Marqu s do Paran , 303 - Centro - Niter i - RJTelefone:(021) 717-0521(021) 717-0148(021) 620-2828 : - CARBAMATOS EORGANOFOSFORADOS1 - Introdu o.

5 1 - Introdução A intoxicação exógena aguda por inseticidas carbamatos e organofosforados tem sido um problema frequente nos serviços de emergência dos grandes hospitais, seja por ingestão aci-

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of INTOXICAÇÕES EXÓGENAS AGUDAS POR

1 INTOXICA ES EX GENAS AGUDAS POR CARBAMATOS, ORGANOFOSFORADOS, COMPOSTOS BIPIRID LICOS E PIRETR IDESC oordenadorDr. Luiz Querino de Ara jo CaldasElaborado pelo:Centro de Controle de Intoxica es de Niter i - RJCoordenador:Dr. Luiz Querino de Ara jo Caldas - M dico Doutor emToxicologia, Professor da Faculdade de Medicina da UFFS ubcoordenador:Dra. L lia Ribeiro Guerra - M dica Pediatra - Especialista emToxicologiaM dicas:Dra. Ana Claudia Lopes de Moraes - Especialista em M. do TrabalhoDra. Sandra Regina Alves Rocha -Especialista em M. do TrabalhoColaboradores:Dr. Alfredo Fortes Unes - M dico Especialista em M. do TrabalhoDr. Aluisio Franklin de Araujo Caldas - M dico Veterin rioDr. Antonio Filipe Braga Fonseca - M dico Veterin rioDra. Isabelli de Oliveira Martins - M dicaVers o 2000 CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICA ESHOSPITAL UNIVERSIT RIO ANT NIO PEDROUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSERua Marqu s do Paran , 303 - Centro - Niter i - RJTelefone:(021) 717-0521(021) 717-0148(021) 620-2828 : - CARBAMATOS EORGANOFOSFORADOS1 - Introdu o.

2 - Carbamatos e Organofosforados dispon veis no mercado .. - Toxicidade oral e ingest o di ria aceit vel (IDA) de alguns produtos base deCarbamatos e - Emprego ..92 - Toxicocin - Absor o e Distribui o .. - Organofosforados e Carbamatos .. - Biotransforma o .. - Organofosforados .. - Carbamatos .. - Biotransforma o .. - Organofosforados .. - Oxida es Bioqu micas .. - Clivagem Hidrol - Redu o .. - Carbamatos .. - Hidr lise .. - Hidroxila o do Grupamento - Hidroxila o do Anel Arom - N - Demetila o .. - Conjuga o com o UDPGA e - Elimina - Organofosforados e Carbamatos ..121 SUM - Toxicidade e Mecanismo de A o T - Manifesta es Cl - Intoxica - Manifesta es - Sindrome Intermedi - Neuropatia - Exames - - Espec - - Medidas - Medidas Espec - Atropiniza - Oximas (Contrathion).. - Outros - Considera es Finais sobre as S ndromes Colin rgicas e - Intoxica o AGUDAS pelos - Efeitos Tardios (Subagudos) dos Carbamatos e - COMPOSTOSBIPIRID LICOS(PARAQUAT, DIQUAT, MOFAMAQUAT, ETC)1 - Introdu - - Toxicocin - Absor - Distribui - Biotransforma - Elimina - Toxicidade e Mecanismo de A - Manifesta es Cl - Intoxica o - A es - A es Sist - Exames - - Medidas - Descontamina o Pr -hospitalar de Alerta (Equipe de Sa de ouLeigo).

3 - Descontamina - PIRETR IDES1 - Introdu - - - Mecanismo de A - Manifesta es Cl - Exames - - Progn - - Introdu oA intoxica o ex gena aguda por inseticidas carbamatos e organofosforados tem sido umproblema frequente nos servi os de emerg ncia dos grandes hospitais, seja por ingest o aci-dental em crian as ou por tentativa de suic Estado do Rio de Janeiro, principalmente no Grande Rio, h um importante proble-ma de sa de p blica relacionado a esses inseticidas, a utiliza o irregular de carbamatos e or-ganofosforados como raticida (principalmente o carbamato Aldicarb, classificado como ex-tremamente t xico), e comercializadoilegalmente com os nomes de Chumbinhoe Japan,entre outros. Tais intoxica es tem causado in meros bitos no Rio de Janeiro. Algumasconsidera es hist ricas relevantes sobre esses compostos podem ser vistas no Quadro - - Carbamatos e Organofosforados dispon veis no mercadoa) CarbamatosNome Gen ricoNome ) OrganofosforadosNome Gen ricoNome , I - Considera es Hist ricas 1854 - TEPP (etilfosfato) 1903 - Inseticidas Organofosforados (OF) 1933 - steres do cido Carb mico (Fungicidas) 1937 - Compostos G - contendo Pou CN(Sarin,Soman) 1952 - Compostos V - contendo S(VX, VE) 1953 - Inseticidas Carbamatos (C) 1955 - Oximas na Intoxica o por OF 1964 - Uso cl nico de Oximas 1986 - Restri o e/ou Proibi o de OF e C (pela ONU) , , Filitox, de - Toxicidade oral e ingest o di ria aceit vel (IDA) de algunsprodutos base de Carbamatos e Organofosforadosa) Carbamatos - DL50em ratos e (IDA) em mg/Kg/diaAldicarb0,93(0,001)

4 Aminocarb50 Carbofuran8 Mecarban36 Carbaril300 Metiocarb100 Propoxur95 Fenotiocarb1150 Metomil9940(0,012)b) Organofosforados - DL50em ratos e (IDA) em mg/Kg/diaAzinf s16(0,005)Demeton2,5(0,0003)Leptof s50(suspensa)Paration-M14(0,02)Diclorv s56(0,004)Metamidof s30(0,004)Diazinon300(0,002)78 Fenitrotion503(0,005)Acefato945(0,03)Mal ation2100(0,02)c) Organofosforados cuja DL50em ratos menor que 20 mg/Kgde peso corporalNome Gen ricoNome met lico .. - EmpregoTais produtos s o utilizados como medicamentos e inseticidas fitossanit rios, nematicidas,larvicidas e acaricidas sist micos ou como zoossanit rios, no campo ou no lar, conforme podeser observado no Quadro II abaixo, sendo respons veis por intoxica es humanas e em animaisdom Aldicarb, puro ou misturado com outros carbamatos e/ou organofosforados vem sen-do comercializado ilegalmentecomo raticida, com o nome vulgar de CHUMBINHO.

5 Oproduto il cito, por vezes, cont m ainda materiais esp rios, como p lvora, semente (alpiste),raticidas cumar nicos, areia, entre Toxicocin - Absor o e Distribui Organofosforados e CarbamatosOs organofosforados, dependendo de sua solubilidade nos tecidos, v o desenvolver maisprontamente ou tardiamente os sinais cl nicos da intoxica o. Assim, por exemplo, por inala ode vapores do produto no ambiente os primeiros sintomas aparecem em poucos minutos, en-quanto que pela ingest o oral ou exposi o d rmica pode haver um aparecimento tardio dos sin-tomas. Se ocorrer uma exposi o cut nea localizada, o efeito tende a se restringir a rea expos-ta, sendo a rea o exacerbada se houver les o cut nea ou dermatite. Exemplo: sudorese intensae miofascicula es localizadas no membro afetado; vis o borrada e miose do olho exposto; ousibil ncia e tosse no caso de exposi o pulmonar de pequenas absor o prolongada e insidiosa destas subst ncias OF pode determinar a agudiza oda resposta doses baixas do produto.

6 Medicina Miastenia Gravis Doen a de Alzheimer Reten o Urin ria Descurariza o Esquistossomose Agricultura Inseticidas Nematicidas Herbicidas Guerra Qu micaQuadro II - Utiliza o dos Organofosforados e CarbamatosNo caso de carbamatos, a exposi o d rmica torna-se cr tica quando o organismo se en-contra em temperatura ambiente , quantidades apreci veis de alguns carbamatos e seus metab litostem sido encontradas no leite de m es a eles expostas. Assim como, pode-se esperar a pre-sen a de res duos de carbamatos em produtos comest veis, quando estes forem aplicados co-mo inseticidas em inseticidas organofosforados e carbamatos s o absorvidos pelo organismo, pelas viasoral, respirat ria e cut nea. A absor o por via oral ocorre nas intoxica es AGUDAS aciden-tais, nas tentativas de suic dio, sendo, portanto, a principal via implicada nos casos atendi-dos nos servi os de emerg ncia.

7 A via d rmica contudo, a via mais comum de intoxica esocupacionais, seguida da via respirat - Biotransforma OrganofosforadosAp s absorvidos, os organofosforados e seus produtos de biotransforma o s o rapida-mente distribu dos por todos os tecidos. Os compostos mais lipof licos podem alcan ar con-centra es significativas no tecido nervoso, e/ou outros tecidos ricos em lip rea es de biotransforma o de OF em mam feros ocorrem de maneira acelerada in-crementando a detoxifica o desses compostos e, no caso dos tiofosforados (P=S), o temponecess rio para sua bioativa o, sem a qual abole-se ou reduz-se enormemente sua atividadeinibit ria enzim tica, ou seja, a toxicidade do composto. Ainda, dependendo da persist n-cia da forma bioativada no organismo, pode-se inferir que a mesma poder interagir comseus s tios de a o v rios dias ap s a ltima exposi o. S o basicamente os fatores metab li-cos e toxicocin ticos que determinam a toxicidade e resist ncia aos - CarbamatosV rios carbamatos utilizam vias metab licas similares tipo monoxigenases FAD-depen-dentes, que rapidamente os degradam em oximas, sulf xidos, sulfo e acetonitrilas e CO2.

8 Aacetonitrila em concentra es elevadas no organismo pode determinar, por sua vez, o apare-cimento de cianometahemoglobinemia. A maioria dos carbamatos, em geral, n o causamsintomalogia exuberante a n vel de sistema nervoso central (SNC); e, quando esses sinaisest o presentes, s o considerados sinais de - Biotransforma OrganofosforadosA toxicidade destes produtos est intimamente ligada sua biotransforma o, dependen-te da rela o entre ativa o e inativa principais rea es de biotransforma o dos organofosforados Oxida es Bioqu micasa)Dessulfura o: constitui uma das principais vias de biotransforma o dos organofosfora-dos. A transforma o da liga o P=S em P=O, com a forma o da forma OXON doinseticida, que resulta sempre num aumento acentuado da toxicidade do inseticida, co-mo ocorre com o Parathion Paraoxon, e Malathion Maloxon;b)Oxida o do Grupo Tio ter: esta via tamb m resulta na forma o de compostos maisativos, por m em menor grau;c)Oxida o dos Substitutos Alif ticos: Tamb m eleva a toxicidade, como no caso doDiazinon;d)O-Desalquila Clivagem Hidrol Redu oEnt o, os compostos organofosforados ap s a biotransforma o podem ser ativados (pelaoxida o do grupo P=S P=O, entre outros), ou inativados.

9 A inativa o dos organofosfo-rados no organismo pode ocorrer por modifica es bioqu micas da sua estrutura ou pela liga- o a certos s tios no organismo que n o tem significado do ponto de vista toxicol CarbamatosNa biotransforma o dos carbamatos, as rea es de maior import ncia Hidr Hidroxila o do Grupamento Metil (ligado ao nitrog nio),com forma o de compostos com menor Hidroxila o do Anel Arom tico. Alguns produtos resultan-tes s o mais t xicos, enquanto outros s o menos t xicos, como no ca-so do N - Demetila o. Esta via considerada de import ncia se-cund ria na biotransforma o dos inseticidas Conjuga o com o UDPGA e PAPS, especialmente dos com-postos - Elimina Organofosforados e CarbamatosOcorre principalmente pela urina e fezes. No caso da elimina o pela via biliar, ocorrecircula o entero-hep tica, prolongando a sintomatologia (no caso do Aldicarb, cerca de30% excretado conjugado pela bile).

10 - Toxicidade e Mecanismo de A o T xicaOs compostos organofosforados e carbamatos s o inibidores da colinesterase, impedin-do a inativa o da acetilcolina, permitindo assim, a a o mais intensa e prolongada do me-diador qu mico nas sinapses colin rgicas, a n vel de membrana p s-sin acetilcolina sintetizada no neur nio a partir da acetilcoenzima A e da colina. ina-tivada por hidr lise sob a o da acetilcolinesterase, com forma o de colina e acido ac ticoque, por sua vez, s o reutilizados para forma o da 1 - S ntese e Hidr lise da Acetilcolina. (Schvartsman, 1991)A acetilcolina o mediador qu mico necess rio para transmiss o do impulso nervoso em to-das as fibras pr ganglionares do SNA, todas as fibras parassimp ticas p s-ganglionares e algumasfibras simp ticas p s-ganglionares. Ainda o transmissor neuro-humoral do nervo motor dom sculo estriado (placa mioneural) e algumas sinapses interneurais do SNC.


Related search queries