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MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E SOLUÇÃO DE …

M TODOS DE IDENTIFICA O, AN LISE E SOLU O DE. PROBLEMAS: UMA AN LISE COMPARATIVA. Roberto dos Reis Alvarez Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Paran - IBQP-PR - Rua Dr. Correa Coelho 741 - Curitiba - PR - 80210-350 - Abstract The utilization of problem solving methods seems to be an important point for the companies that want to improve their activities, either in the production sector or in others. In this paper, it is presented a theoretical and analytical comparison among three methods that follow a hard approach to problem structuring: the Kepner & Tregoe Method, the Theory of Constraints Thinking Process and the QC Story.

MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Roberto dos Reis Alvarez Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Paraná - IBQP-PR - Rua Dr. Correa Coelho 741 -

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1 M TODOS DE IDENTIFICA O, AN LISE E SOLU O DE. PROBLEMAS: UMA AN LISE COMPARATIVA. Roberto dos Reis Alvarez Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Paran - IBQP-PR - Rua Dr. Correa Coelho 741 - Curitiba - PR - 80210-350 - Abstract The utilization of problem solving methods seems to be an important point for the companies that want to improve their activities, either in the production sector or in others. In this paper, it is presented a theoretical and analytical comparison among three methods that follow a hard approach to problem structuring: the Kepner & Tregoe Method, the Theory of Constraints Thinking Process and the QC Story.

2 The methods are compared according to a set of criteria developed specifically for this purpose. The conclusions suggest that there are some similarities among the methods, for example the utilization of cause-and-effect logic. In a general sense, the methods differ in terms of their basic conceptions and operational approaches. Key-words: problem solving, problem structuring, cause-and-effect analysis. 1. Introdu o Existem diferentes m todos de identifica o, an lise e solu o de problemas. Contudo, a utiliza o desse tipo de m todo, embora importante, n o comum em muitas organiza es, nas quais predominam a es do tipo apagar inc ndios.

3 Assim sendo, . importante que os m todos existentes sejam estudados. A bibliografia sobre m todos de identifica o, an lise e solu o de problemas . escassa. Mais escassos ainda s o os trabalhos dedicados compara o de diferentes m todos. Buscando avan ar nesse tema, apresenta-se neste texto uma compara o entre tr s diferentes m todos: o M todo Kepner & Tregoe, o Processo de Pensamento da Teoria das Restri es e o QC Story. Para que essa compara o seja poss vel, preciso, antes de mais nada, definir um conjunto de crit rios. Espera-se assim, contribuir para o melhor entendimento dos m todos, ao mesmo tempo em que tamb m se fornece elementos para a an lise de outras abordagens.

4 2. M todos estudados Os tr s m todos tratados podem ser classificados como m todos hard de estrutura o de problemas, uma vez que consideram ser poss vel solucionar o problema . O M todo Kepner & Tregoe, desenvolvido em meados da d cada de 50, comp e-se, basicamente, de tr s Processos de An lise: An lise de Problema (identifica o da causa do problema), An lise de Decis o (escolha de uma solu o para o problema) e An lise de Problema Potencial (planejamento da implanta o da solu o). As refer ncia para esse m todo s o os trabalhos de Kepner & Tregoe (1980) e Kepner-Tregoe Inc. (1977). O Processo de Pensamento da Teoria das Restri es o mais recente dos m todos, sendo tamb m, possivelmente, o menos conhecido desses.

5 Esse m todo composto de tr s grandes etapas, buscando responder s perguntas: O que mudar? , Mudar para o qu ? e Como provocar a mudan a? . Ou seja, identificar problemas (efeitos indesej veis, na nomenclatura da TOC), definir uma solu o e montar um plano de implanta o. A. refer ncia b sica utilizada neste trabalho s o as obras de Goldratt (1990, 1993 e 1994). O QC Story tem origem nas atividades dos c rculos de controle da qualidade (CCQs), em meados da d cada de 60, no Jap o. Existem diferentes apresenta es para o QC Story, o qual tamb m conhecido em nosso pa s por M todo de An lise e Solu o de Problemas (MASP).

6 Adota-se aqui a estrutura de 14 etapas apresentada por JUSE (1991). O presente artigo n o tem por finalidade detalhar a estrutura e o funcionamento dos m todos comparados. Assim, indica-se a leitura da bibliografia de refer ncia para a melhor compreens o dos m todos. 3. Crit rios para compara o Dentre a bibliografia pesquisada, somente tr s trabalhos s o parcialmente dedicados realiza o de uma compara o entre diferentes m todos; a saber: Anderson & Jason (1979), Ramakrishna & Brightman (1986) e Odriozola (1994). Tanto Anderson & Jason (1979) como Ramakrishna & Brightman (1986) utilizam um conjunto claro de crit rios para comparar os m todos estudados em seus trabalhos.

7 Odriozola (1994), por sua vez, desenvolve compara es isoladas entre os m todos considerados na pesquisa, nas quais os m todos s o comparados, dois a dois, de acordo com diferentes crit rios. Parece que o tipo de abordagem adotado por Odriozola (1994) n o o mais adequado, uma vez que n o permite uma avalia o comparativa global entre os diferentes m todos. Assim, optou-se por utilizar um mesmo conjunto de crit rios para contrastar todos os tr s m todos estudados, tal como prop em Anderson & Jason (1979). Todavia, grande parte dos crit rios propostos por esses autores s o de dif cil avalia o em um trabalho de cunho te rico como este, tal como.

8 Por exemplo, Ramakrishna & Brightman (1986) utilizam como um dos crit rios o tempo necess rio para a aprendizagem do m todo. O autor deste trabalho acredita que a avalia o quantitativa deste tipo de crit rio bastante dif cil, pois depende de elementos como o tipo de organiza o, o n vel de instru o do pessoal, o arcabou o did tico utilizado, etc. Assim, a utiliza o desse tipo de crit rio se d , fundalmentalmente, de forma qualitativa. Ademais, acredita-se que, em certos pontos, ambos os trabalhos citados no par grafo anterior cometem um erro te rico, comparando ferramentas com m todos. Ramakrishna & Brightman (1986), por exemplo, comparam a ferramenta do Diagrama de causa-e-efeito por eles chamado de Diagrama Espinha de Peixe (Fishbone Diagram), com o M todo Kepner & Tregoe.

9 Tendo em vista a s rie de coloca es acima, optou-se por definir um novo conjunto de 13 crit rios, pr prios deste trabalho. A seguir, apresenta-se cada um desses crit rios. 1. L gica predominante Este crit rio procura sintetizar a vis o de mundo que embasa o m todo. Existem dois pontos principais que podem ser associados a este crit rio: o conceito de problema inserido dentro dos m todos e a maneira como os m todos abordam os problemas . problemas considerados de forma isolada ou conectados e hierarquizados. 2. Rela es de causa-e-efeito Procura-se determinar at que ponto os m todos utilizam rela es de causa-e-efeito na an lise dos problemas, juntamente com a forma esperada dessas rela es.

10 3. Estrutura o e extens o do m todo Busca-se identificar quais s o os momentos do processo de tratamento de um problema (desde a identifica o do problema at a avalia o posterior da solu o implantada) que s o contemplados por cada um dos m todos estudados. 4. Conjunto de ferramentas Dois aspectos devem ser considerados no que tange s ferramentas utilizadas pelos m todos. Primeiramente, deve-se verificar se as t cnicas utilizadas s o espec ficas do m todo ou n o. Em segundo lugar, os m todos s o comparados de acordo com a forma como alocam as ferramentas s suas etapas s o preconizadas ferramentas espec ficas para cada etapa ou simplesmente indicado um conjunto de t cnicas pass veis de serem usadas, cabendo ao usu rio a escolha da t cnica mais adequada para cada etapa e situa o.


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