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Método de Classificação de Risco protocolo de Manchester

M todo de Classifica o de Risco protocolo de Manchester Ms. Enf . Aroldo Gavioli Um exemplo A adolescente de 15 anos de idade, chega a uma unidade de sa de sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A. profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, volta . recep o e diz que a dor est aumentando, mas . reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, cai no ch o e levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. O que esta hist ria nos indica? Urg ncia de revers o e reinven o dos modos de operar os processos de acolhimento no cotidiano dos servi os de urg ncia. O aperfei oamento do A melhoria do acesso dos trabalho em equipe com a A abordagem do usu rio usu rios, mudando a forma integra o e para al m da doen a e suas tradicional de entrada por complementaridade das queixas.

Emergency Severity Index, Version 4: Implementation Handbook. Agency for Healthcare Research and Quality. May 2005. BRASIL. Parecer Técnico nº 016/2005 do COREN do Distrito Federal. Brasília (DF) 2005. Disponível em:www.corendf.gov.br. COFEN. Resolução COFEN Nº 423/2012. Normatiza, no âmbito do

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1 M todo de Classifica o de Risco protocolo de Manchester Ms. Enf . Aroldo Gavioli Um exemplo A adolescente de 15 anos de idade, chega a uma unidade de sa de sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A. profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, volta . recep o e diz que a dor est aumentando, mas . reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, cai no ch o e levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. O que esta hist ria nos indica? Urg ncia de revers o e reinven o dos modos de operar os processos de acolhimento no cotidiano dos servi os de urg ncia. O aperfei oamento do A melhoria do acesso dos trabalho em equipe com a A abordagem do usu rio usu rios, mudando a forma integra o e para al m da doen a e suas tradicional de entrada por complementaridade das queixas.

2 Filas e ordem de chegada. atividades exercidas pelas categorias profissionais;. A mudan a das rela es entre O aumento da profissionais de sa de e responsabiliza o dos A pactua o com o usu rio da usu rios no que se refere profissionais de sa de em resposta poss vel sua forma de escutar este usu rio rela o aos usu rios e a demanda, de acordo com a em seus problemas e eleva o dos graus de v nculo capacidade do servi o. demandas. e confian a entre eles. protocolo de Manchester O sistema seleciona os pacientes com maior prioridade e funciona sem fazer quaisquer presun es sobre o diagn stico m dico, uma vez que os atendimentos nos servi os de urg ncia s o, na sua maioria, orientados pelos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes.

3 O Grupo de Triagem de Manchester foi formado em 1994, com o intuito de estabelecer um consenso entre m dicos e enfermeiros dos Servi os de Urg ncia a fim de criar normas de triagem. Triagem X ACCR. Pelo menos alguma forma de Avalia o de Risco ou triagem . A palavra triagem tem origem da sempre foi feita em servi os de palavra francesa trier que significa urg ncia e emerg ncia no Brasil escolha, sele o (GILBOY, 2005*). seguindo, contudo, uma l gica da exclus o. A expectativa de acesso r pido ao Triagem significa classificar ou atendimento em sa de crescente priorizar itens e classifica o de embora as unidades de sa de Risco n o pressup e exclus o e muitas vezes n o disponham de sim estratifica o a partir de estrutura f sica, recursos humanos protocolos preestabelecidos.

4 E equipamentos adequados para atender tal demanda. Regula o A regula o se configura, portanto, em potente ferramenta para organiza o e indu o das Redes de Aten o sa de com qualidade, efetividade, compromisso, responsabilidade, tica e solidariedade, pois tem como objetivo nico priorizar os pacientes, consoante com a gravidade cl nica com que se apresentam no servi o. Quem faz o ACCR. Conforme a lei do exerc cio profissional, o enfermeiro o profissional habilitado para a realiza o da triagem (BRASIL, 2005*). Diante desse cen rio e mediante as necessidades de implanta o da classifica o de Risco na Rede de Aten o Sa de no Brasil, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), conforme a Resolu o N 423/2012, ressalta que o acolhimento com classifica o de Risco pode ser realizado pelo enfermeiro desde que: n o haja exclus o de pacientes.

5 Que o atendimento m dico seja garantido. Que sejam firmados protocolos, promovendo a agilidade do atendimento de forma digna e harmonizada (BRASIL, 2005; COFEN, 2012). Uma adequada avalia o cl nica . essencial para a tomada de decis o e presta o de cuidados seguros e de qualidade! Dessa forma, a tomada de decis o deve ser orientada por 05(cinco). passos de acordo com este sistema (FREITAS, 1997*): 1. Identifica o do problema: Realizada mediante a obten o de informa es relacionadas ao pr prio paciente, das pessoas que lhe prestam cuidados e/ou qualquer pessoal de sa de pr -hospitalar. Aqui voc ir aprender a identificar os diversos fluxogramas de relev ncia apresentados para auxiliar na triagem/classifica o de Risco . 2. Coleta e an lise das informa es relacionadas.

6 Solu o do problema: Uma vez identificado o fluxograma, esta fase se torna menos complexa, pois poss vel procurar os discriminadores em cada n vel do fluxograma, que facilita a avalia o r pida a partir de perguntas estruturadas. 3. Avalia o de todas as alternativas e sele o de uma delas para implementa o: Os enfermeiros obt m uma grande quantidade de dados sobre os pacientes que observam. Estes s o integrados aos fluxogramas, aos quais fornecem o quadro organizacional para a ordena o do processo do racioc nio durante a triagem. Ou seja, os fluxogramas integram o processo de tomada de decis o no quadro cl nico. 4. Implementa o da alternativa selecionada: Os profissionais da triagem aplicam uma das cinco categorias existentes com nome, cor e defini o espec ficos que melhor se adapta.

7 Urg ncia da condi o apresentada pelo paciente. 5. Monitoriza o da Isso facilita a reavalia o e implementa o e avalia o dos posterior confirma o ou resultados: altera o da categoria. O resultado determinado medida Portanto, a triagem din mica e deve que identificado em como e quando responder tanto s necessidades dos chegou-se quela categoria. pacientes como s do servi o. No 4 passo, as cinco categorias existentes com nome, cor e defini o espec ficos que s o citadas est o apresentadas na tabela a seguir: M todo de triagem Pr tica centrada na queixa principal. O protocolo de Manchester estabeleceu 52 problemas pertinentes para a triagem e, dentre eles, para o paciente adulto, destacamos alguns como: agress o, asma, cat strofe (avalia o prim ria e secund ria); cefal ia, comportamento estranho, convuls es, corpo estranho, diabetes, dispn ia, doen a mental, DST, dor abdominal, dor cervical, dor lombar, dor tor cica, embriaguez aparente, estado de inconsci ncia, exposi o a produtos qu micos, feridas, grande traumatismo, gravidez, hemorragia gastrointestinal (GI), hemorragia vaginal, indisposi o no adulto, infec es locais e abscessos, les o toraco-abdominal, mordeduras e picadas, problemas estomatol gicos, nasais, nos membros, oftalmol gicos, ouvidos, urin rios; quedas.

8 Queimaduras profundas e superficiais; superdosagem ou envenenamento;TCE e v mitos (FREITAS, 1997). Na coleta e an lise das informa es o destaque para os discriminadores que s o fatores que fazem a sele o dos pacientes, de modo a permitir a sua inclus o em uma das cinco prioridades cl nicas. Estes Discriminadores podem ser gerais ou espec ficos. Discriminadores Os discriminadores gerais se aplicam a todos os pacientes, independentemente da condi o que apresentam e surgem repetidamente ao longo dos fluxogramas. Os discriminadores espec ficos nos remetem aos casos individuais ou a pequenos grupos de apresenta es e tendem a se relacionar com caracter sticas- chave de condi es particulares. Ex: Dor aguda um discriminador geral, dor pr -cordial e dor pleur tica s o discriminadores espec ficos.

9 Discriminadores gerais S o: Risco de morte; dor;. hemorragia; n vel de consci ncia;. temperatura e agravamento. Os discriminadores gerais s o uma caracter stica recorrente dos fluxogramas e, por essa raz o, precisamos entender cada um deles detalhadamente a fim de termos uma boa compreens o do m todo de triagem. Discriminadores gerais Discriminadores gerais Escala de avalia o da dor Discriminadores gerais Discriminadores gerais Discriminadores gerais Discriminadores gerais Para podermos entender os discriminadores gerais e os espec ficos mais comuns, independentemente da condi o apresentada, o fluxograma a seguir descreve resumidamente os discriminadores gerais, analise os detalhes: exemplificando Imagine que voc est recebendo um paciente masculino, de 22 anos, v tima de acidente de carro em sua unidade.

10 A informa o que voc tem de que se trata de um caso de grande traumatismo. O paciente refere que ap s o acidente acordou dentro da ambul ncia. Apresenta queixa de dor moderada em mal olo esquerdo e um sangramento continuo, por m de pequena intensidade. Quais ser o ent o os passos da avalia o deste paciente? Geralmente ansioso, ECG=15, respira espontaneamente e sem dificuldade, refere que o carro estava a 110 Km/h quando da colis o frontal. Os sinais vitais na admiss o s o: Pa 100/76, SatO2-97%, fc: 108 e FR: 22. Vamos ver como isso se processa no fluxograma a seguir: Vamos por exclus o Verifique que negamos a maioria dos discriminadores Ent o passamos para o n vel seguinte Verifique que negamos a maioria dos discriminadores Ent o passamos para o n vel seguinte Agora sim, o paciente se enquadra neste n vel Notas do grande traumatismo: Os discriminadores gerais inclu dos foram: Risco de morte ou para a vida, hemorragia, grau de consci ncia e dor.


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