Example: confidence

MANUAL DE PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CCR - CENTRO DE CI NCIAS RURAIS DEPARTAMENTO DE CL NICA DE PEQUENOS ANIMAIS MANUAL DE PATOLOGIA CL NICA VETERIN RIA Sonia Terezinha dos Anjos Lopes Alexander Welker Biondo Andrea Pires dos Santos 3 edi o Santa Maria, 2007 MANUAL de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria iMANUAL DE PATOLOGIA CL NICA VETERIN RIA Autores: Dra. Sonia Terezinha dos Anjos Lopes Professora Adjunta - Depto de Cl nica de Pequenos Animais UFSM - Santa Maria, RS (55) 3220-8814 Dr. Alexander Welker Biondo Professor Adjunto - Depto de Medicina Veterin ria UFPR - Curitiba, PR (41) 3350-5661 MSc. Andrea Pires dos Santos Doutoranda - Depto de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria UFRGS - Porto Alegre, RS (51) 3308-6099 Colaboradores: MSc. Mauren Picada Emanuelli Professora Substituta Depto de Cl nica de Pequenos Animais UFSM Santa Maria, RS (55) 3220 8814 Dra. Patr cia Mendes Pereira Professora Adjunta Depto de Cl nicas Veterin rias UEL Londrina, PR (43) 3371-4559 MSc.

Apenas quando descartadas as alterações ocasionadas por interferência na colheita de amostras é que podemos com segurança interpretar seus resultados de modo claro e representativo. Isso porque alterações causadas pela excitação (adrenalina) e ou estresse (corticóides) durante a colheita podem desencadear processos mediados por estes

Tags:

  Rotamass, De amostras

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of MANUAL DE PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

1 UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CCR - CENTRO DE CI NCIAS RURAIS DEPARTAMENTO DE CL NICA DE PEQUENOS ANIMAIS MANUAL DE PATOLOGIA CL NICA VETERIN RIA Sonia Terezinha dos Anjos Lopes Alexander Welker Biondo Andrea Pires dos Santos 3 edi o Santa Maria, 2007 MANUAL de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria iMANUAL DE PATOLOGIA CL NICA VETERIN RIA Autores: Dra. Sonia Terezinha dos Anjos Lopes Professora Adjunta - Depto de Cl nica de Pequenos Animais UFSM - Santa Maria, RS (55) 3220-8814 Dr. Alexander Welker Biondo Professor Adjunto - Depto de Medicina Veterin ria UFPR - Curitiba, PR (41) 3350-5661 MSc. Andrea Pires dos Santos Doutoranda - Depto de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria UFRGS - Porto Alegre, RS (51) 3308-6099 Colaboradores: MSc. Mauren Picada Emanuelli Professora Substituta Depto de Cl nica de Pequenos Animais UFSM Santa Maria, RS (55) 3220 8814 Dra. Patr cia Mendes Pereira Professora Adjunta Depto de Cl nicas Veterin rias UEL Londrina, PR (43) 3371-4559 MSc.

2 Alfredo Quites Antoniazzi Doutorando PPGMV UFSM Santa Maria, RS (55) 3220 8752 MSc. Stella de Faria Valle Professora Assistente Departamento de Medicina Veterin ria UPF Passo Fundo, RS (54) 3316-8444 Santa Maria, 2007 iiUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CI NCIAS RURAIS Lopes, Sonia Terezinha dos Anjos L864m MANUAL de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria / Sonia Terezinha dos Anjos Lopes, Alexander Welker Biondo, Andrea Pires dos Santos ; colaboradores Mauren Picada Emanuelli .. [et al.]. - 3. ed. - Santa Maria: UFSM/Departamento de Cl nica de Pequenos Animais, 2007. 107 p. : il. 1. Medicina veterin ria 2. Cl nica veterin ria 3. PATOLOGIA cl nica veterin ria I. Biondo, Alexander Welke II. Santos, Andrea Pires III. Emanuelli, Mauren Picada, colab. IV. T tulo CDU: 619 Ficha catalogr fica elaborada por Luiz Marchiotti Fernandes CRB 10/1160 Biblioteca Setorial do Centro de Ci ncias Rurais CENTRO DE CI NCIAS RURAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 97105-900 Santa Maria, RS.

3 Fone: (55) 3220-8814 (55) 3220-8460 Todos os direitos reservados proibida a reprodu o completa ou parcial da obra sem pr via autoriza o MANUAL de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria iAPRESENTA O O roteiro do MANUAL apresentado neste volume teve sua primeira edi o elaborada em 1996, e se destina ao acompanhamento das aulas te ricas e pr ticas da disciplina de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria. Os assuntos deste MANUAL s o variados e abrangem grande parte da rotina laboratorial veterin ria; sua abordagem visa basicamente fornecer subs dios para imediata aplica o, quer seja no ensino de PATOLOGIA cl nica veterin ria, quer seja na pr tica di ria do laborat rio cl nico veterin rio. Os autores agradecem a todos aqueles que, desde sua primeira edi o, direta ou indiretamente, auxiliaram na confec o deste MANUAL . Os Editores Lopes, Biondo e Santos. Santa Maria, 2007 iiManual de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria iiiSUM RIO M DULO I: PARTE 1.

4 INTRODU O ..1 1. 1. Sangue ..1 ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 1: colheita de 1. 2. Colheita de sangue venoso perif 1. 3. Anticoagulantes ..3 PARTE 2: ERITROGRAMA I ..5 2. 1. 2. 2. rg os envolvidos na 2. 3. ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 2: hemat crito ..7 2. 4. Eritrograma ..7 2. 5. Valores Normais ..7 2. 6. Hemat crito ou Volume Globular (%) ..8 2. 7. Atividade extra: interfer ncias no hemat PARTE 3: ERITROGRAMA II ..11 3. 1. Reticul citos ..11 3. 2. Regula o da Eritropoiese: 3. 3. Destrui o Eritrocit 3. 4. ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 3: esfrega o sang neo ..15 3. 5. Preparo do esfrega o e colora 3. 6. Morfologia dos Eritr citos ..16 3. 7. Contagem de Reticul citos ..17 3. 8. Atividade extra: hem cias nas aves, peixes, r pteis e anf PARTE 4: ANEMIAS E POLICITEMIAS ..18 4. 1. Anemias ..18 4. 2. Classifica o das anemias ..18 4. 3. ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 4: Contagem de hem cias ..23 4. 4. Modifica es eritrocit rias ..23 4. 5. Concentra o de Hemoglobina.

5 24 4. 6. Determina o de hemoglobina ..25 4. 7. Determina o do n mero total de hem cias ..25 4. 8. Atividade extra: medula PARTE 5: LEUCOGRAMA I ..28 5. 1. Classifica o dos leuc citos ..28 5. 2. Granulopoiese ..28 5. 3. Regula o da granulopoiese ..28 5. 4. Granulocin tica ..29 5. 5. Neutr 5. 6. Eosin filos ..31 5. 7. Bas filos ..32 5. 8. Mon citos ..33 5. 9. Linf ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 5: Contagem de leuc citos ..35 5. 10. Contagem total de leuc PARTE 6: LEUCOGRAMA II ..38 6. 1. Interpreta o dos par metros leucocit 6. 2. Fibrinog nio ..38 Lopes, Biondo e Santos. Santa Maria, 2007 iv6. 3. 6. 4. Leucopenia ..40 6. 5. Classifica o dos desvios de Neutr 6. 6. Altera es leucocit rias 6. 7. Altera es leucocit rias qualitativas ..44 ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 6: diferencial leucocit rio ..45 PARTE 7: HEMOSTASIA ..48 7. 1. Introdu o ..48 7. 2. Vasos sangu neos ..48 7. 3. Hemostasia prim ria: vasos e plaquetas ..48 7. 4. Hemostasia secund ria: fatores de coagula o.

6 49 A. Cascata de coagula o ..49 7. 5. Hemostasia terci ria: fibrin lise ..51 7. 6. Testes laboratoriais para desordens hemost ticas ..51 7. 7. Dist rbios hemost Hemostasia Aves ..57 ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 7: testes de hemostasia ..57 7. 9. Atividade extra: coagulograma ..59 M DULO 2: BIOQU MICA CL NICA ..60 PARTE 8: FUN O 8. 1. Fun es dos rins ..60 8. 2. O n fron ..60 8. 3. Filtra o glomerular ..61 8. 4. Reabsor o e secre o tubular ..62 8. 5. Fatores que afetam a filtra o glomerular ..62 8. 6. Urin lise ..63 8. 7. Provas de fun o renal ..71 8. 8. Uremias ..72 ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 8: colheita e exame da Atividade extra: diferenciar hemoglobina de mioglobina ..73 PARTE 9: FUN O HEP 9. 1. Anatomia do f 9. 2. Fun es do f gado ..75 9. 3. Avalia o de fun o e les o hep 9. 4. Indica es para exames hep ticos espec 9. 5. Prote nas plasm ticas ..79 9. 6. Bilirrubinas ..83 ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 9: dosagem de PARTE 10: FUN O PANCRE TICA.

7 87 10. 1. P ncreas ex crino ..87 10. 2. P ncreas end crino ..88 ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 10: fun o pancre M DULO 3: PARTE 11: DERRAMES CAVIT 11. 1. Fisiologia dos l quidos corp 11. 2. Altera es nas trocas de flu 11. 3. Classifica o dos derrames cavit ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 11: exame de l quido abdominal ..95 11. 4. Abdominocentese ..95 11. 5. Atividade extra: colheita e an lise do l quor ..96 M DULO 4: HEMOTERAPIA ..98 MANUAL de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria vPARTE 12: TRANSFUS O EM C ES E GATOS ..98 Introdu o ..98 Tipos Sang neos ..98 Sele o dos Doadores ..99 Colheita do sangue ..99 Sangue Total e seus C lculo do volume a ser A Transfus o Sangu nea ..101 Rea es Transfusionais ..102 Testes de compatibilidade ..102 ROTEIRO DE AULA PR TICA N. 12: compatibilidade sang nea ..103 Prova de Rea o Cruzada (ou Prova de Compatibilidade Sangu nea)..103 PARTE 13. VALORES DE REFER NCIA ..105 PARTE 14. MANUAL de PATOLOGIA Cl nica Veterin ria 1M DULO I: HEMATOLOGIA PARTE 1.

8 INTRODU O 1. 1. Sangue O sangue composto de uma parte l quida e outra celular. A parte l quida, denominada plasma, obtida ap s centrifuga o quando colhemos o sangue com anticoagulante, e cont m o fibrinog nio e o soro quando sem anticoagulante, o fibrinog nio coagula e restam no soro os mais variados solutos org nicos, como minerais, enzimas, horm nios, etc. Portanto o soro constitu do do plasma sem o fibrinog nio. A parte celular composta pelos eritr citos, leuc citos e plaquetas. Nas aves, r pteis, anf bios e peixes, todas as c lulas possuem n cleo, e as plaquetas s o deste modo, chamadas de tromb citos. Nos mam feros, apenas os leuc citos possuem n cleo; as hem cias os perdem durante sua forma o, e as plaquetas s o fragmentos de citoplasma da c lula progenitora, os megacari citos. A principal fun o do sangue o transporte, quer de subst ncias essenciais para a vida das c lulas do corpo, tais como oxig nio, di xido de carbono, nutrientes e horm nios, quer de produtos oriundos do metabolismo, indesej veis ao organismo, os quais s o levados aos rg os de excre o.

9 O volume sang neo normal nas esp cies dom sticas varia em torno de 6 a 10% do peso corp reo, com grande variedade intra e interesp cies, que apresentada de forma resumida dos volumes sang neos de acordo com o peso corp reo para as principais esp cies animais (tabela ). O hemograma o exame de sangue mais solicitado na rotina laboratorial devido sua praticidade, economia e utilidade na pr tica cl nica. Est dividido em tr s partes: 1. Eritrograma, que compreende o hemat crito, dosagem de hemoglobina e a avalia o morfol gica e contagem total de eritr citos; 2. Leucograma, composto pela avalia o morfol gica e contagem total e diferencial de leuc citos; 3. Plaquetas, que se comp e de avalia o morfol gica e contagem de paquetas auxiliando a interpreta o da hemostasia. Ainda, ap s a realiza o do microhemat crito, pode-se mensurar por refratometria as prote nas totais plasm ticas, que auxiliam na interpreta o de diversas situa es fisiol gicas e patol gicas.

10 Sendo o sangue respons vel pela homeostasia do organismo, e o hemograma um exame geral do animal, raramente o hemograma apresenta um diagn stico definitivo de determinada PATOLOGIA ou doen a. Ao inv s disso, o hemograma oferece informa es que podem ser utilizadas como ferramenta pelo cl nico para, em associa o a outros sinais e exames, realizar a busca diagn stica. Assim sendo, o hemograma solicitado por v rias raz es, entre elas em um procedimento de triagem para avaliar a sa de do animal, na busca do diagn stico ou progn stico do animal, e ainda para verificar a habilidade corporal s infec es e para monitoramento do progresso de certas doen as. No entanto, a hist ria e o exame cl nico s o essenciais para a interpreta o dos dados hematol gicos e outros testes laboratoriais que ser o objetos de investiga o. Apenas quando descartadas as altera es ocasionadas por interfer ncia na colheita de amostras que podemos com seguran a interpretar seus resultados de modo claro e representativo.


Related search queries