Transcription of Manual TØcnico para o Controle da Tuberculose …
1 DA SA DESecretaria de Pol ticas de Sa deDepartamento de Aten o B sicaManual T cnico para o Controle da TuberculoseBras lia DF2002 Cadernos de Aten o B sica n 6S rie A. Normas e Manuais T cnicos; n 1481 Edi o 2002. Minist rio da Sa permitida a reprodu o parcial ou total desta obra, desde que citada a rie A. Normas e Manuais T cnicos; n. 1486. edi o, revista e ampliadaTiragem: exemplaresEdi o, distribui o e informa DA SA DESecretaria de Pol ticas de Sa deDepartamento de Aten o B sicaEsplanada dos Minist rios, bloco G, 7 andarCEP: 70058-00, Bras lia DFTel.: (61) 315 2542 Fax: (61) 226 4340E-mail: o e revis o final: Ant nio Roberto Leite Campelo, Graciene Silveira, Ivanize de Holanda Cunha, Josu Laguardia,Maria de F tima Milit o de Albuquerque, Neilton Ara jo de Oliveira, Ros lia Maia, Wayner Vieira de SouzaColaboradores.
2 Ademir de Albuquerque Gomes (OPAS/OMS), Afr nio Lineu Kritski (UFRJ), Alberto Enildo de Oliveira Melo (SMS/Recife), Ana Maria Miranda Pinto, Ant nio Carlos Toledo J nior (SES/MG), Antonio Rulfino Netto (DAB/MS), Bereniceda Silva Santos, Carmen L cia Muricy, Celso Ferreira Ramos Filho (UFRJ), Clemax Couto Sant Anna, Elaine Black Ceccon(SMS/Porto Alegre), Elisa Cazue Sudo, Fernando Augusto fi za de Melo (Inst. Clemente Ferreira), Germano Gerhardt Filho(Inst. Ataulfo de Paiva), Gilm rio M. Teixeira (Centro de Ref. H lio Fraga), Hisbello da Silva Campos (Centro de Ref. H lioFraga), Hugo Pedroso (SMS/Curitiba), Jerson Soares Antunes J nior, Jorge Barros Afiune (Inst.)
3 Ataulfo de Paiva), Jos Rosemberg (PUC/Sorocaba), Laede Rodrigues dos Santos (SES/SP), Leda F tima Jarnal (Inst. Adolfo Luiz), Marco Ant niode vila Vit ria, Margaret Dalcolmo (Centro de Ref. H lio Fraga), Margarida Maria de Mattos Britto de Almeida (FSP/USP), Maria Jos Proc pio R. de Oliveira, Miguel ajub Hijjar (Centro de Ref. H lio Fraga), M nica Maria Rocha ClementeMachado, Pedro Chequer, Rosana Del Bianco (DST/AIDS), Ruth Glatt (Centro de Ref. H lio Fraga), Solange Cavalcante(SMS/RJ), Valdil a Gon alves Veloso, Walry Bittencourt Ferreira (SES/PA), Werner Paul Ott (SES/RS)Impresso no Brasil / Printed in BrazilProduzido com recursos do Projeto UNESCO - 914/BRZ-29 - Aten o B sicaCataloga o na fonteBibliotec ria Luciana Cerqueira Brito CRB 1 Regi o n 1542 FICHA CATALOGR FICAB rasil.
4 Minist rio da Sa de. Secretaria de Pol ticas de Sa de. Departamento de Aten o B t cnico para o Controle da Tuberculose : cadernos de aten o b sica / Minist rio da Sa de,Secretaria de Pol ticas de Sa de Departamento de Aten o B sica. 6. ed. rev. e ampl. Bras lia: Minist rioda Sa de, p. (S rie A. Normas e Manuais T cnicos; n. 148)ISBN 85-334-0491-31. Tuberculose Brasil. 2. Planos e Programas de Sa de. I. Brasil. Minist rio da Sa de. II. de Pol ticas de Sa de. Departamento de Aten o B sica. III. T tulo. IV. S WF 220 DB83 APRESENTA O ..051. O Controle DA Tuberculose PRIORIDADE ATRIBUI ES DAS UNIDADES B SICAS DE SA DE PARAO Controle DA Tuberculose .
5 082. ETIOLOGIA, TRANSMISS O E PATOG A PROCURA DE CASOS DE Tuberculose .. ELEMENTOS PARA O DIAGN STICO DA Tuberculose A hist ria cl nica .. Exame bacteriol gico .. Exame Radiol gico .. Prova Tubercul nica ..173. A NOTIFICA O DO CASO DE O TRATAMENTO DO PACIENTE COM Tuberculose .. PRINC PIOS B SICOS DO TRATAMENTO .. A ADES O AO TRATAMENTO : O PAPEL DA DOTS/TDS .. ESQUEMAS DE TRATAMENTO SEGUNDO A SITUA O DO OS CASOS QUE DEVEM SER TRATADOS NA UNIDADE B SICA DE SA A CRIAN A COM SUSPEITA DE Tuberculose .. ESQUEMAS DE TRATAMENTO E POSOLOGIA ..255. O ACOMPANHAMENTO DO REA ES ADVERSAS AO USO DE DROGAS PARA ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO NAS UNIDADES DE SA DE.
6 338. PREVEN O .. A INVESTIGA O E ACOMPANHAMENTO DOS CONTATOS .. A VACINA O BCG .. QUIMIOPROFILAXIA DA Tuberculose ..369. SISTEMA DE INFORMA ENTRADA DE DADOS NO SINAN (VERS O PARA WINDOWS) .. ACOMPANHAMENTO DO CASO DE Tuberculose :ATUALIZA O DAS INFORMA ES .. ES DOS PROFISSIONAIS DE SA DE EM RELA O S ATIVIDADESDE Controle DA Tuberculose NA REDE BASICA E NO PROGRAMA DESA DE DA FAM O DAS ATIVIDADES DE Controle DA TUBERCULOSEDESENVOLVIDAS NAS UNIDADES B SICAS DE SA RIO5 APRESENTA OO presente Manual para o Controle da Tuberculose est voltado para os profissionais de sa deque atuam na aten o b sica.
7 Trata-se de um dos instrumentos destinados capacita o de recursoshumanos, como parte da mobiliza o nacional empreendida pelo Minist rio da Sa de, em parceriacom as Secretarias Estaduais e Municipais de Sa de, visando a intensificar as a es de Controle datuberculose e de elimina o da hansen capacita o dos profissionais de sa de a quest o crucial para que esses objetivos sejamalcan ados, visto que as demais condi es necess rias j est o criadas, destacando-se a atualiza o doconhecimento t cnico; a disponibilidade de recursos financeiros; o alto grau de descentraliza o dagest o das a es e servi os de sa de; e a extraordin ria expans o dos Programas de Agentes Comunit riosde Sa de e Sa de da Fam lia, estrat gias priorit rias na reorganiza o da aten o b sica no Pa s, medianteas quais perfeitamente poss vel eliminar a hansen ase e controlar a doen as, apesar dos importantes resultados obtidos nos ltimos anos, ainda configuramproblemas de sa de p blica no Brasil.
8 Em rela o Tuberculose , particularmente, estima-se que 50milh es de brasileiros estejam infectados pelo bacilo, portanto com possibilidade de desenvolver adoen a sob v rias formas. Em fun o da transmiss o pela tosse, a forma cl nica pulmonar a maisimportante do ponto de vista epidemiol , o percentual de cura da Tuberculose n o ultrapassa 75% dos casos tratados, emborao Brasil tenha sido o primeiro Pa s a implantar o tratamento de curta dura o seis meses em 1980,obtendo relativo sucesso inicial. O percentual insatisfat rio de cura decorre, sobretudo, do abandonodo tratamento que, logo no in cio, confere ao paciente uma melhora not em parte associa o da Tuberculose com a aids, tem-se observado uma expans orecente da doen a no Pa s.
9 Al m disso, importante considerar que o n mero de casos notificados n orepresenta toda a realidade, dada a falta de diagn stico ou a aus ncia de registro de revers o desse quadro depende, principalmente, dos profissionais de sa de, sobretudo daquelesque integram as equipes das unidades b sicas. Essas equipes precisam estar atentas e devidamentecapacitadas para informar a popula o acerca da doen a e dos meios de preveni-la, bem como pararealizar o pronto diagn stico dos casos suspeitos, iniciar rapidamente o tratamento e acompanhar ospacientes, de modo a garantir-lhes a cura expectativa do Minist rio da Sa de que este Manual seja um instrumento efetivo para aatua o dessas equipes, auxiliando-as tanto na abordagem cl nica do paciente.
10 Quanto nas quest esoperacionais das a es de Controle da Tuberculose em nosso Pa NegriMinistro da Sa de6 Manual T cnico para o Controle da Tuberculose71. O Controle DA Tuberculose PRIORIDADE NACIONALA Tuberculose um problema de sa de priorit rio no Brasil, quejuntamente com outros 21 pa ses em desenvolvimento, albergam 80%dos casos mundiais da doen a. No Brasil, estima-se que ocorram por ano, dos quais s o notificados cerca de Em 1998, ocoeficiente de mortalidade foi de 3,5 por habitantes. Essesn meros, entretanto, n o representam a realidade do Pa s, pois parte dosdoentes n o s o diagnosticados nem registrados Minist rio da Sa de (MS) (1999), define atuberculose como prioridade entre as pol ticasgovernamentais de sa de, estabelecendo diretrizespara as a es e fixando metas para o alcance de seus a es para o Controle da Tuberculose no Brasil t m como meta diagnosticarpelo menos 90% dos casos esperados e curar pelo menos 85% dos casosdiagnosticados.
