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MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS ... - ismp …

ISSN: 2317-2312 | VOLUME 5 | N MERO 3 | agOStO 2016 Conhe a e fique por dentro. tima leitura! MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS :LISta DOS MEDICaMENtOS PaRa INStItUI ES DE LONga PERMaN NCIaBOLETIMC opyright 2016. ISMP Brasil Instituto para Pr ticas Seguras no Uso de MEDICaMENtOS . Todos os direitos reservados. proibida a reprodu o deste boletim por quaisquer meios ou processos existentes, especialmente programas de computador, internet, material gr fico, impress o, microfilmagem, fotografia, bem como a inclus o dos artigos em qualquer outro material que n o seja do ISMP Brasil sem a pr via autoriza o dos editores, por escrito. Coordenadores: Edson Perini, T nia Azevedo AnacletoCorpo Editorial: T nia Azevedo Anacleto, Daniela Aguiar Dorella, Edson Perini, Mariana Martins Gonzaga do NascimentoColaboradores: Raissa Carolina Fonseca C ndido, Deborah Marta dos Santos Oliveira, Joyce Costa Melga o de FariaRevisores: Edson Perini, M rio Borges Rosa, Mariana Martins Gonzaga do NascimentoAv.

5 REFERêNCIaS bIbLIOgRáFICaS 1. Institute for Safe Medication Practices. ISMP’s list of high-alert medications in long-term care (LTC) settings.

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  Practices, Safe, Institute, Medication, Misp, Institute for safe medication practices

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1 ISSN: 2317-2312 | VOLUME 5 | N MERO 3 | agOStO 2016 Conhe a e fique por dentro. tima leitura! MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS :LISta DOS MEDICaMENtOS PaRa INStItUI ES DE LONga PERMaN NCIaBOLETIMC opyright 2016. ISMP Brasil Instituto para Pr ticas Seguras no Uso de MEDICaMENtOS . Todos os direitos reservados. proibida a reprodu o deste boletim por quaisquer meios ou processos existentes, especialmente programas de computador, internet, material gr fico, impress o, microfilmagem, fotografia, bem como a inclus o dos artigos em qualquer outro material que n o seja do ISMP Brasil sem a pr via autoriza o dos editores, por escrito. Coordenadores: Edson Perini, T nia Azevedo AnacletoCorpo Editorial: T nia Azevedo Anacleto, Daniela Aguiar Dorella, Edson Perini, Mariana Martins Gonzaga do NascimentoColaboradores: Raissa Carolina Fonseca C ndido, Deborah Marta dos Santos Oliveira, Joyce Costa Melga o de FariaRevisores: Edson Perini, M rio Borges Rosa, Mariana Martins Gonzaga do NascimentoAv.

2 Do Contorno, 9215 - sl 502 - Prado - CEP 30110-063 - Belo Horizonte - Minas Gerais | Tel.: 55 31 3016-3613 | | 5 | n mero 3 ISSN: 2317-2312 Agosto 2016A elabora o deste Boletim foi coordenada pelo ISMP Brasil, com financiamento do Minist rio da Sa de, por meio da Secretaria de Ci ncia, Tecnologia e Insumos Estrat gicos/Departamento de Assist ncia Farmac utica e Organiza o Pan-Americana de Sa de (OPAS). MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS :LISta DOS MEDICaMENtOS PaRa INStItUI ES DE LONga PERMaN NCIaMedicamentos POtENCIaLMENtE pe-rigosos, tamb m denominados me-dicamentos de alta vigil ncia, s o aqueles que apresentam risco au-mentado de provocar danos signifi-cativos aos pacientes quando h fa-lhas na sua utiliza o. Os erros no uso desses MEDICaMENtOS n o s o os mais frequentes, por m quando ocorrem as consequ n-cias tendem a ser mais graves para os pacientes, podendo oca-sionar les es permanentes ou morte1.

3 O ISMP e outras organiza- es dedicadas seguran a do paciente recomendam aos pro-fissionais de sa de que conhe- am esses riscos e implementem estrat gias para minimizar os riscos no uso desses medica-mentos, e assim prevenir erros e reduzir as consequ ncias e da-nos aos pacientes atingidos por erros que mesmo assim possam estrat gias para preven o de er-ros com os MEDICaMENtOS potencial-mente PERIgOSOS incluem a padroni-za o da prescri o, as adequa es da seguran a no armazenamento, na dispensa o, no preparo e na ad-ministra o, e a disponibiliza o de informa es para o uso seguro. Al m disso, deve-se priorizar a imple-menta o de medidas redundantes e barreiras de preven o, como, por exemplo, a utiliza o da dupla checagem independente, a associa- o do uso de etiquetas de alerta e a restri o do acesso a medica-mentos POtENCIaLMENtE PERIgOSOS selecionados, medidas essas de elevado impacto que aumentam a confiabilidade do sistema de me-dica o.

4 Importante ressaltar que cada estrat gia deve ser pen-sada no contexto da cultura e da realidade institucional, como, por exemplo, a dupla checagem inde-pendente manual, que nem sempre a mais adequada para todos os MEDICaMENtOS da lista, particular-mente os de elevado boletim trata especificamente de MEDICaMENtOS Potencialmen-te PERIgOSOS para institui es de longa perman ncia ou ambientes domiciliares onde seja provido o cuidado cont nuo e a assist ncia de longa dura o, e apresenta uma lis-ta desses MEDICaMENtOS elabora-da pelo ISMP dos Estados Unidos e adaptada pelo ISMP Brasil. A assis-t ncia de longa dura o (do ingl s long-term care) aquela provida por longos per odos de tempo, ge-ralmente para doen as ou incapa-cidades cr nicas que demandam cuidado peri dico, intermitente ou cont nuo3,4.

5 Muitas vezes, essa as-sist ncia direcionada a pacientes idosos e, nesses casos, deve-se tam-b m levar em considera o a lista de MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE inadequados, conforme estabeleci-do no Crit rio de Beers5 e STOPP6 e 12 MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS para Institui es de Longa Perman nciaClasses terap uticasanticoagulantes de uso parenteral oral (incluindo varfarina e novos agentes)Quimioter picos de uso parenteral e oral (excluindo os agentes hormonais)Hipoglicemiantes orais Insulinas (em todas as apresenta es, tipos de dispositivos de administra o, formula es, concentra es)Solu es de nutri o parenteralOpioides em todas as formula es, concentra es e vias de administra o (uso parenteral, transd rmico e oral, inclusive l quidos concentrados, formula es de libera o prolongada e imediata) MEDICaMENtOS espec ficosDigoxina parenteral e oralEPINEF rina parenteralMetotrexato de uso oral (uso n o oncol gico)*Morfina solu o concentrada para uso oral**de omiss es farmacoterap uticas (START6)

6 , n o abordados identificar os MEDICaMENtOS mais envolvidos em erros com da-nos ao paciente, o ISMP EUA realiza consulta peri dica nos principais bancos de dados americanos de notifica o de erros de medica o, especialmente os relat rios apre-sentados pelo National medication Errors Reporting Program, e avalia na literatura relatos de erros de medica o com dano ao paciente, estudos que identificam os medi-camentos mais frequentemente envolvidos e quaisquer outros tipos de informa es fornecidas por pro-fissionais e especialistas em segu-ran a, tais como cartas ao editor. Finalmente, com as informa es dispon veis, a equipe cl nica, os pro-fissionais do conselho consultivo do ISMP e especialistas em seguran a especialmente convidados promo-vem uma revis o da lista original de MEDICaMENtOS , consolidando as listas de refer ncia de medicamen-tos POtENCIaLMENtE PERIgOSOS para tratamentos cr nicos utilizadas no mundo todo7.

7 Para elaborar a lista espec fica deste boletim, o ISMP EUA tamb m aplicou um question rio a profissionais que trabalham em insti-tui es de longa perman ncia, identi-ficando MEDICaMENtOS que eles con-sideram POtENCIaLMENtE PERIgOSOS para esses servi os de sa classes terap uticas apre-sentam caracter sticas que fazem com que todos os MEDICaMENtOS nelas inclu dos sejam considera-dos PERIgOSOS e, por isso, elas s o inclu das como classe nas listas que relacionam os MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS . Outras classes cont m apenas um ou al-guns MEDICaMENtOS considerados PERIgOSOS por suas caracter sticas intr nsecas de risco, por serem MEDICaMENtOS que aparecem com elevado registro de erros nos ban-cos de notifica o ou por levarem a erros com elevado risco de oca-sionar danos s rios aos pacientes e, por isso, entram nas listas como MEDICaMENtOS espec entender que cada institui o de sa de possui especificidades im-portantes a serem consideradas, o ISMP Brasil ressalta a import ncia de cada uma estabelecer e divulgar a pr pria lista, tomando por base a lista de MEDICaMENtOS potencial-mente PERIgOSOS para institui es de longa perman ncia apresentada a seguir, e permanecer atuante na preven o de erros associados a esse grupo de medicamentos7.

8 *Todos os quimioter picos s o considerados MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS . Metotrexato oral para uso n o oncol gico tem sido apontado para dar nfase necessidade de se criar estrat gias distintas para evitar erros de frequ ncia de administra o incorreta que ocorrem com esta droga quando utilizada para fins n o oncol gicos e que podem resultar em morte.** Todos os opioides s o considerados MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS . Solu o de morfina concentrada tem sido apontada para dar nfase necessidade de se criar estrat gias distintas para evitar erros de frequ ncia de administra o incorreta que ocorrem com esta droga e que podem resultar em Implantar barreiras que reduzam, dificultem ou eliminem a possibilidade da ocorr ncia de erros7 Exemplo: assegurar a identifica o diferenciada da EPINEF rina nas etapas de armazenamento, dispensa o, preparo e administra o.

9 Utilizar r tulos de alerta e armazenar em local distante e diferenciado das ampolas com embalagens semelhantes (especialmente dentro dos carri-nhos de parada cardiorrespirat ria) adotar protocolos claros e detalhados para utiliza o de MEDICaMENtOS potencialmen-te perigosos7 Exemplo: desenvolver e utilizar protocolos cl nicos com foco no manejo cl nico seguro de anticoagulantes orais, contemplando as condutas recomendadas em caso de anticoagula o excessiva10, Revisar continuamente a padroniza o de MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE perigosos7 Exemplo: padronizar, sempre que poss vel, formula es padr o de nutri o parenteral e uti-lizar protocolos para monitoramento dos pacientes, com objetivo de identificar situa es de risco relacionadas ao uso de nutri o recomenda es para preven o de erros de me-dica o envolvendo MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS s o baseadas em tr s princ pios.

10 Tais princ pios orientam o desenvolvimento de estrat -gias para redu o de erros envolvendo esses medi-camentos, fundamentadas na simplifica o e padro-niza o de es de pr ticas seguras espec ficas para diversos MEDICaMENtOS e classes terap uticas podem ser consultadas nos Boletins ISMP Brasil8-13. A seguir, s o apresentadas recomenda es gerais e alguns exemplos para implanta o das mesmas, sempre considerando a implementa o de medidas redundantes e barreiras de preven o como pr -ticas mais efetivas. Al m disso, a identifica o dos pontos cr ticos do sistema de utiliza o de medica-mentos em cada institui o auxilia o direcionamen-to das estrat gias de preven o adequadas a cada servi o2, PIOS b SICOS DE SEgURaN aReduzir a possibilidade de ocorr ncia de errostornar os erros vis veisMinimizar as consequ ncias dos errosRECOMENDa ES DE SEgURaN a PaRa PREVEN O DE ERROS DE MEDICa O COM MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS4 RECOMENDa ES DE SEgURaN a PaRa PREVEN O DE ERROS DE MEDICa O COM MEDICaMENtOS POtENCIaLMENtE PERIgOSOS4.


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