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MEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR …

191191191191191 UNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE/UNIVERSITY AND ENVIRONMENTMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAWALWALWALWALWALTER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*INTRODU OINTRODU OINTRODU OINTRODU OINTRODU ON o importando como ela seja descrito em outros idiomas, a express omeio ambiente ou environment (ingl s), le environnemen (fran s), die Umwelt (alem o)ou medio ambiente (espanhol) imediatamente relacionada com o mundo ao nossoredor, incluindo-se tamb m os elementos bi ticos e abi nfase dada ao tema internacionalmente com os documentos NossoFuturo Comum (WCED, 1987) e Agenda 21 (UNCED, 1992)

193 Tabela 1- Elementos que justificam a criação de cursos em Ciências Ambientais Elemento Contexto Realidade de mercado No Brasil, o mercado já é maduro o suficiente

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  Tabela, Curso, Cours de, Brasil, No brasil

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1 191191191191191 UNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE/UNIVERSITY AND ENVIRONMENTMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOMEIO AMBIENTE: UM TEMA DE VALOR ESTRAT GICOPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAPARA A UNIVERSIDADE BRASILEIRAWALWALWALWALWALTER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*TER LEAL FILHO*INTRODU OINTRODU OINTRODU OINTRODU OINTRODU ON o importando como ela seja descrito em outros idiomas, a express omeio ambiente ou environment (ingl s), le environnemen (fran s), die Umwelt (alem o)ou medio ambiente (espanhol) imediatamente relacionada com o mundo ao nossoredor, incluindo-se tamb m os elementos bi ticos e abi nfase dada ao tema internacionalmente com os documentos NossoFuturo Comum (WCED, 1987) e Agenda 21 (UNCED, 1992)

2 , e principalmente naEuropa, tamanha que no contexto dos programas de ensino das universidadeseurop ias a grande maioria j oferece programas de forma o de gradua o, p s-gradua o e extens o nessa rea. Embora atualmente o tema meio ambiente encontre-se lado a lado com a inform tica e tecnologia de comunica es, como campe es deinteresse p blico, tal nfase, devemos ressaltar, n o de hoje. Na Inglaterra, por exemplo,graus acad micos em Ci ncias Ambientais (BSc in Environmental Sciences) j s ooferecidos desde a d cada de 70. A diferen a a intensidade. Conforme observa esrealizadas pelo autor, existiam na Inglaterra em 1987 15 universidades que ofereciamprogramas de gradua o em Ci ncias Ambientais. Hoje em dia s o mais de 100universidades oferecendo tais programas, de forma que as universidades que n o osoferecem representam a exce o ao inv s de serem a regra.

3 Mesmo as institui es deensino superior que optaram por n o oferecerem tais cursos na gradua o, oferecem osmesmos no mestrado (MSc e MPhil) ou doutorado ( e DPhil).Na Alemanha, onde existe uma tradi o na abordagem t cnica de temasambientais, os mesmos tamb m s o parte do dia-a-dia acad mico j faz tempo, masn o como na Inglaterra. Tendo em vista a natureza do sistema do ensino universit riona rea cient fica, a qual orientada no sentido de se formar t cnicos altamentequalificados e especializados em seus respectivos pontos focais de trabalho, os formandosde universidades alem s que se especializam em meio ambiente o fazem em reas bemespec ficas. Desta forma, ao inv s de se formar um cientista ambiental como fazem as192192192192192 Ambiente & Sociedade - Ano II - No 5 - 2o Semestre de 1999universidades brit nicas, com uma vis o (mais ou menos detalhada) de diversos aspectosdo meio ambiente, o graduando em meio ambiente alem o normalmente umprofissional de uma rea tradicional (por exemplo um engenheiro, um arquiteto ouum bi logo) que se especializou em uma determinada rea do meio ambiente (comuma maior precis o), como, por exemplo, a qualidade do ar, emiss es industriais oudireito ambiental.

4 Tal abordagem tem as suas ra zes na tend ncia na Alemanha de sebuscar m o-de-obra altamente qualificada, enquanto que na Inglaterra a nfase no treinamento b sico de profissionais com uma educa o geral, os quais aprendem osdetalhes do of cio quando come am a trabalhar (o chamado on the job training).Entretanto, em ambas as abordagens, as necessidades do mercado s o levadas na Alemanha, tendo em vista o Mercado Comum Europeu e oadvento da Uni o Europ ia, com uma maior mobilidade de trabalhadores entre ospa ses membros, uma recente tend ncia verificada a cria o de programas degradua o em meio ambiente (como na Inglaterra), mas tendo em vista a necessidadede profissionais qualificados e prontos para ingressarem no mercado de trabalho. Oprimeiro desses cursos de gradua o foi lan ado em 1996 na Universidade de L neburgo,no norte do pa s, cuja cria o teve a participa o deste autor.

5 Outros cursos degradua o semelhantes est o sendo planejados em outras universidades alem s e sepode esperar que, nos pr ximos cinco anos, as ofertas de cursos de gradua o nessa rea v o aumentar pergunta que pode ser feita a esta altura : quais s o os argumentosque justificam a cria o de cursos de gradua o em Ci ncias Ambientais? A tabela 1lista alguns desses elementos. Como se pode constatar, alguns deles t m um pesoconsider vel (por exemplo a realidade de mercado) e n o devem ser lista de argumentos um fato de grande import ncia: a ecologia, enquantoramo da ci ncia, preocupa-se tradicionalmente com o estudo das rela es entres osseres vivos e o seu ambiente e, quando aplicada, tamb m enfoca a diagnose de problemasambientais. As Ci ncias Ambientais, por outro lado, enfocam n o apenas tais rela es,mas tamb m procuram estudar os mecanismos atrav s dos quais problemas ambientaispodem ser resolvidos em um contexto ecol gico, bem como dentro de um contextosocial, pol tico e econ mico.

6 Tal abordagem vista como mais sincronizada com asnecessidades do mundo moderno, onde o r pido desenvolvimento tecnol gico tamb mrequer velocidade e efici ncia na busca de solu es hol sticas para dificuldades vistas em muitos dos cursos tradicionais de gradua oem se preparar os futuros profissionais para atenderem as cont nuas (e crescentementeexigentes) demandas do mercado de trabalho nessa rea t o sens vel, din mica eestrat gica fazem surgir o questionamento sobre se haveria possibilidade de melhoraro treinamento oferecido nesse 1- Elementabela 1- Elementabela 1- Elementabela 1- Elementabela 1- Elementos qos qos qos qos que jusue jusue jusue jusue justiftiftiftiftificam a cria o de curicam a cria o de curicam a cria o de curicam a cria o de curicam a cria o de cursos em Ci ncias Ambientsos em Ci ncias Ambientsos em Ci ncias Ambientsos em Ci ncias Ambientsos em Ci ncias AmbientaisaisaisaisaisElementoElementoEl ementoElementoElementoContextoContextoCo ntextoContextoContextoRealidade de mercadoNo brasil , o mercado j maduro o suficientepara absorver profissionais da rea.

7 Os quais nopassado foram freq entemente trazidos doexteriorComplexidadeO meio ambiente re ne elementos de naturezaecol gica, social, econ mica epol tica, cujasrela es devem ser parte do treinamentoacad micoEvolu o tecnol gica medida que se caminha para a resolu o deproblemas ambientais, profissionais que possamefetivamente atuar na resolu o de taisproblemas s o buscados em regime de urg nciaLegisla oO rigor das leis ambientais requer profissionaisque tenham estudado tais leisdurante seusprogramas de gradua oDin mica de ensinoO conte do de alguns dos cursos tradicionaisnecessita de revis o e, em alguns casos, dereformula o, de forma a abordarem quest esambientais atuais de forma hol sticaGlobaliza oA forma o de profissionais em Ci nciasAmbientais uma tend ncia internacional j seguida em diversos pa sesNo brasil , j existem diversas institui es que est o oferecendo programasde p s-gradua o (Lato sensu e Strictu sensu) na rea das Ci ncias Ambientais, enquantoque outras est o considerando criar programas de gradua o nessa rea.

8 Para se garantira neutralidade da argumenta o, nenhuma institui o ser mencionadaespecificamente. Entretanto, as ofertas que existem no momento n o s o aindasatisfat rias para garantir ao Pa s um n mero suficientemente grande de profissionaistreinados na rea de meio ambiente que possam de forma coerente enfrentar os diversosdesafios vistos por aqui. Algumas reas emergentes nas quais a forma o de profissionaisUNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE/UNIVERSITY AND ENVIRONMENT194194194194194 Ambiente & Sociedade - Ano II - No 5 - 2o Semestre de 1999especializados poderia contribuir com os esfor os do brasil na dire o de um futurosustent vel s o:* tecnologia ambiental: o treinamento de profissionais voltados ao designe desenvolvimento de equipamentos para o monitoramento da qualidade do ar, solo eda gua, bem como controle da polui o;* direito ambiental comparado: o treinamento de profissionais enfatizandoconhecimentos acerca dos preceitos ambientais e legislativos, especialmente em mbitointernacional.

9 O Mercosul, por exemplo, oferece oportunidades para pessoas queconhe am os aspectos legislativos do meio ambiente;* inform tica ambiental: o treinamento de profissionais na rea deconfigura o e uso de software e sistemas como o sensoramento remoto e multim diapara monitorar o meio ambiente e auxiliar na resposta a problemas ambientais taiscomo inc ndios e desmatamentos;* pol tica ambiental: o treinamento de profissionais na aplica o depreceitos das ci ncias pol ticas no uso e gest o do meio ambiente, bem como emnegicia es internacionais;* manejo e planejamento ambiental: o treinamento de profissionais emuma das grandes reas de atua o no brasil -especialmente em fun o da Agenda 21(LOCAL GOVERNEMENT MANAGEMENT BOARD, 1995; LEAL FILHO, 1997),j que o crescimento n o planejado ontem gera problemas ambientais hoje e/ou nofuturo. Tal rea inclui tamb m o setor de biodiversidade, no qual o brasil tem toda acondi o de ser um pa s de ponta em vista dos seus invej veis recursos naturais;* educa o e informa o ambiental: o treinamento de profissionais emuma rea crescente mas que freq entemente limita-se a centros urbanos e ao ensinoformal, enquanto deveria na verdade se aplicar mais conserva o de ecossistemas,em reas remotas e em contextos espec ficos, como em reas protegidas;*sa de ambiental: o treinamento de profissionais em um setor defundamental import ncia tanto em pa ses ricos como pobres.

10 A sa de ambiental permeiaa an lise do ambiente dom stico e industrial, certificando-se de que ambos n o geremproblemas ao bem-estar f sico, mental e social;* aconselhamento ambiental: o treinamento de profissionais em um setortamb m emergente, voltado a empresas. O conselheiro ambiental, uma profiss ooficialmente reconhecida na Europa, um profissional especializado que oferececonselhos a empresas voltadas melhoria de sua performance em termos ambientais e conseq ente otimiza o de suas lista de temas acima n o obviamente completa, mas serve para ilustraras diversas nas quais profissionais ambientais devem e podem atuar. Naturalmente n o195195195195195 poss vel, tendo em vista as diversas limita es observadas em muitos dos cursos degradua o hoje oferecidos no pa s, abordar todos os temas aqui listados de forma assim necess rio rever as ofertas de cursos correntemente oferecidos.