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NOVA LUZ SOBRE O LIVRO DE DZYAN Por David Reigle

nova LUZ SOBRE O LIVRO DE DZYAN Por David Reigle Desde a identifica o positiva dos livros de Kiu-Te com os tantras budistas tibetanos (rgyud-sde), suspeitei, por muito tempo, de que o LIVRO de DZYAN , do qual se traduziram as est ncias na Doutrina Secreta , poderiam ser o Mula (Raiz) Kalachakra Tantra, por v rias raz es: (1) O Kalachakra Tantra Laghu (abreviado) e seus textos associados sempre s o os primeiros entre os Livros de Kiu-Te, em qualquer edi o dos Discursos do Buddha, o Kangyur. Da mesma maneira, Blavatsky declara que o LIVRO de DZYAN o primeiro volume dos Coment rios (tamb m secretos) SOBRE os sete f lios secretos de Kiu-Te e um Gloss rio das obras p blicas hom logas. Devemos considerar que os tantras raiz perdidos s o, em realidade, explicativos e doutrinais, segundo notou Snellgrove, baseando-se nas cita es do perdido Mula Hevajra Tantra. (2) O ensinamento do Kalachakra considerado o campo especial do Panchen Lama e de seu monast rio, Tashi-Lhumpo, situado pr ximo a Shigatse, onde funcionou o maior centro de estudos do Kalachakra no Tibete.

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1 nova LUZ SOBRE O LIVRO DE DZYAN Por David Reigle Desde a identifica o positiva dos livros de Kiu-Te com os tantras budistas tibetanos (rgyud-sde), suspeitei, por muito tempo, de que o LIVRO de DZYAN , do qual se traduziram as est ncias na Doutrina Secreta , poderiam ser o Mula (Raiz) Kalachakra Tantra, por v rias raz es: (1) O Kalachakra Tantra Laghu (abreviado) e seus textos associados sempre s o os primeiros entre os Livros de Kiu-Te, em qualquer edi o dos Discursos do Buddha, o Kangyur. Da mesma maneira, Blavatsky declara que o LIVRO de DZYAN o primeiro volume dos Coment rios (tamb m secretos) SOBRE os sete f lios secretos de Kiu-Te e um Gloss rio das obras p blicas hom logas. Devemos considerar que os tantras raiz perdidos s o, em realidade, explicativos e doutrinais, segundo notou Snellgrove, baseando-se nas cita es do perdido Mula Hevajra Tantra. (2) O ensinamento do Kalachakra considerado o campo especial do Panchen Lama e de seu monast rio, Tashi-Lhumpo, situado pr ximo a Shigatse, onde funcionou o maior centro de estudos do Kalachakra no Tibete.

2 Tamb m se sabe que por ali moravam os Mahatmas que deram a Blavatsky grande parte do material da Doutrina Secreta. (3) Segundo a tradi o indo-tibetana, a doutrina Kalachakra prov m diretamente de Shambala, como se sabe dos Ensinamentos de Shambala . Na literatura teos fica, lemos que Shambala a fonte do ensinamento da Sabedoria Perene, da qual a Doutrina Secreta uma por o direta. (4) A g nese do sistema dos mundos e de seus habitantes o tema da primeira se o do Kalachakra Tantra, a nica se o que se pode considerar abertamente. Da mesma forma, a cosmog nese e a antropog nese constituem o tema da Doutrina Secreta. Os ensinamentos cosmol gicos n o t m a mesma nfase em outros livros de Kiu-Te, como o Tantra Chakrasamvara, o Tantra Guhyasamaja etc. (5) Como mostrado em outra ocasi o, o termo DZYAN uma tradu o fon tica do s nscrito j na , que significa sabedoria, o resultado de dhy na ou medita o.

3 J na tamb m o t tulo da quinta e ltima se o do Kalachakra Tantra, sua parte mais esot rica. No ano seguinte notei que a refer ncia da Doutrina Secreta ao LIVRO de DZYAN (11) SOBRE os dvipas, em realidade, n o se refere est ncia alguma com esse n mero na Doutrina Secreta, sen o a cadeia de globos de nosso planeta, chamados dvipas (exotericamente: ilhas ou continentes) e sua posi o dentro dos planos de exist ncia indicados pelas dire es da b ssola. Naturalmente me perguntei se isso poderia se referir ao Kalachakra Tantra. Visto que o Laghu Kalachakra Tantra existente fora publicado na ndia em 1966 no original em s nscrito junto s suas tradu es, tibetana e mongol, foi f cil comparar este assunto com o seu verso 11. Aqui est tradu o da primeira se o: Desde o final do vento at os confins do vento, SOBRE a superf cie s lida da Terra se encontram dvipas, montanhas e oceanos; metade de quatro, ; o anel de fogo e vento de l guas.

4 No meio est Meru, acima do qual giram o dia e a noite e o zod aco junto s estrelas. Em seis zonas, duas vezes , nascem os tr s mundos da uni o do tempo. evidente que esta classe de livros nunca poderia ser compreendida sem um coment rio oral e escrito. Existe um grande coment rio do Kalachakra escrito por Pundarika, o segundo Rei Kalki de Shambhala. No Tibete t o valorizado que tem a distin o de ser o nico coment rio inclu do em uma edi o dos Discursos de Buddha, o Kangyur. Naturalmente, todos esses coment rios pertencem por o explicativa do c none budista tibetano, o Tengyur. O coment rio intitulado Vimalaprabha (Luz Imaculada) e foi escrito, originalmente, em s nscrito, que segundo se diz, era a l ngua de Shambhala. Atualmente existem oito manuscritos desta obra no original em s nscrito. E aqui, pela primeira vez, utilizando-se de microfilmes de tr s desses manuscritos e uma compara o com as tradu es tibetanas, o texto s nscrito de tr s versos editado, come ando pelo 11.

5 Agora se declara a medida horizontal (deste sistema de mundo). Desde o fim do vento (vayu) at os confins do vento, s o l guas; desde uma extremidade do (reino do) vento a outra, desde o Oriente at o fim do anel do vento no Ocidente e, analogamente, desde o Sul ao final do Norte. Na superf cie s lida da Terra (dharani), se encontram dvipas, montanhas e oceanos. L , dentro da mandala do vento, se encontra a mandala do fogo em forma de anel. Da mesma forma: dentro do anel de fogo est o anel d gua e dentro deste est o anel da terra (prthvi). Assim, esta a superf cie s lida da Terra, SOBRE a qual est o seis dvipas, seis montanhas e seis oceanos. Junto ao anel d gua, como s timo, existem sete oceanos: Junto a Jambudvipa, como s timo, existem sete dvipas; junto montanha-Vajra, existem sete montanhas. A montanha-Vajra o fogo submarino. Est situado por debaixo do final da gua do oceano salgado na divis o horizontal.

6 O oceano salgado est situado no final da terra, Grande Jambudvipa, em todas as dire es (ao redor dela) e por debaixo dela. De uma extremidade do oceano salgado a outra se calcula a metade de l guas. A metade de quatro, : do meio do Meru at o final do anel do oceano salgado at o Sul e o Norte, h l guas; at o Sul e at o Norte. O mesmo no caso do Leste e do Oeste, do Noroeste e do Sudeste, do Sudoeste e do Nordeste. O anel de fogo e de vento de l guas: desde o anel do oceano salgado, cruzando o anel de fogo e do vento at o Sul e o Norte, h l guas: at o Sul e at o Norte e tamb m em todas as dire es. No meio est Meru, SOBRE o qual giram o dia e a noite, o zod aco junto s estrelas: no meio est o Meru. O que este Meru? aquele SOBRE o qual giram o zod aco, os doze raios, junto s estrelas, a mir ade infinita de estrelas, o dia e a noite. Qual a palavra apropriada aqui? Existe outro Meru ao qual este discurso poderia se referir?

7 Afirmar-se- assim. Tamb m se entende Mandara com o nome Meru. A fim de se fazer uma distin o de Mandara, Meru a palavra aproriada. Em seis zonas, duas vezes , expressa-se em s ries (dois por dois), acima e embaixo, oriente e ocidente, sul e norte; em seis zonas, desde o meio do anel da terra duas vezes l guas. Todos os tr s mundos s o o c u (svarga), o mundo dos mortais (martya) e o mundo do inferno (patala). Todos os tr s mundos nascem da uni o do tempo: nascem por meio do poder da destrui o e da origem do tempo, da uni o do tempo e dos ventos samdharana, manthana e samsthana1 com o prop sito de reunir os frutos e as a es boas e m s dos seres sencientes. Desde a extremidade do vento at os confins do Meru, os infernos e a Cidade da Serpentes, estendem-se l guas. A medida do Meru de ; da morda da hoste dos planetas, o pesco o de l guas, a face, e o local fixo da Estrela Polar 25.

8 Fora disto, h o espa o sozinho, desprovido dos tr s mundos, sem qualidades, nem elementos. Desde a extremidade do vento at os confins do Meru: Em baixo das mandalas da terra, da gua e do fogo, encontra-se a mandala do vento no reino do akasha. Desde a extremidade daquela mandala do vento, at o Meru, est o sete infernos (narakas) e o oitavo, a Cidade das Serpentes. Entre os infernos e a Cidade das Serpentes h l guas (de baixo para cima). Aqui a mandala do vento mede l guas de altura. Aqui est o dois infernos, o Soprar do Grande Vento e da Grande Escurid o. Cada um tem uma divis o de l guas de baixo para cima. Sua medida horizontal, a largura, a medida do anel desta terra. Da mesma forma, no anel de fogo se encontram dois infernos. Um o inferno de fogo (agni), SOBRE o qual est o inferno de Fuma a Quente. Tamb m no anel da gua existem dois infernos, a gua lamacenta, uma mistura de gua e lodo e a gua arenosa, uma mistura de gua e areia.

9 Estes s o muito frios. No anel da terra est o inferno da gua de cascalho, que mede l guas de altura. SOBRE este se encontra a Cidade das Serpentes, estendendo-se por l guas de baixo para cima. Esta medida dupla. Metade o mundo demon aco (asura) e metade o das serpentes (naga). Da mesma forma, o corpo, desde as plantas dos p s at a cintura, a medida das duas m os. Ao ter feito oito divis es dessas duas m os, cada divis o deve se reunir como numa s rie de infernos e na Cidade das Serpentes. A medida de Meru : Desde a mandala da terra, a medida do Meru, de baixo para cima, de l guas. No corpo, uma m o da cintura at a base do pesco o. L onde gira a hoste de planetas. Dessa morada da hoste de planetas, o pesco o do Meru de l guas de baixo para cima. No corpo a medida de seis dedos. De l , o rosto de l guas, o rosto do Meru, do pesco o at o topo da testa. No corpo s o 12 dedos.

10 De l , o local fixo da estrela Polar, a coroa l guas de baixo para cima. No corpo, a medida s o seis dedos da testa at o local do topete. 1 Samdharana significa manter unido , sustentar a vida (como num tero); manathana significa agitar ou esfregar (acender fogo por meio de fric o); samsthana significa estar junto , dar forma. Fora deste existe o vazio (shunyata) sozinho, (n o composto), desprovido dos tr s mundos, sem qualidades e sem elementos: O mundo que ser explicitado. Fora e abaixo da mandala do vento e SOBRE a coroa, existe o vazio sozinho. A forma de um nico tomo ltimo (paranama-anu) o sistema do mundo qu ntuplo. O vazio sozinho (se explicitar ) e n o h de se entend -lo como o akasha onipresente. Portanto: l guas a medida do sistema de mundos. No corpo de quatro m os. Uma m o consiste na medida de 24 dedos. Desde o tempo, nos espa os, o vento, o fogo, a gua, a terra dvipas, as montanhas, os oceanos, as constela es, a lua, o sol, a hoste de estrelas e de planetas, os Rishis, os deuses, os elementares, as serpentes, os animais, os quatro modos de nascimento, a terra m ltipla e os infernos, os seres humanos e infernais, nascem no meio do espa o, como o sal e a gua e o que nasce do ovo no interior do ovo.


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